Mostrando postagens com marcador neoliberal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador neoliberal. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

VELHA MÍDIA PENSA QUE AINDA PODE DEPOR GOVERNOS



Mídia parte para a 'chantagem descarada', afirma Rui Falcão

Presidente do PT e Renato Rabelo, ex-presidente do PCdoB, alertam para nova ofensiva conservadora, que usa rebaixamento do Brasil pela Standard & Poors como novo pretexto para depor Dilma
por Redação RBA publicado 14/09/2015 
Comments
LULA MARQUES/AGÊNCIA PT
Rui Falcão
"À falta de fundamento legal para o impeachment, partem para a chantagem", diz dirigente
São Paulo – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse em artigo publicado hoje (14), na página do partido na internet, que os “jornalões da grande mídia” estão usando chantagem e apostando no retrocesso na tentativa de “depor” a presidenta Dilma Rousseff. “À falta de fundamento legal para o impeachment, e certos de que renúncia não consta do dicionário da presidenta, partem para a chantagem descarada”, afirma o dirigente. “Ou Dilma faz o que a oposição político-midiática deseja, ou o esquema de poder, que a direita organiza, fará mais ainda do que já vem fazendo para depor a presidenta.”
Segundo ele, a redução da nota do Brasil pela agência de rating Standard & Poors passou a servir de “senha” para a nova ofensiva midiática. Falcão denuncia que o setor conservador da oposição defende o retrocesso ao exigir cortes nos programas sociais, revogação de direitos, revisão da lei do salário mínimo, sanção do projeto de reforma política que autoriza o financiamento empresarial. “Enfim, uma pauta inaceitável, que só agravaria os problemas que o país vem enfrentando.”
Em tom de ameaça, a Folha de S. Paulo publicou ontem (13) um editorial de capa intitulado “A última chance”. Nele, o jornal defende uma série de medidas neoliberais na economia, que chama de “medidas extremas”, incluindo os gastos em saúde e educação.
O diário da família Frias conclui o editorial afirmando que Dilma não tem "escolha": "não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa".
Em seu texto, Falcão não deixou de criticar o ajuste fiscal, defendendo “mais receitas e menos cortes”. Mesmo quando os cortes forem necessários, eles “não devem sacrificar os que mais precisam das políticas públicas, nem recaírem sobre conquistas dos trabalhadores e do povo”.
Para a União aumentar sua arrecadação, o presidente do partido sugere a elevação da Cide, acabar com a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio, tributar lucros e dividendos, recriar a CPMF, que deveria ser compartilhada, em sua opinião, com os estados, taxar grandes fortunas e grandes heranças.
Em artigo também publicado hoje, o ex-presidente do PCdoB Renato Rabelo diz que a oposição não aceitou a quarta derrota eleitoral seguida, em 2014, e que “o consórcio oposicionista coloca todas as suas garras de fora, se aproveitando do entroncamento de uma crise mundial estrutural do capitalismo”.
Também para Rabelo, o rebaixamento da nota do Brasil pela S&P serviu de senha para a nova ofensiva, tendo usado para isso, como “estopim”, o orçamento com déficit enviado ao Congresso. “Estamos diante do ápice de um ataque contra o Estado democrático de direito e o mandato constitucional da presidenta da República”, escreveu Rabelo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

VEJA A ITÁLIA E IMAGINE O BRASIL GOVERNADO PELO PSDB NEOLIBERAL!!!



Em junho/julho estive por um mês na Itália, percorrendo toda a região Toscana (Lucca, Siena, Montepulciano, Pizza, Florença, Vinci e outras belíssimas cidades). Foi minha terceira viagem àquele país tão fundamental na nossa Cultura, com um povo maravilhoso e sinceramente amigo dos brasileiros.
O que entristece demais é ver os efeitos das políticas neoliberais ali impostas há vários anos, por vários partidos que se alternaram no poder. Conversei com muitas pessoas, de diferentes classes sociais, e senti o desânimo geral, além de muita revolta. O povo não vê nenhuma saída, pois o país foi entregue à banca internacional, e o futuro é desanimador.


Tudo muito diferente do Brasil, que os italianos vêem como um exemplo a ser seguido. Aliás, até na Turquia ouvi elogios à Lula e Dilma, alguns me dizendo que aquele país só ingressará na União Européia (hoje já nem querem mais, já que a UE está afundando sob dívidas e juros) quando tiver um Lula ou uma Dilma como presidentes...
Em Montepulcciano, por exemplo, conheci mãe e filho, ela holandesa, ex-modelo e ex-dona de uma confecção de griffe em Milão (vi reportagens e capas com ela nas principais revistas de moda da Europa); o jovem, italiano e formado em Design pela Universidade de Roma.
O filho e sua namorada brasileira, formada em Arquitetura, estão fazendo agora uma pós-graduação em Paris. Tão logo concluam os estudos, vão mudar-se de país. Para onde?  Para o Brasil! Mãe e filho me disseram que a Itália está "murchando como um balão que se esvazia", sem perspectivas a curto e médio prazos. O desemprego é alto, os investimentos desapareceram, o ensino está péssimo e caríssimo.
"O Brasil de hoje é o país mais atrativo do mundo para jovens profissionais. Ali quase tudo está por se fazer, e certamente o país continuará crescendo mais que a Europa nos próximos muitos anos. O campo de trabalho e para novas idéias está aberto. Por isso a nossa escolha definitiva", disseram-me mãe e filho.


Mostro isso para alertar os leitores sobre o risco que ameaça o Brasil: as políticas que fazem sofrer quase toda a Europa, uns países dramaticamente, outros menos, são as mesmas defendidas pelo PSDB e seu candidato Aécio. deram errado lá; por que dariam certo aqui?
Uma leitora coxinha me disse que mostrar a situação na Europa e comparar com o Brasil é fazer "terrorismo" eleitoral. Ora, terrorismo é o que faz Armínio Fraga, já apontado como hipotético ministro da Fazenda ou presidente do Banco Central num ainda mais hipotético governo do Aecinho e do PSDB! Um cara que diz que o maior problema do Brasil são os salários, inclusive o mínimo, que "estão muito altos", e um candidato que sonha em terminar o desmonte da Petrobrás e entregar o pré-sal (trabalho iniciado por FHC, que não teve tempo de terminá-lo porque o povo votou contra Zé Serra para sucedê-lo) é um perigo para todos nós e para nosso futuro!
Vejam bem o tamanho da crise que Lula e Dilma conseguiram driblar, ainda que com alguns tropeços inevitáveis. O Brasil continua sendo um dos raros países que cresce acima de ZERO. São fatos que o eleitor deve ponderar antes de escolhermos um desastre muito fácil de prever...