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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

LULA AGRADECE APOIO NA INTERNET

Apoie a campanha “Respeitem Lula, o Estadista que Ergueu o Brasil”

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Se você acha que o ex-presidente Lula ergueu o Brasil do poço em que estava mergulhado até 2002 e que o mínimo que este país lhe deve é pagar por seu tratamento de saúde, ainda que o próprio Lula não esteja pedindo isso, deixe seu comentário de apoio e fique entre os cidadãos lúcidos e humanos que têm a decência de tratar com respeito não só o ex-presidente, mas a qualquer pessoa, independentemente de cor, sexo, classe social, idade, crença (ou não), sexualidade, partido político ou time de futebol.
Antes de prosseguir com a leitura do post, ouça o que disse Kennedy Alencar sobre Lula . O post continua em seguida.Para continuar a leitura deste post basta retornar à página anterior depois de o link o (a) remeter à página do comentário do jornalista.
Tenho certeza de que a maioria esmagadora dos brasileiros apoiaria essa campanha, se soubesse dela. Cabe a você que enxerga o que Lula fez por este país aderir à campanha e divulgá-la como puder. É só uma questão de justiça.
Nos anos 1970, o sistema público de saúde ceifou a vida da então esposa de Lula e do filho que ela levava no ventre. Lula se elegeu, mudou a face deste país, melhorou como nunca a vida de dezenas de milhões de brasileiros, pôs o país no cenário internacional como a grande potência do futuro… Será que não é muita canalhice pedirem a ele, agora, o que não pediram a nenhum de seus antecessores?
Não lhe pedem demais ao exigirem que use o sistema de saúde que já lhe tirou a vida daqueles aos quais mais amava? Não há trégua? Há que atacar o adversário quando está caído? Essa é a hora de lhe fazerem críticas? Não poderiam se lembrar de que um dia todos podem passar por isso? Será que esses que tripudiam da mortalidade alheia não sabem que todos teremos o mesmo fim?
Você pode deixar comentário de apoio aqui no blog, mas se tiver conta no Facebook deixe seu apoio lá também. Quase 800 companheiros já registraram seu apoio à campanha naquela rede social. Para fazer o mesmo, clique aqui
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Lula grava vídeo de agradecimento ao apoio dos internautas


domingo, 3 de julho de 2011

ITAMAR: FERNANDO HENRIQUE FOI A ÚLTIMA OPÇÃO


“O nome de Fernando Henrique surgiu por exclusão. Diante da pressão dos fatos, que me levaram a aceitar a demissão do ministro Eliseu Resende, desloquei Fernando Henrique do ministério de Relações Exteriores e o nomeei para a Fazenda. A partir de então, seu protagonismo foi natural. Mas, naquele momento, eu pensava, e pensava firmemente, em dar a José Aparecido de Oliveira visibilidade que o credenciasse à sucessão. Aparecido – tal como hoje ocorre ao presidente Lula – se revelara excepcional diplomata, à frente de nossa embaixada em Lisboa. Coube-lhe articular, com grande sacrifício pessoal, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Teve que vencer a resistência de certos setores lusitanos, que não queriam dividir, com o Brasil, a influência sobre as suas antigas colônias. Com o apoio de Mário Soares, Aparecido partiu para a segunda etapa: a de convencer os novos países que podiam confiar na CPLP, porque a presença brasileira neutralizava a suspeita, natural, de que a instituição viesse a ser instrumento de novo colonialismo. Foi assim que, sem linhas aéreas regulares, que lhe possibilitassem as viagens sucessivas e rápidas pelo continente africano, Aparecido teve que se deslocar de um país para outro em aviões monomotores. O Brasil deve também ao Aparecido a oportunidade de hoje estar presente na Ásia: ele nos revelou a existência de Timor-Leste e incluiu essa realidade em nossa política externa. Eu não tive dúvida em convidá-lo para ocupar a Secretaria de Estado. Os elitistas do Itamaraty se levantaram contra a indicação, mas eu não recuaria. Quem recuou foi o próprio Aparecido, e com razões ponderáveis: estava enfermo, sujeito a uma cirurgia arriscada e, com sua sensibilidade, entendeu que não teria condições para ocupar o cargo. Foi então que – e mais uma vez eu lhe louvo a perspicácia diplomática – ele me sugeriu o nome do embaixador Celso Amorim. Acatei, com prazer, a sugestão. Em primeiro lugar porque, não podendo contar com Aparecido, era mais razoável que me valesse de um quadro do Itamaraty, para servir-me no curto mandato que me restava. Além da recomendação de Aparecido, tive outras referências que confortaram a minha escolha. Quanto à sucessão, o nome de Aparecido se tornou inviável pela enfermidade. Optei então pelo jornalista Antonio Brito, que se destacara como ministro da Previdência e estava à frente das pesquisas. Brito declinou: era muito jovem, e preferia governar o Rio Grande do Sul. Fernando Henrique era a terceira opção”.