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sexta-feira, 24 de julho de 2015

CONVIDADOS AO RODA-VIVA TÊM PERGUNTAS IMPOSTAS POR AUGUSTO NUNES!

Quer dizer que Augusto Nunes impõe perguntas 

dele mesmo aos entrevistadores? 

Por Paulo Nogueira




Assistencialismo editorial
Soubemos, há algumas semanas, que é Ali Kamel o autor das perguntas feitas pelos apresentadores nos telejornais da Globo.
A informação foi dada pela jornalista Mariana Godoy, feliz agora por ela mesma poder ao menos formular suas questões, longe da Globo.
Nem Bonner, disse ela, escapa das perguntas de Kamel.
Dado que Kamel é o celebrado autor da tese de que não somos racistas, não é animador reproduzir, ao vivo, as questões que ele elabora no bastidor.
Mas agora outra notícia aparece na mesma área.
Augusto Nunes aparelhou de tal forma o Roda Viva que ele, como moderador, pode fazer secretamente perguntas que serão lidas por entrevistadores.
A revelação foi dada por uma vítima de Augusto, uma jornalista da Veja que passou por um ridículo nacional ao fazer uma pergunta absolutamente descabida ao escritor cubano Leonardo Padoura.
O vídeo viralizou, tamanha o contraste entre a boçalidade da questão e a esperteza da resposta.
A porta-voz de Augusto Nunes começou a falar em fome e miséria em Cuba, sem nenhum conhecimento de causa.
Ouviu, primeiro, que ninguém deve falar da realidade de um país sem vivê-la. Depois, que numa quadra de São Paulo existe mais fome que em toda Cuba.
Se a repórter, ou melhor, se Augusto Nunes lesse o básico sobre Cuba não cometeria tal estupidez.
Cuba tem múltiplos problemas, mas fome não é um deles. Prova disso são os indicadores de saúde do país, entre os melhores do mundo.
Nenhum país faminto tem a expectativa de vida de Cuba, quase 80 anos para homens e 82 para mulheres.
Isso é bem mais que o Brasil, na casa dos 70, e mais até que os Estados Unidos.
Há um ponto curioso no papel de fornecedores de perguntas de Kamel e de Nunes.
Fazer o que eles fazem é uma atitude extraordinariamente assistencialista. E assistencialismo é uma das maldições da humanidade segundo o pensamento conservador de ambos.
Ensine a pescar, em vez de dar o peixe.
Aplicado a entrevistas jornalísticas, isso significa: ensine a fazer perguntas em vez de entregá-las prontas ao repórter.
Poucas coisas são mais desmotivadoras, para um entrevistador, do que dizer o que lhe mandaram dizer.
Você perde o controle de tudo.
Fora tudo, fica o seguinte. Se o chefe acerta, tudo bem. Mas se ele erra, como fez Augusto Nunes ao colocar por terceiros Padura contra a parede, o vexame é seu.
Caso se torne público o caso, como este se tornou, você é tratado não apenas como idiota, mas como teleguiado.
Não é fácil a vida nas redações hoje em dia. Você tem que reproduzir, apenas, os interesses dos donos.
E essa rotina se torna patética quando, além do mais, você é obrigado a fingir que são suas perguntas elaboradas por gênios como Kamel e Nunes.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/quer-dizer-que-augusto-nunes-impoe-perguntas-dele-mesmo-aos-entrevistadores-por-paulo-nogueira/

domingo, 19 de julho de 2015

DECADENTE, GLOBO PRECISA COLOCAR UM PRESIDENTE "AMIGO"

sexta-feira, 17 de julho de 2015

UM SÓ PROMOTOR ENVERGONHA TODO O MP, MOSTRA LUIS NASSIF

Os abusos que colocam em risco o Ministério Público


O Ministério Público Federal é um poder intemporal, que independe de governos ou de meras situações conjunturais. Desde a Constituição de 1988 transformou-se em salvaguarda dos direitos sociais e individuais, um esteio na luta civilizatória – apesar dos exageros cometidos em alguns momentos da história.
Por ser intemporal, tem não apenas o dever funcional, mas a responsabilidade institucional de manter-se neutro, de não exorbitar de seus poderes, de não embarcar em ondas, de não se comportar como um partido político.
Pelo fato de haver garantias constitucionais de independência de atuação do procurador, cada qual é responsável direto pela imagem, pela credibilidade e pela garantia de independência futura do órgão. E essa garantia está diretamente relacionada com a capacidade do órgão – através de suas associações e de seus órgãos de controle – de não permitir o uso desmedido da força.
***
Por tudo isso, não se compreende como um procurador novato, Valtan Furtado, com histórico de pouca assiduidade ao trabalho, consegue se apropriar de um caso delicado, e abrir uma ação preliminar de investigação contra o ex-presidente Lula, com repercussão nacional e internacional.
O caso estava nas mãos de uma procuradora, que admitiu ter pouca consistência e solicitou um prazo de 90 dias para despachar. Nesse ínterim, tira dez dias de férias, e sabe-se lá porque artes da burocracia, o tal Valtan se apossa do processo e abre a ação.
Foi uma medida extremamente abusiva e com agravantes.
Primeiro, pelos motivos invocados.
Segundo ele, Lula é suspeito de ter influenciado agentes públicos de outros países, em favor da Construtora Odebrecht. A Procuradora lança suspeitas sobre atividade exercida por praticamente todos os ex-presidentes de países desenvolvidos, sobre um trabalho de lobby legítimo praticado por George Bush pai e filho, por Bill Clinton, Tony Blair.
Crime é autoridade pública valer-se de seu cargo para influenciar decisões em seu próprio país. Como criminalizar a atuação de um ex-presidente, sem cargo público, influenciando autoridades de outros países em favor de uma empresa brasileira?
E o que seria essa influência? As “evidências” divulgadas ontem pelos jornais são ridículas:
  1. Na viagem para Cuba, Republica Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013, Lula foi acompanhado pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar. Onde o crime?
  2. A empresa teria pagado as despesas de voo do ex-presidente, mesmo não sendo uma viagem de trabalho para a empreiteira. Ora, Lula viajou na qualidade de ex-presidente, sem nenhum cargo público. Qual a irregularidade? (http://migre.me/qNnZm).
  3. Lula é acusado de usar sua influência para facilitar negócios da Odebrecht com governos estrangeiros (http://migre.me/qNo2m).
Não se fica nisso. O tal Valtan quer comprovação de que Lula de fato fez palestras nesses países, para justificar o pagamento de cachês.
***
Contra qualquer outra pessoa, esse tipo de procedimento seria abusivo. Contra um ex-presidente da República – seja ele FHC ou Lula – denota uma absoluta falta de limites e de respeito institucional.
É falta de respeito com os milhões de brasileiros que votaram em Lula, e falta de respeito com o próprio país, na medida em que Lula tornou-se a personalidade pública brasileira internacionalmente mais conhecida. E falta de respeito em relação ao próprio MPF, ao comprovar que qualquer procurador sente-se à vontade para investir até contra ex-presidentes, armados de argumentos inconsistentes.
Não se pode banalizar de forma tão extremada o poder individual de um Procurador.
A incapacidade da corporação de coibir essas demonstrações de poder constitui-se em veneno na veia do MPF.
Procuradoras passam, o MPF fica. E seus inimigos também.
http://jornalggn.com.br/noticia/os-abusos-que-colocam-em-risco-o-ministerio-publico

quarta-feira, 8 de julho de 2015

JORNAIS PELO MUNDO DENUNCIAM GOLPISMO DA DIREITA BRASILEIRA!

Do ‘Granma’ à ‘Fox’, ‘impeachment’ é tratado como ‘tentativa de golpe’

Daniel Buarque
Reportagem no jornal oficial de Cuba sobre 'tentativa de golpe' contra Dilma Rousseff
Reportagem no jornal oficial de Cuba sobre 'tentativa de golpe' contra Dilma Rousseff
A imprensa internacional vem acompanhando de perto os discursos relacionados à baixa popularidade do governo de Dilma Rousseff e a reemergente tese de que pode haver impeachment da presidente. Desde o início do ano, são recorrentes as reportagens que falam sobre a fragilidade da política brasileira em meio à crise econômica que atinge o país.
A visão externa, entretanto, costuma ser crítica à proposta de antecipar o fim do mandato de Dilma. Este blog Brasilianismo já argumentou em mais de uma ocasião que, independentemente de simpatizar ou não com o governo, em termos de imagem internacional, a estabilidade institucional da política brasileira é um marco que ajudou a fazer com que o Brasil fosse visto no resto do mundo como um país sério e confiável. O mundo inteiro desconfia de repúblicas instáveis e em que as “regras do jogo” são alteradas com frequência e presidentes são trocados fora das regras eleitorais – mesmo se fosse considerado o impeachment como um processo institucional e legal.
Na samana passada, o colunista do 'Financial Times' Joe Leahy voltou a dar destaque ao risco de impeachment e à vulnerabilidade do governo. Mas mesmo ele, que escreve para um dos jornais mais críticos à política econômica do governo Dilma desde antes da eleição do ano passado, coloca ressalvas ao atual clima de crise e diz que a impopularidade de Dilma “não parece inteiramente merecida''.
Texto publicado no site da 'Fox' chama impeachment de golpe
Texto publicado no site da 'Fox' chama impeachment de golpe
Nesta semana, uma nova demonstração de que a ideia de impeachment não é bem vista internacionalmente ganhou as páginas de veículos tão díspares quanto o jornal oficial de Cuba, “Granma'', e a rede de comunicação mais conservadora da política dos EUA, “Fox''. Os dois ecoaram um recente manifesto que denuncia o discurso sobre impeachment como “tentativa golpista''.
“Uma constelação de organizações brasileiras divulgou uma declaração denunciando o que descrevem como uma tentativa da direita de derrubar a presidente Dilma Rousseff'', diz o site da “Fox'', considerada a “porta-voz'' da direita norte-americana, com informações de agências de notícias internacionais.
“O descontentamento com o resultado das eleições de 2014 e com as decisões dos governantes têm todo o direito de fazer oposição e manifestar-se, mas não de incitar o ódio e a derrubada da presidente eleita nas urnas'', diz o comunista “Granma'', citando o manifesto.
Nenhum dos dois veículos chega ao ponto de deixar clara uma opinião editorial a respeito do debate sobre impeachment. Mas quando o veículo oficial de um país comunista e o porta-voz extra-oficial de um grupo conservador de direita de um capitalista, dois países com mentalidades políticas tão radicalmente opostas, publicam textos semelhantes que parecem concordar em uma posição política, fica clara uma postura internacional que vê a troca de governo mais como golpe de estado de que como um processo natural de impeachment. É verdade que a imagem do Brasil sob o governo Dilma passou da euforia à depressão, mas uma mudança radical como o impeachment teria o potencial de piorar ainda mais a forma como o país é visto no exterior.
http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2015/07/07/do-granma-a-fox-impeachment-e-tratado-como-tentativa-de-golpe/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

REATAMENTO CUBA-EUA É BOM PARA O MUNDO

Cuba e EUA: Fim da Guerra Fria

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Sou do tempo em que ir a Cuba era proibido para os brasileiros. Os dois países não tinham relações diplomáticas e no nosso passaporte vinha um aviso: era permitido viajar para qualquer país do mundo, menos para a ilha caribenha.

Ao retornar de uma viagem clandestina, você poderia ser interrogado e preso. A primeira vez que me arrisquei a viajar para Havana foi em 1980, para participar de um encontro de intelectuais latino-americanos (jornalista era considerado intelectual...), junto com uma comitiva bastante variada de representantes das várias áreas da cultura nacional.

Para chegar lá, era preciso fazer uma triangulação, com conexão em Lima, no Peru, pegar o visto na embaixada cubana e, depois, seguir até o Panamá, aonde finalmente pegamos o voo para Havana. Ao desembarcar, me lembrei da primeira vez que cheguei a Salvador, na Bahia, nos anos 1960. Era tudo bastante parecido: o povo mulato e festeiro, muita música, mojitos servidos à vontade, danças, roupas coloridas. Nada, enfim, que lembrasse uma terrível ditadura comunista, destas que comem criancinhas, como aprendi lendo os nossos jornais.

Voltaria a Cuba, onde fiz muitos amigos, várias outras vezes, a passeio ou a trabalho, e vi de perto as diferentes fases pelas quais a ilha passou neste período, da bonança à penúria. Por isso, como tanta gente pelo mundo afora, fiquei muito feliz com o anúncio do reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, nesta tarde histórica de 17 de dezembro de 2014, dia do aniversário do papa Francisco, que completou 78 anos, e teve papel fundamental nas negociações que levaram a este desfecho.

A melhor notícia deste final de ano, que renova nossas esperanças de viver num mundo mais fraterno e menos belicoso, acabaria vindo de onde menos se poderia esperar, proclamada com orgulho pelos presidentes de dois países tão próximos e tão diferentes, inimigos até então irreconciliáveis, separados por apenas 200 quilômetros de mar.

"Todos somos americanos!", resumiu Obama, em bom castelhano, ao abrir os braços para o pequeno país de Raul Castro, com apenas 10 milhões de habitantes. Companheiro de muitas passagens por Havana, o amigo escritor Fernando Morais, um dos primeiros jornalistas brasileiros a desafiar a proibição de entrar em Cuba, ainda em 1975, no auge da ditadura militar brasileira, foi quem melhor definiu este acontecimento de grande repercussão mundial: "Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou hoje, às 15h01".

De fato, a chamada Guerra Fria, que começou logo após o final da Segunda Grande Guerra, dividindo o mundo ao meio entre comunismo e capitalismo, perdeu sua razão de ser com a queda do Muro de Berlim, em 1989, mas veio se arrastando por mais 25 anos até os dias atuais, inclusive aqui no Brasil, como vimos ainda agora na última campanha eleitoral. "Vai para Cuba!", era um dos xingamentos mais comuns nas manifestações de tucanos contra a presidente Dilma Rousseff, acusada de ser amiga dos cubanos e de ter financiado o porto de Mariel, em Havana, com dinheiro do BNDES. Só falta agora chamarem Obama de comunista.

Pois agora, que a coragem dos presidentes Obama e Castro abriu caminho para o levantamento do embargo econômico contra Cuba, decretado pelos Estados Unidos 53 anos atrás, Mariel pode se tornar o símbolo de um novo tempo, em que a abertura dos portos possa ajudar a combater a intolerância ideológica que ainda inferniza boa parte do mundo. Vai ser bom para os Estados Unidos e para Cuba, claro, mas também para o Brasil e a América Latina, e o mundo todo que ainda sonha com a paz entre os povos.

Vida que segue.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/cuba-e-eua-fim-da-guerra-fria.html#more

OS CINCO HERÓIS ANTI-TERRORISMO ESTÃO DE VOLTA A CUBA




La alegría del regreso en los héroes y Raúl. Foto: Estudio Revolución

El cielo cubano, ese que tanto soñaron ver, fue el primero en darles la bienvenida a nuestros
Héroes; luego el olor y la brisa, esa sensación de libertad… Difícil para los ojos creer lo que
ante ellos estaba aconteciendo, para el corazón recibir de golpe tanto regocijo, para el pueblo radiante, absorto y eufórico abrir los brazos finalmente a sus hijos y brindarles una taza de
café. Once millones de lágrimas multiplicadas se derramaron mientras se daba a conocer la
noticia, y más tarde cuando llegaron unas tras otras las imágenes donde Raúl les daba la
bienvenida a nuestra Patria.
Quién no se electrizó junto a Elizabeth con el beso de Ramón, quién no se enterneció con la
mirada de Gerardo a su amada Adriana, quién no sintió en la piel el mismo calor que emanó
entre Mirta y su hijo Tony ante el abrazo que creían imposible recibir… A dónde salieron
disparados todos los sentidos cuando se les escuchó decir “Para lo que sea”, a ellos que
hasta en ese momento nos estaban dando una lección de genuino patriotismo.
Y afuera, en las calles, un mar humano para darles la bienvenida a casa, a este hogar
confortable, caliente y amoroso, que en cuanto lo supo estremeció sus cimientos y llenó de
júbilo cada rincón del país. En la grandeza de la patria y de sus hijos, dice una sentencia
martiana, no es mentira decir que siente crecer el corazón.
http://www.granma.cu/cuba/2014-12-18/de-cuando-le-crecio-el-corazon-a-la-patria

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ACABOU O DISCURSO VENDIDO PELA DIREITONA SOBRE CUBA!!!

Brasil esteve na vanguarda
da abertura de Cuba

Como se sabe, foi um golaço construir o porto de Mariel, com financiamento do BNDES
Em Havana...
O Aécio Never vai pedir a recontagem dos votos que elegeram o Obama.

E o Raúl Castro !

Vai ser obrigado a visitar o porto de Mariel, na companhia do Principe da Privataria, para contemplar a Flórida …

Porque com Lula e Dilma o Brasil esteve na ofensiva – diplomatica e comercial – para incorporar Cuba ao sistema inter-americano.

BRASIL ACERTOU EM CUBA, MAS TUCANOS PREFEREM BRASIL-COLÔNIA

Com Mariel, Brasil quis estar na vanguarda da abertura em Cuba, diz ex-secretário de Comércio Exterior


Para secretário do MDIC entre 2007 e 2011, porto de Mariel foi principal exemplo de estratégia brasileira para aproveitar momento de abertura econômica na ilha

Durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o governo brasileiro desenvolveu uma série de estratégias na América Central para se aproveitar do momento em que a ilha caribenha abrisse a sua economia. O principal exemplo desse tipo de ação foi a construção do porto de Mariel, relata a Opera Mundi Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento entre 2007 e 2011.
“O Brasil queria estar na frente e ter importante posição de vanguarda na hora que começasse uma abertura maior da economia cubana. A reaproximação dos EUA é mais um passo nesse sentido, mas deve se dar de forma paulatina”, explica Barral, que também é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e professor no Instituto Rio Branco.

Mariel é o porto caribenho mais próximo da Flórida, a apenas 200 quilômetros de solo norte-americano. A posição logística privilegiada não foi alvo apenas de investimentos brasileiros (o BNDES destinou uma verba de mais de US$ 800 milhões para financiamento), mas também de chineses e de outros países asiáticos. Embora a Odebrecht seja a responsável pela construção, o porto é operado pela empresa PSA International, de Cingapura.
“Por volta de 2008 foram feitas várias avaliações, inclusive pelo Itamaraty, sobre uma paulatina abertura cubana”, recorda Barral. “A adesão norte-americana não esperávamos tão cedo, mas havia, sim, uma expectativa do Brasil de participar da economia cubana naquele momento”, acrescenta.

O projeto de Mariel é a obra-prima do plano de modernização econômica de Raúl Castro desde que este assumiu a liderança do país, em 2008. Trata-se de uma proposta para melhorar a eficiência e a produtividade da pequena ilha a partir de incentivos e de projetos de infraestrutura para gerar empregos e abrir o mercado para investidores estrangeiros.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38866/com+mariel+brasil+quis+estar+na+vanguarda+da+abertura+em+cuba+diz+ex-secretario+de+comercio+exterior.shtml

CUBA LIBERTA ESPIÃO NORTE-AMERICANO

Gesto de Cuba: liberó al estadounidense Alan Gross, detenido hacía cinco años por espionaje

El gobierno de Raúl Castro tomó la decisión por "razones humanitarias" y el empresario ya está en viaje hacia su país, confirmaron desde la Casa Blanca; sería en el marco de un acuerdo de intercambio de prisioneros
WASHINGTON.- Las autoridades cubanas liberaron hoy al prisionero estadounidense Alan Gross, acusado de ser espía para Washington, ante un pedido de carácter humanitario formulado por Estados Unidos, afirmó un funcionario de la Casa Blanca, en Washington, al confirmar un importante gesto de parte del gobierno de Raúl Castro.
Gross "ya ha abandonado Cuba en un avión estadounidense, con rumbo a Estados Unidos", dijo la fuente.
El empresario estadounidense cumplió cinco años de una pena de 15 por "amenazas a la seguridad del Estado".
De acuerdo con varios medios estadounidenses, que citan a altos funcionarios bajo anonimato, la liberación de Gross ha sido a cambio de la de tres de los agentes del grupo de "Los Cinco" espías cubanos condenados en 2001 y encarcelados en Estados Unidos.
El pasado 3 de diciembre, cuando se cumplieron cinco años de su detención y encarcelamiento, la Casa Blanca volvió a urgir al Gobierno de Cuba a liberar a Gross y reiteró la preocupación por su estado de salud.
La liberación de Gross "eliminaría un obstáculo hacia unas relaciones más constructivas entre Estados Unidos y Cuba", sostuvo entonces el portavoz de Obama, Josh Earnest.
http://www.prensaescrita.com/adiario.php?codigo=ARG&pagina=http://www.lanacion.com