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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

NAZISTAS TOMAM CONTA DA AV. PAULISTA E AGRIDEM CIDADÃOS!!!

Tropas neo-nazistas
ocupam a Av. Paulista

Como diz o Miro: os saradões captam o que está por baixo do Golpe do impeachment​.
Tudo sobre a origem desses grupelhos nazistas liderados pelo falso "filósofo" Olavo de Carvalho, está neste livro: https://www.clubedeautores.com.br/book/188020--O_Brasil_na_era_dos_imbecis#.VeRXAvlVhBc


Na manhã ensolarada desse domingo 30 de agosto, o ministro zé da Justiça foi passear na Avenida Paulista, que o excelente prefeito Fernando Haddad pretendia transformar em área de lazer, onde, a pé ou em bicicletas, em ambiente cordial e democrático, convivessem cidadãos de uma cidade do mundo ocidental.

Impossível.

As tropas neo-nazistas ocuparam a Avenida Paulista.

Nas manifestações em que o kamômetro – veja no ABC do C Af – não registra a presença de um único negro e, agora, na perseguição ao ministro zé.

Ele foi ofendido e acompanhado debaixo de ofensas até se refugiar na Livraria Cultura, do Conjunto Nacional, que fechou as portas aos membros da SS paulistana.

Do lado de fora, eles gritaram ofensas ainda mais graves ao ministro.

Aquele furinho do Merval no Instituto Lula, as ofensas ao Mantega, ao Alexandre Padilha, e as panelas cívicas, agora vai ficar impossível sair de roupa vermelha na avenida principal da cidade de Munique, quer dizer, de São Paulo.

Porque São Paulo é a capital nacional do Fascio.

Aqui se concentram as tropas do ódio mais agressivas e letais.

Navalha
Num evento do sindicato dos professores do Distrito Federal – o Sinpro – nesse sábado que passou, Miro Borges, presidente do Instituto Barão de Itararé e titular oBlog do Miro, fez uma advertência sinistra.
O papel do PiG não é só disseminar o Golpe do Gilmar.
O PiG está espalhando o ódio.
O PiG, disse o Miro, está alimentando o Nazismo!
A campanha Golpista tem esse subtexto que qualquer coxinha saradão da Paulista entende: petista? Só na porrada!
O verbo – como a acusação do Gilmar ao Janot, que merece um processo Criminal -, o tom – o do Aecím, desesperado – e a impunidade expressa na parcialidade vergonhosa da Lava Jato, que acaba de absolver o único tucano suspeito – esses são os elementos que escrevem a “Minha Luta” e arrebentam as vidraças.
Na próxima, eles vão quebrar os vidros da Livraria Cultura.
Até queimar os livros lá de dentro.



Em tempo: contribuem para a disseminação do ódio a passividade e a inoperância do Ministro da Justiça !
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2015/08/31/tropas-neo-nazistas-ocupam-a-av-paulista/

terça-feira, 14 de julho de 2015

MEU ARTIGO NO BLOG DO MIRO, PRESIDENTE DO CENTRO BARÃO DE ITARARÉ

Meu artigo no Blog do Miro:

Dilma reagiu tarde aos golpistas

Por Antonio Barbosa Filho

O Blog do Miro publicou excelente texto do blogueiro Bepe Damasco, do qual ousarei discordar, ou melhor, ao qual oporei alguns reparos que julgo pertinentes. Discordo de uma de suas premissas: “Bastou a presidenta Dilma enfrentar pela primeira vez os golpistas na entrevista à Folha de S. Paulo, para a atmosfera golpista ficar um pouco menos carregada”.

Penso, ao contrário, que a presidenta só resolveu apontar o dedo para os inimigos do seu governo e, pela maneira de agirem contra o processo democrático, muito depois que membros do PT, do PCdoB, intelectuais e internautas já estavam no campo de batalha. Louvo que ela tenha começado a falar a respeito, mas lamento dizer que deveria tê-lo feito muito antes. Na verdade, esta dívida com o Brasil o PT tem desde o governo Lula, igualmente condescendente com os discursos golpistas e de ódio. Os resultados que vemos hoje, com grupelhos e indivíduos querendo agredir petistas e democratas nas ruas ou ameaçando-os de morte pelas redes sociais, devem-se à inação e ao silêncio covarde dos dois governos e do PT na questão da regulação da mídia.

A inoculação do veneno do ódio é processo lento, que poderia ter sido inibido desde o início. Vejo suas origens bem lá atrás no tempo, mas poderíamos citar a gritaria histérica de um Datena e seus imitadores, relativizando a violência, criminalizando os pobres, aterrorizando a população e estimulando a violência policial. São anos e anos desta pregação do terror, que só resultou em mais e mais violência, de ambos os lados: marginais e policiais. Enriqueceram-se os que promovem este festival na TV, e os que realmente controlam o crime organizado, o tráfico, a corrupção policial, o Judiciário tendencioso.

Nas pessoas que receberam este tratamento midiático, especialmente os mais jovens, a violência incorporou-se ao mundo como algo natural, e que violentos são os “outros”, os “diferentes” (cada um escolha os seus: brancos, negros, homossexuais, ateus, petistas, etc). Sheherazade é alunas de Datena, e acha o linchamento aldo “compreensível”. De fato, é.

Defendo todo o direito do Datena dizer as besteiras que quiser, mas acho que um governo progressista deveria, ao menos, oferecer um contraponto. Nunca houve. Experiências bem sucedidas de redução da criminalidade pela prevenção, e pela inteligência policial, jamais aparecem na TV, e os governos responsáveis não têm meios de divulgá-las.

Isso é, digamos, o caldo de cultura. Aí aparecem os radicais de direita, os ministros pop-stars do tipo Joaquim Barbosa ou Sérgio Moro, pastores das teologias estelionatárias da “prosperidade”, setores da Polícia Federal, do Ministério Público e, óbvio, a mídia cartelizada e anti-nacional de sempre, para completarem o serviço: “bandido merece apanhar e morrer” + “o PT só tem bandidos, é uma ‘organização criminosa ”como repete a rádio Jovem Pan a cada 15 minutos). Logo, eliminar o PT, como ensina Olavo de Carvalho à sua seita de fanáticos, é uma necessidade social, uma limpeza igual a que Hitler qualificou a extinção dos judeus, ou a Ku-Klux-Klan, aos negros.Olavo diz que esquerdista é sub-humano – e penso em como se esmaga uma barata.

As falas da presidenta Dilma são essenciais, mas não bastam se não forem seguidas do cumprimento rigoroso das leis que defendem a sociedade e a Democracia. Ou seja; identificar, processar e denunciar publicamente os autores de atos terroristas, das calúnias nas redes ao xingamento da presidenta num hotel de Nova Iorque, dos que ameaçaram Jô Soares, Fernando Morais, Eduardo Guimarães, aos que dizem que o filho de Lula é o homem mais rico do Brasil.

A ABIN deve ter (se não tiver é muito incompetente, no que não creio) a “ficha” dos que pregam o ódio e a violência. A Polícia Federal não precisa de ordem do ministro ( que diz não querer controlá-la, abdicando da hierarquia que a lei estabelece) para prender em flagrante quem premedita ou prega em qualquer espaço um magnicídio ou o assassinato de qualquer cidadão brasileiro.

Antes da presidenta falar sobre o assunto, o ex-ministro Guido Mantega já tomara a necessária attitude de processar um elemento (mais um confessadamente da seita de Olavo de Carvalho, um olavete) pelos insultos que recebeu num restaurante. O ex-presidente Lula também interpela na Justiça um deputado que o chamou de ladrão.

Se houverem dezenas de processos como esses, ou seja, um para cada acusação ou ameaça, talvez retornemos ao curso normal do Sistema Democrático, no qual todos temos direitos, mas também limites e responsabilidades.

Bepe conclui seu texto com uma frase que eu assinaria: “Se quiserem derrotar os golpistas, governo e Dilma serão forçados a subir o tom, dando nomes aos bois e denunciando para a população os atores envolvidos na conspiração pelo rompimento da ordem constitucional do país. Não há outra saída”.

* Antonio Barbosa Filho é jornalista de Taubaté-SP e Delft-Holanda, e acaba de lançar seu quarto livro, “O Brasil na ‘era dos imbecis’- o discurso de ódio da Direita”, pelo Clube de Autores.

http://altamiroborges.blogspot.nl/2015/07/dilma-reagiu-tarde-aos-golpistas.html

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ALTAMIRO BORGES DEBATERÁ MÍDIA, EM TAUBATÉ

O jornalista e blogueiro Altamiro Borges, o Miro, estará em Taubaté no próximo dia 24, às 19:00 hs., para debater a Democratização da Mídia, um dos temas mais importantes da atualidade brasileira. A entrada é franca, e todos os taubateanos estão convidados para esse papo. Os jovens, especialmente, devem comparecer para conhecer melhor um assunto fundamental para quem usa e navega pelas redes sociais.
Vejam e compartilhem à vontade o meme produzido pela amiga Bia Macedo: . 





Miro Borges preside o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, e tem viajado por todo o País para levar informações atualizadas sobre a discussão que se faz em torno da Democratização da Mídia. Na foto abaixo, estávamos no primeiro aniversário do Barão: 


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MIRO: REVISTAS SEMANAIS ESCONDERAM A REVOLUÇÃO EGÍPCIA!

O blogueiro Francisco Bicudo chamou a atenção para um fato curioso nas capas das revistonas desta semana. Nenhuma delas deu manchete para as explosões populares que abalam as ditaduras pró-EUA no mundo árabe. “Quem aguardava análises e relatos de fôlego sobre Tunísia, Egito e afins deu com os burros n'água”.
Por Altamiro Borges
A Veja, que mais se parece como uma sucursal rastaqUera do império, deu na capa o “bom-mocismo” de Luciano Huck e Angélica. É certo que o ator global foi um dos principais cabos eleitorais do demotucano José Serra e que vem sofrendo inúmeras críticas na sociedade – por crimes ambientais e outros. Mas é evidente que este assunto, tipicamente plantado, não tem maior relevância do que a explosão social no Egito.
Já a revista Época, da Editora Globo — que mantém fortes ligações com os EUA desde o sinistro acordo com a Time-Life —, trouxe na capa outro tema momentoso: “O guia essencial dos imóveis”. E a IstoÉ destacou “O novo astro da fé”, sobre o ex-lavrador que comanda a igreja evangélica que mais cresce no país. Apenas a revista CartaCapital, única que faz um jornalismo mais crítico, trouxe na manchete "A convulsão árabe".
As suspeitas razões editoriaisO que explica a opção editorial destas três revistonas? Não dá para dizer que foi falta de tempo para um trabalho jornalístico mais acurado. Afinal, as explosões de revolta nesta região estratégica já ocorrem há duas semanas – tendo resultado na derrubada do presidente da Tunísia e em mega-protestos no Egito.
Não dá para afirmar, também, que o assunto tem pouca relevância. O fim destas ditaduras, fantoches dos EUA e de Israel, pode alterar radicalmente a geopolítica mundial. O possível declínio da hegemonia ianque fortaleceria movimentos de independência nacional e de integração regional. Numa região rica em petróleo e conflagrada, a conquista da democracia resultaria em governos menos submissos aos EUA.
Defesa das ditaduras "pró-ocidente"O que explica, então, esta comida de bola editorial? No caso da revista Veja, ela não vacila em confessar sua opção. Em matéria nas páginas internas, alerta para o perigo da vitória dos “grupos radicais islâmicos”, num discurso típico do Departamento de Estado dos EUA. Teme o fortalecimento do “eixo do mal”. Na prática, a famiglia Civita prefere as ditaduras árabes “pró-ocidente”, do que as revoltas populares por democracia.
No que se refere às outras duas revistas, as razões não foram explicitadas. Há episódios, no entanto, que devem causar calafrios em toda a mídia hegemônica. Na Tunísia, um dos primeiros alvos dos manifestantes foi o prédio da maior emissora privada de televisão do país, que sempre fez o jogo sujo da ditadura local.
Em toda esta onda de protestos no mundo árabe, as redes sociais superaram a velha mídia na mobilização da sociedade. A “revolução do jasmim” na Tunísia já foi apelidada, erroneamente, de revolução da internet. No Egito, o ditador Mubarak ainda tenta se safar censurando a internet e os celulares. Estes e outros fatores talvez expliquem porque as revistonas preferiram minimizar a explosão popular na região.