Vou lhe repassar uma pergunta que me foi feita por um oficial: e se fosse um general mandando no Itamaraty, os diplomatas iriam gostar?
Os diplomatas são muito disciplinados, a tradição era que os ministros não fossem da carreira e houve mesmo um que vinha da carreira militar, o general da reserva Juracy Magalhães. Então, o importante é ser patriota, ter humildade para ouvir e capacidade para decidir.
Os diplomatas são muito disciplinados, a tradição era que os ministros não fossem da carreira e houve mesmo um que vinha da carreira militar, o general da reserva Juracy Magalhães. Então, o importante é ser patriota, ter humildade para ouvir e capacidade para decidir.
O interrogatório, digo, a entrevista a que foi submetido o Ministro da Defesa, Celso Amorim, pela jornalista Eliane Catanhede, na Folha. Vale a pena ser lida, porque é um festival de dribles de fazer inveja a Mané Garrincha. A entrevistadora vai para cima dele com uma disposição, digamos, de zagueiro russo, e leva várias como essa aí.
Que é um recado para os bons entendedores.
Juracy, como se sabe, é o autor da frase símbolo do capachismo colonial: “o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”. Mais: foi informante do FBI americano e conspirou contra o seu ex-patrono, Getúlio Vargas.
Foi para a UDN e terminou ministro da “Justiça” do golpe de 1964.
Dona Catenhede precisa comer muita massa cheirosa até poder pretender terçar armas com Celso Amorim.
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