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terça-feira, 1 de março de 2011

GOVERO TUCANO VENDE SIGILO SOBRE SEGURANÇA

A oposição costuma, a cada semestre, inventar uma "quebra de sigilo", seja bancário, telefônico, ou fiscal, sempre praticado por funcionários do Governo federal. 
Agora surge um escândalo dentro do governo tucano-pefelista de São Paulo, nas administrações Alckmin e Serra. Vamos ver o espaço que a mídia golpista dará a esta informação, adiantada hoje pela Folha de S. Paulo. O caso começou em 2005, mas jamais foi comentado pela Folha ou outro jornal para não prejudicar a então campanha "vitoriosa" do grande gestor José Serra...


Leia o original na Folha de S. Paulo de 01.03.2011.


Estatístico do Estado vende dado sigiloso 

Túlio Kahn, coordenador da Secretaria da Segurança de SP, disponibiliza informações criminais por meio de sua empresa

Ele já forneceu dados como furtos a pedestres na região de Campinas e os bens mais visados em roubos a condomínios
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO 

Um funcionário do alto escalão da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo vende serviços de consultoria por meio de uma empresa da qual é sócio e que disponibiliza dados que o governo considera sigilosos.
O sociólogo Túlio Kahn é desde 2005 sócio-diretor da Angra Consultoria e Representação Comercial, segundo documentos obtidos pela Folha. Ele detém 50% da empresa -a outra metade é de André Palatnik.
Desde 2003 Kahn é coordenador da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), o órgão que concentra todas as informações estatísticas sobre violência no Estado. Já atravessa três governos na função. Quem o nomeou para o cargo foi o secretário Saulo de Castro, no governo de Geraldo Alckmin (2003-2006).
Entre outros dados sigilosos, Kahn já forneceu, por exemplo, informações como furtos a transeuntes na região metropolitana de Campinas e os bens que são levados com mais frequência nos roubos a condomínios na cidade de São Paulo.
O levantamento sobre roubo a condomínios foi feito a pedido do Secovi (sindicato das empresas imobiliárias de São Paulo) e pago pela GR, uma das maiores empresas de segurança do Estado, segundo o próprio Kahn relatou à Folha. A GR nega ter feito pagamentos à Angra.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

BRASIL PRESIDE CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU


Na próxima terça-feira (1º), o Brasil assume a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Em fevereiro, o comando será brasileiro. O posto é rotativo e sempre ocupado por um dos 15 membros do órgão. Há anos, o Brasil tenta ocupar um assento permanente no conselho e defende sua reforma. Ao assumir o comando, o objetivo é ampliar os debates para as áreas de conflito nas regiões mais pobres do mundo.
As informações são confirmadas pelas Nações Unidas. No dia 11 de fevereiro, o Brasil promove um debate sobre as questões paz, segurança e desenvolvimento. O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, deverá participar das discussões.
Na ONU, o Brasil é representado pela embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti. De acordo com diplomatas que acompanham as discussões nas Nações Unidos, o momento é para observar com atenção o que ocorre no Kosovo, no Congo e em Guiné Bissau, além dos efeitos do plebiscito no Sudão.
O Conselho tem cinco membros permanentes - EUA, Rússia, Grã-Bretanha, França e China. Decisões mais graves do órgão, como sanções econômicas ou ações militares contra algum país só podem ser tomadas com nove votos, no mínimo, incluindo todos os votos dos membros permanentes. Ou seja: se um dos permanentes votar contra, ou se abstiver, a decisão estará automaticamente "vetada". 
O que o Brasil pretende, há vários governos, é tornar-se um membro permanente de um Conselho ampliado, no qual entraraim também como permanentes um país emergente da Ásia, como a Índia, um da África como a África do Sul e, talvez, a Alemanha e o Japão, potências militares e políticas relevantes no mundo de hoje. Com mais vozes o Conselho seria mais representativo do que o atual, criado depois da II Guerra Mundial, numa conjuntura totalmente diferente.
Além dos problemas citados acima, que são objeto da atenção do Conselho, surge a rebelião no Egito, agora exigindo acompanhamento e apoio da comunidade internacional.