segunda-feira, 4 de julho de 2011

PAULO RENATO, INIMIGO DA EDUCAÇÃO


Paulo Renato: descanse em paz para que a educação tenha paz

Paulo Renato foi o ministro operador da “neoliberalização” da educação no país. Foi durante a sua gestão no Ministério da Educação, durante o governo de FHC, que o ensino superior privado expandiu-se consideravalmente, ao mesmo tempo que as universidades federais foram sucateadas e tiveram uma contenção no crescimento das vagas. A expansão do ensino superior privado não se deu apenas pelo crescimento das vagas dos mesmos, mas por medidas tomadas pelo MEC que incentivaram tal expansão, dentre as quais destacamos:
a-) A criação da estranha figura dos Centros Universitários, uma instituição intermediária entre a universidade e faculdade isolada, com algumas exigências maiores que as isoladas e integradas mas bem menor que as universidades. Diante disto, quase que todas as faculdades integradas viraram centros universitários. Os Centros Universitários gozam de regalias próximo das universidades, como autonomia para a expansão de cursos e de vagas. Com isto, as mantenedoras particulares puderam submeter as lógicas de funcionamento das instituições de ensino mantidas as demandas imediatas de mercado, abrindo e fechando cursos, ampliando ou reduzindo vagas.
b-) Uma maior flexibilização nas exigências para credenciamento de universidades e criação de novas, permitindo que as mantenedoras particulares tivessem mais facilidades para criar este tipo de instituição que goza de maior autonomia ainda. Entre estas flexibilizações, a redução nas exigências da contratação de professores doutores – substituindo por “professores titulados” que inclui também os mestres.
Leia a íntegra do excelente artigo de Dennis de Oliveira em: 
http://www.revistaforum.com.br/dennisdeoliveira/




Leia o excelente artigo deDennis de Oliveira em: 

Um comentário:

  1. Caro Barbosa,
    quem deve ter lamentado a morte do "matador" das universidades federais foi o Di Genio, o que mais se beneficiou com as medidas "saneadoras" da trupe comandada pelo finado Paulo Renato.
    Senti mais a morte de Itamar Franco que, com todos os seus defeitos, entre os quais o de apoiar FHC, um dia será reconhecido pela história como o pai do Real. Abraços

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