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terça-feira, 27 de outubro de 2015

FASCISTA SERÁ EXPULSA DO PSOL, DIZ JEAN WYLLYS

Como responder a uma fascista

Por Jean Wyllys, em sua página noFacebook:

Amigos e seguidores me questionaram privada ou publicamente se Celene Carvalho - a fascista que insultou, aos gritos, Eduardo Suplicy e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura, em São Paulo, há alguns dias, e cujo vídeo da agressão viralizou na internet - é mesmo filiada do PSOL. Como, no momento do questionamento, eu não sabia a resposta (afinal de contas, o PSOL tem representação em quase todo o Brasil e eu não conheço nem um centésimo dos seus filiados), eu me calei e fui pesquisar.

Para minha surpresa e infelizmente, Celene era, sim, filiada ao PSOL de São Lourenço, Minas Gerais. Ela inclusive foi candidata pelo partido numa das eleições passadas. A representação do PSOL em Minas informou que já havia pedido o afastamento da fascista. Porém, como o pedido de afastamento não fora devidamente encaminhado à Comissão de Ética da direção nacional do partido, Celene continuava constando da lista de filiados do PSOL. Mas, com esse episódio, a direção nacional do partido vai acelerar a expulsão da fascista.

Apesar de criterioso e rigoroso em seu processo de filiação, o PSOL não está imune a infiltrações de pessoas que nada têm a ver com seu programa nem ideologia. Algumas dessas infiltrações se devem à disputa interna ao partido entre suas diferentes tendências; outras se devem a tentativas deliberadas, por parte de outras legendas, de desqualificar um partido cada dia mais respeitado pela opinião pública.

Creio que se Celene tenha se infiltrado no PSOL devido às disputas internas. Tendo em mente apenas a informação de que o partido nascera de uma dissidência do PT, a fascista deve ter achado que o PSOL seria terreno fértil para seu antipetismo doentio e certamente contou com o apoio de algum dirigente que pretendia usá-la nas disputas internas.

Celene nada tem a ver com o PSOL nem com suas figuras públicas. Ela está mais bem próxima do demo-tucanato (ou seja, das ideias antipetistas comuns ao PSDB e ao DEM) e dos fascistas com colunas na "grande mídia", tanto que, em seu perfil no Facebook, pululam selfies com Aécio Neves, Reinaldo Azevedo et caterva, sem falar de sua idolatria ao juiz Sérgio Moro.

O PSOL que meus companheiros de bancada e eu representamos está tão longe de Celene que os grupelhos de analfabetos políticos pró-impechment de Dilma que atuam na internet em sintonia com parlamentares do DEM e do PSDB (grupelhos que a fascista tanto admira e dos quais compartilha postagens em seu perfil na rede social) vivem nos acusando de "linha auxiliar do PT" e duvidando da oposição que fazemos ao governo da presidenta Dilma.

LEIA A ÍNTEGRA EM: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/10/como-responder-uma-fascista.html#more

terça-feira, 6 de outubro de 2015

FASCISTAS E OLAVETES JÁ ESTÃO IDENTIFICADOS E SERÃO PRESOS (?)

Velório de Dutra: fascistas serão punidos?



Por Altamiro Borges

A agressão fascista no velório de José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT, teve forte repercussão nas redes sociais. Com exceção dos robôs maníacos, com as suas provocações patéticas, a ampla maioria dos internautas condenou o gesto desumano de meia dúzia de velhacos da direita nesta segunda-feira (5) em Belo Horizonte (MG). Mas só isto não basta. Para conter a onda de intolerância - que distribui folhetos com os dizeres que "petista bom é petista morto" e com fotomontagens da presidenta sentada numa privada - é urgente que os poderes públicos tomem providências, que inclusive estão previstas nas leis. Do contrário, as cenas de ódio vão se alastrar e resultarão em episódios ainda mais violentos.

Neste sentido, os deputados petistas Rogério Correia, Durval Ângelo e Cristiano Silveira acertaram ao acionar o Ministério Público de Minas Gerais contra os agressores fascistas. Na própria segunda-feira, eles estiveram com o promotor Eduardo Nepomuceno e exigiram a apuração do fato e a punição dos macabros provocadores. Na ocasião, o representante do MP afirmou que "as atitudes desses grupos são passíveis de punição, e esta virá, com o conjunto de provas que forem reunidas no processo contra eles. No caso, trata-se de uma ação penal pública incondicionada, pois independe da iniciativa das vítimas de a pleitearem", relata o deputado Rogério Correia.

Promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno "afirmou que manifestações que atentam contra a democracia, perturbam cerimônias funerárias e ofendem e ameaçam pessoas são passíveis de serem enquadradas como crime. 'Se couber a uma das promotorias criminais, o que acho mais plausível, farei o devido encaminhamento com os documentos e indícios apresentados pelos deputados', garantiu". Líder do Bloco Minas Melhor, Rogério Correia relatou que há algum tempo membros de grupos de direita, como o famigerado "Patriotas", comparecem a manifestações públicas e em instituições utilizando procedimentos fascistas e que ferem a democracia.

“Recentemente, esse pessoal invadiu as galerias da Assembleia Legislativa e ofendeu as deputadas petistas com algumas palavras impublicáveis nos meios de comunicação. Agora, no velório do José Eduardo Dutra, ultrapassaram o limite do tolerável”, afirmou. O deputado frisou que é preciso que o Ministério Público, em parceria com a polícia judiciária, identifique e puna os responsáveis por esses atos, "antes que a sociedade fique refém do radicalismo fascista". Ele ainda acrescentou que "o que me incomoda nessa história é saber que o PSDB e seus parlamentares vêm dando cobertura a essas pessoas, que sabidamente são contra a democracia".

Os jagunços da revista 'Veja'

Até agora, três "elementos" já foram identificados como participantes da ação macabra. O carro que lançou os panfletos apócrifos também está sendo localizado. Caso os poderes públicos tomem as devidas providências, seria necessário também acionar alguns "jornalistas" e donos de veículos de comunicação - que estimulam a onda de intolerância que contagia os chamados "midiotas". No dia do falecimento de José Eduardo Dutra, vítima de um câncer, a revista Veja publicou uma nota afirmando - sem provas - que o ex-presidente do PT e da Petrobras "participou da concepção do 'petrolão'". É provável que os fascistas que aterrorizaram o velório sejam leitores assíduos desta revista do esgoto! 

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/10/velorio-de-dutra-fascistas-serao-punidos.html#more

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

OLAVETES MOSTRAM SUA BAIXEZA MORAL EM VELÓRIO

Protesto em velório de ex-presidente do PT decreta falência moral do país

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selvageria

Próximo do funeral do ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte, um carro passou rápido e jogou papéis criticando o PT; um dos panfletos diz ‘petista bom é petista morto’, e, em um outro, a frase ‘só faz cagada’ sobre foto de Dilma sentada em um vaso sanitário.
Fonte do Blog diz que a chapa do veículo foi anotada.
selvageria 2
Além disso, as pessoas da foto acima foram ao velório do petista agredir Lula.
Não se pode atribuir a grupos isolados esse horror. Essas pessoas só fazem o que fazem porque o país vem condescendendo com esse tipo de comportamento.
Um criminoso perigoso ser alvo de um ataque como esse já seria uma selvageria porque ele mesmo, morto, não seria vitimado. Os agredidos seriam seus familiares, mesmo que nada tivessem que ver com as atitudes do falecido.
Essa falta de limites é culpa de todos nós que vimos tolerando esse tipo de gente sem reação.
A continuar a tolerância com esse tipo de fera humana, a violência moral e retórica logo se transformará em violência física. Não que está já não ocorra, mas ainda é isolada. Porém, a continuidade da impunidade dessa gente a tornará generalizada.
Os facínoras que cometeram esse ato vil, desumano, chocante, tiveram suas imagens registradas. Se a família de Dutra não os processar e se a Justiça não os condenar, um limite perigoso terá sido ultrapassado.
Nenhum outro tipo de violência poderá ser descartado após um ato como esse. E a pregação de que “petista bom é petista morto” é apologia a violência sem a menor sombra de dúvida.
Querem saber de quem é a culpa por isso? Horas depois da morte de José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, da BR Distribuidora e do PT, Veja o acusou de participar da concepção do chamado ‘petrolão’ (confiraaqui).
A acusação foi feita com base numa suposta delação do político Pedro Corrêa, no momento em que Dutra não está mais aqui para se defender.
Eis o ovo da serpente.
PS: se este fosse um país civilizado, a ação penal contra esses vermes deveria ser de iniciativa do Ministério Público.
PS 2: assino embaixo da opinião do leitor e acadêmico Marcos Dantas via Twitter: “Si vis pacem, para bellum”. Tradução: se queres paz, prepara-te para a guerra
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/10/protesto-em-velorio-de-ex-presidente-do-pt-decreta-falencia-moral-do-pais/

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

GENERAIS REDUZEM OLAVETES AO QUE SÃO: RIDÍCULOS

Comandante do Exército ridiculariza grupos que pedem “intervenção militar”

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malucos capa

Faz pelo menos quatro meses que um grupo de homens e mulheres – e até crianças, vistas no local amiúde – montou um acampamento na calçada em frente ao portão principal de acesso ao quartel-general do Exército, no Ibirapuera, Zona Sul da capital paulista, para pedir um golpe militar contra a presidenta Dilma Rousseff.
malucos 1
Em nota oficial, o responsável pelo Comando Militar do Sudeste, general João Camilo Pires de Campos, informa que o comando não irá se posicionar sobre o acampamento:
O Comando Militar do Sudeste não se manifesta sobre atos políticos. “O posicionamento do Exército Brasileiro, em qualquer circunstância, é de atuar com isenção e dentro da legitimidade e legalidade, conforme o previsto no Art. 142 da Constituição Federal
Ironicamente, esse grupo tão original cita justamente o artigo 142 da Carta Magna como “justificativa” para a sua tão sonhada “intervenção militar constitucional”. Leia o que diz o texto constitucional:
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Não se sabe que tipo de interpretação esses pirados deram ao texto acima, já que determina justamente o contrário de “intervenção militar”. O texto diz, claramente, que cabe às Forças Armadas a “garantia dos poderes constitucionais” e que só podem intervir de alguma maneira em alguma coisa por iniciativa desses poderes, quais sejam, Executivo, Legislativo e Judiciário.
O grupo de acampados é composto, majoritariamente, por pessoas de meia idade e idosos. Na internet, reúnem-se em uma página do Facebook ao qual deram o nome de Movimento Brasileiro de Resistência (MBR), o qual está convocando um “outubro negro” que promete “matar pela pátria” em meio a exaltações a “Deus”.
Veja a convocatória
malucos 2
Ao fundo do acampamento, o prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo. Funcionários da Casa relatam que, na verdade, os acampados costumam aparecer no local mais para tirar fotos e aparecer em vídeos e depois vão embora. Não sabem precisar quem fica lá durante a noite. Durante o dia, há um revezamento entre os protagonistas da iniciativa.
Como essas pessoas residem na região do acampamento, fica fácil a encenação de estarem vivendo no local para enganarem incautos na internet.
Não se sabe ao certo, porém, o que pretendem essas pessoas, já que ninguém acredita em uma intervenção militar, forma como a proposta de golpe militar é chamada por grupos de extrema direita.
Aliás, neste domingo (27) o comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, 63 anos, deu uma entrevista ao jornal Correio Brasiliense em que chega a debochar do acampamento de malucos diante do QG do Exército.
Villas Boas diz que “Não há hipótese de os militares voltarem ao poder” e espanta-se com as propostas de “intervenção militar constitucional” baseada no artigo 142 da Constituição, como pregam grupos de extrema direita. Diz Villas Boas:
É curioso ver essas manifestações. Em São Paulo, em frente ao Quartel-General, tem um pessoal acampado permanentemente. Eles pedem “intervenção militar constitucional” (risos). Queria entender como se faz
O comandante do exército quer entender como se pode fazer uma intervenção militar “constitucional” se a Constituição prega exatamente que militares não podem fazer intervenção alguma em nada a não ser por ordem dos poderes constituídos, nos quais o presidente da República ocupa o cargo de “comandante em chefe” das Forças Armadas.
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/09/comandante-do-exercito-ridiculariza-grupos-que-pedem-intervencao-militar/#comment-1799982

domingo, 13 de setembro de 2015

OLAVETES PARTEM PARA O TERRORISMO, E A PF NÃO AGE!!!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

TERRORISTAS DEVEM DESCULPAS PÚBLICAS A MANTEGA, DIZ KOTSCHO

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

PAULO NOGUEIRA APONTA CULPADO PELO ÓDIO NA MÍDIA

Para minha alegria, o jornalista Paulo Nogueira permitiu-se incluir um texto de sua autoria no meu livro "O Brasil na 'era dos imbecis'- o discurso de ódio da Direita", no qual faço um estudo sobre Olavo de Carvalho e suas mentiras. Neste novo texto, Nogueira volta a citar o falso filósofo, líder de uma seita fascista que atua perigosamente nas redes sociais e, cada vez mais, nas ruas. O livro está disponível em papel e e-book, no Clube de Autores: https://www.clubedeautores.com.br/book/188020--O_Brasil_na_era_dos_imbecis#.VfH2IRFVhBe



As almas gêmeas de Petra Laszlo na mídia brasileira.

 Por Paulo Nogueira




Alguém pergunta, numa rede social: como uma profissão que sempre produziu pessoas de alta consciência social, o jornalismo, pode abrigar monstros morais como a húngara Petra Laszlo?
Petra virou uma abominação mundial ao ser flagrada chutando e derrubando refugiados na Hungria.
A explicação para a conduta desumana de Petra não está no afrouxamento do caráter dos jornalistas, embora isso possa estar acontecendo.
A resposta está na ideologia.
Petra, como logo se soube, é nacional socialista. Ou seja, nazista. Ela trabalhava, até ser demitida ontem mesmo, numa emissora de extrema direita da Hungria.
Um traço essencial do caráter das pessoas de extrema direita é a desumanidade, o ódio torrencial, a falta de compaixão, solidariedade e outras coisas que conectam os seres humanos.
Detestam imigrantes. Detestam pobres. Detestam negros. Detestam homossexuais e demais minorias.
São incapazes de se comover com o sofrimento de uma criança miserável. Preferem vê-la morta.
Petra é deste grupo.
Ela guarda uma notável semelhança física com uma alma gêmea sua, o norueguês Anders Breivik, o ultradireitista que matou mais de 70 jovens em nome do combate à expansão dos muçulmanos.
O mesmo semblante, a mesma frieza, o mesmo ar de pretensa superioridade racial.
No Brasil, essa escória moral está por trás de grupos que vestem verde e amarelo e vão para as ruas pedir a volta da ditadura.
Nas redes sociais, eles disseminam seu ódio patológico, cego e obtuso. Um de seus alvos frequentes são os nordestinos, para eles uma subraça, assim como os refugiados para Petra.
Há um mentor por trás da extrema direita brasileira, o pseudofilósofo Olavo de Carvalho, que é a própria personificação do ódio.
Ele arregimentou seguidores que espalham sua pregação raivosa, intolerante e primitiva.
Entre eles está uma espécie de duplo de Petra, Rachel Sheherazade.
Sheherazade virou um caso nacional quando defendeu os linchadores de um garoto que tem todos os defeitos para gente que pensa como ela: pobre e negro.
Até o governo federal, tão leniente quando se trata de encher de dinheiro empresas de mídia que sabotam a democracia, ficou passado.
Para não perder o Anualão de 150 milhões de reais de verbas publicitárias do governo, Silvio Santos colocou-a na geladeira. Transformou-a numa locutora, à espera, com certeza, de que o PT saia do poder para devolvê-la à condição de comentarista.
Petra faria o mesmo que Sheherazade, caso fosse brasileira.
Se estivesse filmando o menino justiçado que trouxe notoriedade a Sheherazade, daria os mesmos pontapés que deu em refugiados em situação extrema, incluídas crianças.
Parecia que o Brasil estava livre da praga da extrema direita inumana.
Mas não.
Ela está aí, com todo o catálogo de abominações típicos dos nazistas.
E o pior é que, por razões oportunísticas e sórdidas, os senhores do ódio recebem no Brasil o estímulo da oposição e, claro, da imprensa.
Basta ver o número de ultradireitistas com posições privilegiadas nas corporações de mídia.
Sheherazade, nossa Petra, é um caso que está longe de ser único.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/as-almas-gemeas-de-petra-laszlo-na-midia-brasileira-por-paulo-nogueira/

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PSICÓLOGA EXPLICA RADICAIS NA NET, COMO OS OLAVETES

'Impotentes e frustrados' são os mais agressivos na internet, diz psicóloga

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Image captionPamela Rutledge é diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, dedicado a estudar a relações entre a mente e a tecnologia
Impotência, frustração e uma necessidade de se impor sobre outras pessoas. Assim, a psicóloga americana Pamela Rutledge, diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, avalia a agressividade de muitos "comentaristas" de redes sociais em tempos de polarização política no Brasil.
Referência em um ramo recente da psicologia dedicado a estudar as relações entre a mente e a tecnologia, Rutledge ressalta que as pessoas "são as mesmas", tanto em ambientes físicos quanto virtuais. Mas faz uma ressalva sobre a impulsividade de quem dedica seu tempo a ofender ou ameaçar pessoas nas caixas de comentários de sites de notícias e páginas de política:
"Já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet".
Além da polarização política ou ideológica, a especialista comenta a ascensão de temas como diversidade sexual, racismo e machismo ao debate público, graças às redes sociais.
"Tudo isso já acontecia, mas não tínhamos conhecimento."
Leia os principais trechos da entrevista.
BBC Brasil - Estamos mostrando o nosso 'lado negativo' nas redes sociais?
Pamela Rutledge - As pessoas são as mesmas, online ou offline. Mas a internet tem a ver com respostas rápidas. As pessoas falam sem pensar. É diferente da experiência social offline, em que você se policia por conta da proximidade física do interlocutor. Nós já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet.
BBC Brasil - No Brasil, a polarização política tem levado pessoas com visões distintas a se ofenderem e ameaçarem, tanto em comentários em sites de notícias quanto nas redes sociais. A internet estimularia o radicalismo?
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Rutledge - As redes sociais encorajam pessoas com posições extremas a se sentirem mais confiantes para expressá-las. Pessoas que se sentem impotentes ou frustradas se comportam desta maneira para se apresentarem como se tivessem mais poder. E as pessoas costumam se sentir mais poderosas tentando diminuir ou ofender alguém.
BBC Brasil - Os comentários na internet são um índice confiável do que as pessoas realmente acreditam?
Rutledge - Depende do tópico. Mas as pessoas que tendem a responder de maneira agressiva não representam o sentimento geral.
BBC Brasil - As pessoas com opiniões menos radicais têm menos disposição para comentar do que as demais?
Rutledge - Sim. Porque os comentários agressivos têm mais a ver com a raiva das pessoas do que com uma argumentação para mudar a mente das outras. Quem parte para a agressividade, não está dando informações para trazer alguém para seu lado, estas pessoas querem apenas agredir.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150831_salasocial_agressividade_internet_rs