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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PSICÓLOGA EXPLICA RADICAIS NA NET, COMO OS OLAVETES

'Impotentes e frustrados' são os mais agressivos na internet, diz psicóloga

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Image captionPamela Rutledge é diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, dedicado a estudar a relações entre a mente e a tecnologia
Impotência, frustração e uma necessidade de se impor sobre outras pessoas. Assim, a psicóloga americana Pamela Rutledge, diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, avalia a agressividade de muitos "comentaristas" de redes sociais em tempos de polarização política no Brasil.
Referência em um ramo recente da psicologia dedicado a estudar as relações entre a mente e a tecnologia, Rutledge ressalta que as pessoas "são as mesmas", tanto em ambientes físicos quanto virtuais. Mas faz uma ressalva sobre a impulsividade de quem dedica seu tempo a ofender ou ameaçar pessoas nas caixas de comentários de sites de notícias e páginas de política:
"Já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet".
Além da polarização política ou ideológica, a especialista comenta a ascensão de temas como diversidade sexual, racismo e machismo ao debate público, graças às redes sociais.
"Tudo isso já acontecia, mas não tínhamos conhecimento."
Leia os principais trechos da entrevista.
BBC Brasil - Estamos mostrando o nosso 'lado negativo' nas redes sociais?
Pamela Rutledge - As pessoas são as mesmas, online ou offline. Mas a internet tem a ver com respostas rápidas. As pessoas falam sem pensar. É diferente da experiência social offline, em que você se policia por conta da proximidade física do interlocutor. Nós já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet.
BBC Brasil - No Brasil, a polarização política tem levado pessoas com visões distintas a se ofenderem e ameaçarem, tanto em comentários em sites de notícias quanto nas redes sociais. A internet estimularia o radicalismo?
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Rutledge - As redes sociais encorajam pessoas com posições extremas a se sentirem mais confiantes para expressá-las. Pessoas que se sentem impotentes ou frustradas se comportam desta maneira para se apresentarem como se tivessem mais poder. E as pessoas costumam se sentir mais poderosas tentando diminuir ou ofender alguém.
BBC Brasil - Os comentários na internet são um índice confiável do que as pessoas realmente acreditam?
Rutledge - Depende do tópico. Mas as pessoas que tendem a responder de maneira agressiva não representam o sentimento geral.
BBC Brasil - As pessoas com opiniões menos radicais têm menos disposição para comentar do que as demais?
Rutledge - Sim. Porque os comentários agressivos têm mais a ver com a raiva das pessoas do que com uma argumentação para mudar a mente das outras. Quem parte para a agressividade, não está dando informações para trazer alguém para seu lado, estas pessoas querem apenas agredir.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150831_salasocial_agressividade_internet_rs

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

IMAGENS MOSTRAM A INSANIDADE DOS COXINHAS E OLAVETES

O grande mérito dos vídeos e fotos dos protestos feitos fora das empresas jornalísticas. 

Por Paulo Nogueira




O que vai na cabeça deles?
O que vai na cabeça deles?
O grande mérito dos vídeos e fotos feitos fora do âmbito das empresas jornalísticas foi desfazer a farsa de que as manifestações são uma “festa pacífica da família brasileira”.
Não são.
Elas são um encontro do que há de mais obtuso, mas odioso, mais atrasado e mais lunático na sociedade brasileira.
E não venha dizer que os vídeos são forçações. Você vê que os documentaristas apenas captaram o que se passava nas ruas. Não tiveram que suar para encontrar malucos. (O melhor vídeo é o de um ‘reporter chileno’. Você pode ver aqui.)
Vou citar imagens ao acaso.
Pessoas rezando por um golpe militar. Uma velhinha lamentando que a ditadura não tenha matado “todos eles”. Outra senhora lamentando num cartaz que Dilma não tenha sido enforcada no Doi Codi. Um grupo reivindicando a volta da monarquia.
E mais figuras como que saídas de um hospício, fantasiadas de Capitão Brasil, Batman, Harry Potter, Coxinha e outras barbaridades.
Entrevistados nos vários vídeos realizados por pessoas independentes, os manifestantes demonstraram uma extraordinária dificuldade em articular uma frase coerente.
É como se eles vivessem numa alucinante realidade paralela, na qual enxergam comunistas perigosos em cada esquina, prontos a transformar o Brasil em Cuba.
Gritam, esperneiam, vociferam, vomitam incongruências tiradas de algum desvão obscuro do cérebro.
Me perguntei, depois de ver alguns vídeos, como vivem essas pessoas no mundo real.
Na segunda-feira, passado o piquenique, conseguem trabalhar? Conseguem conviver com gente normal? Ir ao emprego, cumprir tarefas?
Também fiquei curioso sobre onde buscam informações, ou pseudoinformações.
Está claro que a Veja é a fonte número 1 de notícias da maior parte dos manifestantes.
Isso quer dizer o seguinte: a Veja está formando imbecis raivosos em escala industrial.
Quando você trabalha numa revista, uma pergunta frequente que a equipe se faz, para ajudar a entender melhor a publicação, é a seguinte. “Se a revista fosse alguém, quem seria?”
As editoras de revistas femininas sempre gostaram de responder Madonna, ou Giselle, ou Meryl Streep.
A Veja é o Batman do Leblon, o Capitão Brasil e as velhinhas assassinas – tudo somado.
Não houvesse a internet, e dentro dela as vozes independentes, a narrativa dominante seria, repito, a de que os protestos são uma fraternal confraternização de brasileiros do bem, unidos na indignação contra a roubalheira.
Mas esta mentira não sobreviveu à realidade documentada por gente de fora das empresas jornalísticas.
Manifestações como a de domingo são um vexame nacional e internacional.
Estão absolutamente desmoralizadas.
E o responsável pela desmoralização foram os próprios participantes, ao serem expostos sem a pesada maquiagem cínica preparada pela imprensa.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-grande-merito-dos-videos-e-fotos-dos-protestos-feitos-fora-das-empresas-jornalisticas-por-paulo-nogueira/

sábado, 15 de agosto de 2015

SEM GOLPE, MERVAL BABA DE ÓDIO E MENTE SEM PARAR!

domingo, 2 de agosto de 2015

REPERCUTE MINHA DENÚNCIA CONTRA TERRORISTA NO FACEBOOK

Um grupo de criminosos, chefiado por um advogado, pede a morte de Lula no Facebook



morte ao lula

O antipetismo está forte nas redes e os crimes digitais ganham também força. Desde o dia 8 de abril foi criado um grupo público chamado “Morte ao Lula” no Facebook, com a foto de um caixão na capa e a participação de mais de 1500 pessoas.
O dono da página é um advogado de Bragança Paulista (SP) que adora reclamar da justiça. “Há cinco anos atrás sofri uma agressão gratuita na rua por um sujeito drogado e tive essa lesão. O marginal ficou impune e pasmem eu é quem estou sendo processado”, escreveu Marcio Luiz Curci Nardy, ao lado de uma foto dele de olho roxo. Também é um admirador assumido do ator Kevin Costner e de Fórmula 1.
Nardy abastece a conta com uma mistura de informações do UOL, da Veja e da ISTOÉ com montagens mentirosas do ex-presidente petista e notícias visivelmente falsas. No repertório também estão incluídos dados da Folha Política, página vinculada ao Movimento Contra Corrupção e coisas dos Revoltados On-Line.
Outra página, menor e com 30 pessoas, também foi criada com o nome “Morte a Dilma”.

O advogado Nardy
O advogado Nardy, autor da página

Um traço comum nas postagens são os textos em caixa alta. “ESTE GRUPO VISA ENTERRAR ESSA FIGURA QUE ACABOU COM A VIDA DE MILHARES DE BRASILEIROS”, diz a frase que descreve o bando.
Com um crime deste tipo à solta na internet, segundo os princípios do Marco Civil da Internet, o PT e o próprio Lula podem pedir o acesso ao IP e a mais informações sigilosas de Marcio Luiz Curci Nardy para abrir um processo judicial.
As divergências políticas que deveriam ocorrer de maneira civilizada foram levadas à insanidade no Facebook. E é de se estranhar que a rede social não tenha tomado nenhuma medida para apagar tal página, enquanto censura fotos de seios femininos segundo seu algoritmo pré-programado.
Não se deve calar diante de uma ameaça de morte aberta na rede. Especialmente em uma democracia como o Brasil.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/um-grupo-de-criminosos-chefiado-por-um-advogado-pede-a-morte-de-lula-no-facebook/

terça-feira, 14 de julho de 2015

MEU ARTIGO NO BLOG DO MIRO, PRESIDENTE DO CENTRO BARÃO DE ITARARÉ

Meu artigo no Blog do Miro:

Dilma reagiu tarde aos golpistas

Por Antonio Barbosa Filho

O Blog do Miro publicou excelente texto do blogueiro Bepe Damasco, do qual ousarei discordar, ou melhor, ao qual oporei alguns reparos que julgo pertinentes. Discordo de uma de suas premissas: “Bastou a presidenta Dilma enfrentar pela primeira vez os golpistas na entrevista à Folha de S. Paulo, para a atmosfera golpista ficar um pouco menos carregada”.

Penso, ao contrário, que a presidenta só resolveu apontar o dedo para os inimigos do seu governo e, pela maneira de agirem contra o processo democrático, muito depois que membros do PT, do PCdoB, intelectuais e internautas já estavam no campo de batalha. Louvo que ela tenha começado a falar a respeito, mas lamento dizer que deveria tê-lo feito muito antes. Na verdade, esta dívida com o Brasil o PT tem desde o governo Lula, igualmente condescendente com os discursos golpistas e de ódio. Os resultados que vemos hoje, com grupelhos e indivíduos querendo agredir petistas e democratas nas ruas ou ameaçando-os de morte pelas redes sociais, devem-se à inação e ao silêncio covarde dos dois governos e do PT na questão da regulação da mídia.

A inoculação do veneno do ódio é processo lento, que poderia ter sido inibido desde o início. Vejo suas origens bem lá atrás no tempo, mas poderíamos citar a gritaria histérica de um Datena e seus imitadores, relativizando a violência, criminalizando os pobres, aterrorizando a população e estimulando a violência policial. São anos e anos desta pregação do terror, que só resultou em mais e mais violência, de ambos os lados: marginais e policiais. Enriqueceram-se os que promovem este festival na TV, e os que realmente controlam o crime organizado, o tráfico, a corrupção policial, o Judiciário tendencioso.

Nas pessoas que receberam este tratamento midiático, especialmente os mais jovens, a violência incorporou-se ao mundo como algo natural, e que violentos são os “outros”, os “diferentes” (cada um escolha os seus: brancos, negros, homossexuais, ateus, petistas, etc). Sheherazade é alunas de Datena, e acha o linchamento aldo “compreensível”. De fato, é.

Defendo todo o direito do Datena dizer as besteiras que quiser, mas acho que um governo progressista deveria, ao menos, oferecer um contraponto. Nunca houve. Experiências bem sucedidas de redução da criminalidade pela prevenção, e pela inteligência policial, jamais aparecem na TV, e os governos responsáveis não têm meios de divulgá-las.

Isso é, digamos, o caldo de cultura. Aí aparecem os radicais de direita, os ministros pop-stars do tipo Joaquim Barbosa ou Sérgio Moro, pastores das teologias estelionatárias da “prosperidade”, setores da Polícia Federal, do Ministério Público e, óbvio, a mídia cartelizada e anti-nacional de sempre, para completarem o serviço: “bandido merece apanhar e morrer” + “o PT só tem bandidos, é uma ‘organização criminosa ”como repete a rádio Jovem Pan a cada 15 minutos). Logo, eliminar o PT, como ensina Olavo de Carvalho à sua seita de fanáticos, é uma necessidade social, uma limpeza igual a que Hitler qualificou a extinção dos judeus, ou a Ku-Klux-Klan, aos negros.Olavo diz que esquerdista é sub-humano – e penso em como se esmaga uma barata.

As falas da presidenta Dilma são essenciais, mas não bastam se não forem seguidas do cumprimento rigoroso das leis que defendem a sociedade e a Democracia. Ou seja; identificar, processar e denunciar publicamente os autores de atos terroristas, das calúnias nas redes ao xingamento da presidenta num hotel de Nova Iorque, dos que ameaçaram Jô Soares, Fernando Morais, Eduardo Guimarães, aos que dizem que o filho de Lula é o homem mais rico do Brasil.

A ABIN deve ter (se não tiver é muito incompetente, no que não creio) a “ficha” dos que pregam o ódio e a violência. A Polícia Federal não precisa de ordem do ministro ( que diz não querer controlá-la, abdicando da hierarquia que a lei estabelece) para prender em flagrante quem premedita ou prega em qualquer espaço um magnicídio ou o assassinato de qualquer cidadão brasileiro.

Antes da presidenta falar sobre o assunto, o ex-ministro Guido Mantega já tomara a necessária attitude de processar um elemento (mais um confessadamente da seita de Olavo de Carvalho, um olavete) pelos insultos que recebeu num restaurante. O ex-presidente Lula também interpela na Justiça um deputado que o chamou de ladrão.

Se houverem dezenas de processos como esses, ou seja, um para cada acusação ou ameaça, talvez retornemos ao curso normal do Sistema Democrático, no qual todos temos direitos, mas também limites e responsabilidades.

Bepe conclui seu texto com uma frase que eu assinaria: “Se quiserem derrotar os golpistas, governo e Dilma serão forçados a subir o tom, dando nomes aos bois e denunciando para a população os atores envolvidos na conspiração pelo rompimento da ordem constitucional do país. Não há outra saída”.

* Antonio Barbosa Filho é jornalista de Taubaté-SP e Delft-Holanda, e acaba de lançar seu quarto livro, “O Brasil na ‘era dos imbecis’- o discurso de ódio da Direita”, pelo Clube de Autores.

http://altamiroborges.blogspot.nl/2015/07/dilma-reagiu-tarde-aos-golpistas.html