Aécio convoca funcionários de gabinetes demotucanos para tentar golpe à democracia
Quando a gente pensa que já viu todas as baixarias de Aécio, descobre que ele é capaz de fazer muito mais.
Baixaria, gritos, palavrões, na noite desta terça-feira entre seguranças do Senado e na maioria funcionários de gabinetes demotucanos - todos pagos com dinheiro público - e apoiados pela oposição para derrubar a votação do projeto que flexibiliza o ajuste fiscal levou à suspensão da sessão que analisaria a proposta.
Os policiais do Senado tentaram esvaziar as galerias mas foram impedidas por deputados da oposição. Sem mais o que fazer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que a sessão será reaberta amanhã, às 10 horas. Renan disse que com a "partidarização" das galerias que não seria possível continuar os trabalhos da Casa com as manifestações dos populares.
No twitter: Renan Calheiros @renancalheiros: Em 190 anos, é a primeira vez que 26 pessoas partidariamente instrumentalizadas obstruíram o Congresso Nacional.
Os policiais do Senado tentaram esvaziar as galerias mas foram impedidas por deputados da oposição. Sem mais o que fazer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que a sessão será reaberta amanhã, às 10 horas. Renan disse que com a "partidarização" das galerias que não seria possível continuar os trabalhos da Casa com as manifestações dos populares.
No twitter: Renan Calheiros @renancalheiros: Em 190 anos, é a primeira vez que 26 pessoas partidariamente instrumentalizadas obstruíram o Congresso Nacional.
A baixaria começou porque durante discurso da senadora Vanessa Graziotin (PC do B-AM) em defesa do projeto do governo, alguns da extrema direita do PSDB gritaram: "Comunista", "Vai pra Cuba", "vagabunda"..e outros palavrões. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse que isso era inadmissível, que era falta de respeito e que, "numa sessão em que se debate política, não se admite que uma parlamentar seja chamada de vagabunda"
E pediu a Renan que retirasse os manifestantes das galerias. Renan deu a ordem para que os seguranças agissem. Entre os golpitas estavam alguns empregados do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) e pessoas que articulam encontros por redes sociais, a exemplo do grupo chamado "Brasil livre". Um grupo de deputados demotucanos subiu às galerias e começou a proteger os manifestantes, que gritavam: "Ô Izalci, não deixem tirar a gente daqui".
E pediu a Renan que retirasse os manifestantes das galerias. Renan deu a ordem para que os seguranças agissem. Entre os golpitas estavam alguns empregados do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) e pessoas que articulam encontros por redes sociais, a exemplo do grupo chamado "Brasil livre". Um grupo de deputados demotucanos subiu às galerias e começou a proteger os manifestantes, que gritavam: "Ô Izalci, não deixem tirar a gente daqui".
Segundo nota publicada hoje na coluna Painel da Folha, os responsáveis por arregimentar a claque que tumultuou a sessão foram Paulinho da Força (SD-SP), Jair Bolsonaro (PP-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Fernando Francischini (SD-PR). E tudo comandado por Aécio
Os deputados Fernando Francischini (SD-PR), Mendonça Filho (DEM-PE), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Marchezan Júnior (PSDB-RS), Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Abelardo Lupion (DEM-PR) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) começaram a se agarrar aos bardeneiros para impedir que eles fossem retirados pela segurança.
Ao comentar o tumulto, Renan não citou o deputado Izalci. Mas disse que os manifestantes agiam sob encomenda "É um caso único no Congresso Nacional. Vinte e seis pessoas assalariadas tumultuando e paralisando o Congresso Nacional".E estava mesmo. A mando de Aécio Neves, que ainda pensa que é candidato
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que havia pedido para que as galerias fossem abertas para público, disse que o projeto do governo causará um dano ao Brasil. E que o PT queria impedir a presença de público nas galerias, disse.
Para o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), a oposição tentou um golpe. "O que aconteceu hoje foi um golpe à democracia. Temos uma maioria constituída e a oposição foi para a galeria obstruir a sessão. Vi diversos parlamentares da galeria comandado um processo para inviabilizar a votação".
Na pauta de hoje, estão dois vetos da presidente Dilma Rousseff, além do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibiliza a meta de superávit fiscal.
Imagine você querido leitor: E se fosse militantes petistas apavorando dentro do congresso nacional? O que estaria agora dizendo a imprensa? Com certeza diriam que o PT estava dando o golpe, queria fechar o congresso.... Mas, como se trata de aliados da imprensa, nenhum jornal saiu em defesa das mulheres parlamentares que foram xingadas e humilhadas a mando do Aécio. Não há, até o momento, nenhum editorial nos jornais condenando os atos fascista da oposição ontem no Senado
Na pauta de hoje, estão dois vetos da presidente Dilma Rousseff, além do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibiliza a meta de superávit fiscal.
Lindbergh fala sobre a baixaria:
"Olha pessoal, o que aconteceu hoje terça-feira aqui no Congresso Nacional foi um grande absurdo. Um grupo de no máximo 30 manifestantes ligados ao PSDB, com discurso de extrema direita... Chamaram a senadora Vanessa Grazziotin de vagabunda. Interromperam a sessão do Congresso Nacional. Isso é um ataque à democracia. Então, estou aqui para denunciar. Nós estamos indignados com o que aconteceu. Parece que eles estão se inspirando na velha UDN golpista. Essa discussão da meta do superávit primário não é nada disso. O que a gente está querendo fazer aqui é o que a presidenta Dilma disse durante o processo eleitoral. Nós queremos equilíbrio fiscal, mas nós não vamos colocar o País em recessão e gerar desemprego. Foi uma vergonha o que a oposição fez."
Imagine você querido leitor: E se fosse militantes petistas apavorando dentro do congresso nacional? O que estaria agora dizendo a imprensa? Com certeza diriam que o PT estava dando o golpe, queria fechar o congresso.... Mas, como se trata de aliados da imprensa, nenhum jornal saiu em defesa das mulheres parlamentares que foram xingadas e humilhadas a mando do Aécio. Não há, até o momento, nenhum editorial nos jornais condenando os atos fascista da oposição ontem no Senado
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