Com Mariel, Brasil quis estar na vanguarda da abertura em Cuba, diz ex-secretário de Comércio Exterior
Para secretário do MDIC entre 2007 e 2011, porto de Mariel foi principal exemplo de estratégia brasileira para aproveitar momento de abertura econômica na ilha
Durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o governo brasileiro desenvolveu uma série de estratégias na América Central para se aproveitar do momento em que a ilha caribenha abrisse a sua economia. O principal exemplo desse tipo de ação foi a construção do porto de Mariel, relata a Opera Mundi Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento entre 2007 e 2011.
“O Brasil queria estar na frente e ter importante posição de vanguarda na hora que começasse uma abertura maior da economia cubana. A reaproximação dos EUA é mais um passo nesse sentido, mas deve se dar de forma paulatina”, explica Barral, que também é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e professor no Instituto Rio Branco.
Mariel é o porto caribenho mais próximo da Flórida, a apenas 200 quilômetros de solo norte-americano. A posição logística privilegiada não foi alvo apenas de investimentos brasileiros (o BNDES destinou uma verba de mais de US$ 800 milhões para financiamento), mas também de chineses e de outros países asiáticos. Embora a Odebrecht seja a responsável pela construção, o porto é operado pela empresa PSA International, de Cingapura.
“O Brasil queria estar na frente e ter importante posição de vanguarda na hora que começasse uma abertura maior da economia cubana. A reaproximação dos EUA é mais um passo nesse sentido, mas deve se dar de forma paulatina”, explica Barral, que também é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e professor no Instituto Rio Branco.
Mariel é o porto caribenho mais próximo da Flórida, a apenas 200 quilômetros de solo norte-americano. A posição logística privilegiada não foi alvo apenas de investimentos brasileiros (o BNDES destinou uma verba de mais de US$ 800 milhões para financiamento), mas também de chineses e de outros países asiáticos. Embora a Odebrecht seja a responsável pela construção, o porto é operado pela empresa PSA International, de Cingapura.
“Por volta de 2008 foram feitas várias avaliações, inclusive pelo Itamaraty, sobre uma paulatina abertura cubana”, recorda Barral. “A adesão norte-americana não esperávamos tão cedo, mas havia, sim, uma expectativa do Brasil de participar da economia cubana naquele momento”, acrescenta.
O projeto de Mariel é a obra-prima do plano de modernização econômica de Raúl Castro desde que este assumiu a liderança do país, em 2008. Trata-se de uma proposta para melhorar a eficiência e a produtividade da pequena ilha a partir de incentivos e de projetos de infraestrutura para gerar empregos e abrir o mercado para investidores estrangeiros.
O projeto de Mariel é a obra-prima do plano de modernização econômica de Raúl Castro desde que este assumiu a liderança do país, em 2008. Trata-se de uma proposta para melhorar a eficiência e a produtividade da pequena ilha a partir de incentivos e de projetos de infraestrutura para gerar empregos e abrir o mercado para investidores estrangeiros.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38866/com+mariel+brasil+quis+estar+na+vanguarda+da+abertura+em+cuba+diz+ex-secretario+de+comercio+exterior.shtml
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