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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

ATÉ QUANDO SÉRGIO MORO VAI PROTEGER DENUNCIADOS DO PSDB?

quarta-feira, 8 de julho de 2015

PRESTO ASSESSORIA GRATUITA AO PSDB!

Minha assessoria GRATUITA ao PSDB:
Na recente Convenção Nacional, o PSDB sairia engrandecido perante o povo se:
1) Prestasse uma homenagem aos seus fundadores, como Franco Montoro e Mário Covas, democratas que tinham profundas ligações com o povo e amavam o Brasil e a Democracia;
2) Deixasse claro que respeitam o resultado das eleições democráticas de 2014, e que vão continuar fazendo oposição firme, sugerindo medidas alternativas para o Brasil, apresentando um programa de Governo que contemple o desenvolvimento, as liberdades e a soberania;
3) Declarasse que não aceita golpismo de qualquer espécie, mas que pretende vencer as eleições com base em Programa e sem explorar preconceitos e moralismos falsos. Agradecesse o apoio dos Malafaias da vida, em respeito aos que nele acreditam, mas proclamando que o Brasil, como diz a Constituição, é um Estado laico. Valores religiosos influem nas pessoas, mas não podem determinar ações de Governo;
4) Admitiria que também dentro do Partido houve e há corrupção, mas que estava nomeando uma Comissão de Ética de pessoas renomadas para avaliar a conduta de todos. E que o partido expulsará aqueles que forem comprovadamente descobertos em atitudes ilícitas.

Paro por aqui, porque minha contribuição, desconfio, é tardia. Ninguém do PSDB concorda com tais idéias elementares.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

REATAMENTO CUBA-EUA É BOM PARA O MUNDO

Cuba e EUA: Fim da Guerra Fria

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Sou do tempo em que ir a Cuba era proibido para os brasileiros. Os dois países não tinham relações diplomáticas e no nosso passaporte vinha um aviso: era permitido viajar para qualquer país do mundo, menos para a ilha caribenha.

Ao retornar de uma viagem clandestina, você poderia ser interrogado e preso. A primeira vez que me arrisquei a viajar para Havana foi em 1980, para participar de um encontro de intelectuais latino-americanos (jornalista era considerado intelectual...), junto com uma comitiva bastante variada de representantes das várias áreas da cultura nacional.

Para chegar lá, era preciso fazer uma triangulação, com conexão em Lima, no Peru, pegar o visto na embaixada cubana e, depois, seguir até o Panamá, aonde finalmente pegamos o voo para Havana. Ao desembarcar, me lembrei da primeira vez que cheguei a Salvador, na Bahia, nos anos 1960. Era tudo bastante parecido: o povo mulato e festeiro, muita música, mojitos servidos à vontade, danças, roupas coloridas. Nada, enfim, que lembrasse uma terrível ditadura comunista, destas que comem criancinhas, como aprendi lendo os nossos jornais.

Voltaria a Cuba, onde fiz muitos amigos, várias outras vezes, a passeio ou a trabalho, e vi de perto as diferentes fases pelas quais a ilha passou neste período, da bonança à penúria. Por isso, como tanta gente pelo mundo afora, fiquei muito feliz com o anúncio do reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, nesta tarde histórica de 17 de dezembro de 2014, dia do aniversário do papa Francisco, que completou 78 anos, e teve papel fundamental nas negociações que levaram a este desfecho.

A melhor notícia deste final de ano, que renova nossas esperanças de viver num mundo mais fraterno e menos belicoso, acabaria vindo de onde menos se poderia esperar, proclamada com orgulho pelos presidentes de dois países tão próximos e tão diferentes, inimigos até então irreconciliáveis, separados por apenas 200 quilômetros de mar.

"Todos somos americanos!", resumiu Obama, em bom castelhano, ao abrir os braços para o pequeno país de Raul Castro, com apenas 10 milhões de habitantes. Companheiro de muitas passagens por Havana, o amigo escritor Fernando Morais, um dos primeiros jornalistas brasileiros a desafiar a proibição de entrar em Cuba, ainda em 1975, no auge da ditadura militar brasileira, foi quem melhor definiu este acontecimento de grande repercussão mundial: "Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou hoje, às 15h01".

De fato, a chamada Guerra Fria, que começou logo após o final da Segunda Grande Guerra, dividindo o mundo ao meio entre comunismo e capitalismo, perdeu sua razão de ser com a queda do Muro de Berlim, em 1989, mas veio se arrastando por mais 25 anos até os dias atuais, inclusive aqui no Brasil, como vimos ainda agora na última campanha eleitoral. "Vai para Cuba!", era um dos xingamentos mais comuns nas manifestações de tucanos contra a presidente Dilma Rousseff, acusada de ser amiga dos cubanos e de ter financiado o porto de Mariel, em Havana, com dinheiro do BNDES. Só falta agora chamarem Obama de comunista.

Pois agora, que a coragem dos presidentes Obama e Castro abriu caminho para o levantamento do embargo econômico contra Cuba, decretado pelos Estados Unidos 53 anos atrás, Mariel pode se tornar o símbolo de um novo tempo, em que a abertura dos portos possa ajudar a combater a intolerância ideológica que ainda inferniza boa parte do mundo. Vai ser bom para os Estados Unidos e para Cuba, claro, mas também para o Brasil e a América Latina, e o mundo todo que ainda sonha com a paz entre os povos.

Vida que segue.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/cuba-e-eua-fim-da-guerra-fria.html#more

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

TUCANOS NÃO DEFENDEM PUNIÇÃO DO DEPUTADO PRÓ-ESTUPRO

PSDB repudia Bolsonaro, mas não endossa apelo por cassação

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

COXINHAS DESEPERADOS! A SUÉCIA VIROU PETISTA-BOLIVARIANA!!!

“LULA É UMA DAS MINHAS MAIORES INSPIRAÇÕES”

EX-SINDICALISTA, PRIMEIRO-MINISTRO SUECO ACEITA APELIDO DE “LULA DO NORTE” E JUSTIFICA GASTO BRASILEIRO DE US$ 5,4 BILHÕES NA COMPRA DE NOVOS AVIÕES DE COMBATE

O funcionário de uma metalúrgica que se torna sindicalista, vira líder de uma das principais centrais trabalhistas, ingressa na política e chega ao poder máximo do Executivo. O episódio aconteceu no Brasil, certo? Errado. Na gelada Suécia, Stefan Löfven, um soldador de 57 anos, passou por todas essas etapas para se tornar no final de setembro o primeiro-ministro do país pelo partido Social-Democrata – a esquerda local -, pondo fim a um período de preponderância de governos conservadores. Tanta história em comum faz com que Löfven seja normalmente apelidado de “Lula do Norte” na imprensa europeia. Alcunha, aliás, endossada por ele próprio: após várias visitas a São Bernardo do Campo (SP), berço do movimento sindical brasileiro, ele se transformou em admirador do ex-presidente brasileiro.
Os laços entre o Brasil e o país nórdico se estreitaram ainda mais em outubro, com a assinatura de um contrato da Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 jatos de combate Gripen NG, fabricados pela sueca Saab. Com previsão de entrega a partir de 2019, pela bagatela de US$ 5,4 bilhões – sem contar a possibilidade de novos lotes serem encomendados –, é um dos maiores contratos fechado na área de defesa este ano em todo o mundo.  Löfven recebeu um grupo de jornalistas brasileiros de passagem pela capital Estocolmo para conhecer a fábrica da Saab na cidade de Linköping, de onde sairão os novos caças da FAB. Em seu escritório, para onde vai a pé todo dia – sua casa fica a poucas quadras de distância do prédio de onde despacha – o político falou sobre a proximidade com Lula, as negociações envolvendo o Gripen, as relações econômicas entre o Brasil e a Suécia e o reconhecimento histórico feito pelo governo local de que a Palestina é um país.
O senhor ligou para a presidente Dilma logo após a confirmação de que ela havia sido reeleita. Como foi a conversa?
Em primeiro lugar a cumprimentei pela vitória, claro. Como eu também fui eleito recentemente, acabei recebendo também os parabéns dela (risos). Eu nunca conheci Dilma Rousseff, mas me encontrei com o ex-presidente Lula várias vezes. Eu sugeri a ela que tivéssemos um encontro diplomático assim que fosse possível, como uma forma de trabalharmos para manter a boa relação que temos hoje.
Como o senhor viu o acordo entre o Brasil e a Saab para a compra dos caças?
Acho que foi um bom negócio para ambos os países. O Brasil tomou sua decisão soberana de nos procurar e dizer que precisava desse avião, que é muito bom, por sinal. Mas o acordo vai muito além das aeronaves. Ele inicia uma cooperação maior entre nossos países em ciência, em tecnologia, em educação e em comércio. Nós estamos nos aproximando desde 2009, quando o presidente Lula esteve aqui na Suécia e assinou uma série de acordos de cooperação conosco, inclusive na área de biocombustíveis. Então nós já temos muito em comum, e a parceria dos caças vai nos aproximar ainda mais.  
Leia a íntegra em:
http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2014/12/lula-e-uma-das-minhas-maiores-inspiracoes.html

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

PSDB E AÉCIO USAM PESSOAS PAGAS PARA TUMULTUAR O SENADO!

Aécio convoca funcionários de gabinetes demotucanos para tentar golpe à democracia


Quando a gente pensa que já viu todas as baixarias de Aécio, descobre que ele é capaz de fazer muito mais.
Baixaria, gritos, palavrões, na noite desta terça-feira entre seguranças do Senado e  na maioria funcionários de gabinetes demotucanos - todos pagos com dinheiro público -  e apoiados pela oposição para derrubar a  votação do projeto que flexibiliza o ajuste fiscal levou à suspensão da sessão que analisaria a proposta.

Os policiais do Senado tentaram esvaziar as galerias mas foram impedidas por deputados da oposição. Sem mais o que fazer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que a sessão será reaberta amanhã, às 10 horas. Renan disse que  com a "partidarização" das galerias que não seria possível continuar os trabalhos da Casa com as manifestações dos populares.

No twitter: Renan Calheiros ‏@renancalheiros:  Em 190 anos, é a primeira vez que 26 pessoas partidariamente instrumentalizadas obstruíram o Congresso Nacional. 

A baixaria começou porque durante discurso da senadora Vanessa Graziotin (PC do B-AM) em defesa do projeto do governo, alguns da extrema direita do PSDB gritaram: "Comunista", "Vai pra Cuba", "vagabunda"..e outros palavrões. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse  que isso era inadmissível, que era  falta de respeito e que,  "numa sessão em que se debate política, não se admite que uma parlamentar seja chamada de vagabunda"

 E pediu a Renan que retirasse os manifestantes das galerias. Renan deu a ordem para que os seguranças agissem. Entre os golpitas estavam alguns empregados do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) e pessoas que articulam encontros por redes sociais, a exemplo do grupo chamado "Brasil livre". Um grupo de deputados demotucanos subiu às galerias e começou a proteger os manifestantes, que gritavam: "Ô Izalci, não deixem tirar a gente daqui".

Segundo nota publicada hoje na coluna Painel da Folha, os  responsáveis por arregimentar a claque que tumultuou a sessão foram Paulinho da Força (SD-SP), Jair Bolsonaro (PP-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Fernando Francischini (SD-PR). E tudo comandado por Aécio

Os  deputados Fernando Francischini (SD-PR), Mendonça Filho (DEM-PE), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Marchezan Júnior (PSDB-RS), Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Abelardo Lupion (DEM-PR) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) começaram a se agarrar aos bardeneiros para impedir que eles fossem retirados pela segurança.

Ao comentar o tumulto, Renan não citou o deputado Izalci. Mas disse que os manifestantes agiam sob encomenda "É um caso único no Congresso Nacional. Vinte e seis pessoas assalariadas tumultuando e paralisando o Congresso Nacional".E estava mesmo. A mando de Aécio Neves, que ainda pensa que é candidato

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que havia pedido para que as galerias fossem abertas para público, disse que o projeto do governo causará um dano ao Brasil. E que o PT queria impedir a presença de público nas galerias, disse.

 Para o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), a oposição tentou um golpe. "O que aconteceu hoje foi um golpe à democracia. Temos uma maioria constituída e a oposição foi para a galeria obstruir a sessão. Vi diversos parlamentares da galeria comandado um processo para inviabilizar a votação".

Na pauta de hoje, estão dois vetos da presidente Dilma Rousseff, além do  projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibiliza a meta de superávit fiscal.

Lindbergh  fala sobre a baixaria:

"Olha pessoal, o que aconteceu hoje terça-feira aqui no Congresso Nacional foi um grande absurdo. Um grupo de no máximo 30 manifestantes ligados ao PSDB, com discurso de extrema direita... Chamaram a senadora Vanessa Grazziotin de vagabunda. Interromperam a sessão do Congresso Nacional. Isso é um ataque à democracia. Então, estou aqui para denunciar. Nós estamos indignados com o que aconteceu. Parece que eles estão se inspirando na velha UDN golpista. Essa discussão da meta do superávit primário não é nada disso. O que a gente está querendo fazer aqui é o que a presidenta Dilma disse durante o processo eleitoral. Nós queremos equilíbrio fiscal, mas nós não vamos colocar o País em recessão e gerar desemprego. Foi uma vergonha o que a oposição fez."

Imagine você querido leitor: E se fosse militantes petistas apavorando dentro do congresso nacional? O que estaria agora dizendo a imprensa? Com certeza diriam que o PT estava dando o golpe, queria fechar o congresso.... Mas, como se trata de aliados da imprensa, nenhum jornal saiu em defesa das mulheres parlamentares que foram xingadas e humilhadas a mando do Aécio. Não há, até o momento, nenhum editorial nos jornais condenando os atos fascista da oposição ontem no Senado

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

SE O AÉCIO QUER CONTINUAR EM CAMPANHA, VAMOS AOS SEUS CRIMES!

Dilma venceu uma organização criminosa!



Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Eis que o candidato derrotado Aécio Neves – e que, pelo jeito, ainda não se conformou com isso – dá uma entrevista a um programa da Globonews e diz que perdeu a eleição para uma “organização criminosa”.

Aécio tenta surfar, naturalmente, nas investigações da Petrobrás.

Quem ouve desprevenido poderá pensar que Aécio é o presidente da república e que foi no governo dele que a Polícia Federal resolveu investigar a fundo a corrupção nas estatais.

Ora, o que está acontecendo é mérito de Dilma, que nunca interferiu no trabalho da Polícia Federal. Dilma e Lula, porque ambos contrataram milhares de novos delegados federais e agentes da PF, e lhes deram liberdade. Liberdade inclusive política.

Em que outro governo, um grupo de delegados se sentiria livre para fazer festinha em Facebook com invectivas contra o governo?

É um excesso, claro, mas também reflete o clima de liberdade democrática.

É tanta liberdade que chega a flertar com o liberticismo suicida, visto que estes mesmos delegados são os responsáveis pela Lava Jato, uma operação importante, que já prendeu executivos e presidentes de empreiteiras, mas que vem eivada de irregularidades, como vazamentos seletivos para a grande imprensa de trechos de depoimentos sigilosos. Sempre em prejuízo da base aliada.

Mas, enfim, liberticida ou suicida, continua sendo liberdade.

A mesma coisa vale para o Ministério Público, para o Judiciário e para a mídia.

Como o PT não tem força ou presença nessas instâncias, não faz nem pode fazer pressão para abafar.

Com o PSDB, tudo sempre é abafado. Os procuradores esquecem os processos em gavetas. Os juízes estiram os processos por anos, até que prescrevem, e a mídia dá notinhas para cumprir tabela, mas não insiste, não acompanha, não faz editoriais para mobilizar a opinião pública, não se engaja.

E por que?

Porque sempre houve relações orgânicas, familiares, de classe, entre os donos do poder. Os políticos tucanos ou do DEM são parentes e amigos dos juízes e dos procuradores. Frequentam os mesmos restaurantes e fazem as mesmas viagens ao exterior.

Por isso são ídolos nas coxias dos aeroportos.

(E ficam nervosos com os pobres invadindo seu espaço).

Esse é o patrimonialismo denunciado por Raymondo Faoro, viu Gurgel?

Faoro não denunciou o patrimonialismo do PT, como você tentou vender na denúncia do mensalão.

Faoro denunciou o patrimonialismo das classes proprietárias, cujas posses vão minguando, então eles vão colocando seus filhos em cargos públicos para compensar a perda do poder econômico.

A elite então passa a dar mais valor a ocupação de cargos no judiciário, no ministério público, nos altos escalões da polícia, exército. Enfim, dos estamentos.

Por isso, a tese do Fabiano Santos é tão genial. A democracia está desinfetando a corrupção. O atrito entre as instituições, pondo Executivo de um lado, e Judiciário e MP de outro, criou uma independência que nunca havíamos visto.

O ódio político criou a independência que apenas a ética profissional não foi capaz de produzir.

O perigo, naturalmente, seria um novo golpe. Mas como a democracia parece bastante sólida, até por conta da existência, hoje, de uma base social muito mais consciente do que nos anos 60, a briga de poder entre os estamentos pode, no máximo, produzir arbítrios judiciais, como no caso do mensalão.

Mas não golpes de Estado.

*****

Leio que o PT irá processar Aécio Neves pela frase proferida.

Ora, não basta!

A resposta tem de ser, sobretudo, política.

Aécio Neves tem de pagar politicamente por sua irresponsabilidade.

A mídia não cobra nada de Aécio Neves.

O tucano e a mídia tentam justificar a derrota depreciando a campanha de Dilma. Dizem que foi mentirosa, suja, etc.

Mentirosa, suja e bandida foi a campanha dele, de Aécio Neves!

A pistolagem midiática bandida toda se uniu em prol do PSDB!

Se Aécio quer continuar a campanha, então vamos continuar.

Vamos lembrar que ele nomeou o próprio pai para a Cemig, que sua irmã cuidou das verbas para a mídia de Minas Gerais, incluindo aí a própria rádio da família, que foram construídos aeroportos, com recursos públicos, para uso particular.

Que ele empregou a parentalha toda no governo!

Que há podres em Claudio, relacionados a trafico de drogas, homicídios, ossadas humanas, que dão para encher vários aeroportos clandestinos!

E muitas outras coisas cabeludas que levantamos durante a campanha. Tudo sempre acompanhado de provas.

Quem se fia apenas em fonte anônima e delação de bandido é a Veja e a mídia corporativa.

Dilma venceu com apoio de uma grande base popular orgânica, que se mobilizou com muita força, sobretudo no segundo turno.

A Petrobrás acaba de criar uma diretoria especializada em combater a corrupção.

Como eu havia previsto, a estatal será modelo também nesse quesito.

Para isso, foi preciso um conjunto de circunstâncias.

O PSDB vendeu metade da Petrobrás na bolsa de Nova York, afundou a P-36 e aprovou leis que flexibilizavam a vigilância dos processos de licitação.

Mesmo com tudo isso, jamais acusaríamos os milhões de eleitores de Aécio Neves de “cúmplices”, como fez um dos âncoras da Globo, Alexandre Garcia.

Nem chamaríamos o PSDB de organização criminosa.

No entanto, podemos afirmar, como diz o título do post, que Dilma venceu uma organização criminosa: esse grupo social nojento que mistura marchadeiros da intervenção militar, udenistas histéricos, zumbis da mídia, colunistas racistas, âncoras da ditadura, fundamentalistas hipócritas, e uma mídia golpista cevada à sombra do regime militar.

As organizações criminosas que vivem da corrupção temem o PT, é claro.

Porque o PT não tem, como o PSDB, o poder de abafar escândalos.

O PT não teve força para impedir que houvesse corrupção na Petrobrás, e isso foi um erro do partido que ele está pagando, e caro; mas também não tem força para impedir a investigação contra a própria base aliada, e esta é uma fraqueza que convêm à nossa democracia.

É uma ironia típica de uma democracia. O ódio político que setores do Ministério Público, do Judiciário, da mídia, e da própria Polícia Federal, desenvolveram contra o PT, acaba se voltando em favor da democracia, ao aprofundarem investigações que, havendo outro partido no poder, jamais seriam aprofundadas.

O risco é a repetição do que ocorreu na Ação Penal 470. Que este ódio se transforme em arbítrio, que direitos de defesa sejam violados e que alguns réus sejam condenados sem provas.

Isso não interessa à democracia, em absoluto.

Pode ser o empreiteiro mais rico e mais cafajeste do país. Pode ser o político mais crápula. Sem provas, não se deve jamais condená-lo apenas porque a mídia quer, ou para vender ao povo que “agora os ricos e poderosos também vão para a cadeia”.

Na história mundial das ditaduras, sempre foi comum ver ricos e poderosos indo para a cadeia. Bastava não ser amigo do ditador da vez. No caso do Brasil hoje, basta não ser amigo dos tiranetes que controlam a mídia e o judiciário.

Sim, porque eles não incomodam, jamais, os amiguinhos da mídia.

A prova disso é que as mesmas empreiteiras flagradas agora pagando propina a diretores da Petrobrás também estavam envolvidas no buraco do metrô. As mesmas! Os mesmos executivos!

Não houve prisão de ninguém. Não houve delação premiada. Não houve nada.

E sete pessoas morreram!

A mesma coisa no afundamento da plataforma P-36, a maior do mundo, da Petrobrás.

Onze pessoas morreram. Não houve investigação decente, prisão, delação premiada. Nada!

Por que? Porque não atingia o PT.

*****

Aécio Neves está cada vez mais embriagado por sua derrota.

O chamego dos ricos e da mídia à sua pessoa está lhe fazendo perder a prudência necessária para exercer a atividade política.

Ao invés de se preparar para ser um nome forte para 2018, Aécio continua apostando num terceiro turno agora, imposto pela força da mídia e dos tiozinhos nervosos que marcham na Paulista.

Isso é feio, candidato.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/dilma-venceu-uma-organizacao-criminosa.html#more

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PSDB BOICOTA CPI DA ASSEMBLÉIA CONTRA ROUBOS DOS ORTIZES! CADÊ OS "ÉTICOS"????????

Deputados governistas esvaziam CPI da FDE

Plenário da Assembleia Legislativa, em São Paulo. Foto: Arquivo/OVALE
Plenário da Assembleia Legislativa, em São Paulo. Foto: Arquivo/OVALE
Comissão aberta no final de outubro deverá apurar supostas irregularidades na gestão do ex-prefeito José Bernardo Ortiz na fundação, entre 2011 e 2013
Julio Codazzi
TaubatéA bancada do PT na Assembleia Legislativa acusa a base aliada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) de tentar impedir o andamento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta para apurar denúncias de irregularidade na FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação).
Após dois anos de espera, a CPI foi instaurada no dia 27 de outubro para investigar supostas irregularidades na gestão do ex-prefeito de Taubaté, José Bernardo Ortiz (PSDB), que presidiu a entidade de janeiro de 2011 a março de 2013.
Entre as irregularidades, estaria a suposta fraude de licitações para beneficiar a campanha de 2012 do prefeito Ortiz Junior (PSDB). Essa denúncia resultou na cassação do mandato do tucano --ele aguarda recurso no cargo.

Manobra. Estava prevista para ontem uma reunião em que seriam definidos o presidente e o relator da CPI, mas novamente não houve quórum-- assim como na primeira tentativa, no dia 6 de novembro, apenas os dois deputados do PT e o do PV estiveram presentes.
Ausentes, dois do PSDB e outros quatro de partidos da base aliada, que sequer enviaram seus substitutos.
A estratégia governista de retardar o andamento da CPI tem uma explicação: a Comissão terá que ser finalizada até o dia 14 de março de 2015, quando termina a atual legislatura.
Como a Assembleia ficará de recesso entre o fim de dezembro e o dia 2 de fevereiro de 2015, a oposição terá pouco tempo para apurar a denúncia.
“Não há nenhum interesse do governo em apurar a denúncia”, criticou o deputado Ênio Tatto (PT). A base governista não comentou as declarações da oposição ontem. 

Saiba mais
Origem
O pedido de abertura da CPI é datado de 2012 e tem base na mesma denúncia que levou à cassação do mandato de Ortiz Junior pelas duas primeiras instâncias da Justiça Eleitoral

Denúncia
Segundo o MP, Bernardo e Junior facilitaram a atuação de um cartel de empresas para fraudar licitações da FDE. Em troca, os tucanos receberiam 5% do valor de cada contrato. A propina serviria para financiar a campanha de 2012

Uso político
Além disso, Bernardo teria ‘inchado’ em 25% o quadro de não-concursados da FDE para o apadrinhamento de aliados e doado bens da Fundação para entidades de Taubaté em troca de apoio para a campanha do filho em 2012

Prazo
Aberta no dia 27 de outubro, a CPI terá que encerrar a apuração até 14 de março de 2015
http://www.ovale.com.br/deputados-governistas-esvaziam-cpi-da-fde-1.573147

terça-feira, 18 de novembro de 2014

GOVERNO FHC APARECE NO 'PETROLÃO" E MÍDIA ESCONDE

‘Esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos 

na Petrobrás’, afirma procuradoria

REDAÇÃO
18 Novembro 2014 | 05:00

Ao pedir o embargo dos ativos das maiores empreiteiras, procuradores alegaram que ‘a corrupção de agentes públicos é realizada de modo habitual por essas sociedades’

Por Fausto Macedo e Ricardo Brandt
Ao requerer o bloqueio do patrimônio das maiores empreiteiras do País – medida que foi rejeitada pela Justiça Federal –, a Procuradoria da República cravou que “há pelo menos 15 anos o esquema criminoso atuava na Petrobrás”. A linha de investigação da Procuradoria mostra que, antes mesmo de o engenheiro Paulo Roberto Costa assumir a Diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera, em 2004 (primeiro governo Lula), as gigantes da construção, ora alvo da Operação Lava Jato, já se teriam unido para conquistar contratos bilionários.
A Procuradoria pediu o confisco patrimonial de 7 empreiteiras – Camargo Corrêa, OAS, Mendes Junior, Engevix, Queiroz Galvão, Iesa Óleo e Gás e Galvão Engenharia. Juntas, elas mantêm contratos com a Petrobrás no montante global de R$ 59,4 bilhões.
“Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobrás, pelo que a medida proposta (sequestro patrimonial das empresas) ora intentada não se mostra excessiva”, sustenta o Ministério Público Federal.
O pedido foi subscrito pelo procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima e pelos procuradores Diogo Castor de Mattos e Roberson Henrique Pozzobon.
Na sexta feira, 14, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, rejeitou o pleito dos procuradores sob o argumento de que as empreiteiras poderiam cair numa crise financeira.
“Considerando a magnitude dos crimes e o tempo pelo qual se estenderam, não há condições de bloquear de imediato 5% ou 10% do montante dos contratos celebrados com a Petrobrás ou mesmo sobre estimado ganho ilícito da empresa, sob pena de imediatos problemas de liquidez e de possível quebra das empresas, sendo de se lembrar que tratam-se das maiores empreiteiras do país e ainda envolvidas em diversas obras públicas espalhadas no território nacional, com o que a medida teria impactos significativos também para terceiros.”
Sérgio Moro decretou o bloqueio de valores de 17 investigados, a maioria deles executivos das empreiteiras, no montante máximo de R$ 20 milhões de cada um.
A Lava Jato desvendou ousado esquema de repasse de dinheiro ilícito – calculado em até 3% do valor dos contratos das diretorias de Abastecimento, Serviços e Internacional – para partidos políticos, entre eles o PP, o PMDB e o PT.
Em 98 páginas os procuradores da República assinalaram, no pedido de bloqueio do caixa das construtoras, que “nem o parcial desmantelamento da organização criminosa foi suficiente para intimidar a ação das empresas de financiar a campanha de agentes políticos”.
Segundo os procuradores que integram a força tarefa da Operação Lava Jato, durante as investigações, o doleiro Alberto Youssef – apontado como um dos mentores do esquema de lavagem de dinheiro desviado de contratos da Petrobrás – “foi flagrado tratando de doações com o diretor geral de Desenvolvimento Comercial da Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes Filho”.
“As doações foram feitas ao PP”, afirma o Ministério Público Federal.”
Os procuradores trazem para o cenário da Lava Jato outras operações quase tão espetaculares, como a Castelo de Areia que, em 2009, mirou grandes empreiteiras, mas ruiu por decisão do Superior Tribunal de Justiça – na ocasião, a Corte acolheu argumento de defesa de que a investigação fora deflagrada com base em denúncia anônima.
“Boa parte das empresas investigadas já esteve envolvida em suspeitas de crimes contra a administração pública e outros delitos graves, como na Operação Castelo de Areia, cujo modus operandi era praticamente idêntico ao evidenciado na Lava Jato”, escreveram os procuradores que investigam a corrupção na Petrobrás.
Para eles, “a própria suspeita da existência de cartel entre as grandes empreiteiras não chega a ser um fato inédito””.
“Operações anteriores da Polícia Federal, Castelo de Areia, Caixa Preta, Aquarela e Faktor já levantaram suspeitas da existência de um conluio entre as grandes empreiteiras do País para fraudar licitações públicas, parte delas dentre as empresas aqui investigadas: OAS , Camargo Corrêa e Queiroz Galvão”, acusa o Ministério Público Federal.
Para os procuradores “é razoável inferir a alta probabilidade de persistência das atividades criminosas em circunstâncias pelo menos similares prejudicando a estabilidade econômica do setor, sobretudo em termos microeconômicos em que a atuação dá azo a situações de concorrência desleal e de perturbação na circulação de bens no mercado”.
“Todo esse conjunto de fatos evidencia que a corrupção de agentes públicos é realizada de modo habitual por essas sociedades para obtenção de seus negócios bilionários com a administração pública federal”, ressaltam os procuradores.
Ao destacar a importância do confisco patrimonial das gigantes da construção, os procuradores anotaram que “a única forma de dificultar e inviabilizar temporariamente tas práticas ilícitas é o acautelamento dos principais administradores dessas empresas”.
Eles pedem o confisco de ativos da Camargo Corrêa (R$ 6,18 bilhões e US$17,17 milhões), OAS (R$ 10,09 bilhões e US$ 8,42 milhões), Mendes Junior (R$ 3,13 bilhões), Engevix (R$ 4,17 bilhões), Queiroz Galvão (R$8,99 bilhões e US$ 233,79 milhões), Galvão Engenharia (R$ 7,63 bilhões e US$ 5,6 milhões) e Iesa Óleo e Gás (R$ 4,57 bilhões).
Leia mais em: 
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/esquema-criminoso-atuava-ha-pelo-menos-15-anos-na-petrobras-afirma-procuradoria/

CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS VEM DE 1999, NO GOVERNO FHC, DIZ O MP



Procuradores da Lava Jato dizem que esquema começou no governo FHC

16 de novembro de 2014 |  Autor: Miguel do Rosário
A mídia vai tentar esconder isso, mas não será possível.
Os procuradores que respondem pela Operação Lava Jato afirmaram ontem, em coletivas de imprensa, que o esquema de cartel das empreiteiras em obras da Petrobrás teve início antes da chegada dos diretores Paulo Roberto Costa e Renato de Souza Duque.
Aliás, sempre é bom lembrar que Costa e Duque estavam na Petrobrás desde os anos 70, e que assumiram cargos de responsabilidade bem antes da eleição de Lula.
Voltando aos procuradores, eles afirmaram que o esquema dura há, no mínimo, 15 anos, ou seja, desde 1999, bem antes de Lula.
Sem esquecer que as mesmas empreiteiras envolvidas no esquema junto a Petrobrás, desbaratado pela Polícia Federal, também estão envolvidas com escândalos relacionados à oposição, como o Rodoanel de São Paulo.
Essas informações são importantes para que o escândalo seja despolitizado e tratado como ele é: uma esquema de corrupção que precisa ser investigado com objetividade.
Corruptos e corruptores acusados no escândalo da Petrobrás não queriam implantar nenhum “bolivarianismo” no país.
Não estão interessados em “revolução comunista”.
Não participam do “Fóro de São Paulo”.
Muito provavelmente não são nenhum entusiastas da reforma agrária ou da necessidade de ampliação de programas sociais.
Ao contrário, são empresários politicamente conservadores, que corromperam servidores que pensam da mesma forma.
Os marchadores golpistas, portanto, devem baixar a bola, porque a informação do Ministério Público confirma um fato insofismável: as investigações de hoje apenas são possíveis em virtude da autonomia e liberdade proporcionadas por Dilma Rousseff à Polícia Federal e ao próprio MP.
Não se trata apenas de autonomia funcional, mas de um posicionamento político republicano, e que inclusive às vezes criticamos como republicano demais, ao permitir um proselitismo político e partidário de oposição dentro das próprias instituições do Estado.
Entretanto, desta vez, o republicanismo radical de Dilma deu certo.
Se os delegados federais responsáveis pelo Lava Jato, ao invés de flagrados fazendo festinha para Aécio Neves e xingando o governo, no Facebook, tivessem sido apanhados na situação contrária, fazendo festinha para Dilma e xingando o PSDB, Dilma estaria sendo chamada de “bolivariana”.
E “bolivariano”, no vocabulário especial da mídia brasileira, que é uma espécie de universo paralelo do ultraconservadorismo, mas com grande influência nos estamentos superiores da sociedade, significa autoritarismo.
Se houve a intenção de transformar a Lava Jato num ensaio de golpe político contra a presidenta, não está dando certo.
A presidenta prometeu que as investigações seriam levadas às últimas consequências e que não sobraria pedra sobre pedra.
Está cumprindo o que prometeu, e da maneira mais democrática e republicana: sem interferir nas investigações.
Como o escândalo respinga em todos os principais partidos e teve início na gestão FHC, atravessando a era Lula, até explodir no governo Dilma, a imprensa de oposição terá dificuldade em aplicar seus critérios de indignação seletiva.
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