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terça-feira, 27 de outubro de 2015

FASCISTA SERÁ EXPULSA DO PSOL, DIZ JEAN WYLLYS

Como responder a uma fascista

Por Jean Wyllys, em sua página noFacebook:

Amigos e seguidores me questionaram privada ou publicamente se Celene Carvalho - a fascista que insultou, aos gritos, Eduardo Suplicy e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura, em São Paulo, há alguns dias, e cujo vídeo da agressão viralizou na internet - é mesmo filiada do PSOL. Como, no momento do questionamento, eu não sabia a resposta (afinal de contas, o PSOL tem representação em quase todo o Brasil e eu não conheço nem um centésimo dos seus filiados), eu me calei e fui pesquisar.

Para minha surpresa e infelizmente, Celene era, sim, filiada ao PSOL de São Lourenço, Minas Gerais. Ela inclusive foi candidata pelo partido numa das eleições passadas. A representação do PSOL em Minas informou que já havia pedido o afastamento da fascista. Porém, como o pedido de afastamento não fora devidamente encaminhado à Comissão de Ética da direção nacional do partido, Celene continuava constando da lista de filiados do PSOL. Mas, com esse episódio, a direção nacional do partido vai acelerar a expulsão da fascista.

Apesar de criterioso e rigoroso em seu processo de filiação, o PSOL não está imune a infiltrações de pessoas que nada têm a ver com seu programa nem ideologia. Algumas dessas infiltrações se devem à disputa interna ao partido entre suas diferentes tendências; outras se devem a tentativas deliberadas, por parte de outras legendas, de desqualificar um partido cada dia mais respeitado pela opinião pública.

Creio que se Celene tenha se infiltrado no PSOL devido às disputas internas. Tendo em mente apenas a informação de que o partido nascera de uma dissidência do PT, a fascista deve ter achado que o PSOL seria terreno fértil para seu antipetismo doentio e certamente contou com o apoio de algum dirigente que pretendia usá-la nas disputas internas.

Celene nada tem a ver com o PSOL nem com suas figuras públicas. Ela está mais bem próxima do demo-tucanato (ou seja, das ideias antipetistas comuns ao PSDB e ao DEM) e dos fascistas com colunas na "grande mídia", tanto que, em seu perfil no Facebook, pululam selfies com Aécio Neves, Reinaldo Azevedo et caterva, sem falar de sua idolatria ao juiz Sérgio Moro.

O PSOL que meus companheiros de bancada e eu representamos está tão longe de Celene que os grupelhos de analfabetos políticos pró-impechment de Dilma que atuam na internet em sintonia com parlamentares do DEM e do PSDB (grupelhos que a fascista tanto admira e dos quais compartilha postagens em seu perfil na rede social) vivem nos acusando de "linha auxiliar do PT" e duvidando da oposição que fazemos ao governo da presidenta Dilma.

LEIA A ÍNTEGRA EM: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/10/como-responder-uma-fascista.html#more

domingo, 26 de julho de 2015

111 FILMES LATINO-AMERICANOS EM SÃO PAULO. E GRÁTIS!

Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo celebra 10ª edicão 

O Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que acontece de 30 julho a cinco de agosto, celebra a sua 10º edicão este ano, com uma programação que inclui os destaques da produção mais recente feita na região e vários títulos inéditos no Brasil . O Festival vai homenagear os premiados cineastas Hector Babenco e Lírio Ferreira.  


O filme "Ato, Atalho e Vento”, de Marcelo Masagão, abre o festival para convidados na quarta-feira (29).  O filme "Ato, Atalho e Vento”, de Marcelo Masagão, abre o festival para convidados na quarta-feira (29).  
No total, são aproximadamente 111 filmes, representando 17 países da América Latina e do Caribe. Entre eles estão as pré-estreias nacionais de "Ato, Atalho e Vento”, de Marcelo Masagão, filme que abre o festival para convidados na quarta-feira (29); “Sermão dos Peixes”, novo filme de Cristiano Burlan, com pré-estreia marcada para a quinta-feira (30), às 21h30, no Cinesesc; e "Trago Comigo" de Tata Amaral, que pré-estreia mundial na sexta-feira (31), às 21h, no Memorial.

Também faz parte da programação do festival a exibição de “As Fábulas Negras”, que marca o encontro antológico de quatro dos nomes mais importantes do terror brasileiro: Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf, Joel Caetano e José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão, que estreia no sábado (1º /8), às 17h, no Memorial.

O Festival também traz outras obras inéditas no Brasil como “Mar”, coprodução Chile/Argentina selecionada para o Festival de Berlim e dirigida por Dominga Sotomayor; “Videofilia (e Outras Síndromes Virais)”, a primeira produção peruana a vencer o Festival de Roterdã, filme de Joanna Lombardi"; "Ragazzi”, do cineasta argentino Raúl Perrone, “As
Insoladas”, inédito no Brasil, de Gustavo Taretto que também dirigiu "Medianeras. O diretor estará presente no festival.

A programação acontece em vários locais da cidades como Memorial da América Latina, Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo (Sala Lima Barreto e Sala Paulo Emílio), Cinusp Maria Antonia, Cinusp Paulo Emílio, Reserva Cultural e Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, Cinemateca Brasileira e Centro de Pesquisa e Formação - Sesc. Todas as projeções têm entrada franca.


Fonte: www.festlatinosp.com.br  

sexta-feira, 24 de julho de 2015

CONVIDADOS AO RODA-VIVA TÊM PERGUNTAS IMPOSTAS POR AUGUSTO NUNES!

Quer dizer que Augusto Nunes impõe perguntas 

dele mesmo aos entrevistadores? 

Por Paulo Nogueira




Assistencialismo editorial
Soubemos, há algumas semanas, que é Ali Kamel o autor das perguntas feitas pelos apresentadores nos telejornais da Globo.
A informação foi dada pela jornalista Mariana Godoy, feliz agora por ela mesma poder ao menos formular suas questões, longe da Globo.
Nem Bonner, disse ela, escapa das perguntas de Kamel.
Dado que Kamel é o celebrado autor da tese de que não somos racistas, não é animador reproduzir, ao vivo, as questões que ele elabora no bastidor.
Mas agora outra notícia aparece na mesma área.
Augusto Nunes aparelhou de tal forma o Roda Viva que ele, como moderador, pode fazer secretamente perguntas que serão lidas por entrevistadores.
A revelação foi dada por uma vítima de Augusto, uma jornalista da Veja que passou por um ridículo nacional ao fazer uma pergunta absolutamente descabida ao escritor cubano Leonardo Padoura.
O vídeo viralizou, tamanha o contraste entre a boçalidade da questão e a esperteza da resposta.
A porta-voz de Augusto Nunes começou a falar em fome e miséria em Cuba, sem nenhum conhecimento de causa.
Ouviu, primeiro, que ninguém deve falar da realidade de um país sem vivê-la. Depois, que numa quadra de São Paulo existe mais fome que em toda Cuba.
Se a repórter, ou melhor, se Augusto Nunes lesse o básico sobre Cuba não cometeria tal estupidez.
Cuba tem múltiplos problemas, mas fome não é um deles. Prova disso são os indicadores de saúde do país, entre os melhores do mundo.
Nenhum país faminto tem a expectativa de vida de Cuba, quase 80 anos para homens e 82 para mulheres.
Isso é bem mais que o Brasil, na casa dos 70, e mais até que os Estados Unidos.
Há um ponto curioso no papel de fornecedores de perguntas de Kamel e de Nunes.
Fazer o que eles fazem é uma atitude extraordinariamente assistencialista. E assistencialismo é uma das maldições da humanidade segundo o pensamento conservador de ambos.
Ensine a pescar, em vez de dar o peixe.
Aplicado a entrevistas jornalísticas, isso significa: ensine a fazer perguntas em vez de entregá-las prontas ao repórter.
Poucas coisas são mais desmotivadoras, para um entrevistador, do que dizer o que lhe mandaram dizer.
Você perde o controle de tudo.
Fora tudo, fica o seguinte. Se o chefe acerta, tudo bem. Mas se ele erra, como fez Augusto Nunes ao colocar por terceiros Padura contra a parede, o vexame é seu.
Caso se torne público o caso, como este se tornou, você é tratado não apenas como idiota, mas como teleguiado.
Não é fácil a vida nas redações hoje em dia. Você tem que reproduzir, apenas, os interesses dos donos.
E essa rotina se torna patética quando, além do mais, você é obrigado a fingir que são suas perguntas elaboradas por gênios como Kamel e Nunes.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/quer-dizer-que-augusto-nunes-impoe-perguntas-dele-mesmo-aos-entrevistadores-por-paulo-nogueira/

quarta-feira, 8 de julho de 2015

PRESTO ASSESSORIA GRATUITA AO PSDB!

Minha assessoria GRATUITA ao PSDB:
Na recente Convenção Nacional, o PSDB sairia engrandecido perante o povo se:
1) Prestasse uma homenagem aos seus fundadores, como Franco Montoro e Mário Covas, democratas que tinham profundas ligações com o povo e amavam o Brasil e a Democracia;
2) Deixasse claro que respeitam o resultado das eleições democráticas de 2014, e que vão continuar fazendo oposição firme, sugerindo medidas alternativas para o Brasil, apresentando um programa de Governo que contemple o desenvolvimento, as liberdades e a soberania;
3) Declarasse que não aceita golpismo de qualquer espécie, mas que pretende vencer as eleições com base em Programa e sem explorar preconceitos e moralismos falsos. Agradecesse o apoio dos Malafaias da vida, em respeito aos que nele acreditam, mas proclamando que o Brasil, como diz a Constituição, é um Estado laico. Valores religiosos influem nas pessoas, mas não podem determinar ações de Governo;
4) Admitiria que também dentro do Partido houve e há corrupção, mas que estava nomeando uma Comissão de Ética de pessoas renomadas para avaliar a conduta de todos. E que o partido expulsará aqueles que forem comprovadamente descobertos em atitudes ilícitas.

Paro por aqui, porque minha contribuição, desconfio, é tardia. Ninguém do PSDB concorda com tais idéias elementares.

domingo, 21 de dezembro de 2014

NOVO SITE PARA NOSSAS IDÉIAS, EM CONSTRUÇÃO


Amigos(as), estou começando a construir um novo sítio, onde espero ter mais recursos e produzir mais conteúdo próprio. Visitem, comentem, mas por favor tenham um pouco de paciência até eu me familiarizar com as ferramentas e postar mais material. É um novo espaço, mas exige tempo e algum conhecimento, que estou adquirindo na medida de minha disponibilidade. Obrigado!
http://valepensar.dominiotemporario.com/

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PSDB CONTINUA DESMONTANDO A TV CULTURA DE SP!

O fantasma das demissões na TV Cultura

Por Altamiro Borges

A situação da TV Cultura, comandada pelos tucanos paulistas há quase duas décadas, é cada dia mais grave. Em novembro, a emissora atrasou o pagamento dos funcionários terceirizados e das empresas prestadoras de serviços. Já na semana passada, ela cancelou a produção do programa diário “Mais Cultura”. Diante deste cenário sombrio, a jornalista Keila Jimenez, da Folha, alerta que “o fantasma das demissões voltou a rondar a TV Cultura”. O clima na emissora pública, segundo relatos de lideranças sindicais, é de medo!

O programa “Mais Cultura”, que era exibido de segunda a sexta-feira, foi extinto sem qualquer explicação. Ele será substituído pela animação infantil “Doug”. Segundo Keila Jimenez, “a produção do ‘Mais Cultura’ foi surpreendida com a notícia e já se fala internamente na rede que mais dois programas podem sair do ar até o final do ano. Os cerca de mil funcionários contratados na TV Cultura estão também preocupados com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário”. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem pressionado a direção da empresa.

Recentemente, a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, informou que terá uma redução de cerca de 21% de sua verba em 2015, segundo previsões do orçamento do governo de São Paulo. A verba da emissora em 2014 foi de R$ 218 milhões. Aos poucos, o PSDB destrói todo o patrimônio da TV Cultura, além de partidarizar descaradamente a sua programação “jornalística” – que se transformou num palanque dos tucanos mais hidrófobos. O governador Geraldo Alckmin já conta com a blindagem da mídia “privada” e menospreza a emissora pública!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/o-fantasma-das-demissoes-na-tv-cultura.html#more

terça-feira, 28 de outubro de 2014

CENTRO DE TRADIÇÕES NORDESTINAS DE SP CONDENA PRECONCEITO

Nota Oficial
 
O Centro de Tradições Nordestinas (CTN), em São Paulo, vem a público repudiar o comportamento ofensivo sofrido por nordestinos de todo o país após o resultado das eleições presidenciais de 2014.   
Mais uma vez as redes sociais são palanque para exposição de inúmeras postagens e comentários preconceituosos contra os nordestinos. Uma parcela de eleitores insatisfeitos com o resultado do pleito iniciou uma campanha de ódio e intolerância, na tentativa de desconstruir a índole e a inteligibilidade das pessoas que nasceram nessa região. São vídeos, montagens, charges, caricaturas e textos que se espalham nas redes sociais. A promoção do terror chega a patamares absurdos, com pedidos separatistas e de governos diferenciados.
O CTN desaprova todas essas manifestações de preconceito contra os nordestinos e entende que ofender e diminuir qualquer pessoa pela sua origem geográfica atenta contra os direitos humanos e é incompatível com uma sociedade civilizada. Para além de um comportamento lamentável, essas manifestações de intolerância são caracterizadas como crime de discriminação ou de preconceito de procedência nacional, regido pela Lei nº 7.716/89.
Nossa posição, enquanto Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) é apartidária. Estamos comprometidos com o respeito à soberania do Estado e à decisão majoritária de um povo, que acima de ser nordestino, sudestino, nortista ou sulista é brasileiro.
  O CTN reitera seu compromisso pelo:
1 – Combate à discriminação contra os nordestinos, que migraram e residem no estado de São Paulo;
2 – Valorização da identidade cultural nordestina dentro do Estado de São Paulo;
3 – Promoção da conciliação entre paulistas e nordestinos residentes em São Paulo. 
A entidade, dentro de suas atividades, contribui ao longo desses 23 anos para o processo de conscientização da igualdade e do respeito entre os povos. Não podemos rotular e descaracterizar a importância de um povo, que tanto participou da história e crescimento do nosso país. Aclamamos os nordestinos como um povo aguerrido, forte, combatente das mazelas da vida e, particularmente, virtuoso em sua expressão cultural e social.   
Por esse motivo, o CTN defende que o eleitor deve ser respeitado em suas escolhas, independente da região onde nasceu ou de suas motivações para votar. Querer tornar a nossa opinião em verdade absoluta é um atentado à democracia. Nossa bandeira é que as diferenças regionais não nos separarem, e um sentimento unificado de ser brasileiro possa prevalecer.
Renata Abreu
Presidente do CTN   

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DEMOCRATIZAR A MÍDIA É PROMESSA DE DILMA AOS BLOGUEIROS

DILMA É REELEITA COM PROMESSAS DE REGULAR COMUNICAÇÃO E UNIVERSALIZAR BANDA LARGA

LIGADO .

A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, neste domingo (26), com 51,63% (54.501.118) dos votos, contra 48,36% (51.041.155) de Aécio Neves (PSDB). Dentre os compromissos assumidos por ela em sua campanha, estão o debate pela “regulação econômica” dos meios de comunicação, a universalização da banda larga e a regulamentação do Marco Civil da Internet – o candidato tucano Aécio Neves não havia tocado nos temas ao longo da disputa eleitoral.
Dilma aproveitou encontro com blogueiros progressistas, no dia 26 setembro, para posicionar-se sobre a regulação da mídia – na campanha eleitoral, a importância do tema ficou escancarada, já que a própria presidente classificou o comportamento de alguns meios como ‘criminoso’ e promotores de ‘terrorismo eleitoral’.
No bate-papo com os blogueiros, Dilma avaliou que o país está maduro o bastante para discutir o assunto. A regulação econômica defendida por ela prevê limitar a concentração da propriedade dos meios de comunicação no país, conforme assinala a Constituição, no artigo 220. Atualmente, seis famílias controlam 90% do mercado.
“Isso já foi feito em outros países democráticos”, salientou Dilma. “No Brasil, tenta-se confundir a regulação econômica com controle de conteúdo e uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra”.
A presidente reeleita ainda comprometeu-se a regulamentar outros pontos constitucionais relacionados à comunicação, como a promoção da cultura nacional e regional e o estímulo à produção independente (leia mais).
Na avaliação dos movimentos sociais que atuam na luta pela democratização da mídia, o tom da então presidenciável foi animador. O período de governos iniciado por Lula, em 2003, não enfrentou o desafio de regular o setor e, pela primeira vez, o governo posicionou-se de forma assertiva sobre o tema.
Banda larga para todos
“Em quatro anos, 90% do país terá Internet de qualidade e a preços acessíveis”, assegurou Dilma em sabatina feita pela campanha Banda Larga é um Direito Seu, no dia 9 de setembro. Provocada a expor seus projetos e ideias para os campos da banda larga e da cultura digital, a presidente assumiu o compromisso de “suar a camisa” para expandir o serviço por meio de um regime misto, com investimento público e protagonismo do Estado.
Ela destacou que a tecnologia adotada será a fibra ótica e estabeleceu como grande desafio a penetração em rincões do país nos quais terão de ser adotadas outras formas de levar banda larga sem causar impacto ambiental. “É por essa razão que, no período de quatro anos, no máximo 10 ou 15% do território nacional ainda não terá acesso à Internet de alta velocidade”, justificou.
De acordo com ela, as empresas de telecomunicações – líderes dos rankings de reclamação por parte dos consumidores brasileiros – terão de respeitar a velocidade mínima (a velocidade média sugerida por ela foi de 25 mega), capacidade e prazos definidos.
Dilma defende um Projeto de Lei específico para o tema, enquanto os representantes da campanha Banda Larga é um Direito Seu avaliam que um decreto presidencial é a melhor forma de dar agilidade ao processo (leia mais).
Marco Civil da Internet e cultura digital
O destino do Marco Civil da Internet, sancionado no dia 23 de abril de 2014, mas ainda carente de regulamentações específicas, era outro temor dos movimentos sociais, já que Aécio Neves mantem posições contrárias aos avanços conquistados com o Projeto de Lei (para especialistas, um dos mais avançados do planeta em termos de legislação para Internet).
A posição de Dilma é de tratar o tema como prioridade e defender o princípio de neutralidade da rede, que garante a não-discriminação dos pacotes de dados e informações que transitam na Internet por parte dos proprietários de sua infraestrutura. “Não há outra forma de evitar a burla senão fiscalizando e punindo”, disse Dilma à campanha Banda Larga é um Direito Seu.
“Para se proteger, um país precisaria produzir sua própria tecnologia, seu próprio computador, sua própria criptografia. É um processo que a gente precisa construir”, defendeu a presidente. A proposta sugerida pela campanha Banda Larga é um Direito Seu, de financiamento público para o desenvolvimento de software livre através de editais e linhas de incentivo, agradou Dilma, que também falou em fomentar uma indústria criativa nacional e reabilitar os Pontos de Cultura.
http://baraodeitarare.org.br/index.php?option=com_

sábado, 25 de outubro de 2014

TV TUCANA SUSPENDE ENTREVISTA COM MEDO DE CRÍTICAS AO GOLPE DO PIG

Rui Falcão, presidente nacional do PT, certamente iria falar sobre a intensa e criminosa campanha que a velha mídia (inclusive a Tv Cultura dos tucanos paulistas) fez contra Dilma. Na verdade, nem foi contra a candidata vitoriosa, mas contra o processo eleitoral democrático e contra o direito do cidadão-eleitor informar-se. 
Com medo de transmitir certas verdades que o PIG censura do povo, a TV cancelou a prometida entrevista. Veja a Nota Oficial do PT a respeito de mais esta censura: 
NOTA OFICIAL
O Partido dos Trabalhadores estranha e lamenta o cancelamento da entrevista do seu presidente nacional, Rui Falcão, no programa Roda Viva da próxima segunda-feira, dia 27. No dia 14 de outubro, a coordenação do programa entrou em contato com a Assessoria de Imprensa do partido para convidar o presidente para a entrevista. O convite foi aceito. A entrevista se realizaria apenas se a presidenta Dilma Rousseff vencesse o segundo turno das eleições. Ainda segundo a coordenação do programa, caso o candidato Aécio Neves vencesse, haveria uma entrevista com um representante do PSDB. No convite, a coordenação do programa destacou que essa entrevista é uma “tradição” da TV Cultura de São Paulo.
Hoje, sexta-feira (dia 24), no final da tarde, o editor do programa comunicou à assessoria do PT que a entrevista foi cancelada e que, no seu lugar, irá ao ar um debate entre jornalistas sobre o cenário pós-eleições.
O cancelamento ocorreu após a emissora já ter, inclusive, convidado e confirmado a participação dos jornalistas que comporiam a bancada de entrevistadores do programa. Entre eles estavam representantes dos jornais O Globo, Valor Econômico, Folha de S.Paulo e Estado de S.Paulo, além da rede internacional CNN.
Assessoria de Imprensa do PT Nacional

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ACLAMAÇÃO NO TUCA FOI MOMENTO MAIS LINDO DESTA CAMPANHA!

A força simbólica no ato com Dilma e Lula na PUC de São Paulo

Por Rodrigo Viannaoutubro 21, 2014 14:12por Rodrigo Vianna
Desde a campanha de 89 que não se via um ato político com tamanha carga de emoção em 
São Paulo. Os paulistas que votam no PT (e também aqueles que, apesar de não gostarem 
tanto do PT, resolveram reagir à onda de ódio e conservadorismo que tomou conta das ruas) 
foram nesta segunda-feira/20 de outubro para o TUCA – histórico teatro da PUC-SP, no bairro 
de Perdizes.
O TUCA tem um caráter simbólico. E o PT, há tempos, se descuidara das batalhas simbólicas. 
O TUCA foi palco de manifestações contra a ditadura, foi palco de atos em defesa dos Direitos 
Humanos. Portanto, se há um lugar onde os paulistas podem se reunir pra dizer “Basta” à onda conservadora, este lugar é o teatro da PUC.
O PT previa um ato pra 500 ou 800 pessoas, em que Dilma receberia apoio de intelectuais e 
artistas. Aconteceu algo incrível: apareceu tanta gente, que o auditório ficou lotado e se 
improvisou um comício do lado de fora – que fechou a rua Monte Alegre.
Em frente ao belo prédio, com suas arcadas históricas, misturavam-se duas ou três gerações: 
antigos militantes com bandeiras vermelhas,  jovens indignados com o tom autoritário e cheio 
de ódio da campanha tucana, e também o pessoal de 40 ou 50 anos – que lembra bem o que 
foi a campanha de 89.
No telão, a turma que estava do lado de fora conseguiu acompanhar o ato que rolava lá dentro. 
Um ato amplo, com gente do PT, do PSOL, PCdoB, PSB, além de intelectuais e artistas que 
estão acima de filiações partidárias (como o escritor Raduan Nassar), e até ex-tucanos 
(Bresser Pereira).
Bresser, aliás, fez um discurso firme, deixando claro que o centro da disputa não é (nunca foi!) 
corrupção, mas o embate entre ricos e pobres. “Precisou do Bresser, um ex-tucano, pra trazer 
a luta de classes de volta à campanha petista” – brincou um amigo jornalista.
Gilberto Maringoni, que foi candidato a governador pelo PSOL em São Paulo, mostrou que o 
partido amadurece e tende a ganhar cada vez mais espaço com uma postura crítica – mas 
não suicida. Maringoni ironizou o discurso da “alternância de poder” feito pelo PSDB e pela 
elite conservadora: “Somos favoráveis à alternância de poder. Eles governaram quinhentos 
anos. Nos próximos quinhentos, portanto, governaremos nós”.
O “nós” a que se refere Maringoni não é o PSOL, nem o PT. Mas o povo – organizado em 
partidos de esquerda, em sindicatos, e também em novos coletivos que trazem a juventude 
da periferia para a disputa.
Logo, chegaram Dilma e Lula (que vinham de outro ato emocionante e carregado de apelo 
simbólico – na periferia da zona leste paulistana). Brinquei com um amigo: “bem que a Dilma 
agora podia aparecer nesse balcão do TUCA, virado pro lado de fora onde está o povo…”
O amigo respondeu: “seria bonito, ia parecer  Dom Pedro no dia do Fico”. Muita gente pensou 
a mesma coisa, e começaram os gritos: “Dilma na janela!”
Mas a essa altura, 10 horas da noite, só havia o telão. As falas lá dentro, no palco do Teatro, 
foram incendiando a militância que seguia firme do lado de fora – apesar da chuva fina que 
(finalmente!) caía sobre São Paulo. Vieram os discursos do prefeito Fernando Haddad, de 
Roberto Amaral (o presidente do PSB que foi alijado da direção partidária porque se negou a 
alugar, para o tucanato, a histórica legenda socialista), e Marta Suplicy…
Vieram os manifestos de artistas e professores – lidos por Sergio Mamberti. E surgiram 
também depoimentos gravados em vídeo: Dalmo Dallari (o antigo jurista que defende os 
Direitos Humanos) e Chico Buarque.
Quando este último falou, a multidão veio abaixo. A entrada de Chico na campanha teve 
um papel que talvez nem ele compreenda. Uma sensação de que – apesar dos erros e 
concessões em 12 anos de poder – algo se mantem vivo no fio da história que liga esse 
PT da Dilma às velhas lutas em defesa da Democracia nos anos 60 e 70.
Nesse sentido, Chico Buarque é um símbolo só comparável a Lula na esquerda brasileira.
Aí chegou a hora das últimas falas. Lula pediu que se enfrente o preconceito. Incendiou 
a militância. E Dilma fez um de seus melhores discursos nessa campanha. Firme, feliz.
O interessante é que os dois parecem se completar. Se Lula simboliza que os pobres e 
deserdados podem governar (e que o Estado brasileiro não deve ser um clube de defesa 
dos interesses da velha elite), Dilma coloca em pauta um tema que o PT jamais tratou 
com a devida importância: a defesa do interesse nacional.
Dilma mostrou – de forma tranquila, sem ódio – que o PSDB tem um projeto de apequenar 
o Brasil. Lembrou os ataques ao Brasil nas manifestações contra a Copa (sim, ali o que se 
pretendia era rebaixar a auto-estima do povo brasileiro, procurando convencê-lo de que 
seríamos um povo incapaz de receber evento tão grandioso), lembrou a incapacidade dos 
adversários de pensarem no Brasil como uma potência autônoma.
Dilma mostrou clareza, grandeza e calma. Muita calma.
Quando o ato terminou, já passava de 11 da noite. E aí veio a surpresa: Dilma foi – sim – 
pra janela, para o balcão do Teatro voltado pra rua.
dilma-no-tucaNo improviso, sem microfone, travou 
um diálogo com a multidão, usando 
gestos e sorrisos. Parecia sentir a 
energia que vinha da rua. Dilma, uma 
senhora já perto dos 70 anos (xingada 
na abertura da Copa, atacada de forma 
arrogante nos debates e na imprensa), 
exibiu alegria e altivez.
Foram dez minutos, sem microfone, sem marqueteiro. O povo cantava, e Dilma respondia – 
sem palavras. Agarrada às grades do pequeno balcão, pulava e erguia o punho cerrado para 
o alto. Não era o punho do ódio. Mas o punho de quem sabe bem o lado que representa.
Dilma não é uma oradora nata, não tem o apelo popular de um Lula. Mas nessa campanha 
ela virou líder. O ato no TUCA pode ter sido o momento a marcar essa passagem. Dilma 
passa a ser menos a “gerente” e muito mais a “liderança política” que comanda um projeto 
de mudança iniciado há 12 anos.
Dilma traz ao PT uma pitada de Vargas e Brizola, de trabalhismo e de defesa do interesse 
nacional. E o PT (com apoio da  militância popular, não necessariamente petista) finalmente 
parece ter incorporado Dilma não como a “continuadora da obra de Lula”, mas como uma 
liderança que se afirma por si. Na luta concreta.
Uma liderança que – na reta final, nessa segunda-feira de garoa fina em São Paulo – pulava 
feito menina no ritmo da rua, pendurada no histórico balcão da PUC de São Paulo. Dilma 
ficou maior.
http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/palavra-minha/forca-
simbolica-ato-com-dilma-e-lula-na-puc-de-sao-paulo/#comment-
113077