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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

OLAVETES INVENTARAM NOBEL PARA LULA SÓ PRÁ APLICAREM GOLPE EM DÓLARES

Como extremistas estão faturando com a pseudo indicação de Lula ao Nobel. 

Por Kiko Nogueira



"Que Nobel, companheiro?"
“Que Nobel, companheiro?”

A paranoia antipetista e antibolivariana pode ser, além de um problema clínico, fonte de recursos. PT Barnum, o inventor do circo moderno (e um rematado picareta) dizia que nasce um otário a cada minuto. Os organizadores de um negócio chamado Conclave de Oslo têm certeza disso.
Trata-se, como sugere o nome, de uma reunião na capital da Noruega com o objetivo declarado de “discutir a liberdade, a democracia e as eleições no Brasil”. A ideia é “expor a fraude dos processos eleitorais das passadas ‘eleições’ de 2014”.
Por que Oslo? Para entregar aos responsáveis pelo Nobel um dossiê desmascarando Lula. O ex-presidente não merece a indicação ao prêmio, na opinião do pessoal.
O organizador é Dalmo Accorsini, brasileiro residente em Miami, profissão indefinida, ativista de direita. Accorsini abriu pelo menos duas contas para colher fundos para a missão.
Na primeira, na ferramenta de crowdfunding Kickante, levantaram 43 380 reais. A meta é 150 mil. Faltam 14 dias. Na segunda, no Vakinha, conseguiu 7 851 reais dos 30 mil desejados. O prazo é 15 de julho.
Em ambos os casos, os prazos foram esticados para ver se se chegava ao total. E aí começa a confusão. Apesar dos pedidos de grana ainda estarem em aberto, Dalmo já foi e voltou de Oslo, juntamente com um empresário e procurador da Fazenda Hugo César Hoeschl. De acordo com um vídeo da trupe, eles protocolaram o dossiê antilulista.
Quem é Hoeschl? Além de campeão da causa, ele foi, de acordo com uma matéria da Folha de 2009, alvo de um processo administrativo aberto pela corregedoria da Advocacia Geral da União. Teria atuado, ao mesmo tempo, em Oscips (organizações da sociedade civil de interesse público) que mantêm contratos com o poder público e em empresas contratadas. O esquema envolvia o montante de 38 milhões de reais. Ele montou um blog para se defender.
Dalmo fala com certa dificuldade e se vende como empreendedor nos EUA. Há cinco anos, se gabou de “desenvolver um método eficiente e seguro para a produção de produtos orgânicos”. Sua “fazenda modelo” na Flórida atraía “muita atenção de universidades e outros empreendedores”. Em seu currículo, declara que é um “profissional de marketing, criador do spray anti ácido Stomacin-U e da revista Nutricula”.
O projeto Oslo teve o aval de gente como Lobão, Olavo de Carvalho e Danilo Gentili, que ofereceram brindes incríveis de acordo com a doação do cidadão. Lobão, há algumas semanas, acabou pulando fora, não se sabe bem por quê (leia mais aqui).
O material de divulgação mencionava uma espécie de trem da alegria dos sonhos direitistas (vou manter a grafia): “Vamos levar do Brasil um grupo de pessoas notáveis que já estamos contactando, entre elas esta o ex ministro Joaquim Barbosa, Dr Romeu Tuma Jr, Rachel Sheherazade, Danilo Gentili, Ives Gandra, Lobão, Felipe Moura Brasil etc”.
Mais tarde, um adendo: aguardava-se “a confirmação dos jornalistas Diogo Mainardi e Augusto Nunes”. O blogueiro Claudio Tognolli, biógrafo de Lobão, e o ex-roqueiro Ciro Pessoa, um dos 75 autores de “Sonífera Ilha”, dos Titãs, já estavam na jogada.
Não é a primeira vez que Accorsini faz algo desse gênero. Em março, ele conseguiu realizar o “Conclave de Washington”. As pessoas doaram 15 mil dólares para um evento que “denunciou” a empresa venezuelana Smartmatic, que fabrica urnas na Nicarágua, Bolívia, El Salvador, Equador e Brasil.
Os convidados, anunciados com destaque, eram o ex-primeiro ministro da Espanha José Maria Aznar, o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, o ex-presidente do México Vicente Fox, além de Jeb Bush e do senador republicano Marco Rubio.
Claro que nenhum deles deu as caras. O único palestrante foi o velho Olavo, com a repercussão esperada fora das rodas de malucos. Aliás, saiu apenas num lugar: no Yahoo, mais exatamente no blog de Tognolli, que mentiu ao escrever que, com o convescote, “os EUA passam a endossar, justamente nestes tempos bicudos, a tese de que o Brasil pode ter sofrido um golpe eletrônico chavista.” (!!?)
A questão fulcral da farsa na Noruega, no final das contas, é mais prosaica: não há nenhuma indicação de Lula ao Nobel. Zero. Niente. Nada. Os nomes serão divulgados somente em outubro.
Há bolsas de apostas baseadas em listas compiladas por especialistas. Nenhuma delas inclui Lula (que foi indicado em 2003). Fala-se, por exemplo, em Edward Snowden, o papa Francisco, o padre Mussie Zerai, que vive na Itália, por seu papel com os imigrantes, entre outros.
Isso não importa para os conclavistas. O que vale é pôr em prática aquela máxima do papa Dionésio Terceiro, responsável por livrar a Eritreia do comunismo, do lulopetismo, da malária e dos discos de Djavan: ninguém nunca perdeu dinheiro por subestimar a inteligência do público.
 http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-um-grupo-de-extremistas-fatura-com-a-pseudo-indicacao-de-lula-ao-nobel-por-kiko-nogueira/

terça-feira, 11 de agosto de 2015

DEFENSORES DE ARMAS SÃO OLAVETES PAGOS PELAS FÁBRICAS

Indústria da bala doa quase R$ 2 milhões em 2014

Do total repassado, R$ 1,019 milhão seguiu para candidatos a uma vaga na Câmara nas últimas eleições. Deputados favoráveis à revisão do Estatuto do Desarmamento estão a serviço de empresas que monopolizam mercado armamentista, diz Instituto Sou da Paz

EBC/Brianbgv/Flickr
Bancada da bala domina discussões sobre Estatuto do Desarmamento
Dados atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que as doações da indústria armamentista nas eleições gerais de 2014 chegaram a R$ 1,91 milhão, com valores distribuídos a 21 candidatos ao cargo de deputado federal (veja tabela abaixo), 12 ao cargo de deputado estadual, dois pleiteantes ao posto de governador e um aspirante a senador. Todos os candidatos à Câmara financiados pelo setor foram eleitos ou ao menos conseguiram vaga de suplente (quatro ocorrências, nesse caso). As informações constam de levantamento do Instituto Sou da Paz, organização não governamental (ONG) de combate à violência, e foram repassadas com exclusividade ao Congresso em Foco.
Quem mais recebeu doações do setor foi o deputado estadual paranaense Pedro Deboni Lupion Mello (DEM), que foi contemplado com R$ 149,8 mil das duas empresas (R$ 74,9 mil de cada). O segundo maior beneficiário foi o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que ficou com R$ 130 mil, mas apenas da CBC. Declaradamente favorável à flexibilização do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), Faria de Sá compõe uma comissão instalada na Câmara justamente para apreciar o Projeto de Lei 3722/2012, que promove mudanças na legislação citada.
O parlamentar é um dos que foram financiados pela indústria da bala com o intuito de promover a elaboração e a aprovação de proposições que interessam ao setor, como o próprio PL 3722 – em resumo, o texto permite a posse de armas em casa, no local de trabalho (se for dono do estabelecimento) ou em propriedades rurais, aumentando o número de armas e munições por cidadão. Entre os pontos polêmicos da proposta está o que garante ao cidadão, sob certas condições, o direito de adquirir e portar na rua até nove armas de fogo. O texto também aumenta o número de munição para portadores de armamento: de 50 balas por ano para 50 balas por mês.
As campanhas foram custeadas por apenas duas das maiores empresas de armas e munições do país: a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) e a Forjas Taurus S.A., que detêm o monopólio do setor. Segundo o levantamento do Sou da Paz, apenas a CBC repassou R$ 1,04 milhão, enquanto a Taurus desembolsou R$ 870 mil no pleito de 2014. Do valor total repassado, R$ 1,019 milhão foi reservado a candidatos a uma cadeira na Câmara.
No ano passado, 84% dos deputados federais e estaduais financiados pela chamada “indústria da bala” foram eleitos. Dos 36 pleiteantes a cargo eletivo, apenas três não conseguiram se eleger: o ex-deputado Vieira da Cunha (PDT), que disputou a vaga de governador do Rio Grande do Sul; Paulo Skaf (PMDB), que tentou o mesmo cargo em São Paulo; e Moreira Mendes (PSD), que disputa uma vaga no Senado. Eles receberam, respectivamente, R$ 40 mil, R$ 100 mil e R$ 50 mil.
Bancada da bala
O repasse de cifras milionárias a candidatos a cargos eletivos não é mera questão de filantropia ou afinidade ideológica entre empresas e políticos. Por trás da ajuda financeira, como atestam os mais recentes movimentos da chamada “bancada da bala”, que reúne os parlamentares – financiados ou não pelo setor – simpáticos à ideia de armar a população. E a ação é recorrente e sistemática: dos 21 postulantes financiados em 2014, dez já haviam recebido doações do setor nas eleições de 2010.
Além de figuras como o próprio Arnaldo Faria de Sá, estão nessa lista de beneficiários costumeiros nomes como Onyx Lorenzoni (DEM-RS), com R$ 100 mil em doações (R$ 50 mil de cada empresa); Alberto Fraga (DEM-DF), com R$ 80 mil da Taurus; e Pompeo de Mattos (PDT-RS), que recebeu R$ 70 mil ao todo (R$ 50 mil da CBC e R$ 20 da Taurus). Não por coincidência, todos eles compõem a comissão que discute a revisão do Estatuto do Desarmamento.
O investimento traz frutos. Desde o início desta legislatura (2015-2018), intensificaram-se os trabalhos da comissão especial do PL 3722, de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC). O colegiado já realizou diversos debates e audiências públicas desde sua instalação. O mais recente ato da comissão foi formalizado na última quinta-feira (6), quando o deputado João Rodrigues (PSD-SC) apresentou requerimento para realização de mesa redonda, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para discutir o projeto “com diferentes setores da sociedade”. Em tempos de discussão sobre a maioridade penal e os crescentes índices de criminalidade no país, deputados favoráveis ao projeto têm conseguido impor a pauta do colegiado.
As empresas armamentistas emplacaram oito “representantes” da comissão especial. Um deles está estrategicamente acomodado no posto de presidente do colegiado, o deputado Marcos Montes (PSD-MG), a quem cabe definir pauta e ritmo dos trabalhos. O instituto lembra que um dos membros da comissão, Alberto Fraga, recebeu os recursos da Taurus por meio do comitê de campanha do DEM, o que dificulta a identificação desse registro.
Fraga é um dos mais assíduos e atuantes no colegiado. “Não surpreende que seja dele o requerimento para ouvir o representante da indústria de armas e munições, uma forma clara de devolver o apoio que recebeu para se eleger”, observa o diretor-executivo do Sou da Paz, Ivan Marques, lembrando que o deputado já protocolou três propostas, apenas em 2015, “para ampliar o mercado de armas”.
Na linha de Fraga atua o presidente da comissão, Marcos Montes. Contemplado com R$ 40 mil para sua campanha em 2010 e R$ 30 mil para o pleito do ano passado, o parlamentar mineiro é autor de três projetos de lei que beneficiam a indústria de armas e munições: o PL 633/2015, que autoriza porte de arma a fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e dos órgãos do trabalho; o PL 805/2015, que concede o porte a agentes socioeducativos; e o PL 1102/2015, que estende a prerrogativa a deputados federais e senadores.
Estratégia
Como lembra o Sou da Paz, a indústria da bala visa ampliar seu leque de possibilidades ao investir no máximo de partidos e localidades possíveis. Em 2014, 13 legendas distribuídas em 15 estados receberam doações para as respectivas campanhas. PMDB e DEM, informa o instituto, concentram 54% do volume de verbas destinados às siglas. Candidatos e partidos de São Paulo e do Rio Grande do Sul, estados que abrigam as principais fábricas de armas, receberam 50% das doações.
“Este tema ganha especial relevância quando o projeto de reforma política em discussão no Congresso Federal, em sua versão atual, já aprovada pela Câmara dos Deputados, prevê a doação de empresas unicamente aos partidos, o que dificultará ainda mais a identificação dos parlamentares cujas campanhas foram financiadas por indústrias e interesses específicos”, diz Marques, acrescentando que o retorno dado às empresas pelos parlamentares financiados é rápido.
Na justificativa de seu projeto, Rogério Peninha critica a tramitação do atual estatuto. “A par do grande impacto que causaria na sociedade brasileira, o Estatuto do Desarmamento ingressou no mundo jurídico sem a necessária discussão técnica sobre seus efeitos ou, tampouco, sua eficácia prática para a finalidade a que se destinava: a redução da violência. Fruto de discussão tênue e restrita ao próprio Congresso, sua promulgação ocorreu bem ao final da legislatura de 2003, ou, como identifica o jargão popular, no ‘apagar das luzes’”, diz o deputado.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/industria-da-bala-doa-quase-r-2-milhoes-em-2014/

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ONU CONDENA ESTÚPIDO BLOQUEIO A CUBA: 188 a 2!!!

Bloqueio a Cuba: Os Estados Unidos contra a vontade do mundo 

José Reinaldo Carvalho *

Cuba acaba de conquistar mais uma vitória política e diplomática em sua luta contra o bloqueio imposto há mais de meio século pelos Estados Unidos.


Na última terça-feira (28), 188 países manifestaram-se a favor da resolução contra o bloqueio, apresentada pela maior das Antilhas na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas os imperialistas estadunidenses e os sionistas israelenses votaram contra e três outros países - Ilhas Marshall, Micronesia e Palau - se abstiveram.

É a 23ª vez que a organização multilateral se pronuncia com clareza irrefutável pelo fim da odiosa medida que prejudica o desenvolvimento do país e afronta as normas de convivência democrática entre as nações.

De nada adiantaram as manobras e pressões sobre a comunidade internacional para impedir a derrota dos Estados Unidos. O resultado põe à mostra uma vez mais o isolamento da superpotência norte-americana nesta questão e o amplo apoio, praticamente unânime, obtido por Cuba.

A primeira vez que semelhante documento foi apresentado na Assembleia Geral da ONU foi em 1992, ocasião em que 59 países votaram a favor de Cuba. O apoio mais significativo à ilha circunscrevia-se à região latino-americana e caribenha e ao continente africano. Não representava ainda um respaldo universal, como ocorre atualmente.

A partir de 1994, com o voto em conjunto da União Europeia, o apoio a Cuba na luta contra o bloqueio se ampliou. De lá para cá, houve um salto no número de países que passaram a acompanhar a posição cubana na Assembleia Geral da ONU. Desde 2005, foi superada a marca dos 180 países e a partir de 2012, portanto há três anos consecutivos, são 188 os Estados nacionais representados na ONU que votam contra o bloqueio.

É importante salientar também que ultimamente o tema tem sido debatido nos grupos regionais da ONU, como o G-77+China, que reúne os países em desenvolvimento, o Caricom, que representa a comunidade caribenha, o Movimento dos Países não Alinhados , a União Africana e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Em todos esses, há amplo consenso contra o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba.

Em toda a história da votação da resolução proposta por Cuba contra o bloqueio, os Estados Unidos nunca alcançaram mais de quatro votos, o que demonstra o isolamento político e diplomático da superpotência nesta matéria e que pode ser constatado nos debates e confrontos sobre outras questões cruciais no cenário internacional. Sinal dos tempos, em que emergem as forças da resistência e da luta contra o hegemonismo e por uma nova ordem mundial.

O bloqueio a Cuba é um anacronismo que precisa urgentemente acabar, sendo contestado crescentemente nos próprios Estados Unidos. É uma medida que afeta econômica e socialmente o país e contraria normas consagradas no direito internacional.

O resultado da votação contra o bloqueio na Assembleia Geral da ONU é uma vitória do povo cubano e de todos os povos do mundo.

* * Jornalista, Diretor do Cebrapaz, membro da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade e editor do Vermelho.
http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=6418&id_coluna=71

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

JORNAIS CENSURAM O BRASIL SEM FOME, E DISTORCEM DISCURSO DA DILMA NA ONU

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

VAMOS PARAR DE XINGAR E COMEÇAR A DISCUTIR POLÍTICA?

Por uma eleição mais politizada

Por Theófilo Rodrigues, no blogConexão Cultura e Política:

Marina riu no enterro. Dilma é muito sisuda. Aécio saiu bêbado de um bar em Copacabana. Marina é evangélica. Dilma é solteirona. Aécio não passa de um baladeiro…

Será que mais uma vez o debate político eleitoral estará reduzido às notícias dignas de revistas de fofocas? Será que estamos fadados a nunca termos de fato uma agenda de discussões da grande política, dos grandes projetos em disputa?

O processo eleitoral não é o único momento, mas é certamente aquele mais propício para o grande debate de ideias e de programas políticos para a sociedade. Em última instância, é o ápice periódico das formulações da esfera pública. Ou ao menos deveria ser…

Pouco importa as preferências pessoais, sexuais, futebolísticas ou religiosas dos candidatos. O que queremos saber é quais são os projetos de cada um, quais os conjuntos de forças políticas que sustentam tais projetos e quais serão as formas de implementá-los.

Qual será a política econômica de cada candidato? Pretende fazer privatizações ou aumentar o papel do Estado? Aumentará o desemprego ou irá reduzi-lo? Almeja manter as atuais taxas de juros ou baixa-las?

Qual será a política externa de cada candidato? Pretende focar nas relações de blocos, ou investir em contatos bilaterais? Manterá o diálogo com países do sul como prioridade, ou retornará com as parcerias com os países do norte?

Quais serão as políticas sociais? Investirá em políticas de universalização ou apenas nas focalizadas? Manterá o Bolsa Família ou acabará com ele? Respeitará as diretrizes do Plano Nacional de Educação ou as deixará de lado?

Qual será a política de comunicação? Investirá na Telebras pública ou priorizará as teles privadas no desenvolvimento da Banda Larga? Serão mantidos os “critérios técnicos” na distribuição das verbas oficiais de publicidade ou implementará uma política de redistribuição para a diversidade e pluralidade dos meios?

A participação social será considerada uma prioridade do governo? As Conferências nacionais de políticas públicas serão mantidas ou não receberão apoio do poder público? Os conselhos serão respeitados ou postos de lado?

Enfim, são muitas as perguntas que podem e que devem ser trazidas para o debate público.

Que revistas sensacionalistas e de fofocas apostem na despolitização, tudo bem. Ainda que lamentável, esse é o papel delas e não se espera nada de diferente. O que não dá para aceitar é que jornais, blogs e programas ditos jornalísticos também apostem nesse rebaixamento do processo eleitoral em detrimento do grande debate público dos projetos políticos em disputa. E essa responsabilidade não é apenas da mídia corporativa, mas também da mídia alternativa.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/08/por-uma-eleicao-mais-politizada.html?spref=fb

segunda-feira, 28 de julho de 2014

CATÓLICOS DE DIREITA DEVERIAM SEGUIR O PAPA E PEDIR PAZ EM GAZA