Mostrando postagens com marcador Obama. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Obama. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de julho de 2015

LULA MERECE RESPEITO, DIZ DIRIGENTE DO PT. E TEM RAZÃO!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

UM QUINTO DAS CRIANÇAS VIVEM NA POBREZA. NOS ESTADOS UNIDOS!



Relatório sobre a saúde nos Estados Unidos publicado pela Conselho Nacional de Pesquisas e o Instituto de Medicina, mostra uma acelerada queda das condições sanitárias dos norte-americanos, inclusive em itens como a mortalidade infantil e a expectativa de vida. "Em quase todos os indicadores de mortalidade, sobrevivência e expectativas de vida, os EUA se colocam como o pior ou próximo aos piores entre os países de alta renda", diz o documento.
Na expectativa de vida para meninas recém-nascidas, há trinta anos, os EUA se colocavam em décimo-terceiro lugar entre os 34 nações mais industrializadas; hoje, está em 29o lugar. A mortalidade infantil era, em 1980, igual à da Alemanha e hoje é o dobro nos EUA do que na nação européia.
Outros dados surpreendentes são de que o número de adolescentes que se tornam mães precoces nos EUA é sete vezes maior do que na França. É o maior índice em todo o mundo desenvolvido. Mais de um em cada quatro crianças vive com apenas um dos pais, de longe a maior procentagem no mundo industrializado, e mais de um quinto vive em estado de pobreza!
Cientistas da Universidade de Chicago, do Instituto de Tecnologia de Massachussets (o respeitado MIT) e da Universidade do Sul da Califórnia, publicaram estudo recente mostrando que o maior fator para a mortalidade infantil nos EUA é "a excessiva desigualdade de renda". Verificaram que a mortalidade de bebês de mães brancas, universitárias e casadas é igual aos indíces europeus. Já entre as mães não-brancas, não-casadas e com menor nível de escolaridade,
Quando começam os debates sobre a sucessão presidencial começam e os candidatos apresentam suas plataformas preliminares, a questão da desigualdade deverá ocupar espaço nos discursos, ao lado das questões econômicas como déficit orçamentário ou dívida nacional. A queda do suporte governamental aos mais pobres está chegando a um ponto de ameaçar a coesão social de um país que fala em Liberdade e igualdade de oportunidas, mas reduz a cada década o acesso da metade mais pobre ao ensino e a condições de emprego.
(texto A. Barbosa Filho)

terça-feira, 7 de julho de 2015

PHA: DILMA DEVERIA USAR REDE NACIONAL E NÃO A FOLHA GOLPISTA

Entrevista à Fel-lha
foi um erro. Falta a da Veja

Por que legitimar o PiG ? Por que não falar ao POVO ?​


A Presidenta Dilma Dilma deu uma entrevista à Fel-lha (ver no ABC do C Af), onde disse: “a oposição é golpista”.

Uma acusação forte, direta ao coração da convenção do PSDB, aquela que pregou o Golpe (só de) branco.

A Fel-lha, como seria previsível, preferiu outra frase presidencial, menos relevante, como manchete da primeira página: “eu não vou cair”.

Mas, a escolha tem uma lógica: mantém acesa a chama do Golpe…

A entrevista à Fel-lha foi um desses desastres ferroviários, como diz o Mino Carta.

Deve ser coisa de petista de São Paulo.

Como o Mercadante, o General Assis Oliva (também no ABC do C Af), que entrou nas caminhonetes do DOI-CODI para dizer que a Fel-lhe foi um baluarte na defesa da Democracia.

Por que, amigo navegante, foi um desastre ferroviário a entrevista dela à Fel-lha ?

Primeiro, porque não terá a menor repercussão.

O número de leitores da Fel-lha é decadente, de forma acelerada, e essa edição, especialmente, pode entrar num buraco de fechadura, de tão fina.

É uma entrevista que, como diz o Lula, não chegará a São Caetano, porque a Fel-lha não passa de Santa Cecilia.

Segundo, a entrevista legitima a Fel-lha e o PiG.

A Fel-lha é personagem secundário – a Globo tem a liderança – , mas incansável, na batalha do Golpe.

E não é de hoje: desde sempre, desde que o “seu” Frias aderiu à Guerra da Secessão de 1932 e, depois, engordou a artilharia golberiana do IPES.

Ao dar uma entrevista exclusiva à Fel-lha, a Presidenta diz: a Fel-lha existe, é importante, relevante, logo, a Globo é mais ainda e a Veja também.

“Eu levo a sério esses detritos de maré baixa”, é o que essa entrevista significa.

O que deveria ter feito o petista de São Paulo que teve a ideia de jerico ?

Mandar a Presidenta para uma rede nacional de televisão, dentro do horário nobre.

Dentro da Babilônia, para alavancar a também decadente audiência do jornal nacional.

Entrar em rede nacional.

Falar com TODOS !

Com o POVO brasileiro !

E dizer: o PSDB, a Globo, a Fel-lha, o TCU do Nardes, o TSE do Gilmar e o Moro querem dar um Golpe para me derrubar !

Mas, eu não vou cair.

Podem confiar em mim, porque, eu, como o Lula que me elegeu, estamos aqui para te defender.

O petista de São Paulo que teve a ideia de jerico deveria se inspirar no Obama.

O Obama, logo no início do primeiro mandato, decidiu que não dava entrevista à Fox News do Murdoch, que vai murdochizar a Globo.

Porque considera que a Fox News não é uma emissora de televisão, mas um agente do Golpe.

E mais: na coletiva com a Dilma ao lado, quando desmoralizou aquela globinha, ele disse que, se a assessoria deixasse, ele dava uma coletiva TODO DIA !

Aqui, não !

A Presidente prefere dar entrevista aos minguados leitores de um instrumento do Golpe contra ela !

Mas, quando o amigo navegante pensa que chegou ao fundo do poço a relação da Presidenta com o POVO, a coisa pode piorar.

Um desses petistas de São Paulo ainda pode levar o filho do Robert(o) Civita para almoçar com a Presidenta e conceder uma entrevista às páginas amarelas do detrito sólido de maré.

Como fazem, na Veja, o Bernardo plim-plim e o zé da Justiça, a Presidenta, então, poderá falar mal do PT.

Viva o Brasil !
http://www.conversaafiada.com.br/pig/2015/07/07/entrevista-a-fel-lha-foi-um-erro-falta-a-da-veja/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

REATAMENTO CUBA-EUA É BOM PARA O MUNDO

Cuba e EUA: Fim da Guerra Fria

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Sou do tempo em que ir a Cuba era proibido para os brasileiros. Os dois países não tinham relações diplomáticas e no nosso passaporte vinha um aviso: era permitido viajar para qualquer país do mundo, menos para a ilha caribenha.

Ao retornar de uma viagem clandestina, você poderia ser interrogado e preso. A primeira vez que me arrisquei a viajar para Havana foi em 1980, para participar de um encontro de intelectuais latino-americanos (jornalista era considerado intelectual...), junto com uma comitiva bastante variada de representantes das várias áreas da cultura nacional.

Para chegar lá, era preciso fazer uma triangulação, com conexão em Lima, no Peru, pegar o visto na embaixada cubana e, depois, seguir até o Panamá, aonde finalmente pegamos o voo para Havana. Ao desembarcar, me lembrei da primeira vez que cheguei a Salvador, na Bahia, nos anos 1960. Era tudo bastante parecido: o povo mulato e festeiro, muita música, mojitos servidos à vontade, danças, roupas coloridas. Nada, enfim, que lembrasse uma terrível ditadura comunista, destas que comem criancinhas, como aprendi lendo os nossos jornais.

Voltaria a Cuba, onde fiz muitos amigos, várias outras vezes, a passeio ou a trabalho, e vi de perto as diferentes fases pelas quais a ilha passou neste período, da bonança à penúria. Por isso, como tanta gente pelo mundo afora, fiquei muito feliz com o anúncio do reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, nesta tarde histórica de 17 de dezembro de 2014, dia do aniversário do papa Francisco, que completou 78 anos, e teve papel fundamental nas negociações que levaram a este desfecho.

A melhor notícia deste final de ano, que renova nossas esperanças de viver num mundo mais fraterno e menos belicoso, acabaria vindo de onde menos se poderia esperar, proclamada com orgulho pelos presidentes de dois países tão próximos e tão diferentes, inimigos até então irreconciliáveis, separados por apenas 200 quilômetros de mar.

"Todos somos americanos!", resumiu Obama, em bom castelhano, ao abrir os braços para o pequeno país de Raul Castro, com apenas 10 milhões de habitantes. Companheiro de muitas passagens por Havana, o amigo escritor Fernando Morais, um dos primeiros jornalistas brasileiros a desafiar a proibição de entrar em Cuba, ainda em 1975, no auge da ditadura militar brasileira, foi quem melhor definiu este acontecimento de grande repercussão mundial: "Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou hoje, às 15h01".

De fato, a chamada Guerra Fria, que começou logo após o final da Segunda Grande Guerra, dividindo o mundo ao meio entre comunismo e capitalismo, perdeu sua razão de ser com a queda do Muro de Berlim, em 1989, mas veio se arrastando por mais 25 anos até os dias atuais, inclusive aqui no Brasil, como vimos ainda agora na última campanha eleitoral. "Vai para Cuba!", era um dos xingamentos mais comuns nas manifestações de tucanos contra a presidente Dilma Rousseff, acusada de ser amiga dos cubanos e de ter financiado o porto de Mariel, em Havana, com dinheiro do BNDES. Só falta agora chamarem Obama de comunista.

Pois agora, que a coragem dos presidentes Obama e Castro abriu caminho para o levantamento do embargo econômico contra Cuba, decretado pelos Estados Unidos 53 anos atrás, Mariel pode se tornar o símbolo de um novo tempo, em que a abertura dos portos possa ajudar a combater a intolerância ideológica que ainda inferniza boa parte do mundo. Vai ser bom para os Estados Unidos e para Cuba, claro, mas também para o Brasil e a América Latina, e o mundo todo que ainda sonha com a paz entre os povos.

Vida que segue.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/cuba-e-eua-fim-da-guerra-fria.html#more

OS CINCO HERÓIS ANTI-TERRORISMO ESTÃO DE VOLTA A CUBA




La alegría del regreso en los héroes y Raúl. Foto: Estudio Revolución

El cielo cubano, ese que tanto soñaron ver, fue el primero en darles la bienvenida a nuestros
Héroes; luego el olor y la brisa, esa sensación de libertad… Difícil para los ojos creer lo que
ante ellos estaba aconteciendo, para el corazón recibir de golpe tanto regocijo, para el pueblo radiante, absorto y eufórico abrir los brazos finalmente a sus hijos y brindarles una taza de
café. Once millones de lágrimas multiplicadas se derramaron mientras se daba a conocer la
noticia, y más tarde cuando llegaron unas tras otras las imágenes donde Raúl les daba la
bienvenida a nuestra Patria.
Quién no se electrizó junto a Elizabeth con el beso de Ramón, quién no se enterneció con la
mirada de Gerardo a su amada Adriana, quién no sintió en la piel el mismo calor que emanó
entre Mirta y su hijo Tony ante el abrazo que creían imposible recibir… A dónde salieron
disparados todos los sentidos cuando se les escuchó decir “Para lo que sea”, a ellos que
hasta en ese momento nos estaban dando una lección de genuino patriotismo.
Y afuera, en las calles, un mar humano para darles la bienvenida a casa, a este hogar
confortable, caliente y amoroso, que en cuanto lo supo estremeció sus cimientos y llenó de
júbilo cada rincón del país. En la grandeza de la patria y de sus hijos, dice una sentencia
martiana, no es mentira decir que siente crecer el corazón.
http://www.granma.cu/cuba/2014-12-18/de-cuando-le-crecio-el-corazon-a-la-patria

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ACABOU O DISCURSO VENDIDO PELA DIREITONA SOBRE CUBA!!!

Brasil esteve na vanguarda
da abertura de Cuba

Como se sabe, foi um golaço construir o porto de Mariel, com financiamento do BNDES
Em Havana...
O Aécio Never vai pedir a recontagem dos votos que elegeram o Obama.

E o Raúl Castro !

Vai ser obrigado a visitar o porto de Mariel, na companhia do Principe da Privataria, para contemplar a Flórida …

Porque com Lula e Dilma o Brasil esteve na ofensiva – diplomatica e comercial – para incorporar Cuba ao sistema inter-americano.

BRASIL ACERTOU EM CUBA, MAS TUCANOS PREFEREM BRASIL-COLÔNIA

Com Mariel, Brasil quis estar na vanguarda da abertura em Cuba, diz ex-secretário de Comércio Exterior


Para secretário do MDIC entre 2007 e 2011, porto de Mariel foi principal exemplo de estratégia brasileira para aproveitar momento de abertura econômica na ilha

Durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o governo brasileiro desenvolveu uma série de estratégias na América Central para se aproveitar do momento em que a ilha caribenha abrisse a sua economia. O principal exemplo desse tipo de ação foi a construção do porto de Mariel, relata a Opera Mundi Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento entre 2007 e 2011.
“O Brasil queria estar na frente e ter importante posição de vanguarda na hora que começasse uma abertura maior da economia cubana. A reaproximação dos EUA é mais um passo nesse sentido, mas deve se dar de forma paulatina”, explica Barral, que também é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e professor no Instituto Rio Branco.

Mariel é o porto caribenho mais próximo da Flórida, a apenas 200 quilômetros de solo norte-americano. A posição logística privilegiada não foi alvo apenas de investimentos brasileiros (o BNDES destinou uma verba de mais de US$ 800 milhões para financiamento), mas também de chineses e de outros países asiáticos. Embora a Odebrecht seja a responsável pela construção, o porto é operado pela empresa PSA International, de Cingapura.
“Por volta de 2008 foram feitas várias avaliações, inclusive pelo Itamaraty, sobre uma paulatina abertura cubana”, recorda Barral. “A adesão norte-americana não esperávamos tão cedo, mas havia, sim, uma expectativa do Brasil de participar da economia cubana naquele momento”, acrescenta.

O projeto de Mariel é a obra-prima do plano de modernização econômica de Raúl Castro desde que este assumiu a liderança do país, em 2008. Trata-se de uma proposta para melhorar a eficiência e a produtividade da pequena ilha a partir de incentivos e de projetos de infraestrutura para gerar empregos e abrir o mercado para investidores estrangeiros.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38866/com+mariel+brasil+quis+estar+na+vanguarda+da+abertura+em+cuba+diz+ex-secretario+de+comercio+exterior.shtml

CUBA LIBERTA ESPIÃO NORTE-AMERICANO

Gesto de Cuba: liberó al estadounidense Alan Gross, detenido hacía cinco años por espionaje

El gobierno de Raúl Castro tomó la decisión por "razones humanitarias" y el empresario ya está en viaje hacia su país, confirmaron desde la Casa Blanca; sería en el marco de un acuerdo de intercambio de prisioneros
WASHINGTON.- Las autoridades cubanas liberaron hoy al prisionero estadounidense Alan Gross, acusado de ser espía para Washington, ante un pedido de carácter humanitario formulado por Estados Unidos, afirmó un funcionario de la Casa Blanca, en Washington, al confirmar un importante gesto de parte del gobierno de Raúl Castro.
Gross "ya ha abandonado Cuba en un avión estadounidense, con rumbo a Estados Unidos", dijo la fuente.
El empresario estadounidense cumplió cinco años de una pena de 15 por "amenazas a la seguridad del Estado".
De acuerdo con varios medios estadounidenses, que citan a altos funcionarios bajo anonimato, la liberación de Gross ha sido a cambio de la de tres de los agentes del grupo de "Los Cinco" espías cubanos condenados en 2001 y encarcelados en Estados Unidos.
El pasado 3 de diciembre, cuando se cumplieron cinco años de su detención y encarcelamiento, la Casa Blanca volvió a urgir al Gobierno de Cuba a liberar a Gross y reiteró la preocupación por su estado de salud.
La liberación de Gross "eliminaría un obstáculo hacia unas relaciones más constructivas entre Estados Unidos y Cuba", sostuvo entonces el portavoz de Obama, Josh Earnest.
http://www.prensaescrita.com/adiario.php?codigo=ARG&pagina=http://www.lanacion.com


domingo, 23 de novembro de 2014

GOVERNO CONTINUA PÉSSIMO EM COMUNICAÇÃO, E O PIG DEITA E ROLA

O estilo Dilma de escolher o novo ministério

Autor: Miguel do Rosário

O ministério pode ser novo, mas o estilo do governo continua o mesmo.
Comunicação zero.
Os novos nomes estão sendo vazados para a mídia à seco, sem que o governo dê uma palavrinha sobre os planos subjacentes às respectivas pastas.
Fazenda?
Joaquim Levy. Ponto final.
Não aparece um porta-voz (até porque não existe), nem secretário de imprensa (que também não existe), para dizer aos brasileiros que, independente do nome, o ministro vai seguir as diretrizes A ou B.
Agricultura?
Katia Abreu. Ponto final.
A informação vem seca e dura para engolirmos, sem que o governo tenha gentileza de vir à público explicar que a sua política de apoio à agricultura familiar vai continuar firme, ou mesmo se expandir, e que há planos para aprofundar a reforma agrária.
O anúncio de Katia Abreu na Agricultura tinha de vir acompanhado do nome do ministro para o Desenvolvimento Agrário, que é a pasta ocupada pelo representante da agricultura familiar, dos sem terra, e, geralmente, o maior defensor da reforma agrária dentro do governo.
Com isso, as acusações (justas) de conservadorismo, exacerbadas quando se lembram as posições tolamente antibolivarianas de Katia Abreu, seriam compensadas com elogios à ousadia nas áreas mais fundamentais para a esquerda que pensa a agricultura: o meio ambiente, as condições dos trabalhadores rurais e a questão fundiária.
O blog Diario do Centro do Mundo republicou, há pouco, trechos de um artigo de Katia Abreu para a Folha, sobre o bolivarianismo.
É um amontoado de exageros, e busca fazer festinha com o eleitorado de direita.
Mais uma razão para o governo entrar em ação, com um porta-voz explicando que o pensamento de Katia Abreu não reflete o pensamento do governo. E externar, então, o que o governo pensa sobre o tema.
Transparência, transparência, transparência.
Somente a transparência nos salvará.
Até nos EUA, pátria do direitismo, os dois principais partidos adotam extrema cautela para não ferir as suscetibilidades do eleitorado de esquerda, que é muito grande na terra do tio Sam.
Na última edição da New Yorker, um articulista lista os possíveis pré-candidatos dos Democratas que podem fazer frente à Hillary Clinton, considerada centrista demais, nas eleições presidenciais de 2018.
Outros nomes democratas ensaiam discursos mais progressistas, para seduzir um eleitorado desencantado com Obama.
O próprio Obama, ao lançar a medida que ajudará 5 milhões de ilegais, acena para a esquerda e sua imensa base social, com a qual deverá contar para enfrentar um congresso agora dominado por republicanos conservadores.
Ao mesmo tempo, o governo brasileiro poderia fazer política, ou seja, explicar a seus correligionários que o agronegócio não pode ser demonizado, e que o governo precisa de um nome forte do PMDB para aumentar a influência sobre a escolha do novo presidente da Câmara, e aprovar reformas democráticas.
Nas entrelinhas, ficaria subentendido que o governo já começou a lutar para derrubar Eduardo Cunha de uma possível presidência da Câmara.
Enfim, política se faz com ideias, com persuasão, com informação, e, sobretudo, com comunicação direta e constante entre o representante e o público.
É disso que Fabiano Santos falava, em entrevista à TV Brasil, quando dizia que “política transforma”.
O governo precisa entender que a escolha de ministros transmite uma mensagem à sociedade, inclusive na maneira como a informação é vazada.
Por isso mesmo, o processo de escolha dos novos ministros, que inclui as inevitáveis fofocas, tinha de vir acompanhado de entrevistas, depoimentos e esclarecimentos constantes por parte do governo.
Custa tanto assim contratar gente da área de comunicação e política?
Com todo o respeito aos ascensoristas e garçons, o Planalto não poderia mandar embora alguns servidores e ampliar a sua área de comunicação e política?
Não se trata de algo exatamente para beneficiar o governo, mas um gesto de respeito para com a população.
Recebi, há pouco, um longo email do presidente dos EUA, Obama, explicando a sua nova medida em apoio aos imigrantes ilegais.
Comunicação direta entre o presidente da república e o povo.
Dilma não pode fazer o mesmo?
Não pode mandar um email para todos os brasileiros, que se cadastrarem em algum site, explicando porque escolheu este ou aquele ministro, debelando assim as inevitáveis crises que surgirão, vide que será impossível agradar a todos?
Seria “bolivarianismo”?
Será que passaremos mais quatro anos abominando a comunicação do governo, que não existe?
É claro que, sem fazer nada, relegada à inércia total, a comunicação governamental só tende a se deteriorar, porque só se aprende fazendo.
Fazendo, errando, fazendo, acertando.
Comunicação é uma necessidade para uma governo democrático, e trata-se, repito, de um gesto de respeito para com o povo brasileiro, que não merece ouvir falar do governo apenas através da nossa mídia, cujos defeitos conhecemos muito bem.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=23205

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

DILMA NÃO CEDE A PRESSÕES SOBRE NOVO MINISTÉRIO