quarta-feira, 30 de abril de 2014

TEMOS VERGONHA NA CARA, OU NOS ACOVARDAMOS PELO ARBÍTRIO?

De Francisco Costa no Facebook

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Um sujeito é preso, num processo viciado em sua origem e manipulado com “jogadas” escusas, onde se inclui a não consideração de documentos inseridos nos autos, e que o beneficiariam, a supressão temporária de outros documentos, o que, em si é crime, e que também beneficiariam o réu; o processo é retido até poucos dias antes do encerramento do prazo de defesa, cerceando a defesa, deixando os advogados com horas para ler, reler e analisar milhares de folhas, com depoimentos contraditórios, provas insustentáveis, e só então estabelecer estratégias e redigir a defesa, frágil, por falta de tempo em sua elaboração.
Não bastasse, é criado um procedimento paralelo em segredo de justiça, ao qual os defensores do réu não têm acesso e, para piorar, nem todos os do colegiado de ministros que julgaram o réu.
E sai a sentença: condenação, por chefiar uma quadrilha, em regime semi-aberto, com direito a trabalhar extra muros, portanto.
Posteriormente esse mesmo tribunal, com os mesmos membros no colegiado, conclui que não houve formação de quadrilha, o que obrigaria a revisão do processo do sujeito, chefe da quadrilha que agora ganhou aspas, por inexistente. Mas o sujeito continua preso, sem revisão de pena, mas não basta.
Como na Ditadura Militar e em todas as tiranias, prender não basta, é preciso perseguir, desmoralizar, levar ao opróbrio, humilhar, despir de toda e qualquer dignidade.
E o sujeito, em vã tentativa de apagar uma biografia infinitamente maior e mais rica do que a dos seus algozes, é fotografado algemado e com uniforme de presidiário, exatamente o mesmo uniforme dos narcotraficantes que sustentam parte do Legislativo e do Judiciário brasileiros, quer com propinas, quer elegendo membros de quadrilhas ou seus representantes.
Mas resta ainda um último esgar de dignidade, um fio de humanidade, uma última oportunidade do exercício do brio, o trabalhar, ser produtivo.
Mas há que se cercear isso também, e é barrado no primeiro emprego, um hotel, porque o seu proprietário tem contas em paraíso fiscal, o mesmo paraíso onde políticos, magistrados e empresários brasileiros têm também, inclusive a tevê Globo, porta voz do lixo nacional.
Depois descobre-se que o preso tem regalias: usa telefone celular intramuros. É feita a perícia, o rastreamento eletrônico, a escuta, e descobre-se que não usou de tal expediente. Mas ele quer trabalhar, e então descobre-se nova regalia: ele recebeu visita fora do horário regimental. Investiga-se e conclui-se que era um Defensor Público, que tem acesso irrestrito às dependências prisionais, e que indo lá, para resolver problema de outro preso, talvez pela notoriedade histórica do sujeito, resolveu conversar com ele também. E o emprego é protelado.
Mas ele quer trabalhar, tem que trabalhar, precisa trabalhar, e há que se criar motivos para impedir isso, e na imprensa explode a notícia de que houve “feijoada no presídio”.
Nova investigação: houve. O sujeito comprou uma latinha de feijoada, dessas comuns, safadas, cheias de produtos químicos, encontrada em qualquer birosca de esquina, ao preço de oito reais.
Desfeita a farsa da feijoada, era preciso novos questionamentos, e apareceram: de onde veio e, se comprada, com que dinheiro (talvez tenham imaginado mensalões na cadeia).
A origem? A cantina, no interior da própria cadeia. A fonte escusa do dinheiro? Cada preso tem direito a ter em seu poder, levado pela família, até cento e vinte e cinco reais.
Os depoimentos dos demais presos em relação ao sujeito, e dos próprios funcionários do sistema, é de que é calado, lê muito, pouco fala, é extremamente disciplinado, e um dos mais voluntariosos e empenhados nos serviços internos, a começar pelos serviços de varrer e lavar as galerias, celas e pátios da cadeia.
Sem mais ter do que acusar e como protelar os direitos do preso, o seu algoz, inimigo pessoal, o que jamais seria de se esperar de quem detêm cargo público, principalmente togado, mais que ministro de um Poder, o legislativo, que existe justamente para garantir a dignidade humana, para proteger o ser humano, o seu presidente, autorizou a ida de uma comissão de deputados, da Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional, ontem, à cadeia.
Fizeram parte dessa comissão quatro deputados da oposição ao partido do sujeito e um do seu partido: Mara Gabrilli (PSDB), Arnaldo Jordy (PPS), Jean Willys (PSOL), Luiza Erundina (PSB) e Nilmário Miranda (PT).
O que constataram foi que o sujeito tem uma pequena televisão e muitos livros em sua cela, mais nada, sendo o preso que tem o menor número de objetos em seu poder.
Na saída, a farsesca, tendenciosa, golpista e abjeta mídia brasileira, pôs câmeras e microfones a disposição de Mara Gabrilli (PSDB) e Arnaldo Jordy (PPS), ignorando Jean Willys e Luiza Erundina, por sabê-los éticos, embora de oposição, e Nilmário Miranda, por ser do partido do sujeito, quando ficamos sabendo que a cela do sujeito é maior que a dos demais, melhor iluminada e ele tem muitas regalias, ao contrário dos depoimentos dos outros três: igual a dos demais presos e cheia de infiltrações.
Esse sujeito, que tratei assim, sem nomear, para facilitar uma leitura isenta e para mostrar como se despe um homem da sua importância, tem nome: José Dirceu.
O algoz, arremedo de pequeno tirano, marionete da mídia e de partidos da oposição, que lhe movem os cordões, também tem nome: Joaquim Barbosa.
Quanto aos depoimentos dos membros da comissão, a deputada Mara Gabrilli, a que descobriu ser a cela de Dirceu maior e melhor iluminada, com regalias, ela é aleijada, cadeirante, e por isso mesmo não teve como chegar nas celas, segundo Willys, Erundina e Nilmário.
Estamos assistindo a isso com passividade e quase indiferença porque perdemos a vergonha na cara ou porque nos tornamos covardes?
http://www.ligiadeslandes.com.br/01/05/2014/perdemos-a-vergonha-na-cara-ou-nos-tornamos-covardes/

"PRIVILÉGIO" A DIRCEU INCLUI GOTEIRA NA CELA?

NILMÁRIO SOBRE DIRCEU: 
PIG E PSDB MENTEM !

Tucana só faltou distribuir santinho do Aécio …​
A propósito da vista de deputados à cela de Dirceu – só Nilmário Miranda, de Minas, é do Governo – o Conversa Afiada conversou com Nilmário sobre o que o Globo Overseas e a tucana paulista Mara Gabrilli disseram.

Disse Nilmário:

- É mentira que o Dirceu assistisse ao Real Madrid vs Bayern numa tevê de plasma: era uma televisão de vinte polegadas;

- há tevês de plasma em outras celas, mas NÃO na dele !;

- a cela é grande porque ali estavam TODOS os presos na AP-470;

- e por uma medida universal de proteção, presos políticos e filhos de policiais e de ricos (alvo de se tornar reféns numa rebelião) ficam isolados;

- Dirceu toma o mesmo café da manhã de todos os presos, mas mantém uma dieta sem sal nas outras refeições;

- como todos os outros presos, ele tem direito a R$ 125 por semana para comprar o que quiser nas cantinas;

- Dirceu não tem queixa da prisão: na hora e meia de conversa com a comissão, disse que é tratado com respeito;

- “sou um preso exemplar”, ele disse;

- a deputada Mara Gabrilli é cadeirante e não conseguiu entrar na cela – ficou na porta; portanto, surpreende que saiba que o colchão dele é de ferro, uma regalia de reais dimensões, segundo ela;

- quando estava na porta, caiu água nela, de uma goteira dessa cela “cinco estrelas” ;

- Gabrilli, segundo Nilmário, “partidarizou”a visita;

- na verdade, ela não faz parte da Comissão de Direitos Humanos, mas pediu para ir e Nilmário considerou uma boa ideia, porque alargaria o espectro político da visita. Mas, não esperava “partidarização;

Luiza Erundina e Jean Willys, outros visitantes, não compartilharam das “opiniões” de Gabrilli e pertencem a partidos que têm candidato próprio a presidente;

- Nilmário não tem a menor ideia de quem fotografou e filmou o encontro na cela, já que é proibido entra com celular ou câmera;

- em resumo, o que interessava era saber se Dirceu tem alguma regalia ou algum privilegio que o impeça de trabalhar em regime semi-aberto;

- e a Comissão concluirá que não há nada – NADA!  – que impeça o regime semi-aberto a que foi condenado de ser praticado imediatamente;

- por fim, Dirceu não está moribundo, decrépito, deprimido, não se deixou destruir na prisão.

Segundo Nilmário, ele está mais magro – por causa da dieta – mas fisicamente bem, saudável, de bom aspecto;

- e cabeça funciona como sempre – e esse é o grande perigo, não, Presidente Barbosa ?
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/04/30/nilmario-sobre-dirceu-pig-e-psdb-mentem/

SÁDICOS QUEREM VER ZÉ DIRCEU SOFRER MAIS DO QUE SUA PENA


terça-feira, 29 de abril de 2014

MAIOR SABUJO DA VEJA OUSA CRITICAR LULA...

Uma eterna lição de antijornalismo: 

a resenha triunfal da Veja sobre 

o romance de seu redator-chefe


Um veterano desinspirador: Graieb
Um veterano desinspirador: Graieb
Um artigo do jornalista Carlos Graieb, da Veja, dá uma contundente lição de moral em Lula.
Lula criticou o julgamento do Mensalão. Hoje, é amplamente sabido que foi um ato político e 
não jurídico. Lula disse isso.
Mas, segundo a peculiar lógica de Graieb, Lula teria que elogiar o julgamento do Mensalão.
Graieb. O nome me era familiar. E então lembrei.
Ele entrou para a história da infâmia jornalística ao escrever, na Veja, um panegírico multipáginas 
de um romance escrito por seu chefe, o então redator-chefe da revista Mario Sabino. O 
romance se chamava O Dia em que Matei meu Pai.
Foi uma indecência. E um marco no processo de desagregação moral da Veja. Nenhuma 
publicação civilizada faz resenhas extensas e bajulatórios de chefes de redação, por razões 
óbvias.
Um trecho de Graieb: “Dois tipos de sedução aguardam o leitor de O Dia em que Matei 
Meu Pai (Record; 221 páginas; 25,90 reais). Primeiro, a sedução do bom texto literário, 
à qual ele pode se entregar sem medo. O romance de estréia do jornalista Mario Sabino, 
editor executivo de VEJA, é daqueles que se devoram rápido, de preferência de uma vez 
só, porque a história é envolvente e a linguagem, cristalina. Sabino possui atributos 
fundamentais para um ficcionista, como o poder de criar imagens precisas: em seu texto, 
ao ser atingido pelas costas um personagem não apenas se curva antes de desabar; ele 
se curva como se fosse `para amarrar os sapatos´.”
Pausa para rir.
Nas escolas de jornalismo, o episódio poderia ser um exemplo prático, aos jovens 
estudantes, de coisas que são moralmente inaceitáveis e repulsivas.
Graieb chegou, num arroubo servil, a comparar Sabino a Machado de Assis.
Lembrei disso e fui dar uma pesquisada para reavivar minha memória. Na época, 
eu pertencia ao Comitê Executivo da Abril.
O Comitê não tinha jurisdição nenhuma sobre a Veja. Roberto Civita monopolizou 
a Veja até o final de sua ida. O diretor da revista respondia apenas a ele.
Mesmo sem poder nenhum na Veja, o artigo de Graieb sobre o livro de Sabino foi 
debatido no Comitê. E provocou repulsa.
Fui ver agora, passados alguns anos, o que o mundo real, longe da Veja, de Graieb e 
de Sabino, falou do prodigioso romance.
No site de compartilhamento de impressões de livros Goodreads, você logo topa com o
 seguinte depoimento: “Não terminei”.
Em outro site, o Skoob, você lê isso: “Infelizmente o autor foi muito previsível A leitura é 
rápida e maçante.” Mais um trecho sobre o romance:   ”O livro é muito chato, muitas 
divagações e cenas mal descritas que me deixaram entediada. Quase desisti de ler e não 
sei que milagre me fez voltar.”
Graieb bateu a carteira do leitor com uma propaganda enganosa e abjeta. Mesmo assim, 
consegue se comportar como se fosse Catão, como se vê pelo artigo acusatório sobre Lula.
Bonito isso.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/uma-eterna-licao-de-antijornalismo/

O QUE LULA REALMENTE FALOU À TV PORTUGUESA

Jornais manipulam contexto da fala de Lula sobre condenados do mensalão

publicada terça-feira, 29/04/2014 às 10:19 e atualizada terça-feira, 29/04/2014 às 10:24
Por Cíntia Alvez, do GGN
A entrevista que Luiz Inácio Lula da Silva concedeu à RTP (Rádio e Televisão de Portugal) repercutiu nos portais noticiosos e nas páginas dos jornais impressos brasileiros nesta segunda-feira (28).
O Estado de S. Paulo eFolha decidiram dar destaque à avaliação do petista em relação à Ação Penal 470, mais conhecida como mensalão. Para ele, o caso, no futuro, será recontado, pois “o julgamento teve 80% de decisão política e 20%, jurídica”. “Esse massacre visava destruir o PT, mas não conseguiu”, disse, de fato.
Os jornais também destacaram o trecho em que supostamente Lula teria dito que os presos do mensalão – mais especificamente os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno – não são “gente de minha confiança”. A Veja, por sua vez, sugeriu em coluna que Lula insinuou não conhecer os três personagens.
O contexto real das respostas dadas a Cristiana Esteves pode ser confirmado na entrevista original (clique aqui para assistir na íntegra). A jornalista portuguesa vinha questionando Lula sobre os motivos pelos quais ele decidiu não se candidatar para as eleições presidenciais deste ano, tentando entender como um “político tão popular” abre mão dessa disputa.
A jornalista argumentou, inclusive, que a presidente Dilma Rousseff (PT) está a frente dos demais candidatos – Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) – nas pesquisas de intenção de voto, mas que Lula estaria mais a frente ainda se aceitasse o desafio de retornar ao comando do Palácio do Planalto. Ela indagou, então, se teria o ônus político do mensalão arranhado a imagem de Lula.
Nessa hora, o presidente de honra do PT descartou a possibilidade de candidatura e explicou que, para ele, o que precisa ser dito sobre mensalão não têm a ver com indicações que ele fez ou deixou de fazer enquanto presidente da República. Daí o “não se trata de (ser) gente de minha confiança (ou não)”. Mas se é para falar em indicações, aponta Lula, que fique registrado que ele não indicou apenas os “companheiros de PT” para cargos públicos de peso, mas também os ministros do Supremo Tribunal Federal que julgaram o caso. “Cada um cumpre o seu papel”, frisou.
Reproduzindo o trecho:
Cristina: Ainda se candidatar ou não?
Lula: Em política, a gente nunca pode dizer não. Mas eu já cumpri minha tarefa no Brasil. Eu sonhava em ser presidente porque eu queria provar que eu tinha mais competência para governar o país do que a elite brasileira. E provei.
Cristina: E Dilma está conseguindo provar [o mesmo]?
Lula: Dilma é uma mulher de extrema competência. É a primeira vez que uma mulher governa um país do tamanho do Brasil…
Cristina: Mas está abaixo de você nas sondagens. Estamos a cinco meses das eleições presidenciais. Até que ponto isso pode ser penalizador?
Lula: Ela vai ganhar as eleições.
Cristina: As sondagens dizem que sim, mas Lula da Silva estaria bem à frente…
Lula: Mas Lula da Silva não vai ser candidato, então não conta.
Cristina: Mas o que é certo é que sua popularidade acabou por não ser poliscada (sic) em situações em que ficou seu partido foi envolvido no caso do mensalão e, agora, no caso da Petrobras. Todas essas situações não beliscaram a sua popularidade?
Lula: Tem uma coisa que as pessoas precisam compreender: o povo é mais esperto do que algumas pessoas imaginam. O tempo vai se encarregar de provar que no mensalão você teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica.
Cristina: Mas os homens de sua confiança estavam envolvidos…
Lula: Não, não, não se trata de gente da minha confiança. Tem companheiro do PT preso. Eu indiquei seis pessoas para a Suprema Corte, que julgaram, e acho que cada um cumpre com o seu papel. O que eu acho é que não houve mensalão, mas não vou ficar discutindo decisões da Suprema Corte. Eu só acho que essa história será recontada. É só uma questão de tempo para se saber o que aconteceu na verdade. Acho que tem muita coisa para se entender nesse processo, porque esse processo foi um massacre que visava destruir o PT. E não conseguiram. O que é importante…
Cristina: …É que para muita gente, poder virou sinônimo de corrupção. É isso o que está acontecendo?
Lula: O que é importante é que quando uma pessoa é honesta e decente, as pessoas enxergam nos olhos. Não adianta dizer que o Lula pratica qualquer ato ilícito porque o povo me conhece. Eu sou filho…
Cristina: …E o povo parece te querer de volta para resolver os problemas…
Lula: …Eu sou filho de pai e mãe analfabetos. O único patrimônio que minha mãe me deixou foi a conquista de andar com a cabeça erguida. Eu sei o valor de andar com a cabeça erguida. Eu sofri para chegar lá. Não é uma denúncia ou um adversário que vai fazer o Lula tremer ou ceder.
Cristina: Então está fora de questão o senhor voltar à vida política?
Lula: Eu vou ser cabo eleitoral da Dilma.

TODA CONCESSÃO É REGULAMENTADA, MENOS A MÍDIA

'Avanço da democracia não chegou à comunicação', diz Franklin Martins

Ex-ministro das Comunicações participa de seminário promovido pela CUT no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
por Vitor Nuzzi, da RBA publicado 28/04/2014 15:09,
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ROBERTO PARIZOTTI/CUT
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Sebastian Rollandi, Venício Lima, Rosane Bertoti e Franklin Martins, na abertura do seminário da CUT
São Bernardo do Campo (SP) – O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins detecta "crescente mal-estar" da sociedade em relação aos meios de comunicação, setor que, segundo ele, não acompanhou a evolução democrática do país. Ao mesmo tempo, Franklin afirma que a questão deve ser assumida pela sociedade e que é preciso ter "competência política" para formar maioria e realizar as mudanças. "Não adianta botar toda a culpa na Dilma", disse Franklin, durante seminário promovido pela CUT São Paulo, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, como parte das atividades do 1º de Maio.
"O Brasil se tornou um país democrático nos últimos dez, 12 anos, e não cabe mais no cercadinho dos grupos oligopolizados de comunicação. O rádio e a televisão não conseguem acompanhar as transformações no país", afirmou o jornalista. "Queiram ou não os grandes grupos, terá de haver uma nova pactuação. Seguramente, temos a legislação mais antiquada do mundo." Franklin lembrou que a lei que rege o setor é de 1962, quando havia mais "televizinhos" do que aparelhos de televisão.
O ex-ministro classificou de "farofa" a afirmação sobre competição entre as atuais empresas. "Ninguém compete mais. Todo mundo toca de ouvido. Temos uma voz única e uma sociedade que quer ouvir mais vozes."
A questão não é restringir, lembrou, mas garantir a participação de mais veículos. "Todos os serviços que envolvem concessões públicas são regulados. A exceção é a radiodifusão. Na verdade, eles não estão preocupados com a liberdade de expressão, mas com a competição", afirmou.
Para Franklin, todos os elementos para um novo pacto no setor já estão previstos pela Constituição: garantia de liberdade de expressão, respeito ao sigilo da fonte, direito de resposta proporcional ao agravo e com rapidez, respeito à privacidade, proibição de oligopólios e monopólios, prioridade a atividades jornalísticas, entretenimento e cultura, complementaridade entre comunicação privada, pública e estatal, apoio a culturas regionais, produção independente.
O professor aposentado Venicio Lima, consultor do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, observou que o mercado se estrutura de tal forma que restringe a formação de grupos no setor, o que se reflete no conteúdo. "Desde seu início, a legislação não fixou nenhum limite para a propriedade cruzada. O Brasil só adotou parte da legislação norte-americana, que tratou desse tema, além de criar uma agência reguladora. Aqui também não há impedimento para que políticos em exercício de mandato tenham concessões", acrescentou Venicio, que fez um resumo histórico da legislação do setor.
Ele considera o atual sistema "totalmente assimétrico em relação a outros serviços públicos (regulados), desatualizado, não regulamentado, omisso em relação à propriedade privada". E na prática isso resulta, complementou, "no cerceamento da liberdade de expressão da maioria da sociedade brasileira".
A experiência da Argentina, com sua Ley de Medios, também foi tema do debate. "A construção foi feita de baixo para cima, a lei foi debatida profundamente e por longo tempo", lembrou o diretor de Relações Institucionais e Comunitárias da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (Afsca, responsável pela implementação e cumprimento da legislação), Sebastian Rollandi. "É uma lei que tem um espírito profundamente antimonopolista. Foram quatro anos duros (desde a aprovação), e seguem sendo duros."
Rollandi lembra que, antes da lei, 90% da produção audiovisual argentina vinha da região metropolitana de Buenos Aires, o que tolhia o direito à informação de outras regiões. Hoje, segundo o diretor, 53 rádios funcionam a partir de universidades, três canais são ligados a comunidades indígenas, e a televisão tem 4.200 novas horas de conteúdo, incluído canais infantis com produção local.
"A lei não interfere com os conteúdos, o que era outro fantasma para a direita", afirmou o diretor da Afsca. Rollandi informou que os diversos grupos empresariais, incluindo o mais conhecido, o Clarín, já apresentaram seus planos de adequação à lei. Ele acredita que até agosto todos deverão estar adequados. "Assim vamos estabelecer uma igualdade na regulação dos serviços."
Ainda segundo Rollandi, nos últimos quatro anos foram criados 100 mil empregos no setor. "Outro mito da direita foi derrubado", afirmou. "A característica mais importante (da lei) é que as decisões têm de ser tomadas no Parlamento, não nos escritórios das empresas."
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, está é uma batalha ainda por ser travada. "Temos de disputar a agenda da informação, que está centrada em poucos órgãos de imprensa. Os trabalhadores têm de aumentar o raio de ação."
"A gente é permanentemente 'machucado' no dia a dia", acrescentou o secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, referindo-se a ataques contra movimentos sociais e partidos de esquerda. "Informar errado é um grande ataque contra a democracia."
http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/04/avanco-da-democracia-nao-chegou-a-comunicacao-diz-franklin-martins-2421.html

ALCKMIN GASTA MAIS COM A MÍDIA DO QUE COM SAÚDE E EDUCAÇÃO!!!

Eduardo Guimarães, ao centro, comigo no recente Camping Digital do PT.

O querido amigo Eduardo Guimarães, presidente do Movimento dos Sem-Mídia, publica mais um importante texto em seu Blog da Cidadania, no qual aponta a "coincidência" entre os ataques desferidos pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista)  contra Alexandre Padilha e o começo da propaganda partidária do PT nas rádios e TVs. Fica claro que a direitona-burra (e sem votos)  quis desgastar o candidato a governador apoiado por Lula e Dilma para enfraquecer o efeito de suas aparições no horários gratuito (inserções ao longo do dia) do seu partido, o PT. 
Porém o texto de Edú Guimarães traz outro dado importante, que muita gente ainda desconhece: os gastos de Geraldo Alckmin com propaganda de seu desastroso governo superam em muito os gastos sociais, inclusive com Educação e Segurança Pública. A fortuna que o PIG recebe do governo tucano explica seu total silêncio sobre os inúmeros escândalos de corrupção que envolve o PSDB e são religiosamente escondidos pela velha mídia. Leiam este trecho da matéria do Edú, e se quiserem visitem seu sítio para verem a íntegra: 
"A denúncia contra Padilha se mostrou providencial para o governo Alckmin, com manchetes gêmeas nos grandes jornais e longas matérias nos telejornais. A propaganda petista criticando o racionamento de água em SP perdeu força devido à denúncia contra seu protagonista.
Alguns dirão que o tucano é apenas muito sortudo. Afinal, justo quando Padilha aparece na TV explicando que o sofrimento da população se deve à imprevidência do governo do Estado explode uma acusação grave contra o petista que desvia a atenção do público paulista de um problema real que está infernizando a sua vida.
Porém, quando se analisa as “razões” da grande imprensa para fazer tal alarde sobre um fato absolutamente inconclusivo que precisa de apuração para ser transformado em acusação, tudo fica muito claro.
Para quem não sabe, o governo do Estado de São Paulo gastou em 2013 com publicidade R$ 238 milhões, segundo o portal Transparência. Esse valor é duas vezes o total pago em investimentos na Secretaria de Educação do Estado (R$ 110 milhões). É mais do que os investimentos pagos, somados, nas secretarias de educação e segurança (R$ 108 milhões).
Alguém sabe quem são os beneficiários dessa dinheirama? Ganha um picolé de chuchu quem responder que são, justamente, as Organizações Globo, o Grupo Folha, o Grupo Estado e a Editora Abril. Isso sem falar nos gastos de milhões do governo paulista com a compra de exemplares de Folha de São Paulo, Estadão, Veja e demais livros didáticos da Editora Abril.
Coincidências até existem. Algumas, porém, custam muito caro.  Essa “coincidência” em questão parece ter sido exorbitante para uma população castigada com trens lotados, polícia ineficiente e violenta, racionamento de água etc. Resta saber se o paulistano prestará mais atenção ao seu sofrimento ou a denúncias irresponsáveis de uma mídia subornada."
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/04/denuncia-contra-padilha-coincide-com-insercoes-do-pt-de-sp-na-tv/

JOAQUIM SABIA QUE NÃO HOUVE DINHEIRO PÚBLICO NO "MENTIRÃO"

DOCUMENTO PROVA: 
STF PROTEGEU DANTAS !​

O sumiço do Inquérito 2474 teve o efeito de ​ ​esconder o “esquema criminoso” !!!​
  • blogueiro Alexandre Cesar Teixeira, do valente Blog da  Megacidadania​ acessou documentos do Ministério Público que reabrem o “mensalão”do PT, porque o dos tucanos jamais será julgado !

Como disse o Lula: 80% do julgamento no STF foi político, porque o mensalão não existiu !​

​É o que o Alexandre agora demonstra inequivocamente:


No exato momento em que o ex presidente Lula declara à imprensa internacional que o 
julgamento do ‘mensalão’ teve “80% de decisão política e 20% jurídica”, o blog 
Megacidadania apresenta documento inédito no qual se comprova que Joaquim Barbosa 
sabia da existência do Laudo 2828 e que ele serviu de base para o ainda sigiloso inquérito 
2474.

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

No dia 06 de março de 2007 foi aberto no STF o inquérito 2474 que ficou sob a 
responsabilidade exclusiva de Joaquim Barbosa até o dia 01 de agosto de 2013.

Diversos blogs por toda blogosfera já divulgaram trechos deste sigiloso inquérito 2474, 
mas, nunca antes se teve acesso a qualquer documento oficial que tratasse publicamente 
do 2474. Pois agora temos. Trata-se do Voto 3946 de 20 de maio de 2013.





VOTO 3946 DE 20 DE MAIO DE 2013

Neste importante documento o MPF analisa um conflito de atribuições entre o MPF do DF e 
o de MG, exatamente sobre quem deva acompanhar o caso do inquérito 2474.

E neste Voto 3946 são feitas afirmações surpreendentes, a saber:

* A estrutura básica do esquema criminoso se erigiu sobre a formação de quadrilha, a 
corrupção, o peculato e a lavagem de dinheiro;

* O inquérito 2474 decorre do fato de a denúncia que originou a AP 470, não ter incluído 
outros eventos que não puderam ser, naquela altura, objeto de imputação;

* Investigação realizada pela PF encontrou elementos de prova que confirmam que 
empresas pertencentes ao grupo Opportunity aderiram ao esquema de Marcos Valério.

LEIA A SEGUIR TRECHOS INÉDITOS DO VOTO 3946/2013 (clique aqui para acessar a íntegra)


Clique na imagem para maior nitidez


CRONOLOGIA DEMOLIDORA COMPROVA OCULTAÇÃO DO LAUDO 2828 DA PF





CONCLUSÕES

Este Voto 3946/2013 é bem curto, são apenas 10 (dez) páginas. E nele estão registrados 
fatos já superados como a denúncia de Marcos Valério contra o ex presidente Lula. 
Porém, o surpreendente é que pela primeira vez se pode ler, em um documento oficial 
da própria PGR/MPF, que o Laudo 2828 foi utilizado como instrumento decisivo para 
fundamentar os trabalhos do sigiloso inquérito 2474. E isso derruba definitivamente o 
argumento de Joaquim Barbosa de que o 2474 nada tinha que ver com a AP 470.

Joaquim Barbosa como relator da AP 470 e também do inquérito 2474, sempre soube da 
existência do Laudo 2828 da Polícia Federal. Este Laudo 2828 ficou pronto em 20 de dezembro 
de 2006. E tudo confirma que, s.m.j., ao ter ciência de que o Laudo 2828 desmontava 
o principal argumento da acusação que é o desvio de dinheiro público do Banco do Brasil 
realizado por um petista, o relator encaminhou este Laudo 2828 para dentro do 
inquérito 2474, impedindo assim que – antes da aceitação da denúncia – as defesas 
e os demais ministros tivessem acesso a este vital Laudo 2828.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/04/28/documento-prova-stf-protegeu-dantas-%E2%80%8B/

CPI DOS TUCANOS VAI INVESTIGAR OS TUCANOS NA PETROBRÁS?

TIJOLAÇO JOGA A BOMBA !
FHC É O PAI DA CLÁUSULA MARLIN

Todos os homens do FHC foram trabalhar na Globo Overseas ! É tudo a mesma sopa, Mino !

O Fernando Brito, como sempre, desmonta a hipocrisia tucana.

Não fica bico sobre bico !

Nem Folha sobre Folha !

(Não deixe de ler “Como FHC destruiu, vendeu a Petrobrax”, onde o Ricardo Melo pergunta: e o 
Cláudio Haddad, o cérebro local de Chicago, vai ser chamado para depor na CPI ?)

CLÁUSULA MARLIM: A PARTILHA DA PETROBRAS NO GOVERNO FHC. 

E A GLOBO ESTAVA LÁ…




Todo mundo já ouviu falar da tal “Cláusula Marlim”, sobre a qual se diz o diabo nestas 
denúncias sobre a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras.

Mas porque ela tem este nome?

Um artigo do engenheiro Pedro Celestino Pereira, no site do Clube de Engenharia, dá pistas para 
entender a razão e, procurando um pouquinho, contar uma história escabrosa.

A de como pelo menos 30% do petróleo do maior campo de petróleo do Brasil até meados 
da década passada – uma espécie de Libra do pós-sal – foi colocado á disposição de um 
grupo de empresários por um acordo, sem leilão ou outra modalidade de licitação, com lucro 
garantido e apropriação do valor do óleo diretamente na sua comercialização, em caso 
de não pagamento destes ganhos.

Pelo menos 30% na maior parte do tempo,  porque havia a previsão de em 2002, a Marlim ter 
o direito de abocanhar até 70% de todo o petróleo de Marlim.

E era muito petróleo…



Não são alguns pocinhos mixurucas, mas a maior reserva de petróleo do Brasil àquela 
época, representando quase a metade de toda a produção da bacia de Campos.

Como você lê no recorte antigo do Estadão, 410 mil barris de petróleo por dia,  que chegaram a 
500 mil no auge de sua produção, e que hoje, 14 anos depois, ainda produz 200 mil barris 
diários, o terceiro maior campo do Brasil.

A obra foi resultado da ação de dois presidentes da Petrobras do período FHC – Joel Mendes 
Rennó e Henri Philippe Reichstul e de um diretor financeiro da estatal, o senhor Ronnie Vaz 
Moreira.

Sob a coordenação do ABN Amro Bank – dirigido por Fábio Barbosa, depois membro do 
Conselho Administrativo da própria Petrobras e agora CEO do Grupo Abril – um grupo de 
investidores reuniu-se para formar a Companhia Petrolífera Marlim e, a seguir, a 
Marlim Participações, um truque para permitir que o governo empurrasse para lá dois 
fundos de pensão, os da Petrobras (Petros) e da Vale (Valia), que a legislação impedia de 
participarem diretamente.

O objetivo era financiar a complementação do projeto de exploração do campo, onde a 
Petrobras já tinha gasto US$ 3,5 bilhões, de um total de US$ 5 bilhões previstos.

Entre os acionistas, além do ABN Amro, estavam a Sul América, o Bradesco e o JP Morgan e, 
claro, o BNDES, que desempenhou um papel muito importante: o de permitir que 
nenhum deles tirasse sequer um tostão do bolso, oferecendo um empréstimo para a 
integralização dos primeiros 200 milhões de dólares, a ser pago com os lucros da Marlim.

O resto foi obtido no mercado, com o lançamento de notas promissórias de médio prazo (Medium 
Term Notes) lançadas pela Marlim no exterior e por debêntures recompráveis e com 
cláusulas de garantia de lucros.

As debêntures foram compradas por grandes empresas, muitas delas beneficiárias da 
privatização: Vicunha Siderurgia (Benjamin Steinbruch – CSN), Machadinho Energia (associação 
entre a Alcoa e a Votorantim), CPFL (Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa), Telemar, 
Finasa (família Bueno Vidigal, à época) e… Globocabo…

A Globocabo, como se sabe, era a NET, que a Globo acabou vendendo para Carlos Slim, o 
dono da Claro…

Todo o negócio, que era uma forma de encobrir um endividamento da Petrobras, foi resgatado ao 
longo de dez anos e se constituiu uma espécie de “partilha” informal do petróleo de Marlim, do 
qual a Petrobras era concessionária integral e operadora.

Só que, ao contrário da partilha hoje vigente, não foi um processo público de disputa e não havia 
risco algum para os investidores, porque o petróleo estava penhorado em garantia dos pagamentos.

Por isso o nome Marlim passou a representar rentabilidade garantida.

O negócio era tão bom que seus dois principais operadores na Petrobras, Reichstul e Ronnie 
Vaz, saíram de lá, em 2002, direto para serem os chefes da Globopar, dedicados à tarefa de 
captar recursos para evitar a iminente falência da empresa dos Marinho, atolada em 
dívidas monstruosas.

Reichstul foi expelido alguns meses depois, mas Ronnie Vaz ficou como presidente da 
Globopar, até ser convocado por Aécio Neves para a direção financeira da Light, quando 
esta foi comprada pela Cemig. Agora, trabalha para a alemã EON, cuidando de salvar do 
desastre a Eneva, novo nome da MPX de Eike Batista.

Agora que vai mesmo ter a CPI da Petrobras, é um tema bem adequado a ela, para 
estabelecer a origem da tal “Cláusula Marlim” de que tanto falam.

Será que, depois disso, o PSDB tem alguma pergunta a fazer sobre esta cláusula que, 
frise-se, não valeu na compra de Pasadena?

Afinal, o objetivo é investigar o que se fez na Petrobras, não é?

Então que se investigue os pais da “Marlim”.
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/04/28/tijolaco-joga-a-bomba-fhc-e-o-pai-da-
clausula-marlin/