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terça-feira, 13 de maio de 2014

WALL STREET JOURNAL DESTACA DESIGN BRASILEIRO DOS ANOS 50


DELFT (Países-Baixos) - Em matéria de página inteira, a edição européia do The Wall Street Journal fornece um breve roteiro para que o turista estrangeiro conheça as melhores lojas de móveis com design modernista no Rio de Janeiro. A reportagem é assinada por Jemima Sissons, e começa dizendo que "O Samba pode fazer o Rio se agitar, mas seus móveis da Era de Ouro vão realmente fazer sua casa cantar".
O texto se refere principalmente a lojas localizadas no bairro da Lapa, bairro com inúmeras atrações culturais e abrigo da boemia carioca, como a "Mercado Moderno". É uma galeria especializada em design vintage dos anos 50 a 80, localizada num casarão de dois andares do começo do século passado. Em seu catálogo destacam-se móveis projetados por Joaquim Tenreiro, Zalszupin, Zanine e Sérgio Rodrigues.

Estante "L'atelier", vendida pela "Mercado Moderno"

Sérgio Rodrigues, um dos mais importantes arquitetos e designers brasileiros, é citado outras vezes na reportagem, quando ela menciona o que surgiu de melhor no mobiliário brasileiro de meados do século passado. Sérgio ficou famoso pela sua "Poltrona Mole", destaque em inúmeras exposições pelo mundo, e atualmente suas peças estão bastante valorizadas no mercado internacional. Seus produtos são marcados pelo uso de madeiras nobres e pelas nítidas influências brasileiras no traço.

Desenho de Sérgio Rodrigues para sua célebre "Poltrona Mole".

Entrevistado pelo jornal, o arquiteto Luciano Cavalcanti de Albuquerque, dono do "Ateliê Belmonte" - outra concorrida loja da Lapa - afirma que "Os anos 60 foram uma época em que o design moderno brasileiro foi muito criativo. Hoje essa mobília é particularmente atual e está na moda". 

 Sérgio Rodrigues, na sua famosa "Poltrona Mole".

Assim, enquanto alguns militantes políticos e parte da mídia brasileira tentam difamar o Brasil no exterior para assustar visitantes na Copa do Mundo de Futebol e prejudicar o governo Dilma na sua tentativa de reeleição, órgãos importantes da imprensa mundial focalizam aspectos positivos do nosso País. O design é uma área extremamente competitiva, e um mercado onde poucos países chamam a atenção. O Brasil está entre eles, como demonstra esta reportagem do Wall Street Journal, em sua edição para toda a Europa. 
O texto termina com uma frase que não se verá em jornais brasileiros de hoje: "todo mundo necessita uma pequena Copacabana em casa"...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DOMINGO, NA ROMÊNIA

Esta é a sacada do imenso palácio mandado construir pelo ditador Nicolae Ciacescu. A obra levou sete anos, usou 1.200 engenheiros e 40 mil trabalhadores simultaneamente. É o segundo maior edifício em áre do mundo, depois do Pentágono nos EUA, e o terceiro em volume. Tem mais de um milhão de toneladas de mármore. Todo o material foi produzido na Romênia: se faltasse algo, inclusive máquinas ou ferramentas, o governo montava uma fábrica para produzir aquele material denotro do país. 
É impossível calcular o custo, já que tudo, inclusive a mão-de-obra, foram requisitados pelo Estado, sem remuneração específica.
Ciacescu não chegou a ver o palácio pronto, como sonhava (ele chegava a inspecionar as obras até três vezes por dia, os degraus das escadas têm a medida do seu passo). Foi fuzilado junto com sua mulher em 25 de dezembro de 89, e o prédio foi concluído (não valia a pena interrompê-lo) um ano depois. Hoje funciona como centro de convenções e atração turística.