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terça-feira, 13 de outubro de 2015

JOVENS MÚSICOS DE SP INTEGRAM ORQUESTRA BINACIONAL NA VENEZUELA

Projeto Guri participa, pela primeira vez, do Festival Villa Lobos, da Venezuela, em outubro 

Jovens músicos do interior de São Paulo integram a Orquestra Binacional em Caracas, ao lado de músicos de diversas regiões do Brasil, entre os dias 18 e 25

Cinco integrantes do Projeto Guri – programa de educação musical gratuito, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – foram selecionados pelo Festival Villa Lobos para fazer parte da Orquestra Binacional do evento. Considerado um dos maiores festivais de música clássica do mundo, é um trabalho conjunto com El Sistema, Embaixada do Brasil, Instituto Cultural Brasil-Venezuela e Fundação Meijer-Werner.  Este ano, a sétima edição do evento acontece entre 18 e 25 de outubro ehomenageia os 40 anos da fundação do El Sistema musical da Venezuela e seu fundador maestro José Antônio Abreu.
Thalita Da Silva Chaves, Cezar Donizete De Paula Junior, Giuliano Magno Panini Cruvinel de Oliveira, Alisson Oliveira de Aragão, do Grupo de Referência do Guri de Jundiaí, e Danilo Aguiar de Paula, do Grupo de Referência de Bauru, se juntam a outros 60 jovens músicos de diversos estado do país, como Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.  Ao lado dos músicos da Orquestra Sinfônica Jovem Simón Bolívar, da Venezuela, os brasileiros compõem a Orquestra Binacional do festival. Com regência do maestro Roberto Tibiriçá, apresentarão um repertório bastante robusto com músicas reconhecidas internacionalmente como, Bachianas nº 7, de Villa Lobos, Marcha Eslava, de Tchaikovsky, Alma Llanera, canção popular venezuelana, Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, e Brasileirinho, de Waldir Azevedo, entre outras.
Esta é a primeira vez que o Projeto Guri participa do festival. Ao desembarcarem em Caracas os jovens do Guri participarão de aulas e ensaios com os demais brasileiros e os músicos venezuelanos. O resultado desta convivência será apresentado nos concertos dos dias 24 e 25 de outubro, na Sala Simón Bolivar.  Segundo Claudia Freixedas, diretora educacional da Amigos do Guri, trata-se de uma experiência técnica, musical e artística de alto nível. “Acredito que a possibilidade de integrar uma orquestra como a Orquestra Sinfônica Jovem Simón Bolívar, será incrível para nossos alunos. É uma oportunidade de refletir sobre suas próprias realidades, ampliando perspectivas, tanto musicais, quanto sociais e pessoais".
Os Grupos de Referência do Projeto Guri de Jundiaí e Bauru são patrocinados pelas empresas Capitale Energia e Catho. Estas formações são compostas por alunos de desempenho avançado, entre 13 e 18 anos.  A Orquestra do Grupo de Referência de Jundiaí, por exemplo, conta com 47 integrantes e tem como regente o maestro André Sanches. Os quatros integrantes da Orquestra, selecionados para ir para a Venezuela, têm de 17 a 19 anos e tocam violino e trompete. Já a Banda de Música do Guri de Bauru é formada por instrumentos de sopro e percussão, com regência de Devanildo Aparecido Balmant e conta com cerca de 40 jovens.  O aluno deste grupo que foi selecionado para o Festival Villa Lobos, Danilo Aguiar tem 20 anos e toca clarinete.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

MICHEL TEMER CALA INTRIGAS DA VELHA MÍDIA

Até Temer se revolta com a tese da “conspiração lusitana”. Leia a nota oficial do vice

temer

Nem comentei de tão ridícula é a “ofensiva” dos jornais em favor da “conspiração” liderada por Michel Temer para colocar a si mesmo no lugar de Dilma Rousseff.

Não que considere Michel Temer um franciscano, desinteressado pelo poder, incapaz de conspirar.. Mas porque considero Temer um profissional da política.

Porque o primeiro requisito de qualquer conspiração é o silêncio, e Michel Temer vem falando. Muito e, até, algumas coisas completamente inábeis. Mas em voz alta e conspirador sussurra.

Segundo, porque é notório que Temer tem ajudado a pouca articulação política realizada pelo do Governo Dilma, tanto que é aquele com quem mais Lula tem trabalhado para que se estreitem as relações e que permita recompor minimamente a base do Planalto.

Terceiro, porque – apesar das declarações públicas – é a Aloízio Mercadante que Temer atribui a maior parte de seus problemas com o Planalto, e não a Dilma.

Convenhamos, em relação a Mercadante, a opinião de Temer coincide com 80% da das torcidas do Flamengo e do Corínthians, somadas. (A propósito, Lula é Corínthians)

A esta altura, não é de crer que Dilma “entre na pilha” de Mercadante,  que vale um trilionésimo de Temer para a estabilidade de seu governo.

Claro que Temer está mordido com uma série de atropelos e é certo também que ninguém é da cúpula do PMDB há tanto tempo como ele se não cuidasse, em primeiro lugar, de sua própria posição política.

Raríssimos são os vices que, se o cargo lhe caísse ao colo, recusaria. Mas daí a pretender liderar uma conspiração a seu favor a distância é a da prudência que Temer jamais deixou de cultivar.

Como a nossa imprensa coloca-o, porém, como chefe da primeira “conspiração pública” da história brasileira, o vice-presidente ditou uma nota à sua Assessoria de Imprensa (é só lê-la para ver que ela foi ditada e ditada por pessoa irritada)dizendo que “não se move pelos subterrâneos, pelas sombras, pela escuridão.”

O que vai adiantar muito pouco, porque enquanto houver a conversa do “impeachment” haverá intriga e ambição, e pouca ou nenhuma vontade de Temer em amarrar seu destino ao de Dilma, se não tiver poder e influência.

Leia e veja se não foi assim:
Brasão da República
Nota Oficial
Sobre as reportagens, artigos e análises publicadas neste fim de semana, esta Assessoria de Comunicação esclarece que:
Em mais de 30 anos de vida pública, o vice-presidente da República, Michel Temer, sempre expôs suas posições políticas de forma aberta e franca. Como acadêmico, seus raciocínios têm premissa e conclusão. Não é frasista. Não se move pelos subterrâneos, pelas sombras, pela escuridão.
A sua única cartilha é a Constituição. Especialmente a atual, que tem a democracia como seu fundamento estruturante. É legalista por convicção e vício profissional. Seu limite é a Lei. Sabe até onde pode ir.
Vice-presidente da República, age nos limites do seu cargo, esforçando-se para melhorar a condição de vida de todos os brasileiros. Trabalha para superar as dificuldades e busca propiciar às futuras gerações um país justo, rico e desenvolvido.
Trabalha e trabalhará junto à presidente Dilma Rousseff para que o Brasil chegue em 2018 melhor do que está hoje. Todos seus atos e pronunciamentos são nessa direção. Defende que todos devem se unir para superar a crise. Advoga que a divisão e a intriga são hoje grandes adversários do Brasil e agravam a crise política e econômica que enfrentamos.
A hora é de trabalho e de união. Apesar de seu zelo, e atento ao cargo que ocupa, não são poucas as teorias divulgadas de que suas atitudes podem levar à ideia de conspiração. Repudia-a. Seu compromisso é com a mais absoluta estabilidade das instituições nacionais.
 http://tijolaco.com.br/blog/?p=29446

segunda-feira, 27 de julho de 2015

IMPORTANTE ALERTA SOBRE O "EMBRIÃO DO FASCISMO"!

Roberto Amaral: É preciso esmagar o embrião fascista agora

publicado em 26 de julho de 2015 
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Foto Guilherme Santos/Sul21, no lançamento de “A Serpente sem Casca. Da Crise à Frente Popular”, de um dos fundadores do PSB, Roberto Amaral, em Porto Alegre
O ovo da serpente e o embrião fascista
“O ovo da serpente tem uma característica especial: ele não tem casca, mas sim uma película muito fina e transparente que permita que se veja o embrião se desenvolvendo. O que quero dizer com essa metáfora é que nós estamos vendo o desenvolvimento de um embrião fascista no Brasil. Está em nossas mãos a decisão. Podemos deixar esse embrião crescer, sair desse ovo e amanhã picar o nosso calcanhar, ou podemos esmagá-lo agora. O ovo da serpente permite que vejamos à frente. Estou tentando chamar a atenção, não só da esquerda, mas das forças progressistas e democráticas em geral, para a ameaça de um grave retrocesso político e ideológico no País. Esse retrocesso não se mede apenas pela crise dos partidos, em particular pela crise dos partidos de esquerda e, de modo mais particular ainda, pela crise do PT. Tampouco se mede apenas pela crise do governo Dilma. Ele se mede, fundamentalmente, pela ascensão de uma opinião, que já está se tornando orgânica, de retrocesso conservador.”
“Já há um baluarte institucional perigosíssimo desse processo, que é a Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha não foi colocado ali pelo acaso, ele representa um núcleo pensante conservador brasileiro. Esse núcleo, na Câmara, está representado pela chamada bancada BBB, ou seja, os grupos do boi, do agronegócio atrasado, da bala e da Bíblia, que reúne os evangélicos primitivos e midiáticos. Isso tudo se juntou”.
Esquerda não levou a sério o tema da comunicação
“Mas é preciso dizer que a grande responsabilidade por isso é da esquerda e dos nossos governos de centro-esquerda. Há mais de 40 anos, eu e outras pessoas – aqui no Rio Grande do Sul havia uma pessoa que lutava muito por isso, o Daniel Herz – viemos alertando sobre o poder dos meios de comunicação de massa no Brasil, sobre o monopólio da informação e a cartelização das empresas. A esquerda nunca acreditou nisso.”
“A primeira eleição do Lula serviu para mascarar esse problema. Nós metemos na cabeça que essa gente não formava mais opinião. Nos descuidamos e ficamos assistindo à construção de um monopólio ideológico, destilando conservadorismo de manhã, de tarde e de noite. Aqui, não estou me referindo apenas à Rede Globo, ao Globo, Estadão e Folha de São Paulo. Pior do que isso talvez sejam as rádios evangélicas, as rádios AM e FM, despejando diariamente xenofobia, racismo, machismo, homofobia e tudo o que é atrasado. Paralelamente a isso, nós não construímos uma imprensa nossa. E nem estou falando de uma imprensa nossa para falar com a sociedade. Não construímos uma imprensa nossa sequer para falar conosco mesmo. Os militantes do movimento sindical e dos partidos se informam das teses de suas lideranças pela grande imprensa. Nem criamos uma imprensa de massa, nem criamos uma imprensa própria.”
“Nos anos 50 e 60, nós tínhamos O Semanário, que circulava no Brasil inteiro defendendo as teses do Petróleo é Nosso e da Petrobras, tínhamos Novos Rumos, do Partido Comunista, a imprensa sindical e circulava também a Última Hora. Havia, então, um esforço para garantir um mínimo de debate. Isso tudo desapareceu e nada foi colocado no seu lugar. Com a chegada de Lula ao governo, os principais quadros do PT foram transferidos da burocracia partidária para a burocracia estatal e o partido acabou se esfacelando. Os principais quadros do movimento sindical também foram transferidos para os gabinetes da Esplanada”.
“A grande dificuldade que temos hoje para promover a defesa do governo Dilma é que perdemos o diálogo com a massa. Eu conversava dias atrás com uma ex-presidente da UNE e ela me dizia: ‘Professor, como é que eu posso entrar em sala e chamar os estudantes para uma passeata quando o governo está reduzindo as verbas para as bolsas de estudo’. Há um paradoxo entre a nossa política e a nossa base social. A Dilma não foi eleita pela base com a qual está governando. Ela atende os interesses dessa base com a qual está governando e não tem o apoio dela. Por outro lado, ela contraria os interesses da base progressista, a qual nós temos dificuldade de mobilizar para defendê-la. Esse paradoxo precisa ser enfrentado.”
“Não devemos nos iludir com os compromissos democráticos da direita”
“Ninguém deve se iludir com os compromissos democráticos e legalistas da direita brasileira. É uma direita que sempre apelou para o golpe e para o desvio democrático. Está aí a história dos anos 50 e 60 repleta de exemplos disso. Ela não tem compromisso com a democracia. Seu único compromisso é com seus interesses de classe. E, lamentavelmente, parece que a burguesia no Brasil tem mais consciência de classe do que muitos setores proletários.”
“Há um segundo paradoxo, que é difícil explicar a não ser que você use aparelhos ideológicos. Nós já sofremos, de fato, dois golpes nos últimos meses. A direita perdeu as eleições, mas ganhou a política. Esta política econômica que está sendo aplicada é a política da direita. O segundo golpe foi a implantação de uma nova forma de parlamentarismo, que vive de subtrair poderes do Executivo. E há ainda um terceiro golpe em curso que consiste em refazer a Constituição sem ter poder originário para tanto, retirando da Carta de 88 conquistas que levamos décadas para aprovar e consolidar”.
Sobre a construção de uma frente ampla, popular e democrática
“Diante deste cenário, precisamos articular a formação de uma frente ampla, de uma frente popular que reúna os setores progressistas e democráticos do País. Eu não estou falando de uma frente de esquerda, pois com isso estaríamos nos encerrando em um casulo, voltando a ser ostra. Precisamos retomar um discurso para a classe média, que perdemos em função dos desvios éticos do PT. Nós não estamos pagando o preço de erros de governo, mas sim dos desvios éticos. Precisamos retomar um discurso que fale para os trabalhadores, para os setores médios, para as forças progressistas, que não são necessariamente de esquerda, falar com a empresa nacional que, neste momento, está sendo destruída neste País. Há uma tentativa de acabar com as principais empresas brasileiras, detentoras de know how, não por uma questão moral, mas para colocar no lugar delas empresas espanholas, chinesas e americanas.”
“Não estou pensando a constituição desta frente com objetivos imediatos e de caráter eleitoral, mas sim na perspectiva da reconstituição das forças progressistas. O ponto de partida para essas forças é construir uma barragem para conter o avanço do pensamento e da ação da direita. Para isso, precisamos voltar às ruas e voltar a debater com a população. Na minha opinião, o modelo no qual devemos nos inspirar não é o da Frente Ampla uruguaia. Esta tem algo que nós temos, partidos. É uma frente de partidos. Nós temos que construir uma frente de movimentos, da sociedade, preparada para receber os partidos e oferecer a eles um novo discurso, uma nova alternativa. Mas não trabalho com a ideia de um modelo pronto e acabado. O que vai decidir isso, como sempre, é o processo histórico”.
A ameaça do impeachment
“Irrita-me o fato de nossas forças estarem acuadas por fantasmas. O nosso governo está acuado, enquanto ele tem o que dizer. Em face disso, como não há espaço vazio, a direita vem avançando e preparando ideologicamente a ideia do impeachment. Precisamos por isso a nu e exigir que a direita assuma publicamente se é golpista ou não. O senhor Fernando Henrique Cardoso tem que ser chamado às favas. O PSB e o PMDB têm que ser questionados a assumir se são golpistas ou não. Creio que a melhor forma de enfrentar a ameaça do impeachment, seja ela pequena ou grande, é dizer que ela existe. Dizer que ela não existe é perigoso. E o objetivo principal nem é mais a Dilma, é o Lula. Querem liquidar o Lula e o PT. Não se iludam. Se isso acontecer, não atingirá só o PT, mas toda a esquerda brasileira. Temos responsabilidades distintas pelo que está acontecendo, mas estamos todos no mesmo barco”.
http://www.viomundo.com.br/entrevistas/roberto-amaral-e-preciso-esmagar-o-embriao-fascista-agora.html

sábado, 11 de julho de 2015

exclusivo: DILMA APONTA O DEDO AOS GOLPISTAS. NÓS O FIZEMOS ANTES.

DISCORDANDO DO BEPE DAMASCO: DILMA REAGIU TARDE
Antonio Barbosa Filho (*)

O Blog do Miro publicou excelente texto do blogueiro Bepe Damasco, do qual ousarei discordar, ou melhor, ao qual oporei alguns reparos que julgo pertinentes. Discordo de uma de suas premissas: “Bastou a presidenta Dilma enfrentar pela primeira vez os golpistas na entrevista à Folha de S. Paulo, para a atmosfera golpista ficar um pouco menos carregada”.
Penso, ao contrário, que a presidenta só resolveu apontar o dedo para os inimigos do seu governo e, pela maneira de agirem contra o processo democrático, muito depois que membros do PT, do PC do B, intelectuais e internautas já estavam no campo de batalha. Louvo que ela tenha começado a falar a respeito, mas lamento dizer que deveria tê-lo feito muito antes. Na verdade, esta dívida com o Brasil o PT tem desde o governo Lula, igualmente condescendente com os discursos golpistas e de ódio. Os resultados que vemos hoje, com grupelhos e indivíduos querendo agredir petistas e democratas nas ruas ou ameaçando-os de morte pelas redes sociais, devem-se à inação e ao silêncio covarde dos dois governos e do PT na questão da regulação  da mídia.
A inoculação do veneno do ódio é processo lento, que poderia ter sido inibido desde o início. Vejo suas origens bem lá atrás no tempo, mas poderíamos citar a gritaria histérica de um Datena e seus imitadores, relativizando a violência, criminalizando os pobres, aterrorizando a população e estimulando a violência policial. São anos e anos desta pregação do terror, que só resultou em mais e mais violência, de ambos os lados: marginais e policiais. Enriqueceram-se os que promovem este festival na TV, e os que realmente controlam o crime organizado, o tráfico, a corrupção policial, o Judiciário tendencioso.
Nas pessoas que receberam este tratamento midiático, especialmente os mais jovens, a violência incorporou-se ao mundo como algo natural, e que violentos são os “outros”, os “diferentes” (cada um escolha os seus: brancos, negros, homossexuais, ateus, petistas, etc). Sheherazade é alunas de Datena, e acha o linchamento aldo “compreensível”. De fato, é.
Defendo todo o direito do Datena dizer as besteiras que quiser, mas acho que um governo progressista deveria, ao menos, oferecer um contraponto. Nunca houve. Experiências bem sucedidas de redução da criminalidade pela prevenção, e pela  inteligência policial, jamais aparecem na TV, e os governos responsáveis não têm meios de divulgá-las.
Isso é, digamos,  o caldo de cultura. Aí aparecem os radicais de direita, os ministros pop-stars do tipo Joaquim Barbosa ou Sérgio Moro, pastores das teologias estelionatárias da “prosperidade”, setores da Polícia Federal, do Ministério Público e, óbvio, a mídia cartelizada e anti-nacional de sempre, para completarem o serviço: “bandido merece apanhar e morrer” + “o PT só tem bandidos, é uma ‘organização criminosa ”como repete a rádio Jovem Pan a cada 15 minutos). Logo, eliminar o PT, como ensina Olavo de Carvalho à sua seita de fanáticos, é uma necessidade social, uma limpeza igual a que Hitler qualificou a extinção dos judeus, ou a Ku-Klux-Klan, aos negros.Olavo diz que esquerdista é sub-humano – e penso em como se esmaga uma barata.
As falas da presidenta Dilma são essenciais, mas não bastam se não forem seguidas do cumprimento rigoroso das leis que defendem a sociedade e a Democracia. Ou seja; identificar, processar e denunciar publicamente os autores de atos terroristas, das calúnias nas redes ao xingamento da presidenta num hotel de Nova Iorque, dos que ameaçaram Jô Soares, Fernando Morais, Eduardo Guimarães, aos que dizem que o filho de Lula é o homem mais rico do Brasil.
A ABIN deve ter (se não tiver é muito incompetente, no que não creio)  a “ficha” dos que pregam o ódio e a violência. A Polícia Federal não precisa de ordem do ministro ( que diz não querer controlá-la, abdicando  da hierarquia que a lei estabelece) para prender em flagrante quem premedita ou prega em qualquer espaço um magnicídio ou o assassinato de qualquer cidadão brasileiro.
Antes da presidenta falar sobre o assunto, o ex-ministro Guido Mantega já tomara a necessária attitude de processar um elemento (mais um confessadamente da seita de Olavo de Carvalho, um olavete) pelos insultos que recebeu num restaurante. O ex-presidente Lula também interpela na Justiça um deputado que o chamou de ladrão.
Se houverem dezenas de processos como esses, ou seja, um para cada acusação ou ameaça, talvez retornemos ao curso normal do Sistema Democrático, no qual todos temos direitos, mas também limites e responsabilidades.
Bepe conclui seu texto com uma frase que eu assinaria: “Se quiserem derrotar os golpistas, governo e Dilma serão forçados a subir o tom, dando nomes aos bois e denunciando para a população os atores envolvidos na conspiração pelo rompimento da ordem constitucional do país. Não há outra saída”.

(*) Antonio Barbosa Filho é jornalista, de Taubaté-SP e Delft-Holanda, e acaba de lançar seu quarto livro, “O Brasil na ‘era dos imbecis’- o discurso de ódio da Direita”, pelo Clube de Autores.




terça-feira, 2 de dezembro de 2014

GLOBO CONFUNDE O BRASIL COM A CIDADE DE "BRASIL", NA VENEZUELA!!!

Lelê Teles: O terrível recrutamento de crianças para lavagem cerebral

publicado em 1 de dezembro de 2014 às 11:21
MPF
SOBRE LUNÁTICOS, IMBECIS E PARANOICOS
Por Lelê Teles, no Facebook

Dizem que feliz é aquele que já acorda a gargalhar.
Mas a gente não ri só de alegria. Nesse momento, me sinto um daqueles cabras que assistem vídeos de acidentes domésticos para rir da desgraça alheia.
Explico-me. Hoje, logo ao despertar, antes dos exercícios para alongar a coluna dorsal, deparo-me com essa no Tijolaço: “Procurador da República em Goiás, Ailton Benedito de Souza, expôs o MPF ao ridículo ao agir contra decisão do governo venezuelano de convocar 26 jovens do Brasil para compor uma tal Brigadas Populares de Comunicação”.
Você sabe, o Estado Islâmico está a recrutar cidadãos ingleses, na flor da idade, para a terrível guerrilha fundamentalista. Não seria nada estranho que o Estado Bolivariano estivesse a fazer o mesmo com ingênuos jovens petralhas.
Foi pensando nisso, quem não o pensaria, que o heroico procurador goiano vestiu sua capa, botou a cueca pelo lado de fora da calça, meteu nos olhos uma viseira e, alucinado, envenenado como todo midiota ao ouvir falar em Venezuela, saiu a procurar chifres em cabeça de cavalo.
E fez o que qualquer super heroi que se preze faria, mandou uma intimidante intimação ao nosso Itamaraty!
Sufocado pela gravata que usa em pleno deserto do cerrado, o goiano deu dez dias para o nosso desocupado Itamaraty levantar a identidade da garotada patrícia – delírio dele – e impedir que os nossos jovens ingressem no abominável exército bolivariano.
O diabo, previdente internauta, é que o procurador tem um péssimo faro pra perdigueiro, ele leu uma noticiazinha na internet e agiu midioticamente. Veja que coisa vexosa.
O Brasil, ao qual se referia o informe, é um mero bairro popular, uma quebrada, lá mesmo na Venezuela!
Pelas barbas de Bin Laden.
O Globo, veja que o goiano não está só, chegou ao disparate de chamar os venezuelanos de brasileiros. Pode isso, Arnaldo?
Pode, responde o arbitrário juiz, tudo bem pra quem publicou uma entrevista com um sósia de Felipão como se fosse o próprio Big Phill a falar.
Para impedir barrigas como essas será necessário, e urgentíssimo, se fazer uma cirurgia bariátrica em nossa mídia.
Ventilada aos quatro pontos cardeais do planeta, a trapalhada deu motivo para que o mundo inteiro acordasse hoje a gargalhar de Goiás, do Brasil e do patético promotor.
Essa bravata, vergonhosa, me fez lembrar do cãomunista Roberto Freire.
Certa vez o intrépido pernambucano leu uma noticiazinha no site G17 que afirmava ter Dilma cunhado uma herética frase endeusando Lula, o sapo barbudo, em uma cédula de 3 reais.
Quem não se indignaria?
Freire, como um patético patriota, foi ao twitter e denunciou ao país, em menos de 140 caracteres: “Isso é uma ignomínia! Dilma pede e BC coloca em circulação notas com a frase Lula Seja Louvado”.
Louvado seja o nosso senhor Jesus Cristo, como o ódio cega as pessoas.
Que vontade de fazer como o Mestre da Galileia, cuspir nas mãos cheias de barro, esfregá-las e friccioná-las nos olhos destes cabras para ver se a luz penetra.
É muita treva a nos atravancar.
Palavra da salvação.
http://www.viomundo.com.br/humor/lele-teles-o-terrivel-recrutamento-de-criancas-para-lavagem-cerebral.html

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DIVISÃO DO BRASIL É ENTRE VENCEDORES E PERDEDORES

TESE DA DIVISÃO É CHANTAGEM CONTRA GOVERNO

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

NOVA FÁBRICA DE COSMÉTICOS EM AMERICANA: É A "CRISE" DO PIG?

Evonik Industries inicia as operações em nova fábrica de ingredientes para os clientes das indústrias de cosméticos e cuidados para o lar, em Americana, São Paulo. No futuro, a planta produzirá até 50.000 toneladas/ano de ingredientes e intermediários para clientes regionais e globais. Confira os detalhes no release abaixo.
 
Qualquer necessidade, entre em contato. Estamos por aqui sempre às ordens.
 
 
 
Evonik inaugura nova unidade de produção para fabricar
ingredientes para as indústrias de cosméticos
e cuidados para o lar no Brasil
 
 
      
Imagens em alta: Clique para download
 
 
•     Excelente posicionamento estratégico nos mercados de crescimento do
        Brasil e da   América do Sul.
•     Investimento na ordem dos dois dígitos de milhões de euros, capacidade
        de produção de 50.000 toneladas ao ano e criação de 80 novos
        empregos qualificados.
•     Klaus Engel, Presidente da Diretoria Executiva:“É um marco para o
        nosso sucesso futuro e o sucesso dos nossos clientes”.
 
 
A Evonik Industries inicia as operações em nova fábrica de ingredientes para os clientes das indústrias de cosméticos e cuidados para o lar, em Americana, São Paulo. Trata-se de mais um passo na expansão da posição de mercado da empresa de especialidades químicas nos dinâmicos mercados de crescimento do Brasil e da América do Sul.No futuro, a planta produzirá até 50.000 toneladas/ano de ingredientes e intermediários para clientes regionais e globais. “Com a inauguração de hoje, atingimos um marco na jornada em direção ao nosso sucesso futuro e ao sucesso dos nossos clientes, cujo crescimento agora podemos apoiar a partir das nossas unidades de produção locais”, disse Klaus Engel, Presidente da Diretoria Executiva da Evonik Industries AG, durante a cerimônia de abertura prestigiada por 200 convidados.
 
A nova unidade de produção é de alta importância estratégica para os negócios da Unidade de Negócios ‘ConsumerSpecialties’ na América do Sul uma vez que 80% dos clientes estão localizados no economicamente importante estado de São Paulo.A Evonik abastece seus clientes com ampla variedade de ingredientes e matérias-primas para a produção de cosméticos e produtos para o cuidado pessoal, especialmente para o cuidado dos cabelos e da pele, bem como amaciantes para tecidos.“Nossa nova planta agora nos permite satisfazer a crescente demanda por produtos locais sustentáveisna América do Sul, de modo mais rápido e direto”, disse o Dr. ClausRettig, Diretor da unidade de negócios ‘ConsumerSpecialties’.
 
O Brasil representa um importante mercado de crescimento parao setor de cosméticos e cuidados pessoais

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CINEASTA JORGE FURTADO JUSTIFICA SEU VOTO EM DILMA

Voto contra tudo isso que está aí.

Se alguém me dissesse, em 2004 - quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados - que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio. A provável ausência, pela primeira vez no segundo turno das eleições presidenciais, de candidatos da direita autêntica, do PSDB, do DEM e do PTB, é mais uma boa notícia que a democracia nos traz. Imagina-se que, vença quem vença, muitos dos derrotados voltarão correndo para os braços confortáveis do novo governo, esta é a má notícia.
 
Tenho familiares e bons amigos que vão votar na Marina e também no Aécio. Eu vou votar na Dilma. Acho que foi o Todorov quem disse (mais ou menos assim) que a democracia nos reúne para que a gente resolva qual é a melhor maneira de nos separar. Não sou nem nunca fui filiado a qualquer partido, já votei em vários, tenho amigos em alguns. Neste que é o maior período democrático da nossa história (25 anos, sete eleições consecutivas), o Brasil não parou de melhorar e não há nada que indique que vá parar de melhorar agora. 
 
Votei no Lula, desde sempre até ajudar a elegê-lo em 2002, com o palpite de que um governo popular, o primeiro em 502 anos, talvez pudesse enfrentar com mais vigor o grande problema brasileiro: a desigualdade social. Achei que, talvez, substituindo a ideia de que o bolo deve primeiro crescer para depois ser divido pela ideia de incentivar o crescimento do país com melhor distribuição de farinha, ovos, manteiga, fogões, casas com luz elétrica, empregos e vagas nas escolas e nas universidades, finalmente poderíamos começar a nos livrar da nossa cruel e petrificada divisão entre a casa grande e a senzala. Meu palpite estava certo. A desigualdade brasileira continua grande e cruel mas está, finalmente, diminuindo.
 
Voto, ainda, primeiro contra a desigualdade social, ainda o maior problema do país, um dos mais injustos do planeta, em poucos lugares há uma diferença tão grande entre pobres e ricos. A elite brasileira (sim, ela existe, esta aí), fundada e perpetuada no escravismo, luta para manter seus privilégios a qualquer custo. Eles são donos dos bancos, das grandes construtoras, fábricas e empresas, das tevês, rádios, jornais e portais da internet e defendem ferozmente sua agradável posição. A única maneira de enfrentar seu enorme poder é no voto.
 
Voto contra o poder crescente do capital sobre as políticas públicas. Quem vive de rendas pensa sempre mais no centro da meta da inflação e menos nos níveis de emprego, mais na taxa dos juros e menos no poder aquisitivo dos salários. O poder do capital especulativo, rentista, é gigante, mora na casa dos bilhões de dólares. Voto contra, muito contra, a autonomia do Banco Central, que tira do governante, eleito pelo nosso voto, o poder de guiar o desenvolvimento segundo critérios sociais, protegendo o país do ataque de especuladores e garantindo renda e empregos, e entrega este poder ao tal mercado, hereditário e eleito por si mesmo, sempre predador e zeloso em garantir a sua parte antes de lamentar os danos sociais causados por seus lucros. (Ver Espanha, Grécia, EUA, Finlândia, etc.)
 
Voto contra submeter os critérios de uso dos nossos recursos naturais não renováveis, como o petróleo, ao interesse de grandes empresas estrangeiras. O petróleo brasileiro e seu destino é o grande assunto não mencionado nas campanhas eleitorais. Os ataques contra a Petrobras, que acontecem invariavelmente às vésperas de cada eleição, atendem interesses das grandes empresas petroleiras, especialmente as americanas, que querem a volta do velho e bom sistema de concessões na exploração dos campos de petróleo, sistema que, na opinião delas, deveria ser extensivo às reservas do pré-sal. Aqui o interesse chega na casa do trilhão. Garantir que o uso da riqueza proveniente da exploração de nossos recursos não-renováveis tenha critérios sociais, definidos por governantes eleitos, me parece uma ideia excelente da qual o país não deveria abrir mão.
 
Voto contra o poder crescente das religiões sobre a vida civil. Respeito inteiramente a fé e a religião de cada um, gosto de muitos aspectos de várias religiões, sei do importante trabalho social de várias igrejas, mas não aceito o uso de argumentos ou critérios religiosos na administração pública. Mesmo para os que professam alguma fé religiosa a divisão entre os poderes da terra e do céu deveria ser clara. Diz a Bíblia, em Eclesiástico, XV, 14: “Deus criou o homem e o entregou ao poder de sua própria decisão”. (Esta é a versão grega, a versão latina fala em “de sua própria inclinação” ou “ao seu próprio juízo”.)  Erasmo faz uma boa síntese desta ideia: “Deus criou o livre-arbítrio”. Ele, se nos criou a sua imagem e semelhança e criou também as árvores, haveria de imaginar que, criadores como ele, criaríamos o serrote, e com ele cadeiras, mesas e casas, e ainda, Deus queira!, a ciência que nos permita usar com sabedoria os recursos naturais e viver bem, com saúde. O poder crescente das igrejas, com suas tevês e bancadas no congresso, deve ser contido por um estado laico. 
 
Voto contra o preconceito contra os homossexuais. O estado não tem nada a ver com o desejo dos indivíduos. Ninguém (seriamente) está falando que o sacramento religioso do casamento, em qualquer igreja, deva ser definido por políticas públicas, mas os direitos e deveres sociais devem ser iguais para todos, ponto. Os preconceituosos e mistificadores, que vendem a cura gay ou bradam sua lucrativa intolerância contra os homossexuais, devem ser combatidos sem vacilação ou mensagens dúbias.
 
Voto contra a criminalização do aborto. A hipocrisia brasileira concede às filhas da elite o direito ao aborto assistido por bons médicos, em boas condições de higiene, e deixa para as filhas dos pobres os métodos cruéis e o risco de vida, milhares de meninas pobres morrem de abortos clandestinos todos os anos. A mulher deve ter direito ao seu corpo, independente de vontades do estado ou de dogmas religiosos.
 
Voto contra o obscurantismo que impede avanços científicos. Há quem se compadeça com os embriões que serão jogados no lixo das clínicas de fertilização e ignore o sofrimento de milhares de seres humanos, portadores de doenças graves como a distrofia muscular, a diabetes, a esclerose, o infarto, o Alzheimer, o mal de Parkinson e muitas outras, cuja esperança de cura ou melhor qualidade de vida está na pesquisa com as células tronco.
 
Voto contra palavras vazias. Nossa era da mídia transformou a oralidade num valor em si, esquecendo que há canalhas articulados e bem falantes e pessoas de bem e muito competentes que são de pouca conversa, ou até mesmo mudas. Tzvetan Todorov: “A democracia é constantemente ameaçada pela demagogia, o bem-falante pode obter a convicção (e o voto) da maioria, em detrimento de um conselheiro mais razoável, porém menos eloquente”. (1) Há quem diga de tudo e também o seu oposto, dependendo do público ouvinte a quem se pretende agradar, há quem decore frases feitas repetíveis em qualquer ocasião, há quem não fale coisa com coisa. Prefiro julgar os governantes e aspirantes a cargos públicos menos por suas palavras e mais por seus atos, seus compromissos e sua capacidade de trabalho em equipe, ninguém governa sozinho.
 
Voto contra os salvadores da pátria. Pelo menos em duas ocasiões o Brasil apostou em candidatos de si mesmos, filiados a partidos nanicos, sem base parlamentar, surfando numa repentina notoriedade inflada pela mídia e alimentada pelo discurso “contra a política”, prometendo varrer a corrupção e as “velhas raposas”. No primeiro caso, a aventura personalista de Jânio Quadros acabou num golpe militar e numa ditadura que durou 25 anos. No segundo, a aventura personalista de Fernando Collor, sem base parlamentar e passada a euforia inicial, terminou em impeachment, bem antes do fim de seu mandato. (atualizado em 01.09.14: A trajetória pessoal de Marina - muitos anos de boa luta democrática e defesa de grandes causas - é incomparável com a de Fernando Collor, um autêntico herdeiro da senzala, e Jânio Quadros, um doido. Espero que em nome de uma suposta nova política ela não jogue fora sua bela história de vida, toda construída na velha. )
 
Voto na Dilma e contra tudo isso que ainda está aí: a desigualdade social, o poder crescente do capital, a cobiça sobre nossos recursos naturais, o preconceito contra os homossexuais, a criminalização do aborto, o obscurantismo que impede avanços científicos, a criminalização da política, as palavras vazias, os salvadores da pátria. Com a direita autêntica fora do jogo podemos, sem grandes riscos de voltar ao passado, debater o melhor caminho para seguir avançando. Ponto para a democracia.
 
(1) Tzvetan Todorov, Os inimigos íntimos da democracia, tradução Joana Angelica DÁvila Melo, Companhia das Letras, 2012.
 http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/voto-contra-tudo-isso-que-est%C3%A1-a%C3%AD

sábado, 23 de agosto de 2014

BRASILEIROS NÃO TEMEM O DESEMPREGO, COMO OCORRE NO RESTO DO MUNDO

Desemprego, maior preocupação na maioria dos países; no Brasil, não.

Nessa quarta-feira 20, a consultoria alemã GfK divulgou um estudo interessante, que a mídia brasileira fez questão de ignorar.
A GFK apurou que o desemprego lidera a lista das principais preocupações em um grupo de 17 países pesquisados. Do total de entrevistados, 30% se mostraram temerosos quanto à garantia de emprego, percentual que sobe a 74% na Espanha, e a 67% na França.
O estudo corrobora o argumento da presidenta Dilma sobre a opção de enfrentar a crise sem gerar desemprego.
Nos 11 anos de governos Lula e Dilma foram no Brasil criados 24,5 milhões de empregos.
Segundo dados do Dieese e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a taxa de desemprego atual é a menor da história do Brasil.
No início desta semana, o Datafolha identificou uma redução do pessimismo sobre o mercado de trabalho no Brasil, com uma queda importante, para 38%, do número de cidadãos que creem num desemprego maior por aqui.
Segue o texto publicado pela consultoria em seu site.
Nuremberg, 20 de agosto de 2014 — De acordo com um estudo global sobre os desafios das nações, realizada pela GfK Verein, o desemprego lidera a lista de preocupações com 30 por cento, seguido por preocupações com o serviço de saúde e da política de educação. Na parte inferior do top ten de desafios, estão  a corrupção, a pobreza e a política de tráfego. GfK Verein é uma organização sem fins lucrativos para a promoção da pesquisa de mercado.
No primeiro estudo em escala global, o desemprego é expressa como a principal preocupação de um terço das pessoas interrogadas. Em 11 de 17 países pesquisados​​, é no topo do ranking. A preocupação é mais proeminente na Espanha, citado por 74 por cento dos entrevistados, seguido de perto pela França, com 67 por cento. Na Itália, Polônia e Nigéria, pelo menos metade da população vê a necessidade de melhorar a situação do mercado de trabalho.
A preocupação com o serviço de saúde está em segundo lugar, com 17 por cento. Esta preocupação está em primeiro lugar no Brasil, segundo cerca de 55 por cento das pessoas, tornando-se o seu número um desafio. Polônia segue o exemplo com 24 por cento, seguida pela Nigéria (17 por cento) e Holanda (16 por cento). Por outro lado, na Turquia e África do Sul (ambos de 3 por cento), outros problemas são atualmente mais proeminentes.
A política de educação está em terceiro lugar com 13 por cento, uma preocupação que se destaca na Nigéria (35 por cento) e Brasil (32 por cento). No entanto, 24 por cento dos suecos também gostariam de melhorias em relação à política de educação. Ainda assim, completamente em mais da metade dos países pesquisados​​, menos de 10 por cento dos cidadãos estão preocupados com a educação; níveis de preocupação são os mais baixos na Polônia (3 por cento), Itália e Países Baixos (cada um com 4 por cento).
No estudo “Desafios das Nações”, o número médio de problemas discutidos pelos cidadãos de cada país varia. Com uma média de 3,6 respostas por pessoa, a maioria dos problemas são expressas pelos nigerianos. No Brasil, onde os cidadãos mencionar uma média de 2,4 temas, três temas são sequer mencionados por mais de 30 por cento dos inquiridos. Em todos os outros países, um alto nível de reconhecimento como está reservada para um máximo de um tópico. Os europeus mais críticos são os alemães e os franceses, que citam uma média de 2,6 e 2,5 problemas, respectivamente.
Os países com níveis abaixo da média de preocupação são a Suíça (1,7 desafios) e África do Sul (1,6), assim como a Turquia e os EUA, cada um com uma média de 1,5 respostas por pessoa. Suécia, tradicionalmente o país europeu com menor número de preocupações – e, agora, para os padrões globais, bem – mantém uma figura inalterada de apenas 1,2 tópicos.
Sobre o estudo 
Desde este ano, o âmbito dos estudo  “Desafios das nações”  compreende 17 países no mundo todo – incluindo seis novos países. Tal como em estudos anteriores, os participantes na Europa são a Alemanha, França, Itália, Espanha, Áustria, Polônia, Grã-Bretanha, Bélgica, Rússia, Holanda e Suécia. Turquia e Suíça estão incluídas pela primeira vez este ano. Além disso, o continente africano é representado pela primeira vez pela África do Sul e Nigéria, enquanto o Norte e América do Sul são representadas pelos EUA e Brasil. Um total de 19.767 pessoas foram entrevistadas como representantes de seus países. As respostas representam as preocupações sociais, econômicas e políticas de mais de um bilhão de pessoas. A fim de se obter um ponto de vista verdadeiramente global, os resultados de cada um dos países foram compilados – em forma ponderada – de acordo com a respectiva proporção da população.
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/o-desemprego-e-principal-preocupacao-na-maioria-dos-paises.html

quarta-feira, 23 de julho de 2014

INTELECTUAIS LANÇAM DEBATE INTELIGENTE SOBRE O BRASIL, NA INTERNET

Brasil Debate: novo site de pesquisadores e professores para discutir o Brasil


Foi lançado hoje (21) o site Brasil Debate(link is external). Iniciativa de professores, pesquisadores e profissionais(link is external) de diferentes áreas, a proposta do site é discutir, debater e analisar os avanços e desafios do Brasil atual e os caminhos de construção para falarmos do futuro. 
Trata-se de uma reunião de acadêmicos de diferentes áreas do conhecimento (economia, cultura, políticas sociais, etc) que têm em comum o reconhecimento da importância histórica da evolução do Brasil nos últimos anos, que levou à ocorrência simultânea de crescimento econômico, distribuição da renda e valorização dos direitos sociais. Agora, eles querem participar do debate sobre o Brasil do amanhã, a partir da avaliação dos desafios do presente e com a discussão sobre um futuro ainda melhor para nosso país.
Conselho Editorial(link is external) do site é formado por André Biancarelli, Eduardo Fagnani, Jorge Mattoso (coordenador), Laura Barbosa de Carvalho e Pedro Rossi
Na sua inauguração, um dos textos em destaque no site é de autoria da economista Maria da Conceição Tavares(link is external), em que ela destaca a evolução da economia do país em 12 anos. A professora conclui o texto afirmando que destacam-se entre os indicadores sociais a forte subida do salário mínimo e a redução do nível de desemprego até próximo do pleno emprego. É também notória a diminuição de famílias em condições de extrema pobreza. Para Conceição, a estratégia básica de desenvolvimento econômico dos governos do PT deve ser mantida e aprofundada para superar a atual conjuntura de desaceleração do crescimento e manter os atuais níveis de emprego.
Em busca de informação confiável, fidedigna e aprofundada sobre os rumos do Brasil? Procurando dados reais para fazer frente ao mar de desinformação e boatos que andam inundando as redes sociais nessa época de eleições? Brasil Debate! Vale muito a pena visitar e esmiuçar o site todo!