Marco regulatório da mídia vai à consulta pública, adianta ministro
A proposta, que estava esquecida no Ministério das Comunicações desde o início do governo Dilma, promete a criação de mecanismos de controle público do conteúdo das emissoras e limitar a presença de capital
estrangeiro em portais de conteúdo jornalístico.
De acordo com Bernardo, com relação à democratização da mídia, deveria ter critérios mais rígidos, para garantir a qualidade.“A nossa Constituição não prevê o controle prévio de conteúdo, a não ser em casos bem específicos, como na proibição de propaganda de cigarros, bebidas alcoólicas e agrotóxicos, como já é feito hoje”, disse.
Segundo o ministro, "a limitação da liberdade de expressão está fora de cogitação" e o governo não vai recuar diante desse tema. “O que vamos fazer é readequar a legislação do setor, que é de 1962, dentro dos aspectos que estão na Constituição”, explicou.
O ministro ainda concluiu o debate falando sobre participação de capital estrangeiro em sites jornalísticos e disse que o assunto já está em pauta no governo. Ele também afirmou que conversas sobre o tema já estão agendadas com outros órgãos do governo, como a Casa Civil e o Ministério da Cultura e em seguida será levado para a presidente Dilma. Após a aprovoção, será levada para o Congresso Nacional e, por fim, à sociedade civil organizada.
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