quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

GERALDINHO DARÁ O TROCO A SERRA POR 2008


Alckmin vai se vingar de Serra?

Por Antônio Mello, em seu blog:

A foto acima mostra o governador Geraldo Pinheirinho Alckmin almoçando sozinho, um dia antes da eleição que reconduziu Kassab à prefeitura de São Paulo, em 2008. Alckmin era o candidato do PSDB (partido do governador de SP na época, José Serra). Ficou em terceiro lugar, atrás de Kassab e Marta Suplicy.



Uma posição humilhante para quem vinha de uma campanha presidencial há dois anos, em que foi ao segundo turno com o presidente mais popular do Brasil, Lula. Isso aconteceu porque o governador Serra ignorou sua campanha e apoiou a reeleição de Kassab.

Enquanto almoçava solitariamente, há quatro anos, Alckmin não poderia imaginar que o destino o colocaria agora na posição de dar o troco e devolver a Serra o "apoio" de 2008.

Dizem que a vingança é um prato que se come frio. Nelson Rodrigues dizia que a pior solidão é a companhia de um paulista. Imagine esse almoço de um paulista solitário. Como deve estar frio agora, passados quatro anos.

DENUNCIADA BASE DA CIA EM MONTEVIDÉU


Nido de halcones

Sindican base anticastrista financiada por la CIA en pleno centro de Montevideo

CADAL, sigla que representa al llamado Centro para la Apertura y el Desarrollo de América Latina, esconde, tras la fachada de una ONG paradójicamente fastuosa -con sedes en Argentina y Uruguay- una poderosa organización bajo el ala de la CIA destinada a atacar el estatus político cubano, según Página 12.

Miércoles 29 de febrero de 2012 | 5:55
Una dirección subsidiaria en Montevideo y el nombre de dos referentes uruguayos aparecen en la investigación del diario argentino Página12, que desnuda la trastienda de una “fundación”, cuya existencia y funcionamiento parece más bien un rescoldo ardiente de la perimida guerra fría.
El llamado Centro para la Apertura y el Desarrollo de América Latina (CADAL), es presidido por “un importador de Uruguay”, Gabriel Constancio Salvia.
La otra persona es Martha Lidia Ferreira, una uruguaya que es licenciada en Geopolítica e integrante de Blogueros y Corresponsales de la Revolución. Ferreira asegura que “Cadal recibe su mayor porcentaje de dinero para sus acciones de manos de las sucursales de la CIApara la región: la fundación Atlas, la Fupad (Fundación Panamericana para el Desarrollo), la Usaid y la NED (Fundación Nacional para la Democracia)”, entre otras entidades.
En su moderna y frondosa página web, la “fundación” se proclama como “una voz clara y constante en la promoción de la democracia, el fortalecimiento de las instituciones y el progreso económico y social de América latina”.
Nido de halcones
Sumada al más cerril coro anticomunista, la voz de CADAL se dedida a atacar al gobierno de Cuba y criticar con dureza a los gobiernos que más representan el espíritu del ALBA, como Venezuela, Bolivia, Ecuador y la Argentina, afirma el matutino porteño.
Su estrecha relación con las agencia norteamericana USAID y con la NED, la cantidad de libros publicados contra Cuba y el cargo de secretaria ocupado por María Teresa Reviriego, que preside una Comisión Pro Derechos Humanos en Cuba desde una oficina en Buenos Aires, destacan en elaroma a exilio anticastrista en Miami que exhala CADAL.
La argentina Bodegas San Huberto, la empresa que preside Leonardo Spadone, hijo de Carlos, el conocido empresario teatral que se diversificó a otros rubros, es un auspiciante permanente de los eventos que desarrolla Cadal”, anota Página 12.
La subsede uruguaya, con oficina física en la calle Yaguarón 1407 piso 4º, Montevideo, cuenta entre sus sponsors al portal digital del diario El País y al Hotel Boutique Awa de Punta del Este, y entre sus analistas más publicados al politólogo uruguayo Adolfo Garcé.
CADAL publica anualmente un ranking global denominado “Democracia, Mercado y Transparencia”, que presenta en Punta del Este.

PRESIDENTE DA UBE E O PAPEL DO ESCRITOR


Escritores pela liberdade

Artigo de Joaquim Maria Botelho publicado em O Estado de S. Paulo, 23 de fevereiro
29/02/2012
 
Os tempos mudam, mudam as urgências. Qual a bandeira do escritor brasileiro nos tempos atuais, em que os inimigos estão ocultos sob nomenclaturas cheias de vaguidão, como "mercado", "urgências sociais" e outras? Mesmo sem vaca e sem bandeira, ó Neruda, e muitas vezes sem editora, o escritor continua sendo o sustentáculo de qualquer política cultural consistente, em qualquer país. Ele reflete, rememora, inaugura, antecipa, testemunha, sugere, incentiva. E debate. Foi o que fizemos, 600 de nós, durante o Congresso Brasileiro de Escritores de 2011, que foi realizado em Ribeirão Preto.
 Debatendo durante quatro dias, nós nos dispusemos a cobrar dos poderes públicos a proteção, a defesa e o apoio à produção literária e a incentivar as famílias a intervirem no processo da formação de leitores. O manifesto que resultou do nosso congresso já foi encaminhado aos ministros Aloizio Mercadante, da Educação, e Ana de Hollanda, da Cultura. E, neste espaço com que o jornal O Estado de S. Paulo nos privilegia, queremos ampliar a divulgação das nossas decisões.
Nós, escritores, protestamos contra modalidades de censura ainda em vigor, como as restrições judiciais que impedem a circulação de biografias e outras pesquisas, a pretexto de defender sucessores ou pesquisados, porque representa evidente cerceamento à liberdade criadora do escritor e também limita o direito dos leitores de conhecerem mais opiniões acerca de determinada figura pública ou de certos acontecimentos.
Restrições dessa natureza resultam em prejuízo para a pluralidade de opiniões e levam à superficialidade do pensamento. Em suma, empobrecem a própria educação. Também por isso, entendemos ser prioridade a defesa intransigente da qualidade da educação no Brasil, esperando do Estado os investimentos necessários à qualificação e ao aprimoramento dos professores e à manutenção de escolas e equipamentos; em especial, que seja resgatado o ensino da literatura nas escolas, com atenção ao conteúdo e ao valor, tanto pedagógico quanto artístico, das obras adotadas para leitura e exame, com ênfase para a produção nacional, com critério, mas sem censura.
Sustentamos, como premissa, que o governo brasileiro implante e defenda política cultural nacional, equilibrada, justa, democrática e aberta, da qual o Estado participe como facilitador, e não como mentor, exigindo a defesa, o incentivo e a proteção de toda criação artística, pautada pelo respeito ao direito autoral, à liberdade de expressão, à busca de ampla divulgação e publicidade, em atendimento aos preceitos do desenvolvimento cultural de um país: educação, cidadania, democracia, igualdade, liberdade, diversidade, direitos humanos e preservação do acervo e do patrimônio cultural, estético, artístico e ecológico do País.
Não se chegará a isso sem a imprescindível ampliação dos programas em curso, especialmente de órgãos do Ministério da Cultura, para estimular a leitura e promover a difusão da literatura brasileira, assim enfrentando o dramático descompasso, em nosso país, de índices de leitura de livros e, correlatamente, do alarmante analfabetismo funcional.
Requeremos, igualmente, por parte dos órgãos públicos, consistência e regularidade nos programas de difusão da literatura brasileira no exterior, apoiando traduções de obras, mostras e apresentações de autores, a exemplo do que é feito, rotineiramente, pelos governos de outros países.
Esperamos esforços equivalentes das administrações estaduais e municipais, para que desenvolvam políticas culturais em consonância com esse esforço; especialmente, ao manterem e equiparem bibliotecas públicas e programas de promoção da literatura e incentivo à leitura, e pela boa divulgação da produção nacional em seus equipamentos culturais e meios de comunicação.
Repudiamos frontalmente programas de difusão de livros e incentivo à leitura, especialmente na área educacional, que exijam a renúncia a direitos autorais e de edição. Declaramos inadmissível qualquer equiparação da tradução literária ou qualquer escrita criativa à prestação de serviços, obliterando ou suprimindo direitos autorais. Exigimos transparência nas prestações de contas a autores por parte de editores e, por isso, propomos, como tópico da lei de direitos autorais ora em exame, a inserção de informe da tiragem pela gráfica nas edições em maior escala; e, naquelas em impressão digital ou nos livros por encomenda, que as editoras numerem cada exemplar. E, ainda, que em livros eletrônicos ou quaisquer edições no meio digital seja garantido ao autor o conhecimento a qualquer tempo da quantidade de exemplares adquiridos por esse meio; e, também, que seja assegurada, nas compras de grandes quantidades de livros por órgãos públicos, a comprovação pelo editor de que o titular de direitos autorais foi informado da compra.
Lutaremos pelo fim dos privilégios no fomento à produção artística; pela reestruturação do Fundo Nacional de Cultura, de modo que este receba recursos originados do Imposto de Renda devido pelas empresas, a serem destinados a projetos aprovados por um conselho de representantes da sociedade civil que analisarão projetos a serem financiados por leis de incentivos, assim retirando das empresas patrocinadoras o poder decisório sobre a destinação final de tais recursos.
Aproveitamos para confessar as nossas próprias faltas e prometer os nossos melhores esforços para que a literatura brasileira cumpra o seu papel social, que é o de registrar nossa identidade, perscrutar nossa alma, brasileira e universal, e dar voz ao sentimento do mundo. E assim contribuir para a História. Talvez não como queremos, mas como podemos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

URGENTE, AJUDAR AOS MORADORES EXPULSOS DO PINHEIRINHO


Pinheirinho: Os senadores viram o terror e o amor

por Conceição Lemes
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, do Senado, promoveu nessa quinta-feira, 23, em Brasília, audiência pública para tratar da desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos.
Logo no início da sessão, o  senador  Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou o vídeo abaixo. Voluntários que prestam ajuda humanitária à população registraram depoimentos e flagrantes da ação policial dentro do local, área onde foi impedida a entrada dos jornalistas. O vídeo aborda também a situação atual dessas pessoas nos abrigos da prefeitura e sua dificuldade em conseguir uma nova moradia com a auxílio aluguel oferecido pelo poder público.
DOAÇÔES: NCESSIDADES MATERIAIS MAIS URGENTES
A maioria dos ex-moradores do Pinheirinho saiu com a roupa do corpo. Gente que “tinha tudo em casa”,  ficou sem nada.  Por isso, prossegue a a campanha para levantar doações, para que tenham o mínimo de condições de sobreviver e começar a voltar à vida. Se puder ajudar, segue a lista de necessidades materiais mais urgentes:
ELETRODOMÉSTICOS
- Fogão
- Geladeira
- Cama
HIGIENE PESSOAL
- Escovas de dente e cabelo (novas)
- Pasta de dente
- Xampu e Condicionador
- Creme para pentear
- Desodorante
- Sabonete
- Fraldas
- Lenços umedecidos
- Absorvente
- Protetor de calcinhas
ACESSÓRIOS BÁSICOS
- Lençóis, cobertas, edredons
- Travesseiros
- Toalhas de banho e de rosto
MATERIAIS ESCOLARES
- Tintas e quadros para pintura
- Canetas, lápis, giz de cera, canetinhas
- Cadernos, cadernetas, agendas, bloco de folhas
- Livros para colorir
- Livros de literatura
BRINQUEDOS
- Todo tipo de brinquedos novos ou em bom estado
ROUPAS
- Masculinas, principalmente tamanhos grandes
- Bebês, crianças e jovens
-  Íntimas novas (masculinas e femininas)
- Chinelos de dedo novos
- Sapatos e tênis novos ou em bom estado
Os calçados, principalmente os chinelos devem ser novos, para evitar micoses. Devido às características insalubres do local, micoses  se propagam com facilidade.
INFORMÁTICA
- Notebooks para serem usados no aprendizado da informática
FERRAMENTAS DE TRABALHO
Muitos dos ex-moradores tiveran as suas ferramentas de trabalho destruídas, para retomar suas atividades precisam de:
- Ferramentas para pedreiros
- Ferramentas para eletricistas
- Artigos para pintores
- Artigos para costureiras, inclusive máquinas portáteis
- Produtos para manicuras e cabeleleiras
RAÇÃO ANIMAL
- Para cachorros
- Para gatos
Esses produtos podem ser enviados para rua Capote Valente, 870 conj. 14A Vila Madalena, São Paulo/SP, aos cuidados da ativista Carmen Sampaio, que juntou mais de 600 voluntários para essa empreitada. Qualquer dúvida, é só ligar para a própria Carmen: 0xx 11 9620-2079.
Em tempo, urgente: Carretos. Quem puder disponibilizar, por favor, contate também o telefone 0xx 11 9620-2079.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

SERRA FAZ CHANTAGEM CONTRA O PSDB


serra kassab José Serra vem aí? É a volta da velha novela
Caros leitores,
como o Heródoto Barbeiro já antecipou ontem à noite no "Jornal da Record News", viajo daqui a pouco com a família para pegar um pouco de frio na Alemanha, terra da família de minha mãe aonde não vou a passeio faz mais de 20 anos. Volto dia 26.
Até lá espero que a novela tucana com o vai-não-vai de José Serra já tenha terminado, e o prefeito Gilberto Kassab, finalmente, decidido com quem quer casar.
Bom Carnaval a todos.
Abraços,
Ricardo Kotscho
***
Não deu outra. Sai eleição, entra eleição, a velha novela se repete com o mesmo suspense: José Serra vai ou não vai ser o candidato tucano?
Pode ser eleição municipal, estadual ou presidencial, não importa. O eterno candidato sempre começa dizendo que não quer, ainda não sabe o que fazer, pede um tempo para decidir, comunica "oficialmente" que não será, depois aceita conversar, e assim vai deixando os tucanos cada vez mais agoniados.
Desta vez, não foi diferente. Depois que Serra recusou a candidatura, o PSDB decidiu marcar prévias para o dia 4 de março, com quatro pré-candidatos que estão em campanha há seis meses, mas um fato novo fez Serra desistir de desistir da candidatura a prefeito para ir à luta novamente.
O fato novo chama-se Gilberto Kassab, até outro dia seu protegido e fiel aliado, que resolveu pular a cerca e, diante da indecisão dos tucanos, começar um namoro firme do PSD com o ultrainimigo PT.
Com isso, o prefeito, que não tem candidato viável e está no fundo do buraco em termos de popularidade, conseguiu rachar os dois maiores partidos da cidade. Metade do PT não quer esta aliança com o PSD de Kassab e metade do PSDB insiste nas prévias que, obviamente, Serra não quer.
Para se ter uma ideia do reboliço causado por Kassab na campanha eleitoral paulistana, a notícia de que Serra aceitaria ir para o sacrifício para tirá-lo do colo dos petistas, rachou a direção tucana já na segunda-feira.
"Há chances concretas de Serra ser candidato", proclamou o presidente municipal do PSDB, Julio Semeghini, confirmando o noticiário de que José Serra vem aí novamente.
"Acabar com as prévias agora é assinar o atestado de óbito do PSDB. Mesmo que os quatro pré-candidatos desistam, ainda assim ficaremos numa espécie de UTI", respondeu o presidente estadual, Pedro Tobias.
Entre os dois, postou-se em cima do muro o governador Geraldo Alckmin, que passou a bola para Serra. "Se ele quiser ser, é um ótimo candidato. Essa é uma decisão pessoal do Serra que nós devemos aguardar".
O problema é que nenhum dos quatro pré-candidatos deu sinais de que pretende abrir mão das prévias deixando o caminho livre para Serra, como ele impôs ao governador Geraldo Alckmin como pré-condição para aceitar a candidatura.
"As prévias são irreversíveis, estão aí, e sou pré-candidato. Espero ganhar. O Serra se inscreve e segue o procedimento", avisou José Anibal, secretário de Energia do governo do Estado.
"Vou até o fim", anunciou o deputado Ricardo Tripoli. Até o serrista Andrea Matarazzo não parece disposto a abrir mão da pré-candidatura: "Ele tem dito que não é candidato, mas as coisas não são fixas. Precisa ver o que ele decide, o que o governador decide e o que o partido decide".  Só o alckmista Bruno Covas não disse nada.
http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/

NEM TUCANOS AGUENTAM MAIS O SERRA!


TUCANA DIZ QUE SERRA É IMATURO E É APLAUDIDA

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Nem os tucanos aguentam mais o Serra. Ele é largamente conhecido por ser desagregador, brigão e vingativo. Basta ver aqui mesmo neste blog, o que ele fez com a jornalista Marcia Peltier  (clique aqui para relembrar) quando ela ousou lhe fazer perguntas sérias durante a campanha presidencial, onde ele foi escorraçado por uma mulher que jamais disputara algum cargo público eletivo.

E a indignação do povo contra o Serra ficou evidente nas palavras de uma militante tucana, por sua arrogância em dizer que, ou o partido o ovaciona e o lança candidato, ou ele não brinca mais e leva a bola embora do campinho.

Tem gente dizendo "Serra. Já vai tarde!". Só ele não vê que nem o diabo o tolera mais. "O Serra nos faz de palhaços", diz a tucana P da vida.

Assista e se divirta às custas do ser patético que virou este senhor.



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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

IBOPE DA GLOBO DESPENCOU NO CARNAVAL


TV Globo dançou no Carnaval

Por Altamiro Borges

Apesar de toda a parafernália, a audiência da TV Globo despencou no Carnaval. Segundo o Ibope, a emissora registrou uma das piores quedas dos últimos anos. Na primeira noite do desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro, no domingo (19), ela perdeu 20% da audiência, na comparação com 2011. Na média, ela marcou 8,3 pontos no Ibope da Grande São Paulo.

AMERICANOS NAZISTAS MATAM NO AFEGANISTÃO!


Soldados posam com bandeira nazista

Por Altamiro Borges

Após intensos protestos dos ex-combatentes da II Guerra Mundial, o comando do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC, na sigla em inglês) divulgou comunicado ontem (9) confirmando que uma equipe de franco-atiradores da Marinha posou para fotos diante de uma bandeira da SS – a sangrenta organização paramilitar ligada ao partido nazista da Alemanha no período de Adolf Hitler.
A foto, tirada em setembro passado no Afeganistão, vazou pela internet e gerou constrangimentos para o governo Barack Obama. No comunicado, o USMC informa que o uso do símbolo nazista é inaceitável, mas que os soldados não serão punidos. As “investigações internas” teriam concluído “que o incidente não esteve motivado por racismo”.

“Marines ingênuos” não serão punidos

Para o comando do Corpo de Fuzileiros dos EUA, conhecido por seus atos criminosos e terroristas em várias partes do mundo, “o símbolo nazista pode ter sido mal interpretado e não está em consonância com a nossa filosofia". Segundo a comandante Gabrielle Chapin, os “marines” não tiveram a intenção de fazer referência a uma organização racista para aterrorizar o povo afegão.

A rede de televisão Fox, do mafioso Rupert Murdoch, que sempre apoiou as guerras expansionistas dos EUA, também vendeu esta versão hipócrita. Segundo suas reportagens, os dez soldados que aparecem na foto teriam sido “ingênuos” ao posar diante da bandeira da SS, confundindo com a sigla “sniper scouts” (cultuada pelos franco-atiradores).

Urinando em cadáveres afegãos

A versão do USMC e da mídia imperial só engana os ingênuos desta “nação de idiotas”, como ironizou o cineasta Michael Moore no título de um de seus livros. No mês passado, uma unidade de fuzileiros de Camp Lejeune, na Carolina do Norte (EUA), se envolveu em outro escândalo depois da divulgação de um polêmico vídeo no qual vários deles urinam sobre os cadáveres de guerrilheiros afegãos.

Estes episódios lamentáveis são bastante ilustrativos da ação imperialista e genocida dos EUA pelo mundo. Evidencia que as forças armadas ianques não se diferem da horda nazista que espalhou terror nos anos 1930 e 1940. O "republicano" George W. Bush ou o "democrata" Barach Obama parecem seguir os passos de Adolf Hitler.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

AMIANTO DÁ CADEIA...MAS NÃO NO BRASIL


Condena histórica

Dueños de Eternit a la cárcel por matar a 3 mil personas con amianto

Lunes 13 de febrero de 2012 | 4:02




La sentencia fue recibida con gritos, aplausos y llanto por los familiares de las víctimas, quienes pedían justicia desde hace años y sobre todo una condena ejemplar para los dos ex altos ejecutivos.
El ex propietario del grupo, el multimillonario suizo Stephan Schmidheiny, de 65 años, y el ex accionista belga, el barón Jean-Louis Marie Ghislain de Cartier de Marchienne, de 91 años, fueroncondenados por haber provocado de modo intencional una catástrofe y haber violado las reglas de seguridad en sus fábricas de Italia, que funcionaron de 1976 a 1986.
Se trata del mayor juicio organizado hasta ahora por el amianto, un mineral fibroso –del que el asbesto es una variante de fibras más duras– que organismos médicos internacionales acusan de provocar cáncer con una elevada mortalidad.
Desde hace unos años se ha prohibido su uso en todos los países desarrollados, aunque sigue siendo utilizado en otros en vías de desarrollo, entre ellos casi todos los de América Latina, incluidoBrasil.
La defensa negó la responsabilidad directa de los dos acusados, que nunca asistieron a las audiencias y que fueron condenados en contumacia.
La fiscalía requirió la pena más severa por esos delitos, es decir veinte años, debido a su gravedad: las personas expuestas al amianto pueden enfermarse varias décadas después.
Tanto el barón belga como el multimillonario suizo, aún sabiendo que el amianto era peligroso, decidieron mantener las fábricas abiertas y no dispusieron ni siquiera del uso de guantes y mascarillas como primera medida de protección para evitar que miles de personas se enfermaran detumor en los pulmones y asbestosis por la inhalación del polvo del asbesto.
El proceso se inició en diciembre de 2009 en Turín (norte) y reunió a más de 6.000 querellantes.
“Ha sido una sentencia histórica, tanto por los aspectos sociales como por aquellos técnico-jurídicos”, comentó el ministro de Salud italiano, Renato Balduzzi, quien recordó el apoyo del Estado y las instituciones italianas a los familiares de las víctimas.
“Se trata de una sentencia equilibrada, ahora hay que ver si cumplen con sus obligaciones”, reaccionó Sergio Bonetto, uno de los abogados de los familiares, quien teme que la interposición de recursos legales impida las indemnizaciones establecidas.
La sentencia dispuso el pago de decenas de millones de euros en concepto de indemnización, entre otros, a la asociación Medicina Democrática, a varios ayuntamientos, como el de Casale Monferrato, la ciudad que ha registrado el mayor número de muertos y cuyos familiares recibieron con lágrimas la sentencia.
“Ha sido el mayor juicio realizado en el mundo por un asunto de seguridad laboral”, reconoció el fiscal Raffaele Guariniello, cuya determinación fue elogiada por asociaciones y familiares.

Tarda pero llega

Una enorme pancarta que rezaba “Eternit Justicia” fue desplegada en la sala de audiencias, en la que se encontraban también representantes de las víctimas de otros países, entre ellos numerosos provenientes de Francia.
“La gente iba a trabajar sin protección alguna“, recuerda Piero Ferraris, cuyo padre, Evasio, murió en 1988 a los 63 años de cáncer tras haber trabajado en la fábrica de Eternit de Casale Monferrato de 1946 a 1979.
“Casale es una ciudad mártir, llena de gente enferma”, sostiene Remo Viotto, de 77 años, quien trabajó durante 32 como camionero de Eternit y lucha desde hace 18 años contra un cáncer.
El amianto, usado durante décadas como material milagroso por su resistencia al calor y al fuego, fue prohibido en toda la Unión Europea en 2005 cuando entró en vigencia una directiva de 1999, y ahora se milita por una prohibición mundial con el fin de que el drama no continúe en los países en desarrollo.
Pese a que es difícil cuantificar las consecuencias mortales del amianto en numerosos países, en Francia podría ser responsable de unos 100.000 decesos antes de 2025, según la Agencia Salud Medio Ambiente (Afsset).
En América Latina se dio un primer paso en 2008, cuando una ley del estado brasileño de Sao Paulo que prohibía el amianto en esa región fue juzgada constitucional pese a un recurso interpuesto por industriales, recordó Mauro de Azevedo Menezes, abogado de la Asociación brasileña de víctimas (Abrea).