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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

OLAVETES MOSTRAM SUA BAIXEZA MORAL EM VELÓRIO

Protesto em velório de ex-presidente do PT decreta falência moral do país

Buzz This

selvageria

Próximo do funeral do ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte, um carro passou rápido e jogou papéis criticando o PT; um dos panfletos diz ‘petista bom é petista morto’, e, em um outro, a frase ‘só faz cagada’ sobre foto de Dilma sentada em um vaso sanitário.
Fonte do Blog diz que a chapa do veículo foi anotada.
selvageria 2
Além disso, as pessoas da foto acima foram ao velório do petista agredir Lula.
Não se pode atribuir a grupos isolados esse horror. Essas pessoas só fazem o que fazem porque o país vem condescendendo com esse tipo de comportamento.
Um criminoso perigoso ser alvo de um ataque como esse já seria uma selvageria porque ele mesmo, morto, não seria vitimado. Os agredidos seriam seus familiares, mesmo que nada tivessem que ver com as atitudes do falecido.
Essa falta de limites é culpa de todos nós que vimos tolerando esse tipo de gente sem reação.
A continuar a tolerância com esse tipo de fera humana, a violência moral e retórica logo se transformará em violência física. Não que está já não ocorra, mas ainda é isolada. Porém, a continuidade da impunidade dessa gente a tornará generalizada.
Os facínoras que cometeram esse ato vil, desumano, chocante, tiveram suas imagens registradas. Se a família de Dutra não os processar e se a Justiça não os condenar, um limite perigoso terá sido ultrapassado.
Nenhum outro tipo de violência poderá ser descartado após um ato como esse. E a pregação de que “petista bom é petista morto” é apologia a violência sem a menor sombra de dúvida.
Querem saber de quem é a culpa por isso? Horas depois da morte de José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, da BR Distribuidora e do PT, Veja o acusou de participar da concepção do chamado ‘petrolão’ (confiraaqui).
A acusação foi feita com base numa suposta delação do político Pedro Corrêa, no momento em que Dutra não está mais aqui para se defender.
Eis o ovo da serpente.
PS: se este fosse um país civilizado, a ação penal contra esses vermes deveria ser de iniciativa do Ministério Público.
PS 2: assino embaixo da opinião do leitor e acadêmico Marcos Dantas via Twitter: “Si vis pacem, para bellum”. Tradução: se queres paz, prepara-te para a guerra
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/10/protesto-em-velorio-de-ex-presidente-do-pt-decreta-falencia-moral-do-pais/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A DIFÍCIL SITUAÇÃO DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO

Não é fácil não ser professor no estado de São Paulo

Esse problema há anos vem se arrastando, sem que o governo consiga equacionar e muito menos solucionar a questão
Por Bia Pardi

Todo final de ano a secretaria da Educação do Estado de São Paulo se vê diante de um problema crônico que interfere na organização das unidades escolares. Trata-se da falta de professores, tragédia anunciada com antecipação ao processo de escolha de aulas pelos profissionais. Esse problema há anos vem se arrastando, sem que o governo consiga equacionar e muito menos solucionar a questão.

Ainda que o número de efetivos cresça, não tem suprido a necessidade da rede. São 251.906 o total de professores e, destes, 55,31% são efetivos, 22,76% são temporários e 21,93% são estáveis. Embora não tenham passado por concurso, tornaram-se estáveis por legislação constitucional.

Os temporários estão espalhados pelo Estado todo num total de 57.329. São 28 mil no interior, 29 mil na Grande São Paulo e 10.700 na capital. Esses números representam mais de 20% de carência de professores, o que provoca uma instabilidade geral no início das aulas.

Vários são os motivos que geram essa situação como, por exemplo, o número de concursados que foram chamados a se efetivar e a resposta de apenas 1.500 que assumiram as aulas. Ou, nesse ano, a chamada para 56 mil profissionais, dos quais somente 29 mil responderam afirmativamente. Resta anunciar duas condições altamente desestimuladoras ao exercício do magistério: a longa maratona dos concursos e as péssimas condições de trabalho e salário a que são submetidos os docentes da rede pública estadual da Educação Básica.


*Bia Pardi é assessora de Educação da Liderança do PT na Assembleia Legislativa de SP

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PSDB BOICOTA CPI DA ASSEMBLÉIA CONTRA ROUBOS DOS ORTIZES! CADÊ OS "ÉTICOS"????????

Deputados governistas esvaziam CPI da FDE

Plenário da Assembleia Legislativa, em São Paulo. Foto: Arquivo/OVALE
Plenário da Assembleia Legislativa, em São Paulo. Foto: Arquivo/OVALE
Comissão aberta no final de outubro deverá apurar supostas irregularidades na gestão do ex-prefeito José Bernardo Ortiz na fundação, entre 2011 e 2013
Julio Codazzi
TaubatéA bancada do PT na Assembleia Legislativa acusa a base aliada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) de tentar impedir o andamento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta para apurar denúncias de irregularidade na FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação).
Após dois anos de espera, a CPI foi instaurada no dia 27 de outubro para investigar supostas irregularidades na gestão do ex-prefeito de Taubaté, José Bernardo Ortiz (PSDB), que presidiu a entidade de janeiro de 2011 a março de 2013.
Entre as irregularidades, estaria a suposta fraude de licitações para beneficiar a campanha de 2012 do prefeito Ortiz Junior (PSDB). Essa denúncia resultou na cassação do mandato do tucano --ele aguarda recurso no cargo.

Manobra. Estava prevista para ontem uma reunião em que seriam definidos o presidente e o relator da CPI, mas novamente não houve quórum-- assim como na primeira tentativa, no dia 6 de novembro, apenas os dois deputados do PT e o do PV estiveram presentes.
Ausentes, dois do PSDB e outros quatro de partidos da base aliada, que sequer enviaram seus substitutos.
A estratégia governista de retardar o andamento da CPI tem uma explicação: a Comissão terá que ser finalizada até o dia 14 de março de 2015, quando termina a atual legislatura.
Como a Assembleia ficará de recesso entre o fim de dezembro e o dia 2 de fevereiro de 2015, a oposição terá pouco tempo para apurar a denúncia.
“Não há nenhum interesse do governo em apurar a denúncia”, criticou o deputado Ênio Tatto (PT). A base governista não comentou as declarações da oposição ontem. 

Saiba mais
Origem
O pedido de abertura da CPI é datado de 2012 e tem base na mesma denúncia que levou à cassação do mandato de Ortiz Junior pelas duas primeiras instâncias da Justiça Eleitoral

Denúncia
Segundo o MP, Bernardo e Junior facilitaram a atuação de um cartel de empresas para fraudar licitações da FDE. Em troca, os tucanos receberiam 5% do valor de cada contrato. A propina serviria para financiar a campanha de 2012

Uso político
Além disso, Bernardo teria ‘inchado’ em 25% o quadro de não-concursados da FDE para o apadrinhamento de aliados e doado bens da Fundação para entidades de Taubaté em troca de apoio para a campanha do filho em 2012

Prazo
Aberta no dia 27 de outubro, a CPI terá que encerrar a apuração até 14 de março de 2015
http://www.ovale.com.br/deputados-governistas-esvaziam-cpi-da-fde-1.573147

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

VEJA PROVAS QUE O TRE USOU PARA CASSAR JUNINHO RTIZ

Tucano usou FDE para cotar material


TAUBATÉ
Para os juízes do TRE que votaram a favor da manutenção da cassação do mandato de Ortiz Junior, o cheque de R$ 34 mil emitido por uma pessoa envolvida no suposto esquema para o marqueteiro da campanha do tucano não é a única prova de que houve abuso de poder econômico e político.
Nos votos dos magistrados são citados pelo menos outras duas provas que ligam Ortiz e a sua campanha à FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), entidade ligada ao governo do Estado e que foi presidida entre janeiro de 2011 e março de 2013 pelo seu pai, o ex-prefeito José Bernardo Ortiz (PSDB).
Uma das provas citadas é o envio a um assessor da FDE do orçamento da prova da cor da 1ªcapa, do plotter das páginas e da proposta para a produção do jornal 'Papo 45', distribuído pelo tucano em sua campanha.
Para o juiz Roberto Maia, a prova "demonstra a utilização do órgão para fins eleitorais".
Outra prova é um memorando interno, assinado pelo mesmo assessor, que trazia agenda de reuniões e de compromissos de Ortiz Junior em nome da Fundação.
Fraude. 
Em seu voto, o relator cita que as provas sustentam os testemunhos e que Bernardo Ortiz foi conivente com o esquema. "Nada justifica ter José Bernardo Ortiz permitido a ingerência, na fundação por ele presidida, de seu filho Ortiz Jr., candidato a prefeito, nem o fato de ignorar as denúncias das graves condutas irregularidades que visavam arrecadar fundos para a sua campanha eleitoral", diz trecho do voto. 
http://www.ovale.com.br/regiao/tucano-usou-fde-para-cotar-material-1.571817

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PROFESSORA DE MG RESPONDE A GROSSERIA DE TUCANO FHC

FHC chama professores de incompetentes e professora responde em carta. Leia!


FHC chamou professores de "coitados" e disse que quem não tem capacidade para virar pesquisador, vira professor. Eis que uma professora de Ouro Preto responde:

Senhor doutor Fernando Henrique Cardoso, boa noite.

Gostaria de expor para o senhor um importante ponto: eu OPTEI por ser professora (isso mesmo, foi uma opção). Não sou uma profissional frustrada, visto que eu gosto de lecionar. Claro que as condições mineiras não são boas para isso, mas não há como se calar o que é uma paixão - sim, paixão. 

Eu poderia ter feito outras graduações, assim como os meus colegas professores e, mesmo assim, optamos por fazer licenciatura.

Se para o senhor o professor é um coitado, que não consegue produzir e apenas reproduz, fica aqui o meu maior repúdio. O maior que eu poderia demonstrar no momento. E digo que, por pessoas como o senhor, a cada vez menos pessoas ingressam em licenciaturas. Por pessoas como o senhor, e como o seu companheiro de partido, que governou o meu estado e deixou diversas cicatrizes nos âmbitos de trabalho estadual aqui, o incentivo é quase inexistente. 

O desânimo é algo que também pode ultrapassar uma paixão, sabia?

Peço muito que os "coitados" não sejam extintos, pois um país sem professores não seria o melhor dos países.

Atenciosamente,
Bárbara Carneiro Filgueiras.
http://plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=82182

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

EM MINAS, TRIBUNAL DE CONTAS É COMITÊ DO AECINHO

Rogério Correia: “Tribunal tentou dar o golpe para proteger o Aécio”

publicado em 15 de outubro de 2014 às 21:04
aécio neves
por Conceição Lemes
No debate da Band realizado nessa terça-feira 14, a candidata petista Dilma Rousseff cobrou do 
candidato Aécio Neves, do PSDB, por que os seus governos e os de Antônio Anastasia deixaram 
de investir R$ 16 bilhões na Educação e na Saúde.
Aécio negou. Disse que  as prestações de contas tinham sempre sido aprovadas.
Dilma sugeriu então que os telespectadores consultassem o site  do Tribunal de Contas do Estado 
de Minas Gerais (TCE-MG), para saber quem estava falando a verdade.
Quem tentou descobrir quem estava mentindo, bateu com a cara na porta. Surpreendentemente, 
o site festava fora do ar.
Até hoje 15, às 10h, o site não tinha voltado  a funcionar. Tanto que o deputado estadual 
Rogério Correia (PT-MG) denunciou o caso na Assembleia Legislativa.
Nessa altura, Rogério Correia não sabia de outra surpresa, embora premonitoriamente já a antevia.
Hoje, quando o site do TCE-MG voltou a funcionar, os relatórios das contas governamentais do 
Estado, que comprovam as denúncias de Dilma, tinham desaparecido.
A menção a esses relatórios, pelo ex-governador Aécio Neves, ocorreu de forma 
irresponsável e distorcida. As aprovações das prestações de contas sempre 
foram dadas com ressalvas, indicando que, por sucessivas vezes, as gestões 
de Aécio e Anastasia não aplicaram o mínimo constitucional na saúde e na 
educação, usando diversos artifícios contábeis para chegar aos 12% (saúde) 
e 25% (educação). O valor  que deveria ser investido nessas duas áreas chega a 
R$ 16 bilhões.
A atitude do TCE-MG constitui grave violação do princípio da publicidade e 
reforça condutas abusivas e de censura dos tucanos de Minas. Comprova o 
aparelhamento do Estado e o medo da transparência.
Esconder os relatórios só confirma o óbvio: governos tucanos em Minas Gerais 
desviaram recursos da saúde e da educação!
Eles comprovam a não-aplicação do mínimo constitucional em Saúde e Educação 
por todos estes anos, resultando num déficit de cerca de 8 Bilhões de Reais para 
cada um destes setores em Minas Gerais.
TAG
Os relatórios estavam no site do TCE-MG até, pelo menos, segunda-feira. Foi quando o Minas 
Sem Censura acessou-o e fez o download dos disponíveis: 2006 a 2012.  Eles estão aqui:
Há pouco, por volta das 20h desta quarta-feira, sem qualquer explicação do TCE, os relatórios 
voltaram a aparecer no seu site.
“O Tribunal tentou dar o golpe, para proteger mais uma vez o Aécio”, denuncia Rogério 
Correia. “Se deu mal. A pressão foi tanta que foi obrigado a disponibilizar, de novo, 
os relatórios comprometedores.”
Detalhe 1. Quase todos os conselheiros do TCE-MG foram indicados por Aécio, o 
que explica a subserviência  do órgão ao candidato do PSDB à presidência da República.
Detalhe 2: No ano passado, o TCE recebeu de presente R$50 milhões a mais da Assembleia 
Legislativa de Minas, que é comandada por tucanos.
“Dos recursos  do orçamento disponibilizados para Assembleia sobraram R$ 50 milhões”, 
observa  Correia. “Em vez de devolver ao governo, como fazia todo o ano, ela repassou 
ilegalmente os  R$ 50 milhões para o TCE.”
http://www.viomundo.com.br/denuncias/minas-sem-censura-5.html

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

TAUBATÉ ALERTA ESPERA A CASSAÇÃO DE JUNINHO ORTIZ

TRE volta a analisar hoje o caso Ortiz

O prefeito de Taubaté Ortiz Júnior. Foto: Rogério Marques
O prefeito de Taubaté Ortiz Júnior. Foto: Rogério Marques
Caso Tribunal decida pela manutenção da cassação, Ortiz pode ter que deixar o cargo após a publicação do acórdão no Diário Oficial
Julio Codazzi
Taubaté

Após quatro adiamentos, está prevista para hoje a conclusão, pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), do julgamento do recurso em que o prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB), busca a reforma da decisão de primeira instância que cassou seu mandato.
A sessão de julgamento terá início às 14h. Há pelo menos outros seis itens na pauta. Não há previsão de qual deles será analisado primeiro.
Caso o Tribunal decida pela manutenção da cassação, Ortiz pode ter que deixar o cargo após a publicação do acórdão, o que ocorrerá em alguns dias.
Nesse intervalo, porém, os advogados de defesa poderão pleitear efeito suspensivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que acabaria com a chance de afastamento antes desse novo recurso ser julgado, em Brasília.

Indefinição. A primeira data prevista para o julgamento era 24 de julho, mas uma troca de advogados da defesa acarretou a mudança.
No dia 29 do mesmo mês, o relator do processo faltou à sessão. No dia 31 de julho, o julgamento teve início, mas a análise foi suspensa após dois juízes afirmarem ter dúvidas sobre um ponto do processo e pedirem vista dos autos.
No dia 3 de outubro, o julgamento foi adiado devido à ausência de um dos juízes.

Parcial. Antes da suspensão em 31 de julho, dois juízes já haviam votado. Ambos opinaram pela manutenção da cassação dos mandatos de Ortiz e Oliveira, e pela declaração de inelegibilidade do pai do prefeito, o ex-prefeito José Bernardo Ortiz -- a Justiça Eleitoral de Taubaté só aplicou essa punição a Junior.
Durante seu voto, o relator alegou que ficou comprovada a denúncia do MP que acusa Ortiz Junior e seu pai de facilitarem a atuação de um cartel de empresas em pregões da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), entidade ligada ao governo estadual e que foi presidida por Bernardo entre 2011 e 2013.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

AÉCIO DEMITIU 70 MIL PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS EM ATO ILEGAL!!!

Lei inconstitucional de Aécio prejudica a educação mineira


Lei Complementar n. 100(link is external)/2007, sancionada por Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, foijulgada inconstitucional pelo STF. Sabe o que isso significa? Educação precarizada, estudantes e professores da rede pública de MG prejudicados, milhares de funcionários demitidos. O motivo? A tentativa de Aécio Neves de evitar concursos públicos a todo custo, tangenciando a lisura da coisa pública. A lei determinava a efetivação de quase 100 mil funcionários nomeados sem concurso público. 
Não é novidade para você que está ligado no Muda Mais que a nomeação de profissionais em cargos públicos efetivos sem a realização de concurso específico é  proibida pela Constituição Federal(link is external). Assim não foi difícil para o STF julgar parcialmente procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade(link is external) da Procuradoria-Geral da República contra a lei tucana que igualava os 98 mil servidores contratados a servidores concursados na área da educação. 
A ilegalidade da lei era tão nítida que assim que foi sancionada, já havia duas ações diretas de inconstitucionalidade contra ela (perante o governo tucano do estado e a Assembleia Legislativa). Mesmo com as ações questionando a legalidade da lei, ela foi sancionada pelo governador Aécio Neves.  Com o acórdão do STF, cerca de 70 mil pessoas serão prejudicadas diretamente ao serem exoneradas. Isso porque ao ser declarada parcialmente inconstitucional, as pessoas que já haviam se aposentado ou que estiverem em via de se aposentar não serão atingidas.
Esses 70 mil não concursados deverão deixar o cargo imediatamente no caso de já haver profissionais concursados aptos para assumir os cargos. Caso contrário, haverá o prazo de um ano para a realização de concursos.
Muda Mais analisou o acórdão do STF que declarou a inconstitucionalidade da lei, e separou algumas passagens sintomáticas do modo de governar tucano. No voto do relator, Ministro Dias Toffoli,consta:
“Ademais, não há como justificar a manutenção de um quadro de patente inconstitucionalidade marcado por anos de desrespeito da Constituição de 1988 (...) A Lei Complementar nº 100, de 2007, foi, de fato, a culminância de um processo direcionado ao provimento de cargos efetivos por pessoas não aprovadas em concurso público. Não podemos chancelar tamanha invigilância com a Constituição de 1988”.
O Ministro Marco Aurélio, por sua vez,  afirmou:
“Não se pode simplesmente apostar na morosidade da Justiça (...) dar-se o dito pelo não dito e placitar-se situação jurídica, surgida em 2007 – e a Carta da República é de 1988 –,  escancaradamente contrária à Carta da República. Por isso, digo que, no Brasil, precisamos, Presidente, de um banho de ética! Não precisamos de mais leis, de mais emendas constitucionais; precisamos de homens, principalmente homens públicos, que observem o arcabouço normativo em vigor. Fico perplexo quando me defronto com situações como essa, Presidente!"
Já o Ministro Ricardo Lewandowski assim se pronunciou, sobre os gastos da Previdência Geral com os aposentados beneficiados pela lei considerada inconstitucional:
“(...) seria penalizada a União por um erro que o Estado cometeu. O Estado ficaria numa situação muito confortável, ele pratica uma inconstitucionalidade, livra-se dos aposentados e empurra para cima da União o ônus de pagar os proventos e as pensões. Essa é mais uma razão pela qual, penso eu, deve-se manter a aposentadoria; a responsabilidade pela aposentadoria é relativamente dos cofres do Estado de Minas Gerais.
O acinte à Constituição Federal é patente na lei de Aécio, como demonstra o acórdão do STF. Será que a promulgação pelo Aécio está relacionada ao que ele chama de choque de gestão?
http://mudamais.com/divulgue-verdade/lei-inconstitucional-de-aecio-prejudica-educacao-mineira

terça-feira, 9 de setembro de 2014

EDITORA DA VEJA EM CRISE DEPOIS QUE ABANDONOU O JORNALISMO