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terça-feira, 9 de setembro de 2014

POR QUE VOTAR EM JOÃO BATISTA DE ANDRADE PARA O TROFÉU JUCA PATO


Antonio Barbosa Filho (*)
 Delft (Países Baixos) - Concedido desde 1962 pela UBE - União Brasileira de Escritores, o troféu Juca Pato ao “Intelectual do Ano” não é propriamente um prêmio literário. Na verdade, são agraciadas personalidades das mais diversas áreas de atuação cultural que se utilizam do livro e que, por este meio, tenham alcançado repercussão no ano anterior. A indicação dos nomes parte de uma lista mínima de 30 sócios da UBE, e na atual presidência de Joaquim Maria Botelho, decidiu-se abrir a eleição a todos os que se considerem “amigos do livro”. No ano passado não houve disputa, e o jornalista e escritor Audálio Dantas foi eleito por unanimidade, devido ao lançamento de seu livro “As duas guerras de Vlado”, que ganharia também o prêmio de “Livro de Ano de Não-Ficção” e o prêmio Jabuti, outorgado pela Câmara Brasileira do Livro. Para 2014, foram apresentadas duas candidaturas ao Juca Pato: a respeitada crítica e professora de Literatura Nelly Novaes Coelho, que lançou no ano passado “Escritores Brasileiros no Século XX”, e o escritor e cineasta João Batista de Andrade, pelo seu romance “Confinados, memória de um tempo sem saída”. A votação irá do dia 1 de agosto até 15 de setembro, e a entrega se dará em data e local a serem divulgados junto com o nome do vencedor. Admirador da professora Nelly Novaes, que tem uma marcante trajetória na pesquisa e na divulgação da Literatura em Língua Portuguesa, inclino-me a dar meu modesto voto ao atual presidente da Fundação Memorial da América Latina, o agitador cultural João Batista de Andrade. Estando fora do Brasil e, por isso, não tendo ainda lido os dois livros mais recentes dos indicados, baseio-me exatamente na longa atuação do meu candidato em variadas frentes da vida cultural paulista e brasileira. Seus outros livros, seus quinze longa-metragens (vários deles premiados em festivais brasileiros e internacionais, como “O Homem que virou suco”, medalha de ouro no festival de Moscou, em 1981, e “O país dos tenentes”, que levou quase todos os prêmios no Festival de Brasília, em 87) e a criação da Lei da Cultura (PROAC) quando exerceu o cargo de secretário da Cultura do Estado de São Paulo, constituem méritos mais que suficientes para que o consideremos o “Intelectual do Ano” de 2014. João Batista começou a fazer cinema nos seus tempos de estudante, mas foi forçado a interromper seus passos logo depois de seu primeiro curta, dada a eclosão do golpe militar de 1964 e as dificuldades que dele decorreram para as atividades culturais. Não foi a única interrupção numa carreira que chegou a projetar-se internacionalmente e talvez pudesse ter-nos rendido ainda mais importantes obras: o governo Collor desmontou toda a estrutura de apoio estatal ao Cinema, com a extinção da Embrafilme e do Concine, tornando inviável a produção nacional. João entrou em recesso e só voltaria a produzir cinema em 1999, com o elogiado “O Tronco”, baseado no livro de Bernardo Élis. Em 2005, lançou o documentário “Vlado, 30 anos depois”, um registro da morte trágica, sob tortura, de seu amigo e colega na TV Cultura, Vladimir Herzog. Desde 2012, preside a Fundação Memorial da América Latina, dinâmico pólo cultural de abrangência continental, ao qual tem ! dado um ritmo e uma expansão notáveis - apesar do incêndio recente no seu principal Auditório. O candidato ao Juca Pato - 2014 tem uma linha muito coerente em suas obras, literárias, televisivas e cinematográficas, marcada por uma visão progressista do Brasil e da sociedade. Sobre sua formação, João Batista de Andrade escreveu há alguns anos: “Sou de uma geração que se preparou na primeira juventude, nos anos de 1950, para criar num país em progresso, confiante em seu futuro, democrático - aspiração que a História nos negou com bastante violência. (...) Ensaiamos um teatro crítico, viramos a música de ponta-cabeça, propusemos um cinema capaz de revelar a riqueza cultural e criticar as mazelas da nossa sociedade. “Minha geração acreditou nas idéias transformadoras, acreditou que elas agiriam sobre o real, modificando-o, empurrando o mundo para maior justiça, para o fim dos privilégios, para a democratização radical da sociedade”. E concluía: “A história da minha carreira pessoal - cujo valor não cabe a mim julgar - está marcada por essa circunstância da história. E valerá tanto por essa circunstância quanto pelos eventuais valores éticos e humanistas encontráveis em meus filmes e livros”. Caso seja o mais votado, João Batista passará a integrar uma galeria de premiados que inclue, entre muitos outros, nomes como Santiago Dantas, Caio Prado Jr., Jorge Amado, Cassiano Ricardo, Juscelino Kubitschek, José Américo de Almeida, Luís da Câmara Cascudo, Sobral Pinto, Sérgio Buarque de Holanda, Dalmo de Abreu Dallari, Fernando Henrique Cardoso, Carlos Drummond de Andrade, Antonio Callado, Dom Paulo Evaristo Arns, Raquel de Queiróz, Sábato Magaldi, José Mindlin, Lygia Fagundes Telles, Aziz Ab’Sáber, Tatiana Belinck e o já mencionado Audálio Dantas. E terá sido plenamente merecido. Aqueles que desejarem compartilhar desta justa homenagem a um grande ator do cenário cultural brasileiro da atualidade, e ao mesmo tempo, manifestar seu reconhecimento por uma carreira que enriquece nosso Cinema e nossa Literatura, podem enviar um e-mail para secretaria@ube.org.br manifestando seu voto. São aceitos também votos pelo correio, dirigidos à Secretaria da UBE, Rua Rego Freitas, 454, conjunto 121, Vila Buarque, 01220-010. E outras informações podem ser obtidas pelo fone (11) 3231-4447. (*) Antonio Barbosa Filho é jornalista, autor de “A Bolívia de Evo Morales”, e vice-coordenador do Núcleo Regional da UBE no Vale do Paraíba - SP

segunda-feira, 31 de março de 2014

SONIA BRAGA RECEBE PRÊMIO IBERO-AMERICANO, NO PANAMÁ

La brasileña Sonia Braga, primer premio de honor del cine iberoamericano

La brasileña Sonia Braga, que comenzó como actriz en televisión con 14 años y se hizo mundialmente conocida con "El beso de la mujer araña", recibirá un galardón al conjunto de su carrera en los primeros Premios Platino del cine iberoamericano.

Viernes 28 de marzo de 2014 | 14:28
La brasileña Sonia Braga se hizo mundialmente conocida con “Doña Flor y sus dos maridos”.
Los responsables de estos galadones, que nacen este año con la intención de ser una ventana a lo mejor de la producción cinematográfica latinoamericana, decidieron otorgar su primer Premio de Honor a Braga, de 63 años, “en reconocimiento a su trayectoria profesional”, informaron este jueves en un comunicado.
Los premios se entregarán en una gala en el Teatro Anayansi de Ciudad de Panamá el 5 de abril.
“Con gran orgullo asistiré (…) a recibir el primer Platino de Honor” declaró Braga. “Saludo a quienes tuvieron la iniciativa de crear los premios Platino”, agregó la actriz, calificando estos galardones de “verdadera caricia para el cine latino, ‘campeón’ en los festivales más selectos, valorado por los críticos y admirado por el público de todas las culturas”.
Para los organizadores del evento, “la carrera de Sonia Braga es un buen ejemplo de trabajo y esfuerzo reconocido más allá de su propio país y todo un modelo a seguir por el resto de intérpretes y profesionales de nuestra industria”.

“Gabriela” inolvidable

Figura central de la época de oro de las telenovelas producidas por TV Globo, y protagonista de series como “Gabriela” (1975) y “Dancin’ Days” (1978), Braga empezó su carrera como actriz con apenas 14 años en la televisión de Brasil. Poco después, entró con 17 años en el mundo del teatro y a los 19 rodó su primera película.
Se hizo mundialmente conocida con “Doña Flor y sus dos maridos”, adaptación de un libro de Jorge Amado dirigida por Bruno Barreto.
En 1983, volvió a trabajar con Barreto, esta vez como protagonista junto al italiano Marcello Mastroianni en “Gabriela, Cravo y Canela”.
Dos años más tarde, trabajó bajo la batuta de Robert Redford en “Un lugar llamado Milagro” (1985) y en 1990 compartió reparto con Clint Eastwood, Charlie Sheen y Raúl Juliá en “El principiante”, película dirigida por el propio Eastwood.
En 1985 fue su papel en “El beso de la mujera araña” de Héctor Babenco, el que le valió su primera nominación a los Globos de Oro.
En 1989 y 1995 volvió a ser candidata a estos premios por “Presidente por accidente”, de Paul Mazursky, y “Estación ardiente”, John Frankenheimer.
Tras una pausa en Brasil para rodar “Tieta de Agreste” (1996), regresó a Estados Unidos, donde en 1998 participó en la miniserie “Four Corners” y después ha aparecido en teleseries como “Sex and the City”, “Law & Order”, o “CSI: Miami”. AFP
http://www.lr21.com.uy/cultura/1166262-la-brasilena-sonia-braga-primer-premio-de-honor-del-cine-iberoamericano