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terça-feira, 14 de julho de 2015

DILMA CONSEGUE VENDER LEITE NA RÚSSIA E AVIÕES NA ITÁLIA

Depois de ida à Europa de Dilma, Itália quer comprar avião do Brasil

O Brasil está fazendo uma política de comércio exterior forte e ativa para abrir mercados e estimular exportações, de acordo com as informações prestadas pela presidenta Dilma Rousseff neste sábado (11), em entrevista coletiva concedida após visitar o Pavilhão Brasil, na Expo Milão 2015.


  
“Nesse sentido, a Itália vai representar um grande mercado para nós. Assim como a Rússia, que abriu o mercado de leite ao Brasil”, afirmou. Segundo a presidenta, os italianos mostraram interesse em comprar o cargueiro de grande porte KC 390, a maior aeronave desenvolvida e produzida no País.

“É um grande avião de carga que vai substituir os Hércules, fabricados pelos Estados Unidos. Além de ser um avião de transporte de carga pesada, é um jato, o que modifica as oportunidades de transporte que ele tem”. A aeronave realizou o primeiro voo experimental em fevereiro e a primeira entrega para a Força Aérea Brasileira (FAB) está prevista para o segundo semestre de 2016.

Viagem produtiva
A presidenta acrescentou que sua viagem à Itália foi bastante produtiva e falou sobre os encontros que manteve com o presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, e com o primeiro-ministro, Matteo Renzi. “Nas duas conversas, nós estreitamos muito a nossa parceria”, disse.

Atualmente, 1,2 mil empresas italianas têm negócios no Brasil, em diversos setores, como o de automóveis. Por isso, na sexta-feira (10), a presidenta Dilma afirmou que a Itália é um “parceiro essencial” e convidou o empresariado local a “intensificar” os investimentos no País, por meio do Programa de Investimento em Logística (PIL).

Em Milão, ela lembrou ainda os bons resultados obtidos durante a II Cúpula dos Brics, em Ufa, na Rússia. “Eu gostei muito dessa viagem dos Brics”, comentou.

Expo Milão 2015
A presidenta elogiou a Expo Milão 2015, sobretudo o pavilhão brasileiro que, segundo ela, mostra com muitos detalhes a produção e a força da agricultura nacional. Desta forma, os visitantes têm a oportunidade de ver que o Brasil é um grande produtor de alimentos. “Grãos, cereais. É um grande produtor de proteína. É um grande produtor de frutas. E a exposição tem uma certa característica bem nossa. Achei muito interessante o som dos passarinhos”, comentou.

A imprensa italiana classificou o estande brasileiro como um dos cinco melhores da feira. Além dele, Dilma Rousseff visitou também o Pavilhão Zero (Divinus halitus terrae), onde conheceu, entre outras atrações, o “Arquivo do Mundo”, uma sala com uma instalação artística inspirada em grandes bibliotecas e murais sobre conhecimento humano nas áreas de artes e ciências; a instalação “Domesticação das plantas”, em formato de jarra de terracota com imagens relativas ao mundo vegetal como base da nutrição; e a “Domesticação dos animais”, sala com esculturas de animais com importância na alimentação humana.
 

Fonte: Blog do Planalto

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

VEJA PORTUGAL E IMAGINE O BRASIL GOVERNADO PELO PSDB NEOLIBERAL

Um dos artigos que enviei de Portugal para o sítio Outras Palavras, durante visita de um mês a Portugal, há dois anos. As ilustrações são todas da imprensa portuguesa: 



Festa num país dividido

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

VEJA A ITÁLIA E IMAGINE O BRASIL GOVERNADO PELO PSDB NEOLIBERAL!!!



Em junho/julho estive por um mês na Itália, percorrendo toda a região Toscana (Lucca, Siena, Montepulciano, Pizza, Florença, Vinci e outras belíssimas cidades). Foi minha terceira viagem àquele país tão fundamental na nossa Cultura, com um povo maravilhoso e sinceramente amigo dos brasileiros.
O que entristece demais é ver os efeitos das políticas neoliberais ali impostas há vários anos, por vários partidos que se alternaram no poder. Conversei com muitas pessoas, de diferentes classes sociais, e senti o desânimo geral, além de muita revolta. O povo não vê nenhuma saída, pois o país foi entregue à banca internacional, e o futuro é desanimador.


Tudo muito diferente do Brasil, que os italianos vêem como um exemplo a ser seguido. Aliás, até na Turquia ouvi elogios à Lula e Dilma, alguns me dizendo que aquele país só ingressará na União Européia (hoje já nem querem mais, já que a UE está afundando sob dívidas e juros) quando tiver um Lula ou uma Dilma como presidentes...
Em Montepulcciano, por exemplo, conheci mãe e filho, ela holandesa, ex-modelo e ex-dona de uma confecção de griffe em Milão (vi reportagens e capas com ela nas principais revistas de moda da Europa); o jovem, italiano e formado em Design pela Universidade de Roma.
O filho e sua namorada brasileira, formada em Arquitetura, estão fazendo agora uma pós-graduação em Paris. Tão logo concluam os estudos, vão mudar-se de país. Para onde?  Para o Brasil! Mãe e filho me disseram que a Itália está "murchando como um balão que se esvazia", sem perspectivas a curto e médio prazos. O desemprego é alto, os investimentos desapareceram, o ensino está péssimo e caríssimo.
"O Brasil de hoje é o país mais atrativo do mundo para jovens profissionais. Ali quase tudo está por se fazer, e certamente o país continuará crescendo mais que a Europa nos próximos muitos anos. O campo de trabalho e para novas idéias está aberto. Por isso a nossa escolha definitiva", disseram-me mãe e filho.


Mostro isso para alertar os leitores sobre o risco que ameaça o Brasil: as políticas que fazem sofrer quase toda a Europa, uns países dramaticamente, outros menos, são as mesmas defendidas pelo PSDB e seu candidato Aécio. deram errado lá; por que dariam certo aqui?
Uma leitora coxinha me disse que mostrar a situação na Europa e comparar com o Brasil é fazer "terrorismo" eleitoral. Ora, terrorismo é o que faz Armínio Fraga, já apontado como hipotético ministro da Fazenda ou presidente do Banco Central num ainda mais hipotético governo do Aecinho e do PSDB! Um cara que diz que o maior problema do Brasil são os salários, inclusive o mínimo, que "estão muito altos", e um candidato que sonha em terminar o desmonte da Petrobrás e entregar o pré-sal (trabalho iniciado por FHC, que não teve tempo de terminá-lo porque o povo votou contra Zé Serra para sucedê-lo) é um perigo para todos nós e para nosso futuro!
Vejam bem o tamanho da crise que Lula e Dilma conseguiram driblar, ainda que com alguns tropeços inevitáveis. O Brasil continua sendo um dos raros países que cresce acima de ZERO. São fatos que o eleitor deve ponderar antes de escolhermos um desastre muito fácil de prever...


terça-feira, 5 de agosto de 2014

JORNAL ITALIANO DE ESQUERDA FECHA DEPOIS DE 90 ANOS

Em Florença, há poucas semanas, comprei uma das últimas edições do histórico jornal comunista, se prever que ele estaria se despedindo...

Fundado pelo filósofo marxista Antonio Gramsci, em 1924, o diário italiano l'Unità deixou de circular nesta semana, depois de alguns anos de crise financeira e queda de tiragem. A manchete da última edição foi "Matam o l'Únità", denunciando a falta de apoio de empresários e de partidos de esquerda, inclusive o PD, que está no governo e é o sucessor do Partido Comunista Italiano, do qual o jornal foi o órgão oficial durante 90 anos.
O diretor de redação, Luca Landò e os demais jornalistas estavam há três meses sem receber seus salários. Os administradores e acionistas deram um prazo para que o jornal recuperasse sua viabilidade econômica, o que não ocorreu e levou ao fechamento deste importante órgão da imprensa de esquerda, no qual escreveram personalidades como o cineasta Pier Paolo Pasolini, e os líderes comunistas Palmiro Togliatti e Enrico Berlinguer.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O RESTAURADOR DA PIETÁ DE MICHELANGELO, UM BRASILEIRO ESQUECIDO

Estive na conferência do prof. Redig de Campos mencionada na matéria de Daniel Piza, em 1973. À época, eu e três amigos, todos muito jovens, estávamos organizando em Taubaté o Museu Didático Estudantil, uma forma de protesto porque os museus de Taubaté haviam sido desmantelados e seus acervos haviam desaparecido. 

Os amigos de aventura eram Gilberto Martins, Jackson de Souza de Almeida Castro e Luiz Antonio de Souza (este último prematuramente falecido). 
Eu era repórter iniciante na Rádio Difusora Taubaté e ia atrás de depoimentos que fortalecessem nossa luta por um museu. Entrevistei a diretora da Fundação Calouste Gulbekian, de Portugal, ofiquei amigo do prof. Vinicius Stein de Campos, então diretor dos Museus do Interior do Governo do Estado, do padre Hélio Viotti, que então reerguia o Pátio de Colégio, em São Paulo, etc. 
E o depoimento do prof. Redig de Campos, sua gentileza, me marcaram para sempre. Guardo até um seu autógrafo. Além disso, a palestra sobre a complexa restauração da Pietá, de Michelangelo, que anos depois eu vi na Basílica de São Pedro, já cercada de vidros à prova de bala, foi brilhante e emocionante. 
Eis o texto que encontrei sobre este brasileiro pouco reconhecido, de autoria do também recentemente falecido crítico Daniel Piza, no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 16 de junho de 2009:


Memórias de um brasileiro no Vaticano


Ele morava na famosa Praça da Espanha, em Roma, vizinho ao amigo e pintor Giorgio De Chirico. Trabalhava à mesa que tinha sido do escultor Antonio Canova, no Museu do Vaticano. Desenhava e pintava nas horas de folga, depois de abandonar o sonho juvenil de ser artista. Escrevia livros e artigos sobre o Renascimento. Coordenava empreitadas como as restaurações de duas das maiores obras de arte da história, a Pietà de Michelangelo e A Escola de Atenas de Rafael. E era brasileiro. Seu nome: Deoclecio Redig de Campos (1905-1989).
O curador brasileiro que ocupou o cargo mais alto já ocupado por um compatriota da mesma carreira não foi lembrado em seu centenário de nascimento, há quatro anos. Tampouco foi lembrado agora, 20 anos depois de sua morte, no dia 6 de abril. Mas o trabalho que fez pela arte italiana, assim como o livro Considerações sobre a Gênese da Renascença na Pintura Italiana (único lançado no Brasil, pelo MEC em 1958), é parte irremovível da história. E ele, Deoclecio, está muito vivo na memória de seus familiares, como a filha, Daniela, que mora em Roma, e os sobrinhos, Joaquim e Maria Clara, no Rio de Janeiro, que conversaram por telefone com o Estado.
Com a figura semelhante à do líder egípcio Nasser, com nariz adunco, bigode e pele morena, Deoclecio era um homem elegante, sempre de terno e com um cachimbo à mão ou à boca. Nascido em Belém (PA), morou no Brasil apenas até os 5 anos. Seu pai, também Deoclecio, era diplomata e foi enviado para Alemanha, Suíça e Itália sucessivamente. Foi em Roma que o filho se formou em Filosofia e História da Arte, sob orientação do respeitado Adolfo Venturi, e, apaixonado pela obra de Michelangelo, decidiu ficar para sempre.
Um curso de restauração, em 1933, colocou Deoclecio dentro do Vaticano, onde faria carreira até se aposentar em 1978. Ali foi conservador-chefe e depois diretor. “Professore De Campo”, assim o chamavam os funcionários; Deoclecio não gostava, porque jamais deu aula. No mesmo ano em que entrou para o laboratório do museu, ele se casou com a abonada italiana Virginia Kambo, com quem teria Daniela e Manuel. “Meu pai era um homem gentilíssimo”, diz a filha. “Ele sempre nos apoiava e estimulava, como se fosse um amigo.”
A Pietá, de Michelangelo Buonarrotti, restaurada pelo brasileiro Deoclécio Redig de Campos.
Joaquim e Maria Clara o descrevem como um homem ao mesmo tempo muito culto e muito simples, um poliglota e esteta afável e conversador, que não tinha traço professoral algum. Era também um tio atencioso, que perguntava sempre sobre a vida e os trabalhos dos parentes. Vinha pouco ao Brasil, mas era sempre visitado pelos sobrinhos na Itália. “Ele não falava mal de ninguém”, diz Maria Clara, arquiteta, filha de outro arquiteto, Olavo Redig de Campos (1906-1984), com obra importante no modernismo brasileiro.
“A gente andava com ele por Roma e ele nos mostrava obras nas praças com a maior simplicidade. Também estive com ele em Florença, Veneza e Assis. Foi maravilhoso”, relembra Maria Clara. Joaquim, designer, diz que testemunhou “vivamente” tais qualidades do “tio Deoclecinho” durante uma visita em 1969, aos 23 anos, ouvindo as explicações “claras, visíveis, didáticas e reveladoras” durante algumas horas, “entrando e saindo de salas e salões, passando por infindáveis portas, algumas fechadas, às vezes até subindo em andaimes para ver os trabalhos de restauração”.
Rigoroso, Deoclecio chegava a refazer dezenas de vezes a mesma peça de restauro, até atingir o que desejava. Único dos quatro irmãos a não voltar ao Brasil, foi também adido cultural no Vaticano por mais de 30 anos. Sua vida teve outros momentos marcantes como os dois anos durante a 2ª Guerra Mundial em que precisou se refugiar em aposentos do museu, pois o Brasil tinha passado para o lado dos aliados contra a Itália de Mussolini.
Outro momento foi o de 1972, quando um húngaro martelou o nariz da Pietà, a qual seria restaurada pela equipe de Deoclecio. À imprensa, declarou que era como ver “um parente gravemente ferido, e um parente muito amado”. À família, contou que teve uma conversa com o agressor, Laszlo Toth, mas que ele só dizia em inglês “Eu sou Jesus Cristo”. Por causa da restauração, Deoclecio ganhou uma eminência que não tinha tido até então, inclusive no Brasil, aonde veio dar conferência sobre o trabalho em 1973, no Masp.
Recebeu inúmeras homenagens da Itália, onde viveu 71 dos seus 84 anos, e algumas do Brasil, onde chegou a ser consultado para uma reforma dos profetas de Aleijadinho. Nos últimos anos de vida, sofreu do Mal de Parkinson. Numa carta para o Itamaraty em 1975, dissera estar feliz em ser considerado “um estudioso brasileiro” e acrescentou em latim, “ubique Patriae memor” – em qualquer lugar, a memória da pátria. Que ainda lhe deve uma memória.

http://blogs.estadao.com.br/daniel-piza/memorias-de-um-brasileiro-no-vaticano/

sexta-feira, 18 de julho de 2014

DE VOLTA AO BATENTE...

Meu hotel em Florença, um antigo Pallazzo bem no centro da cidade. Não poderíamos ter escolhido melhor, pois estávamos a dois quarteirões do Palazzo Vecchio e a uns quatro da Catedral (Duomo). 

Como sabem os amigos, estive um mês sem ativar este blog, tempo que durou minha viagem à região Toscana, na Itália. Apenas com um iPad que ainda não manejo muito bem, e na correria para conhecer o máximo de lugares que fosse possível, não teria tempo para escrever ou mesmo transcrever textos de amigos de outros blogs.
Agora de volta à Holanda, posso recomeçar este convívio para mim tão enriquecedor. Nos próximos dias tentarei descrever um pouco do que vi na Toscana, em cidades maravilhosas como Lucca, Siena, Poggibonsi, San Donato, Pistóia, Pienza, e Florença, entre muitas outras. A Toscana nos mergulha num curso intensivo de História da Arte e também da História Política da Europa. Aprendi muito, e voltei cansado mais muito feliz. Se minhas postagens e fotos despertarem a curiosidade dos que ainda não conhecem esta região da Itália, ou matarem a saudade de quem já a conhece, ficarei gratificado.
Pietá inconclusa de Michelângelo, na Galleria dell'Accademia, Florença.

E vamos em frente, porque agora, depois do sucesso da Copa das Copas, temos outro campeonato ainda mais importante a vencer: é Dilma e Padilha, com maioria no Congresso e na Assembléia Legislativa. Este o nosso desafio. Vamos à luta!

sábado, 7 de junho de 2014

SELEÇÕES ESTÃO CHEGANDO, AQUECIMENTO GERAL PRÁ COPA DAS COPAS!

Seleções da Itália e da Holanda chegam ao Brasil para a Copa

6/6/2014 11:43
Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro

Com o auxílio de forte esquema de segurança, incluindo policiais batedores, os atletas seguiram para seus hotéis
Com o auxílio de forte esquema de segurança, incluindo policiais batedores, os atletas seguiram para seus hotéis
As delegações da Holanda e da Itália desembarcaram, nesta sexta-feira, na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, e logo se dirigiram aos ônibus que estavam na pista de pouso. Com o auxílio de forte esquema de segurança, incluindo policiais batedores, os atletas seguiram para seus hotéis. A delegação holandesa está hospedada no Ceasar Park, em Ipanema. O hotel não fez restrição à hospedagem de pessoas que não pertençam à equipe, ao contrário do Portobello Resort e Safari, em Mangaratiba, na Costa Verde, que está fechado para hospedagens entre os dias 1º de junho e 14 de julho. Lá será a concentração da Itália.
A seleção holandesa vai treinar no campo do Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, também na Zona Sul. A previsão é que os atletas iniciem os treinamentos hoje à tarde. A seleção italiana não precisará sair do Portobello para treinar. A delegação vai usar um espaço dentro da área do Resort, que tem as mesmas dimensões do campo de jogo do Maracanã. O esquema de segurança no local conta com integrantes da Polícia Rodoviária Federal.
A primeira seleção africana a chegar ao Brasil foi a da Costa do Marfim. Os atletas desceram no Aeroporto Internacional de Viracopos, nesta manhã, e seguiram para a cidade de Águas de Lindoia, em São Paulo, onde ficarão hospedados.
Já estavam no país o Chile, o Irã, a Croácia e a Austrália. A seleção australiana foi a primeira delegação estrangeira a desembarcar no Brasil para a disputa da Copa do Mundo. A delegação chegou ao aeroporto de Curitiba no último dia 28. Hoje, a Austrália encara a seleção da Croácia em um jogo amistoso. Os croatas serão os primeiros adversários do Brasil e farão a partida de abertura da competição na Arena Corinthians (Itaquerão), em São Paulo, na próxima quinta-feira.
http://correiodobrasil.com.br/esportes/selecoes-da-italia-e-da-holanda-chegam-ao-brasil-para-a-copa/708820/

sábado, 31 de maio de 2014

IGNOREM OS VIRA-LATAS, O BRASIL JÁ VIVE A COPA DAS COPAS!



A menos de duas semanas para sediarmos o maior evento esportivo do mundo neste ano, e o mais importante até agora na História do Brasil, devemos nos unir e demonstrar toda a hospitalidade, enstusiasmo e alegria de que só os brasileiros são capazes.
Em dois países da Europa que tenho percorrido nos últimos 20 dias, Holanda e Dinamarca, posso testemunhar o aumento das atenções para a Copa e para nosso País. A imprensa, repetindo e se baseando na mídia brasileira, publica algumas críticas ao Brasil e à organização do certame, mas elas cedem  lugar, aos poucos, às notícias mais positivas sobre a Copa das Copas. Ninguém duvida por aqui de que o "País do Futebol" fará a melhor de todas as Copas. Nem poderia ser diferente, já que o futebol é associado ao nosso povo de maneira indissolúvel: falou futebol, falou Brasil!
Cabe a nós, internautas, ajudarmos a criar o clima positivo que deve cercar este mega-evento. Bilhões de pessoas em todos os cantos do mundo estarão nos observando, dezenas de milhares de turistas estarão em nossas ruas, praças, hotéis e estádios, curtindo o que o Brasil tem de melhor, que é nossa hospitalidade e amizade. Só a Austrália vai mandar 20 mil turistas-torcedores; os EUA ainda mais que isso, mas não tenho aqui o número; a Holanda, 17 mil. Imagino a invasão barulhenta dos irmãos argentinos, dos italianos (estarei na Itália a partir do dia 19, e lá assistirei a maior parte dos jogos), os espanhóis atuais campeões, mas também as delegações da África, da Ásia, de países distantes e curiosos sobre o Brasil.


Gostaria de recomendar aos amigos(as)  que me honram com sua leitura e amizade nas redes sociais:
1) Não aceitemos provocações e não compartilhemos nada que for criado pelos vira-latas. Se fizermos silêncio em torno deles, sua campanha de ódio ao Brasil ficará restrita à um grupo insignificante. Quando convovam protestos, não reúnem mais que poucas centenas de idiotas; por isso tentam infiltrar-se em manifestações justas e greves de várias categorias. Toda manifestação pacífica é normal, democrática,e reforça a imagem da nossa Democracia perante o mundo. Já os atos violentos de meia-dúzia de fanáticos, uns manipulados, outros pagos por forças da extrema-direita doentia, é caso de Polícia e assim será tratado;
2) Vamos verde-amarelar nossas casas, nossas ruas, nossas praças. Que as lojas, bares, comércio em geral, decore seus estabelecimentos de verde-amarelo, que todos possam assistir aos jogos em paz, mesmo entre países-adversários, e que tudo acabe num alegre Carnaval. Da Copa ficarão as amizades que os brasileiros farão com estrangeiros de toda parte, a lembrança de momentos de confraternização, e de luta contra o racismo e qualquer tipo de violência.
Está na hora de mostrarmos nosso valor! Eu faço minha parte aqui fora do Brasil, e trouxe uma dúzia de camisetas verde-amarelas prá dar a amigos da Holanda e da Itália caso e quando seus times sejam desclassificados. Quero que o Brasil seja seu segundo time neste Copa.
Vamos que vamos, pessoal! Nem pensem nos vira-latas, o Brasil é mil vezes maior que esse bando de sem-Pátria.
Modéstia à parte, somos brasileiros!....rsrsrs


terça-feira, 13 de maio de 2014

TRADUTOR DA BLOGUEIRA CUBANA: "YOANI SÓ QUER FAMA E DINHEIRO"

Recebida com honras pela extrema-direita brasileira (e com vaias pelos simpatizantes de Cuba)  a blogueira Yoani Sánchez é desmascarada mais uma vez, agora pelo seu tradutor na Itália, Gordiano Lupi. Leia o desabafo do intérprete sobre a falsa dissidente que viaja o mundo fazendo propaganda contra Cuba e seu governo, em troca de fama e fortuna: 
De Gordiano Lupi

"Acreditei em uma luta ideológica que não existia. Na verdade, o objetivo de Yoani Sánchez foi sempre a de se tornar rica e famosa"

"Yoani Sánchez encerrou o contrato com o [periódico italiano] La Stampa e fez de mim um homem livre, que até ontem não podia dizer o que pensava por ser o tradutor seus textos. Agora que já não tenho qualquer ligação [com ela] e que os interesses da blogueira mais rica e premiada do mundo são administrados pela sua agente, Erica Beba, posso tirar as pedras de meus sapatos. Elas estavam me fazendo mal.
Eu cometi o erro de acreditar na luta Yoani Sánchez, vendo nela uma luta de David e Golias, uma luta que partia de baixo para combater o poder, uma luta idealista pela liberdade de Cuba. Percebi – ao som de amargas decepções – que a oposição de Yoani era letra morta, para não dizer que era por conveniência, para fazer o mundo acreditar que em Cuba não há liberdade de expressão. Comecei a duvidar que Yoani fosse não uma agente da CIA- como diziam seus detratores – mas da família Castro, paga para lançar fumaça em nossos olhos. Mas mesmo que não fosse nada disso, bastaria o fato de que eu percebi estar envolvido com uma pessoa que dá prioridade a interesses em nada idealistas. Um blogueira que leva a sua vida com tranquilidade, que em Cuba ninguém conhece e ninguém incomoda, que não vive ameaçada, emprisonada, silenciada, que não tem nenhum problema para entrar e sair de seu país. Por seu belo rosto recebi ofensas e ameaças de castristas e de comunistas italianos, por participar de uma luta inexistente, um sonho de liberdade esperado por muitos, mas certamente que não por ela, que pensava apenas no dinheiro proveniente de prêmios e contratos. Nesse ponto, eu não sei se Yoani Sánchez é uma agente da CIA ou da Revolução Cubana. Eu não sei e não me importo em saber. Só sei que não é a pessoa que eu pensava ser. E isto é suficiente para mim.
Um episódio que deveria ter me aberto os olhos à realidade ocorreu há mais de um ano atrás, quando eu mandei a minha sogra à casa de Yoani para pedir esclarecimentos sobre uma viagem à Itália. Bem, eles a fizeram esperar na escada. Nem sequer a deixaram entrar para a sala. Um comportamento muito estranho para um cubano do povo. Eu deveria ter acreditado na minha sogra, quando ela me disse: ” Essas pessoas não lutam pela liberdade de Cuba. Elas estão interessadas ​​apenas em encher os bolsos”. Eu não acreditei na minha sogra e errei. Acreditei em uma luta ideológica que não existia. Na verdade, o objetivo de Yoani Sánchez foi sempre a de se tornar rica e famosa. Agora, ela conseguiu. Agora poderá ficar longe de mim , que perdi o direito de voltar a Cuba, enquanto a princesa dos blogueiros pode entrar e sair, como se fosse uma mosca que fica zumbindo um pouco em Havana e um pouco em Miami. A palavra borboleta não combina com ela. Mosca-varejeira é o termo mais apropriado. Agora Yoani Sánchez vai abrir um periódico farlocco (falso) , como os chamamos aqui na Itália, que poderá ser traduzido por outra pessoa, pois eu não o farei. Um falso jornal como o La Avanti de Lavitola , com todo o respeito com Lavitola. Yoani vai abrir um jornal , junto com seus amigos, que ninguém em Cuba não vai ler, porque só estará disponível online. Mas o que isso importa para Yoani ? Ela apenas quer alguém para financiá-lo, e que seja lido em Miami ou na Espanha, onde a comunidade cubana continua a se iludir com uma paladina inexistente.
Até agora, viajamos juntos, querida Yoani. Agora basta. Continuarei minha jornada sozinho, longe de suas ambições. Ela também toca Cuba é claro, que faz parte da minha vida, embora muitos cubanos tenham me desiludido. Vou tentar não pensar sobre isso, por respeito a minha esposa, que é uma cubana do povo e não tem nada a ver com a sua arrogância burguesa. E, como disse Fidel Castro, a história decidirá. Veremos quem por ela será absolvido.
Traduzido do original em italiano por Rafael Zanvettor
http://www.carosamigos.com.br/index.php/politica/4101-yoani-sanchez-o-seu-jornal-e-a-minha-liberdade

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

BRASIL CRESCEU MUITO MAIS QUE EUA, REINO UNIDO, JAPÃO, ALEMANHA...

Economia brasileira cresce menos do que média mundial prevista pelo FMI

Vitor Abdala - Rio de Janeiro Edição: José Romildo
O crescimento de 2,3% da economia brasileira em 2013 ficou abaixo da estimativa feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a média mundial, que é de 3%. Os dados foram fornecidos hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar disso, o crescimento da economia brasileira foi um dos mais altos entre os principais países. O Brasil cresceu menos do que a China (7,7%) e a Coreia do Sul (2,8%), por exemplo, mas ficou acima de países como Estados Unidos (1,9%), Reino Unido (1,9%), África do Sul (1,9%), Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3%) e Bélgica (0,2%).
Países como a Espanha e a Itália tiveram quedas no Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, de 1,2% e 1,9%, respectivamente. A zona do euro caiu 0,4%.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-02/economia-brasileira-cresce-menos-do-que-media-mundial-prevista-pelo-fmi

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

ITÁLIA TENTA SAIR DA CRISE PELA CENTRO-ESQUERDA

Italia: el carismático Matteo Renzi sería el jefe de gobierno más joven y transgresor de Europa

El carismático líder centrozquierdista Matteo Renzi, de 39 años, sin experiencia ministerial o parlamentaria, está por convertirse en el jefe de gobierno más joven de la Unión Europea, con una notoriedad basada en promesas de arrasar con los privilegios de casta de los políticos.

Lunes 17 de febrero de 2014 | 14:56
Matteo-Renzi ganó las elecciones internas del Partido Democrático por amplia mayoría en el pasado mes de diciembre
Renzi, alcalde de Florencia, se presenta con una imagen que parece inspirarse del ex primer ministro británico Tony Blair y del actual presidente estadounidense, Barack Obama, que encarnaron la ruptura generacional y rompieron o quisieron romper moldes tradicionales de acción y de comunicación.
El joven florentino, que su juventud formó parte de la Democracia Cristiana, pretende transformar los equilibrios internos de un país que vive sucesivas crisis políticas y se sobrepone a duras penas de la recesión.
En diciembre pasado, ganó por amplia mayoría las elecciones internas del Partido Democrático(PD), el principal de la actual coalición gubernamental de fuerzas de izquierda y de derecha.
Y desde entonces se dedicó a cuestionar al primer ministro Enrico Letta, también del PD, acorralándolo hasta obtener su renuncia la semana pasada.
Tras verse confiar este lunes por el presidente Giorgio Napolitano la misión de formar un nuevo gobierno, Renzi prometió poner en ello “toda su energía y entusiasmo”.
Gracias a sus eslóganes ocurrentes, sus hashtags y su estilo informal, cuenta con un respaldo aun mayor entre los jóvenes, muchos de ellos en contacto a través de las redes sociales.
Su poder de seducción alcanza al electorado de derecha y hasta el ex jefe de gobierno conservador y magnate de las comunicaciones, Silvio Berlusconi, se dijo impresionado por la nueva estrella de la política italiana.
http://www.lr21.com.uy/mundo/1159676-italia-el-carismatico-matteo-renzi-seria-el-jefe-de-gobierno-mas-joven-y-transgresor

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PIZZOLATO CONSEGUE: "MENSALÃO" SERÁ REABERTO NA ITÁLIA

Mais um furo de reportagem do excelente sítio correiodobrasil.com:

Pizzolato é preso na Itália e consegue reabrir julgamento do ‘mensalão’


A prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, nesta quarta-feira, em Maranello, uma bucólica cidade no norte da Itália, onde a Ferrari constrói e testa seus carros de Fórmula 1, vai acelerar a reabertura do julgamento da Ação Penal (AP) 470, no Supremo Tribunal Federal (STF), agora em uma corte internacional. Este era o objetivo de Pizzolato desde a fuga, em novembro do ano passado, quando ele saiu do país com uma cópia de um dossiê sobre possíveis graves irregularidadades no julgamento que condenou a ele e outros líderes petistas à prisão.
Um informe da Polícia Federal, divulgado na manhã desta quarta-feira, afirma que Pizzolato foi preso em uma operação foi em conjunto com a polícia italiana. Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Sua prisão foi determinada pelo STF após o julgamento do último recurso, em 13 de novembro. A pena deveria ser cumprida em regime fechado, em presídio de segurança média ou máxima, mas Pizzolato, por ser cidadão italiano, não poderá ser extraditado e terá direito a um novo recurso, em uma corte italiana.
A equipe de “carabinieri” (polícia italiana) que o localizou, efetuou a prisão na casa de um sobrinho na pequena cidade italiana.
– Havia um mandado de prisão internacional contra ele. Aqui ele estava utilizando um documento falso. Ele entrou na Europa usando o passaporte de um irmão – disse a jornalistas Carlo Carrozzo, comandante da unidade de investigação dos carabinieri em Modena, para onde Pizzolato foi foi levado. Segundo a polícia italiana, Pizzolato fugiu pela Argentina em voo para Madri usando o documento de um irmão morto em um acidente de trânsito. Depois de desembarcar na Espanha, ele seguiu para a Itália onde se encontrava refugiado desde dezembro.
Conforme o Correio do Brasil adiantou, em primeira mão, Pizzolato fugiu para a Itália com o objetivo de escapar das consequências de um “julgamento de exceção”, em busca da chance de conseguir um novo julgamento. Ele foi o único da lista dos 12 condenados no mensalão que tiveram a prisão decretada a não se entregar à polícia.
A prisão de Pizzolato, segundo um outro advogado, ouvido pela reportagem do CdB em caráter sigiloso, é motivo de comemoração para os demais presos por ordem do STF, pois a reabertura do processo em uma corte internacional poderá causar uma reviravolta nos rumos do processo, aqui no Brasil.
– Pizzolato tem, em mãos, um dossiê no qual prova que não havia dinheiro público envolvido na denúncia que acabou desembocando no julgamento conhecido como ‘mensalão’. Ao poder apresentar essas provas em uma corte independente e distante das pressões políticas que cercaram o processo, no Brasil, Pizzolato poderá ser inocentado, o que, moralmente, colocaria por terra o julgamento no STF e causaria um grande mal estar internacional – afirmou.
Ainda segundo esta fonte, após ser detido pela polícia italiana, a Polícia Federal precisará encaminhar o processo da AP 470 à Itália. Uma vez de posse dos autos, a Justiça italiana terá acesso a todos os autos e poderá compará-los às novas provas anexadas por Pizzolato.
– De um jeito, ou de outro, o julgamento do ‘mentirão’, como diz a colunista Hildegard Angel, cai por terra e terá suas entranhas expostas em um país no qual não há a menor chance de a imprensa conservadora brasileira exercer seu poder discricionário – concluiu
http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/pizzolato-e-preso-na-italia-e-consegue-reabrir-julgamento-do-mensalao/682579/?fb_action_ids=1420501661524263&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B669606726428964%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

COMEÇA A SURGIR NA ITÁLIA A VERDADE SOBRE O "MENTIRÃO" DE JOAQUIM

Pizzolato revela na Itália 
dossiê que embaraça julgamento de Barbosa
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato apresenta 
provas de que o dinheiro que deu origem à Ação Penal 470 no 
STF origina-se em uma empresa privada e não de um ente 
público, como afirma o relatório de Barbosa
Da Redação do Correio do Brasil, com colaboradores – de Roma, 
Rio de Janeiro e Brasília
O pior pesadelo do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), 
Joaquim Barbosa, que tem dado repetidas mostras de interesse 
pela vida política, começa a se transformar em realidade nas pró-
ximas horas, em Roma. O ex-diretor do Banco do Brasil 
Henrique Pizzolato fará chegar às mãos de seus advogados italia-
nos o relatório de perto de mil páginas, que o Correio do Brasil di-
vulga, com exclusividade, no qual apresenta provas de que o di-
nheiro que deu origem à Ação Penal 470 no STF origina-se em uma 
empresa privada e não de um ente público, como afirma o relató-
rio de Barbosa.
Para ocultar este fato, que coloca por terra o argumento que levou 
os réus na AP 470 ao Complexo Penitenciário da Papuda, segundo o 
dossiê apresentado por Pizzolato, que tem cidadania italiana, o en-
tão procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza e o 
ministro Joaquim Barbosa criaram, em 2006, e mantiveram sob se-
gredo de Justiça dois procedimentos judiciais paralelos à Ação Penal 
470. Por esses dois outros procedimentos passaram parte das investi-
gações do chamado caso do ‘mensalão’.
O inquérito sigiloso de número 2474 correu paralelamente ao proces-
so do chamado ‘mensalão’, que levou à condenação, pelo STF, de 
38 dos 40 denunciados por envolvimento no caso, no final do ano pas-
sado, e continua em aberto. E desde 2006 corre na 12ª Vara de Justi-
ça Federal, em Brasília, um processo contra o ex-gerente executivo 
do Banco do Brasil, Cláudio de Castro Vasconcelos, pelo exato mesmo 
crime pelo qual foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) o 
ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.
Esses dois inquéritos receberam provas colhidas posteriormente ao oferecimento da denúncia ao STF contra os réus do ‘mensalão’ pelo procurador Antônio Fernando, em 30 de março de 2006. Pelo menos 
uma delas, “o Laudo de número 2828, do Instituto de Criminalística 
da Polícia Federal, teria o poder de inocentar Pizzolato”, afirma o 
dossiê.
Dinheiro da Visanet
Ainda segundo o relatório que Pizzolato apresentará, em sua defe-
sa, na corte italiana, um tribunal de exceção foi montado no Brasil 
com o único objetivo de desmoralizar o então presidente Luiz Iná-
cio Lula da Silva, em uma clara tentativa de apeá-lo do poder antes 
do tempo. Embora o estratagema tenha funcionado ao contrário, 
com mais um mandato popular surgido das urnas ao líder petista, 
que em seguida elegeu a sucessora, Dilma Rousseff, o STF seguiu 
adiante e conseguiu que o ex-ministro José Dirceu e o deputado 
José Genoino (PT-SP) fossem conduzidos à prisão.
Pizzolato relata, em detalhes, as operações realizadas na cam-
panha política de 2002 e suas ações na diretoria de Marketing do 
Banco do Brasil. No dossiê, ele contesta os documentos acatados 
como verdadeiros na AP 470.
“Observem bem a data em que foi escrita a carta mentirosa do 
“tucano” (Antonio Luiz Rios, ex-presidente da Visanet que hoje 
trabalha como consultor para a Rede Globo de Televisão) e diri-
gida aos peritos da PF, foi em 02 de fevereiro de 2006, período em 
que os advogados não tinham acesso a nenhum documento. E esta 
carta mentirosa do “tucano” ditou, influenciou e/ou moldou todos 
os pareceres, perícias e fundamentalmente a própria “denúncia” 
da Procuradoria Geral da República e do Ministério Público Fede-
ral (PGR/MPF), bem como a argumentação do relator Joaquim Bar-
bosa 
que por sua vez “convenceu” o plenário do STF. Ninguém, repito,
 absolutamente ninguém, nem o PGR/MPF e nem o relator, deram-
se ao trabalho de observar a regra básica de uma relação de mer-
cado, o respeito ao contrato. Pois existia um contrato que norma-
tizava a relação da Visanet com seus sócios, os diversos bancos, 
sendo o maior acionista da VISANET, o Bradesco”.
Em nove capítulos, Pizzolato também revela que, em março de 
2006, quando ainda presidia o STF o ministro Nelson Jobim, a 
CPMI dos Correios divulgou um relatório preliminar pedindo o 
indiciamento de 126 pessoas. Dez dias depois, em 30 de março de 
2006, o procurador-geral da República já estava convencido da cul-
pa de 40 deles. A base das duas acusações era desvio de dinheiro 
público (que era da bandeira Visa Internacional, mas foi considera-
do público, por uma licença jurídica não muito clara) do Fundo de Incentivo Visanet para o Partido dos Trabalhadores, que teria cor-
rompido a sua base aliada com esse dinheiro. Era vital para essa 
tese, que transformava o dinheiro da Visa Internacional, aplicado 
em publicidade do BB e de mais 24 bancos entre 2001 e 2005, em 
dinheiro público, ter um petista no meio. Pizzolato era do PT e foi 
diretor de Marketing de 2003 a 2005.
Barbosa decretou segredo de Justiça para o processo da primeira instância, que ficou lá, desconhecido de todos, até 31 de outubro 
do ano passado. Faltavam poucos dias para a definição da pena 
dos condenados, entre eles Pizzolato, e seu advogado dependia 
de Barbosa para que o juiz da 12ª Vara desse acesso aos autos do 
processo, já que foi o ministro do STF que decretou o sigilo.
O relator da AP 470 interrompera o julgamento para ir à Alema-
nha, para tratamento de saúde. Na sua ausência, o requerimen-
to do advogado teria que ser analisado pelo revisor da ação, Ri-
cardo Lewandowski. Barbosa não deixou. Por telefone, deu ordens 
à sua assessoria que analisaria o pedido quando voltasse. Quando 
voltou, Barbosa não respondeu ao pedido. Continuou o julgamento. 
No dia 21 de novembro, Pizzolato recebeu a pena, sem que seu 
advogado conseguisse ter acesso ao processo que, pelo simples fato 
de existir, provava que o ex-diretor do BB não tomou decisões sozi-
nho – e essa, afinal, foi a base da argumentação de todo o processo 
de mensalão (um petista dentro de um banco público desvia dinheiro 
para suprir um esquema de compra de votos no Congresso feito pelo 
seu partido).
No dia 17 de dezembro, quando o STF fazia as últimas reuniões do julgamento para decidir a pena dos condenados, Barbosa foi obrigado 
a dar ciência ao plenário de um agravo regimental do advogado de Pizzolato. No meio da sessão, anunciou “pequenos problemas a resol-
ver” e mencionou um “agravo regimental do réu Henrique Pizzolato 
que já resolvemos”. No final da sessão, voltou ao assunto, informando 
que decidira sozinho indeferir o pedido, já que “ele (Pizzolato) pediu vistas a um processo que não tramita no Supremo”.
O único ministro que questionou o assunto, por não acreditar ser o as-
sunto tão banal quanto falava Barbosa, foi Marco Aurélio Mello.
Mello: “O incidente (que motivou o agravo) diz respeito a que proces-
so? Ao revelador da Ação Penal nº 470?”
Barbosa: “Não”.
Mello: “É um processo que ainda está em curso, é isso?”
Barbosa: “São desdobramentos desta Ação Penal. Há inúmeros procedimentos em curso.”
Mello: “Pois é, mas teríamos que apregoar esse outro processo que 
ainda está em curso, porque o julgamento da Ação Penal nº 470 está praticamente encerrado, não é?”
Barbosa: “É, eu acredito que isso deve ser tido como motivação…”
Mello: “Receio que a inserção dessa decisão no julgamento da Ação 
Penal nº 470 acabe motivando a interposição de embargos declara-
tórios.”
Barbosa: “Pois é. Mas enfim, eu estou indeferindo.”
Segue-se uma tentativa de Marco Aurélio de obter mais informações 
sobre o processo, e de prevenir o ministro Barbosa que ele abria bre-
chas para embargos futuros, se o tema fosse relacionado. Barbosa rei-
tera sempre com um “indeferi”, “neguei”. O agravo foi negado 
monocraticamente por Barbosa, sob o argumento de que quem 
deve-ria abrir o sigilo de justiça era o juiz da 12ª Vara. O advo-
gado apenas consegui vistas ao processo no DF no dia 29 de 
abril, quando já não havia mais prazo recurssório.
Fonte: revistaforum