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domingo, 26 de julho de 2015

111 FILMES LATINO-AMERICANOS EM SÃO PAULO. E GRÁTIS!

Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo celebra 10ª edicão 

O Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que acontece de 30 julho a cinco de agosto, celebra a sua 10º edicão este ano, com uma programação que inclui os destaques da produção mais recente feita na região e vários títulos inéditos no Brasil . O Festival vai homenagear os premiados cineastas Hector Babenco e Lírio Ferreira.  


O filme "Ato, Atalho e Vento”, de Marcelo Masagão, abre o festival para convidados na quarta-feira (29).  O filme "Ato, Atalho e Vento”, de Marcelo Masagão, abre o festival para convidados na quarta-feira (29).  
No total, são aproximadamente 111 filmes, representando 17 países da América Latina e do Caribe. Entre eles estão as pré-estreias nacionais de "Ato, Atalho e Vento”, de Marcelo Masagão, filme que abre o festival para convidados na quarta-feira (29); “Sermão dos Peixes”, novo filme de Cristiano Burlan, com pré-estreia marcada para a quinta-feira (30), às 21h30, no Cinesesc; e "Trago Comigo" de Tata Amaral, que pré-estreia mundial na sexta-feira (31), às 21h, no Memorial.

Também faz parte da programação do festival a exibição de “As Fábulas Negras”, que marca o encontro antológico de quatro dos nomes mais importantes do terror brasileiro: Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf, Joel Caetano e José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão, que estreia no sábado (1º /8), às 17h, no Memorial.

O Festival também traz outras obras inéditas no Brasil como “Mar”, coprodução Chile/Argentina selecionada para o Festival de Berlim e dirigida por Dominga Sotomayor; “Videofilia (e Outras Síndromes Virais)”, a primeira produção peruana a vencer o Festival de Roterdã, filme de Joanna Lombardi"; "Ragazzi”, do cineasta argentino Raúl Perrone, “As
Insoladas”, inédito no Brasil, de Gustavo Taretto que também dirigiu "Medianeras. O diretor estará presente no festival.

A programação acontece em vários locais da cidades como Memorial da América Latina, Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo (Sala Lima Barreto e Sala Paulo Emílio), Cinusp Maria Antonia, Cinusp Paulo Emílio, Reserva Cultural e Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, Cinemateca Brasileira e Centro de Pesquisa e Formação - Sesc. Todas as projeções têm entrada franca.


Fonte: www.festlatinosp.com.br  

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

ATRIZ QUE VENDEU APOIO A AÉCIO DIZ QUE ELE É "DONO DE COCAÍNA"!!!

TMZ sobre Lindsay Lohan apoiar Aécio: "meu candidato tem um helicóptero cheio de coca".

http://www.tmz.com/2014/10/22/lindsay-lohan-presidential-candidate-brazil-cocaine-coke-helicopter-tweet/
O site TMZ é o mais acessado dos EUA sobre celebridades, com notícias e fofocas sobre artistas do mundo pop.

O apoio da atriz de Hollywood Lindsay Lohan a Aécio no twitter foi ironizado pelo site estadunidense, devido ao envolvimento da atriz com drogas que já a levou várias vezes a programas de reabilitação.

A manchete e o texto, já traduzido, do TMZ foi:
"Meu candidato presidencial tem um helicóptero cheio de cocaína".
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Lindsay Lohan diz que ela tem um bom motivo para apoiar um candidato presidencial no Brasil ... ela diz que seus "contatos brasileiros" gostam do candidato - um cara cuja empresa possuía um helicóptero cheio com toneladas de coca.
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Lindsay twittou: "Eu apoio @ aecioNeves, para a candidatura presidencial. Sua plataforma traz mudanças positivas no Brasil. "
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(...) Mas uma fonte ligada com Lindsay Lohan disse ao TMZ que ela está apoiando o cara porque "ela tem muitos contatos lá e tem várias viagens de negócios para o país." A fonte também diz que tem um "bom contato" no Brasil que gosta muito de Neves.
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Aqui está o que 8,5 milhões de seguidores de Lindsay precisa saber. Neves é dono de uma empresa que possui um helicóptero que foi apreendido pela Polícia Federal ... apreendido porque transportava 4,5 toneladas de cocaína.
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Não está claro se Lindsay suporta Neves, porque ele é um cara bom ou apenas por uma boa festa.
O texto tem várias imprecisões. Ao referir-se ao helicóptero dos Perrella, não são 4,5 toneladas e sim 450kg. Além disso Aécio é amigo do dono e não o dono da empresa e do helicóptero.

Mas o episódio mostra a trapalhada na busca de apoio de celebridades, principalmente quando movidos por interesses de marketing e não por serem ativistas conscientes.

Tudo começou quando a atriz manifestou pelo Twitter seu apoio ao candidato Aécio Neves. Junto vinha uma hashtag “#HTVBR”, caracterizando uma ação de marketing da empresa brasileira Hollywood TV, especializada na promoção de marcas usando artistas internacionais. A empresa confirmou que pediu para a atriz tuitar.

Horas depois ela apagou. Mas o assunto chegou nos trending topics (tópicos mais comentados) e levou a TMZ a se interessar, incluindo o helicóptero dos Perrella no meio da história.

No Brasil a publicação na TMZ teve grande repercussão na Marie Claire, no Uol, no Ig,Rbs, e vários outros sites.

Com amigos que Aécio tem para "ajudá-lo", nem precisa de inimigos.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

VEJA O QUE O HULK FEZ COM MARINA!!!!



A nota do ator que interpretou Hulk e retira seu apoio a Marina "Itaú" Silva: 

Olá a todos,

Chegou ao meu conhecimento que Marina Silva, candidata a presidente do Brasil, seria contra o casamento gay. Isso me colocaria em conflito direto com ela. Como vocês sabem , eu luto pelo casamento igualitário no meu país e encaro isso como um reflexo da qualidade do candidato. Eu não sabia que esse era o posicionamento dela quando fiz o vídeo apoiando sua candidatura. Eu tinha visto apenas o debate em que Marina falava que apoiava o casamento gay e só soube posteriormente que seu partido retirou seu apoio à causa. Eu não posso, com consciência, apoiar uma candidata que tenha uma visão de extrema direita em assuntos como o casamento gay e direitos reprodutivos, mesmo se essa candidata está disposta a fazer a coisa certa na causa ambiental.

Eu não sou expert em política brasileira, mas eu posso dizer que os direitos das mulheres, os direitos LGBTQ+ e os direitos ambientais são todos parte de um tipo de visão de mundo com o qual eu me identifico. Ter uma visão de mundo que não inclui essas três posições torna impossível que eu endosse qualquer candidato.

Eu tenho de me desculpar por não ter feito um trabalho melhor ao embasar minha decisão [de apoiar Marina]. Eu peço desculpas se decepcionei alguém ou se fiz alguém pensar que fiz vista grossa para esses assuntos, pelos quais eu sempre lutei.

Nesse momento, seria bom saber, definitivamente, como a candidata Silva se posiciona com relação a esses assuntos, sem termos incertos. A questão está um pouco obscura e incerta atualmente. Até lá, baseado no que pude apreender de algumas postagens aqui, e pelo que está disponível na internet, eu estou retirando meu apoio. Eu solicito à campanha de Marina que não utilize meu vídeo de apoio até que eles afirmam seu apoio ao casamento gay e aos direitos reprodutivos das mulheres, ou que deixem claro seu posicionamento sobre esses assuntos. Sem isso, meu apoio é nulo e vazio.

Eu peço desculpas à campanha de Silva por não ter tido melhor conhecimento de suas políticas e por haver criado essa incoveniência. Eu fiquei desapontado ao ver seu apoio ao casamento gay ser retirado por seu partido no dia seguinte ao discurso de apoio. Eu peço que levem meus votos em boa fé.

Sinceramente,
Mark Ruffalo

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

LEIA O MANIFESTO DOS INTELECTUAIS PRÓ_DILMA

Artistas e intelectuais apoiam Dilma

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (15), às 19 horas, o Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, será palco de mais uma atividade em defesa do avanço das mudanças no país e contra os retrocessos. A exemplo do que ocorreu no memorável ato de 2010, centenas de artistas e intelectuais manifestarão publicamente seu apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. O ex-presidente Lula também confirmou presença no evento.

Em manifesto que já circula na internet (aqui), Chico Buarque, Beth Carvalho, Wagner Tiso, Hugo Carvana, Osmar Prado, Paulo Betti, Beth Mendes, Matheus Nachtergaele, Bemvindo Siqueira, Sérgio Mamberti, Alcione, Zezé Motta, Leci Brandão, Emir Sader, Leonardo Boff, Luis Fernando Veríssimo, Marilena Chauí, Maria da Conceição Tavares, Fernando Morais, Luis Nassif, Renato Rovai, Ivana Bentes, Sergio Amadeu, Juca Ferreira, Eric Nepomuceno, Samuel Pinheiro Guimarães, entre tantos outros, explicam as razões do apoio. Reproduzo abaixo o manifesto:

*****

A primavera dos direitos de todos: Ganhar para avançar

Os brasileiros decidem agora se o caminho em que o país está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes - o do desemprego, da entrega, da pobreza e da humilhação.

Nós consideramos que nunca o Brasil havia vivido um processo tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social, reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados. Consideramos que é essencial assegurar as transformações que ocorreram e ocorrem no país, e que devem ser consolidadas e aprofundadas. Só assim o Brasil será de verdade um país internacionalmente soberano, menos injusto, menos desigual, mais solidário.

Abandonar esse caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso. O brasileiro já pagou um preço demasiado para beneficiar os especuladores e os gananciosos. Não se pode admitir voltar atrás e eliminar os programas sociais, tirar do Estado sua responsabilidade básica e fundamental.

O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as próprias manifestações de rua do ano passado revelaram. Precisa, sem dúvida, reformular as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana. Precisa aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na agricultura, consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações.

O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando. Necessita fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O caminho iniciado por Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os brasileiros. Por isso apoiamos Dilma Rousseff.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/artistas-e-intelectuais-apoiam-dilma.html#more

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CINEASTA JORGE FURTADO JUSTIFICA SEU VOTO EM DILMA

Voto contra tudo isso que está aí.

Se alguém me dissesse, em 2004 - quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados - que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio. A provável ausência, pela primeira vez no segundo turno das eleições presidenciais, de candidatos da direita autêntica, do PSDB, do DEM e do PTB, é mais uma boa notícia que a democracia nos traz. Imagina-se que, vença quem vença, muitos dos derrotados voltarão correndo para os braços confortáveis do novo governo, esta é a má notícia.
 
Tenho familiares e bons amigos que vão votar na Marina e também no Aécio. Eu vou votar na Dilma. Acho que foi o Todorov quem disse (mais ou menos assim) que a democracia nos reúne para que a gente resolva qual é a melhor maneira de nos separar. Não sou nem nunca fui filiado a qualquer partido, já votei em vários, tenho amigos em alguns. Neste que é o maior período democrático da nossa história (25 anos, sete eleições consecutivas), o Brasil não parou de melhorar e não há nada que indique que vá parar de melhorar agora. 
 
Votei no Lula, desde sempre até ajudar a elegê-lo em 2002, com o palpite de que um governo popular, o primeiro em 502 anos, talvez pudesse enfrentar com mais vigor o grande problema brasileiro: a desigualdade social. Achei que, talvez, substituindo a ideia de que o bolo deve primeiro crescer para depois ser divido pela ideia de incentivar o crescimento do país com melhor distribuição de farinha, ovos, manteiga, fogões, casas com luz elétrica, empregos e vagas nas escolas e nas universidades, finalmente poderíamos começar a nos livrar da nossa cruel e petrificada divisão entre a casa grande e a senzala. Meu palpite estava certo. A desigualdade brasileira continua grande e cruel mas está, finalmente, diminuindo.
 
Voto, ainda, primeiro contra a desigualdade social, ainda o maior problema do país, um dos mais injustos do planeta, em poucos lugares há uma diferença tão grande entre pobres e ricos. A elite brasileira (sim, ela existe, esta aí), fundada e perpetuada no escravismo, luta para manter seus privilégios a qualquer custo. Eles são donos dos bancos, das grandes construtoras, fábricas e empresas, das tevês, rádios, jornais e portais da internet e defendem ferozmente sua agradável posição. A única maneira de enfrentar seu enorme poder é no voto.
 
Voto contra o poder crescente do capital sobre as políticas públicas. Quem vive de rendas pensa sempre mais no centro da meta da inflação e menos nos níveis de emprego, mais na taxa dos juros e menos no poder aquisitivo dos salários. O poder do capital especulativo, rentista, é gigante, mora na casa dos bilhões de dólares. Voto contra, muito contra, a autonomia do Banco Central, que tira do governante, eleito pelo nosso voto, o poder de guiar o desenvolvimento segundo critérios sociais, protegendo o país do ataque de especuladores e garantindo renda e empregos, e entrega este poder ao tal mercado, hereditário e eleito por si mesmo, sempre predador e zeloso em garantir a sua parte antes de lamentar os danos sociais causados por seus lucros. (Ver Espanha, Grécia, EUA, Finlândia, etc.)
 
Voto contra submeter os critérios de uso dos nossos recursos naturais não renováveis, como o petróleo, ao interesse de grandes empresas estrangeiras. O petróleo brasileiro e seu destino é o grande assunto não mencionado nas campanhas eleitorais. Os ataques contra a Petrobras, que acontecem invariavelmente às vésperas de cada eleição, atendem interesses das grandes empresas petroleiras, especialmente as americanas, que querem a volta do velho e bom sistema de concessões na exploração dos campos de petróleo, sistema que, na opinião delas, deveria ser extensivo às reservas do pré-sal. Aqui o interesse chega na casa do trilhão. Garantir que o uso da riqueza proveniente da exploração de nossos recursos não-renováveis tenha critérios sociais, definidos por governantes eleitos, me parece uma ideia excelente da qual o país não deveria abrir mão.
 
Voto contra o poder crescente das religiões sobre a vida civil. Respeito inteiramente a fé e a religião de cada um, gosto de muitos aspectos de várias religiões, sei do importante trabalho social de várias igrejas, mas não aceito o uso de argumentos ou critérios religiosos na administração pública. Mesmo para os que professam alguma fé religiosa a divisão entre os poderes da terra e do céu deveria ser clara. Diz a Bíblia, em Eclesiástico, XV, 14: “Deus criou o homem e o entregou ao poder de sua própria decisão”. (Esta é a versão grega, a versão latina fala em “de sua própria inclinação” ou “ao seu próprio juízo”.)  Erasmo faz uma boa síntese desta ideia: “Deus criou o livre-arbítrio”. Ele, se nos criou a sua imagem e semelhança e criou também as árvores, haveria de imaginar que, criadores como ele, criaríamos o serrote, e com ele cadeiras, mesas e casas, e ainda, Deus queira!, a ciência que nos permita usar com sabedoria os recursos naturais e viver bem, com saúde. O poder crescente das igrejas, com suas tevês e bancadas no congresso, deve ser contido por um estado laico. 
 
Voto contra o preconceito contra os homossexuais. O estado não tem nada a ver com o desejo dos indivíduos. Ninguém (seriamente) está falando que o sacramento religioso do casamento, em qualquer igreja, deva ser definido por políticas públicas, mas os direitos e deveres sociais devem ser iguais para todos, ponto. Os preconceituosos e mistificadores, que vendem a cura gay ou bradam sua lucrativa intolerância contra os homossexuais, devem ser combatidos sem vacilação ou mensagens dúbias.
 
Voto contra a criminalização do aborto. A hipocrisia brasileira concede às filhas da elite o direito ao aborto assistido por bons médicos, em boas condições de higiene, e deixa para as filhas dos pobres os métodos cruéis e o risco de vida, milhares de meninas pobres morrem de abortos clandestinos todos os anos. A mulher deve ter direito ao seu corpo, independente de vontades do estado ou de dogmas religiosos.
 
Voto contra o obscurantismo que impede avanços científicos. Há quem se compadeça com os embriões que serão jogados no lixo das clínicas de fertilização e ignore o sofrimento de milhares de seres humanos, portadores de doenças graves como a distrofia muscular, a diabetes, a esclerose, o infarto, o Alzheimer, o mal de Parkinson e muitas outras, cuja esperança de cura ou melhor qualidade de vida está na pesquisa com as células tronco.
 
Voto contra palavras vazias. Nossa era da mídia transformou a oralidade num valor em si, esquecendo que há canalhas articulados e bem falantes e pessoas de bem e muito competentes que são de pouca conversa, ou até mesmo mudas. Tzvetan Todorov: “A democracia é constantemente ameaçada pela demagogia, o bem-falante pode obter a convicção (e o voto) da maioria, em detrimento de um conselheiro mais razoável, porém menos eloquente”. (1) Há quem diga de tudo e também o seu oposto, dependendo do público ouvinte a quem se pretende agradar, há quem decore frases feitas repetíveis em qualquer ocasião, há quem não fale coisa com coisa. Prefiro julgar os governantes e aspirantes a cargos públicos menos por suas palavras e mais por seus atos, seus compromissos e sua capacidade de trabalho em equipe, ninguém governa sozinho.
 
Voto contra os salvadores da pátria. Pelo menos em duas ocasiões o Brasil apostou em candidatos de si mesmos, filiados a partidos nanicos, sem base parlamentar, surfando numa repentina notoriedade inflada pela mídia e alimentada pelo discurso “contra a política”, prometendo varrer a corrupção e as “velhas raposas”. No primeiro caso, a aventura personalista de Jânio Quadros acabou num golpe militar e numa ditadura que durou 25 anos. No segundo, a aventura personalista de Fernando Collor, sem base parlamentar e passada a euforia inicial, terminou em impeachment, bem antes do fim de seu mandato. (atualizado em 01.09.14: A trajetória pessoal de Marina - muitos anos de boa luta democrática e defesa de grandes causas - é incomparável com a de Fernando Collor, um autêntico herdeiro da senzala, e Jânio Quadros, um doido. Espero que em nome de uma suposta nova política ela não jogue fora sua bela história de vida, toda construída na velha. )
 
Voto na Dilma e contra tudo isso que ainda está aí: a desigualdade social, o poder crescente do capital, a cobiça sobre nossos recursos naturais, o preconceito contra os homossexuais, a criminalização do aborto, o obscurantismo que impede avanços científicos, a criminalização da política, as palavras vazias, os salvadores da pátria. Com a direita autêntica fora do jogo podemos, sem grandes riscos de voltar ao passado, debater o melhor caminho para seguir avançando. Ponto para a democracia.
 
(1) Tzvetan Todorov, Os inimigos íntimos da democracia, tradução Joana Angelica DÁvila Melo, Companhia das Letras, 2012.
 http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/voto-contra-tudo-isso-que-est%C3%A1-a%C3%AD

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

VOTE EM JOÃO BATISTA DE ANDRADE PARA INTELECTUAL DO ANO, "TROFÉU JUCA PATO", DA UBE

Começa a eleição para o Intelectual do Ano da UBE

O troféu Juca Pato está sendo disputado, neste ano, por Nelly Novaes Coelho e João Batista de Andrade. Veja como votar.
Imagem ilustrativa31.07.2014
Desde o dia 01 de agosto, todas as pessoas interessadas em cultura podem manifestar a sua escolha para o Intelectual do Ano da UBE - União Brasileira de Escritores, que receberá em novembro o troféu Juca Pato. Os votos podem ser encaminhados por email ou carta, para a Secretaria da UBE, até o dia 15 de setembro. 

O troféu Juca Pato não é, a rigor, um prêmio literário. É oferecido, há 52 anos, pela UBE – União Brasileira de Escritores, a personalidade que, pela via do livro, tenha obtido repercussão nacional no ano anterior.
Para a edição de 2014 do Prêmio Intelectual do Ano, duas candidaturas cumpriram as formalidades exigidas pelo regulamento – publicação de livro de impacto no ano anterior e indicação da inscrição por 30 associados da UBE. Concorrem ao prêmio o cineasta e escritor João Batista de Andrade, com o romance “Confinados” e a crítica literária Nelly Novaes Coelho, com o livro “Escritores brasileiros do século XX”.
Os candidatos
Nelly Novaes Coelho foi professora titular de Literatura Portuguesa na USP, até a aposentadoria, em 1992. Atuou como crítica e ensaísta literária, colaborando no Suplemento Literário de “O Estado de São Paulo” e em vários jornais e revistas do Brasil e do exterior. Presidiu a APCA -Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1990. Participou da APC -Association pour La Pensée Complexe, convidada por Edgar Morin. Também lecionou em Lisboa e em Los Angeles.
Com a publicação de seu primeiro livro, O ensino da literatura, obra destinada à formação de professores, na área da Literatura, e que propunha princípios teóricos e respectivas práticas analíticas, visando a introduzir estudos literários desde as primeiras séries escolares, foi convidada a implantar o curso de Literatura Infantil e Juvenil na USP. Destacam-se outras obras: Mário de Andrade para a nova geração, 1970; Escritores portugueses, 1973; Escritores portugueses do século XX/Lisboa, 2007; Literatura e linguagem, 1974; Guimarães Rosa, 1975 (com o qual recebeu o Prêmio Jabuti); Literatura: arte, conhecimento e vida, 2000; A literatura infantil, 1980; Panorama histórico da literatura infantil/juvenil brasileira, 1982 e 2006; Dicionário crítico de escritoras brasileiras, 2002; O conto de fadas (Símbolos/Mitos/Arquétipos), 2003; Primeiro dicionário escolar, 2005, e outros. Dentre as antologias: Ética, solidariedade e complexidade (Edgar de Assis Carvalho, Maria da Conceição de Almeida, Nelly Novaes Coelho, Nelson Fiedler Ferrara, Edgar Morin. 1998); Edgar Morin religando fronteiras (Edgar Morin, André Baggio, Nelly Novaes Coelho, Humberto Mariotti, Mauro Maldonato. Org: Tania M. K Rosing e Nurimar Maria Falci. 2004). 
João Batista de Andrade é escritor, cineasta e doutor em Comunicações pela USP. Tanto na literatura quanto no cinema iniciou carreira artística ainda estudante da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Escritor, cineasta, ativista cultural e político, pensador, João Batista de Andrade foi secretário de Cultura do Estado de São Paulo, quando criou o PROAC – Programa de Ação Cultural – e é presidente da Fundação Memorial da América Latina. Como escritor seu primeiro livro é “Perdido no meio da rua”, 1989. Depois veio o juvenil “A terra do deus dará”, 1991, os romances “Um olé em Deus”, 1997, “O portal dos sonhos, 2001, e sua tese de doutorado “O povo fala”, 2002. Em 2013 lançou seu sexto livro: “Confinados, memórias de um tempo sem saídas”, ficção em que seus personagens, visionariamente, convivem com situações de conflito social e político semelhantes ao que se vê atualmente pelas ruas do país
No cinema, com 17 longas-metragens e inúmeros filmes para TV e circuitos alternativos, tem uma carreira premiada nacional e internacionalmente, com títulos como os clássicos “Liberdade de Imprensa”, 1967, “Doramundo”, 1978, “Wilsinho Galiléia”, 1987, “O home que virou suco”, 1980, “Céu Aberto”, 1985, “O País dos Tenentes”, 1987, “O Tronco”, 1998, “Vlado, trinta anos depois”, 2005 e “Veias e vinhos, uma história brasileira”, 2006.
Seu trabalho também foi reconhecido pela dedicação em defesa dos Direitos Humanos. Dessa lista, o mais recente é o XXX Prêmio Direitos Humanos “Franz de Castro Holzwarth”, que lhe foi outorgado no início de junho de 2014 pela Ordem dos Advogados do Brasil/OAB.
O troféu – Juca Pato, personagem idealizado pelo cartunista Belmonte, era o herói de tiras de quadrinhos publicadas no jornal Folha de S. Paulo, nas décadas de 1930 a 1960. Simbolizava o homem de classe média, de olhar crítico e inteligência aguda, que desancava os poderes e aguilhoava os malfeitos das autoridades. Belmonte, em razão do espírito contestador do seu personagem, foi proibido de entrar na Alemanha de Hitler, tendo sido considerado persona non grata, antes mesmo de deflagrada a Segunda Grande Guerra. Marcos Rey, diretor da UBE em 1962, propôs a instituição do prêmio Intelectual do Ano, criando o troféu Juca Pato para simbolizar o escritor brasileiro, mal pago e inconformado, embora insistentemente produtivo.
O prêmio – O Prêmio Intelectual do Ano foi concebido na antessala do golpe militar de 1964. Talvez seja por isso que o gesto de entrega do Troféu Juca Pato ao seu ganhador tenha se notabilizado como uma espécie de pièce de résistance no panorama contemporâneo da cultura brasileira.
Seu criador, em 1962, o escritor Marcos Rey, diria, tão logo iniciado o regime militar no país, que “a imagem do Juca, mesmo sem legendas, amordaçada, imobilizada em bronze, é presença incômoda para a ditadura”. E, não por coincidência, mas por ligação íntima com o governo que seria deposto, o então ministro Santiago Dantas, vaticinaria em seu discurso ao receber o Juca Pato, em 1963:
“O nosso esforço se legitima na medida em que formos capazes de lutar contra a opressão, que muda de formas ao longo da história. E será por esta senda de reflexão sobre o país e seus problemas; sobre nossa cultura e soberania e tudo que as ameaça; será sempre por esse caminho que o Prêmio Intelectual do Ano irá se firmar como dos mais valorosos em nosso país”.
O Juca Pato é uma réplica do personagem idealizado pelo jornalista Lélis Vieira e imortalizado pelo ilustrador e chargista Benedito Carneiro Bastos Barreto, o Belmonte (1896-1947). A escultura ganhou vida pelas mãos do artista húngaro László Zinner, cuja obra foi tema de recente exposição em São Paulo.
A caricatura criada por Belmonte retratava um sujeito simples, trabalhador e honesto, que representava o típico paulistano da classe média. Nacionalista, inteligente e culto, era o alter ego do seu criador que, com sua arte, foi colaborador de Monteiro Lobato e Viriato Correia.

A votação – O período de eleição está programado para ocorrer entre 01 de agosto e 15 de setembro. Com o objetivo de ampliar a divulgação do prêmio, a UBE, sob a presidência de Joaquim Maria Botelho, decidiu abrir o processo eleitoral para todos os amigos do livro. Anteriormente, a eleição era restrita a associados da UBE e representantes de entidades como academias de letras e universidades. A partir de 2014, qualquer pessoa pode manifestar o seu voto, por meio de mensagem de correio eletrônico para secretaria@ube.org.br
Também serão aceitos votos por carta, que deve ser enviada ao seguinte endereço:
UBE – União Brasileira de Escritores
a/c Secretaria
Rua Rego Freitas, 454 – conjunto 121
Vila Buarque
São Paulo – SP
CEP 01220-010
Mais informações: telefone 11 3231-4447

terça-feira, 3 de junho de 2014

VENCEDOR DO OSCAR: "É IMPOSSÍVEL VIVER SEM A MÚSICA BRASILEIRA!"


Ao receber seu Oscar das mãos de Anthony Hopkins, em 1993, Fernando Trueba faz um comentário engraçado: "Eu gostaria de acreditar em Deus para agradecer-lhe (pelo prêmio), mas eu só acredito em Billy Wilder. Então, obrigado, Sr. Wilder!"...

O cineasta espanhol Fernando Trueba ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1993 conheceu o Brasil mais de perto em 2004, quando visitou a Bahia a convite do músico Carlinhos Brown. Passou a estudar e curtir as várias manifestações musicais populares, e a conhecer os principais compositores e cantores brasileiros.
Realizou um elogiado documentário "O Milagre do Candeal", em 2004, e tem o projeto de filmar a história do baterista Francisco Tenório Júnior, o "Tenorinho", que tocava com Vinícius e Toquinho e foi sequestrado e assassinado pela ditadura argentina, em 1976.
Na edição de domingo, 01/06/14, a revista dominical do jornal espanhol "El País", o premiado cineasta publica o artigo "Banda Sonora de un País", cheio de elogios à música brasileira. "Para os que amam a música brasileira não há distinção de gêneros nem de épocas: desde os fundadores Ernesto Nazareth e Miguel Gomes e seus continuadores Villa-Lobos e Chiquinha Gonzaga, a personalidades geniais como o grande Pixinguinha, ou os grandes da geração intermédia como Ary Barroso, Doryval Caymmi, Noel Rosa ou o maestro Radamés Gnattali, autores de páginas imortais da música popular, até este equador da música brasileira que é Antonio Carlos Jobim, fronteira entre o passado e o futuro, entre a tradição e a modernidade, onde uma vez mais o clássico e o popular, o folclore e o jazz formam parte de uma mesma obra, inseparáveis, irredutíveis, uma mesma coisa".
Trueba lamenta que a ditadura militar tenha interferido no momento mais criativo da arte brasileira: "Muitos dos melhores instrumentistas do Brasil se dispersaram pelo planeta, infiltrando-se nas melhores bandas do mundo e fazendo-as soar melhor".
Ao final, Fernando Trueba faz uma declaração de amor: "Em "Prima della Revoluzione", a película de Bertolucci, um personagem gritava: 'Não se pode viver sem Rossellini'. Me confesso amante do cinema de Rossellini, mas creio que poderia viver sem ele. Porém, creo que... não se pode viver sem a música brasileira!"

quarta-feira, 28 de maio de 2014

ATOR CORRIGE "ESTADÃO" E É JOGADO NAS "CARTAS DE LEITOR"...

segunda-feira, 31 de março de 2014

SONIA BRAGA RECEBE PRÊMIO IBERO-AMERICANO, NO PANAMÁ

La brasileña Sonia Braga, primer premio de honor del cine iberoamericano

La brasileña Sonia Braga, que comenzó como actriz en televisión con 14 años y se hizo mundialmente conocida con "El beso de la mujer araña", recibirá un galardón al conjunto de su carrera en los primeros Premios Platino del cine iberoamericano.

Viernes 28 de marzo de 2014 | 14:28
La brasileña Sonia Braga se hizo mundialmente conocida con “Doña Flor y sus dos maridos”.
Los responsables de estos galadones, que nacen este año con la intención de ser una ventana a lo mejor de la producción cinematográfica latinoamericana, decidieron otorgar su primer Premio de Honor a Braga, de 63 años, “en reconocimiento a su trayectoria profesional”, informaron este jueves en un comunicado.
Los premios se entregarán en una gala en el Teatro Anayansi de Ciudad de Panamá el 5 de abril.
“Con gran orgullo asistiré (…) a recibir el primer Platino de Honor” declaró Braga. “Saludo a quienes tuvieron la iniciativa de crear los premios Platino”, agregó la actriz, calificando estos galardones de “verdadera caricia para el cine latino, ‘campeón’ en los festivales más selectos, valorado por los críticos y admirado por el público de todas las culturas”.
Para los organizadores del evento, “la carrera de Sonia Braga es un buen ejemplo de trabajo y esfuerzo reconocido más allá de su propio país y todo un modelo a seguir por el resto de intérpretes y profesionales de nuestra industria”.

“Gabriela” inolvidable

Figura central de la época de oro de las telenovelas producidas por TV Globo, y protagonista de series como “Gabriela” (1975) y “Dancin’ Days” (1978), Braga empezó su carrera como actriz con apenas 14 años en la televisión de Brasil. Poco después, entró con 17 años en el mundo del teatro y a los 19 rodó su primera película.
Se hizo mundialmente conocida con “Doña Flor y sus dos maridos”, adaptación de un libro de Jorge Amado dirigida por Bruno Barreto.
En 1983, volvió a trabajar con Barreto, esta vez como protagonista junto al italiano Marcello Mastroianni en “Gabriela, Cravo y Canela”.
Dos años más tarde, trabajó bajo la batuta de Robert Redford en “Un lugar llamado Milagro” (1985) y en 1990 compartió reparto con Clint Eastwood, Charlie Sheen y Raúl Juliá en “El principiante”, película dirigida por el propio Eastwood.
En 1985 fue su papel en “El beso de la mujera araña” de Héctor Babenco, el que le valió su primera nominación a los Globos de Oro.
En 1989 y 1995 volvió a ser candidata a estos premios por “Presidente por accidente”, de Paul Mazursky, y “Estación ardiente”, John Frankenheimer.
Tras una pausa en Brasil para rodar “Tieta de Agreste” (1996), regresó a Estados Unidos, donde en 1998 participó en la miniserie “Four Corners” y después ha aparecido en teleseries como “Sex and the City”, “Law & Order”, o “CSI: Miami”. AFP
http://www.lr21.com.uy/cultura/1166262-la-brasilena-sonia-braga-primer-premio-de-honor-del-cine-iberoamericano

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

AUDIOVISUAL DO MIN. DA CULTURA LAMENTA MORTE DE EDUARDO COUTINHO

Nota de Pesar - SAV

Escrito por: Redação
Fonte: Ministério da Cultura
02.02.2014

Integrante do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE nos anos 60, iniciou as filmagens do então filme de ficção Cabra Marcado Para Morrer, sobre as Ligas Camponesas, que foi interrompido pelo Golpe Militar de 64. Retomado em 1981, Coutinho encontrou os personagens e documentou a história da família de camponeses que, como o filme, foi dispersada no período ditatorial. Cabra Marcado Para Morrer, o documentário, é um dos principais filmes da história do cinema brasileiro e abriu caminho para uma das carreiras mais profícuas e importantes de nosso cinema.

A partir de Santo Forte (1999), Coutinho aperfeiçoa seu estilo de escuta e construção de personagens no documentário. Seu humanismo e sua alteridade se refletem esteticamente em documentários sobre os mais diversos aspectos da vida brasileira como a religiosidade (Santo Forte, 1999), as relações entre os moradores de um prédio em Copacabana como metáfora social e antropológica do nosso país (Edifício Master, 2002), sobre os operários anônimos que participaram das greves operárias do ABC, junto a Lula (Peões, 2004), sobre a passagem do tempo e a velhice (O Fim e o Princípio, 2005).

Um dos seus documentários mais radicais, Jogo de Cena (2005), Coutinho filma depoimentos de mulheres comuns contando suas histórias de vida, intercaladas por atrizes, contando as mesmas histórias, aprofundando sua pesquisa sobre o cinema, a realidade e a construção de histórias a partir do filtro de uma câmera.


A este seguem-se Moscou (2009) e As Canções (2011).

Coutinho deixará uma enorme lacuna no cinema documental contemporâneo. Suas obras, porém, permanecerão como clássicos do gênero a inspirar as novas gerações.

Mario Borgneth
Secretario do Audiovisual
Ministério da Cultura

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CINEASTA LUIZ BARRETO MANDA JOAQUIM ESTUDAR SOBRAL PINTO

BILHETE ABERTO AO CIDADÃO JOAQUIM BARBOSA

Se a sua intenção de bem servir à causa da justiça é um propósito sincero e verdadeiro, vá correndo assistir ao filme “SOBRAL” – documentário de longa metragem de autoria da jovem diretora Paula Fiuza, neta de Sobral Pinto– em exibição nos cinemas da cadeia Arteplex Itaú.
Um emocionante filme sobre o não menos emocionante personagem Heráclito Fontoura Sobral Pinto, advogado que marcou a vida sócio –político - cultural deste País ao longo de várias décadas, deixando um legado de corajosas atitudes na sua luta permanente e obstinada pelo “direito de ter direito” (Hannah Arendt)
O filme em questão abre com duas frases emblemáticas desse homem que faz imensa falta ao Brasil de hoje.
As frases são:
- Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido – citando o artigo 1º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil.
- “Odiar o Pecado mas amar o Pecador.”
Essas frases definem o jurista democrata e o homem de fé cristã.
Não quero e nem vou me estender mais em outras considerações sobre erros e atropelos por você cometidos, cidadão Joaquim, nesse episódio da decretação da prisão dos condenados pela ação penal 470. O erro maior e degradante cometido foi aquele que quase causou e ainda pode causar a morte de outro cidadão brasileiro – José Genoíno.
Vá correndo, portanto, cidadão Joaquim Barbosa, assistir ao filme para banhar-se nas águas da sabedoria cívica, na convicção democrática e na indignação desse homem cristão e justo contra as injustiças.
Por fim quero lhe dizer que ODEIO SEUS PECADOS, mas não posso deixar de amá-lo como PECADOR.
Luiz Carlos Barreto.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

NOS EUA, ARTISTAS PEDEM LIBERTAÇÃO DOS 5 CUBANOS


Artistas EE.UU. reclaman libertad para antiterroristas cubanosPDFImprimirE-mail
Escrito por Prensa Latina   
Martes, 25 de Octubre de 2011 15:29
Libertad para Los Cinco
La Habana, 25 oct (PL) Otros 18 reconocidos artistas estadounidenses suscribieron una carta dirigida al presidente Barack Obama para demandar la inmediata libertad de cinco antiterroristas cubanos presos en la nación norteña.
A la iniciativa Actores y Artistas Unidos por la Libertad de los Cinco, promovida por Danny Glover y Edward Asner, se unieron Jackson Browne, Peter Coyote, Héctor Elizondo, Esai Morales, Bonnie Raitt, Edwar Asner, Mike Farrell, Max Gail y Haskell Wexler, entre otros.
De acuerdo con el sitio web www.thecuban5.org, con anterioridad populares voces por su trayectoria artística como la de Susan Sarandon, Oliver Stone, Martin Sheen, Pete Seeger, Ry Cooder, Chrissie Hynde y Graham Nash se alzaron para reclamar justicia en este caso.

En la carta a Obama, enviada en el décimo segundo aniversario del arresto de Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino y René González, este último bajo libertad supervisada en Estados Unidos, los actores y artistas de ese país declaran:

"Estamos sumamente consternados de que los cinco cubanos, quienes no cometieron ningún crimen contra Estados Unidos, ni tampoco significaron una amenaza a la seguridad nacional de este país, lleven 12 años presos.
Última actualización el Martes, 25 de Octubre de 2011 15:40
http://www.capitulocubano.cult.cu/

domingo, 14 de agosto de 2011

REGINA DUARTE PERDEU O MEDO?


Do blog do Azenha:


Esse filme eu quero ver: Regina Duarte no papel de Dilma

Elas ainda não deram resposta – 27/07/2011 às 20:32h
via twitter
Após várias recusas de atrizes para interpretar Dilma Roussef no cinema, as atrizes Regina Duarte e Fernanda Montenegro estão sendo sondadas para encarnar a presidenta, segundo a coluna de Bruno Astuto, do jornal “O Dia”.
O longa, que vai contar a história da petista, se chamará “A Primeira Presidenta” e é uma adaptação de sua biografia.
Mesmo petista roxa, a atriz Marieta Severo recusou o papel de Dilma Rousseff no filme sobre a presidente do Brasil, segundo coluna do jornal “Diário de São Paulo”.
Ainda conforme o jornal, a produção passou a cogitar Ana Beatriz Nogueira para o papel principal do longa-metragem.

terça-feira, 8 de março de 2011

"DIÁRIO DE UMA MOTOCICLETA": MORRE AMIGO DO "CHE"

Morre Alberto Granado, companheiro de Che em sua viagem de motocicleta

Opera Mundi

Alberto Granado, amigo e companheiro de Ernesto Che Guevara em sua viagem de motocicleta pela América do Sul, morreu neste sábado (05/03) em Havana, aos 88 anos, confirmaram fontes familiares.

Granado, nascido em 8 de agosto de 1922 em Córdoba (Argentina) e estabelecido em Cuba desde 1961, morreu de causas naturais, explicou seu filho, também chamado Alberto.

A televisão estatal cubana definiu neste sábado Granado como um "fiel amigo de Cuba" e detalhou que, segundo sua vontade, será cremado neste sábado em Havana e suas cinzas serão espalhadas por Cuba, Argentina e Venezuela.

Amigo de infância de Che Guevara, foi seu acompanhante na viagem que realizaram de motocicleta em 1952 pela América do Sul, um percurso que despertou a consciência política do guerrilheiro argentino.

Sobre "La Poderosa", o moto de Granado, os dois percorreram juntos boa parte do Cone Sul até que, nove meses depois, se separaram na Venezuela.

A viagem foi levada ao cinema em 2004 pelo filme "Diários de Motocicleta", dirigido pelo diretor brasileiro Walter Salles e protagonizado pelo mexicano Gael García Bernal, no papel de Che, e pelo argentino Rodrigo de la Serna, como Alberto Granado.

Grando e Guevara na balsa Mambo-Tango
Após essa viagem, Granado retornou à Argentina para trabalhar como bioquímico, mas, após o triunfo da revolução cubana, Che o convidou para ir a Havana e, um ano depois, decidiu ficar na ilha com sua esposa e seus filhos.

Em 2008, Alberto Granado viajou à Argentina para participar das comemorações do 80º aniversário de nascimento de Che Guevara na cidade de Rosário.

Sua última viagem ao exterior foi ao Equador há alguns meses, disse seu filho, que destacou que Granado foi um "grande revolucionário" e um homem que amava muito a vida.