Mais uma vêz, como fez em 1954, 1964 (ali com sucesso), e 2005, os meios de comunicação pertencentes às sete famiglias que dominam o setor no Brasil tentam insuflar os militares contra um governo democrático e trabalhista. Não dará certo, até porque o mundo de hoje e o peso do Brasil nele não permitem comportamentos de "república de bananas", como ocorria durante a Guerra Fria.
É revoltante constatar o quanto essas famiglias desprezam o regime democrático, e atentam contra as liberdades que todos nós conquistamos após vinte anos de ditadura. Para os Marinho, os Civita, os Frias e os Mesquita, a ditadura foi muito boa: todos enriqueceram enquanto patriotas eram presos, exilados, torturados ou mortos. O atentado à Constituição e os crimes contra os Direitos Humanos foram estimulados, apoiados e elogiados por essa máfia que afirma fazer Jornalismo, quando faz apenas negócios.
Foi-se o tempo em que a outrora chamada "grande imprensa" fazia a cabeça dos brasileiros. Não é à toa que a audiência da Rede Globo cai ano a ano, assim como as tiragens dos jornais e revistas. Hoje vende-se tantos jornais e revistas no Brasil como há dez anos, talvez até menos, embora a população e a escolaridade venham subindo aceleradamente.
RAZÕES
O motivo da subversão dos últimos dias é a nomeação pela Presidenta Dilma Roussef do novo ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim. Fontes jamais identificadas - porque foram inventadas - estariam se queixando aos jornais de que as Forças Armadas não aceitam o novo ministro por ser "esquerdista".
Ora, o ex-ministro das Relações Exteriores (de Fernando Henrique e de Lula) demonstrou elevado patriotismo, alargou as relações externas do Brasil, e colocou nosso País numa liderança jamais alcançada antes. Eu, que passei dois dos últimos cinco anos em viagens pela Europa, Ásia, África e América Latina, posso constatar diariamente o novo status alcançado pelo nosso país no cenário internacional. Hoje o brasileiro é recebido e tratado como igual em qualquer parte do mundo; não era assim quando vim à Europa pela primeira vez, há mais de 30 anos.
Se fizer no Ministério da Defesa a metade do que fez como chanceler, Celso Amorim transformará o Brasil em uma potência militar respeitada, embora sempre pacífica, como reza a Constituição. Os militares brasileiros devem considerar-se homenageados pela escolha de figura tão competente e nacionalista para comnadá-los, sob a orientação da comandante-em-chefe Dilma Roussef.
E a mídia golpista precisa conformar-se com o fato de que somos uma plena Democracia, onde o poder civil controla o poder militar, seu braço armado.
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