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domingo, 9 de agosto de 2015

MINAS GERAIS SE UNE CONTRA QUALQUER AVENTURA GOLPISTA!

Minas se levanta contra qualquer tentativa de golpear o Estado Democrático de Direito

publicado em 08 de agosto de 2015 às 12:30
Captura de Tela 2015-08-08 às 19.17.28
Foto Lidyane Ponciano
MINAS SE LEVANTA EM DEFESA DO BRASIL
Carta de lançamento da Frente Mineira pelo Brasil
Belo Horizonte 7 de agosto de 2015
Percebemos em curso a restauração e alinhamento de um campo neoliberal antipopular e antinacional, demarcado pelo Imperialismo e composto pela grande mídia, a oligarquia financeira, líderes políticos conservadores e setores do judiciário.
Estes atacam os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, a soberania nacional e orquestram pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.
Aproveitam-se para isto do aprofundamento da crise econômica internacional e de erros cometidos por setores democráticos e populares, entre os quais aqueles cometidos pelo governo federal.
A Frente Mineira pelo Brasil se posiciona convicta e firmemente contra qualquer tentativa de golpear o Estado Democrático de Direito.
O combate à corrupção é dever do Governo e de toda a sociedade, mas a operação Lava-Jato não pode manter sua descarada seletividade, ou deixará de cumprir a função de expor os desvios e promiscuidades estabelecidas entre o setor privado e o Estado.
Nesse sentido a Frente Mineira pelo Brasil chama atenção para que no debate da reforma política seja privilegiado o debate do fim do financiamento privado de campanhas eleitorais.
No Congresso Nacional, o mais conservador e mais caro desde a abertura democrática, busca-se a aprovação de uma contrarreforma política, a redução da maioridade penal, a generalização da terceirização no trabalho e a alteração na Lei de Partilha do Pré-Sal, onde se sedimentam os planos de privatização da Petrobrás, a maior empresa do país.
Portanto, não há governabilidade ou pacto possível no terreno antipopular capitaneado por Eduardo Cunha!
O braço ideológico e mobilizador do bloco conservador, a grande mídia, cultiva o ódio entre o povo e dissemina o veneno a ser inoculado nas veias da Democracia.
Com isso, prepara palco para a naturalização das pretensões das elites reacionárias e enfurecidas de retornarem ao poder central mesmo que para isso precisem arrastar o país para o fundo do poço.
A desfaçatez com que foi tratado o ataque fascista ao Instituto Lula é sintomático da completa ausência de compromisso democrático desta grande mídia.
Barrar o golpismo, isolá-lo e derrota-lo é a missão urgente a ser enfrentada. Somente uma ampla unidade será capaz de realizá-la. A Frente Mineira pelo Brasil se coloca nesta trincheira.
GOVERNABILIDADE POPULAR
Nos últimos meses as organizações sociais do povo brasileiro deram uma poderosa demonstração de que há muita energia para resistir e superar o avanço conservador.
As dezenas de atos e manifestações realizadas impediram que retrocessos maiores acontecessem. Essa resistência indica o caminho a ser perseguido no próximo período. O programa vitorioso em 2014 precisa ser resgatado.
Não é mais aceitável que 0,3% dos que declaram imposto de renda no Brasil detenham 22,7% da riqueza do país e que as grandes fortunas, heranças e o rentismo não sejam taxados, especialmente em um momento de crise internacional em que a conta é empurrada sobre a classe trabalhadora mundo afora.
A democracia brasileira é amordaçada pelo poder do dinheiro privado na definição das eleições e pelo monopólio dos meios de comunicação.
As grandes cidades são estranguladas pela especulação imobiliária e pelos oligopólios do transporte público. O campo clama por uma reforma agrária popular.
O extermínio dos jovens pobres e negros nas periferias é o retrato mais dramático da necessidade de construção de um vigoroso processo de lutas por avanços em direitos sociais, econômicos, cultuais e políticos.
O Brasil precisa construir um outro ciclo de desenvolvimento para atender as históricas e as novas demandas de seu povo.
Este ciclo deve almejar em seu horizonte a realização de reformas democráticas e estruturais, ampliação de direitos sociais, uma política econômica marcada pela geração de emprego, distribuição de renda e fortalecimento da indústria nacional ao contrário da política de juros altos vigentes.
Este ciclo somente se abrirá e será vindouro se for conduzido pela força social organizada de milhões de brasileiros.
Os mineiros conheceram, combateram e derrotaram o projeto conservador que pretende se restaurar no país. A reforma neoliberal do Estado batizada de Choque de Gestão e conduzida por Aécio Neves foi a responsável por colocar Minas na pior situação de sua história.
A realidade ocultada por doze anos, mas amargada pelo povo mineiro, veio à luz: elevação da dívida pública, precarização do funcionalismo público e serviços públicos e fragilização da indústria, economia e empresas públicas.
Sem falar das denúncias de corrupção sistematicamente blindadas pelo aparato conservador da grande mídia, Ministério Público, Tribunal de Contas e demais órgãos de controle.
A resposta do povo chegou nas eleições de 2014, o campo conservador perdeu em Minas nos dois turnos e foram exemplarmente derrotados no primeiro turno da eleição para o Governo Estadual.
Conscientes de nossa responsabilidade nesse momento do país, novamente nos embandeiramos de esperança e ousamos enfrentar o conflito necessário.
A história de nosso país é a história da luta de seu povo. A herança maior de Minas para a construção da nação brasileira é o exemplo da luta do povo pela Liberdade.
É com este espírito, alicerçado nos interesses e lutas do povo brasileiro, que nasce a Frente Mineira pelo Brasil.

http://www.viomundo.com.br/politica/minas-se-levanta-em-defesa-do-brasil-contra-qualquer-tentativa-de-golpear-o-estado-democratico-de-direito.html

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

BRASIL ACERTOU EM CUBA, MAS TUCANOS PREFEREM BRASIL-COLÔNIA

Com Mariel, Brasil quis estar na vanguarda da abertura em Cuba, diz ex-secretário de Comércio Exterior


Para secretário do MDIC entre 2007 e 2011, porto de Mariel foi principal exemplo de estratégia brasileira para aproveitar momento de abertura econômica na ilha

Durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o governo brasileiro desenvolveu uma série de estratégias na América Central para se aproveitar do momento em que a ilha caribenha abrisse a sua economia. O principal exemplo desse tipo de ação foi a construção do porto de Mariel, relata a Opera Mundi Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento entre 2007 e 2011.
“O Brasil queria estar na frente e ter importante posição de vanguarda na hora que começasse uma abertura maior da economia cubana. A reaproximação dos EUA é mais um passo nesse sentido, mas deve se dar de forma paulatina”, explica Barral, que também é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e professor no Instituto Rio Branco.

Mariel é o porto caribenho mais próximo da Flórida, a apenas 200 quilômetros de solo norte-americano. A posição logística privilegiada não foi alvo apenas de investimentos brasileiros (o BNDES destinou uma verba de mais de US$ 800 milhões para financiamento), mas também de chineses e de outros países asiáticos. Embora a Odebrecht seja a responsável pela construção, o porto é operado pela empresa PSA International, de Cingapura.
“Por volta de 2008 foram feitas várias avaliações, inclusive pelo Itamaraty, sobre uma paulatina abertura cubana”, recorda Barral. “A adesão norte-americana não esperávamos tão cedo, mas havia, sim, uma expectativa do Brasil de participar da economia cubana naquele momento”, acrescenta.

O projeto de Mariel é a obra-prima do plano de modernização econômica de Raúl Castro desde que este assumiu a liderança do país, em 2008. Trata-se de uma proposta para melhorar a eficiência e a produtividade da pequena ilha a partir de incentivos e de projetos de infraestrutura para gerar empregos e abrir o mercado para investidores estrangeiros.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38866/com+mariel+brasil+quis+estar+na+vanguarda+da+abertura+em+cuba+diz+ex-secretario+de+comercio+exterior.shtml

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

MORTALIDADE INFANTIL CONTINUA CAINDO NO BRASIL

Taxa de mortalidade infantil no Brasil cai para 15 a cada mil nascimentos


O Brasil conseguiu nova redução na taxa de mortalidade infantil na passagem de 2012 para 2013, segundo os dados das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas nesta segunda-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de mortalidade infantil, até 1 ano de idade, ficou em 15 para cada mil nascidos vivos em 2013. Em 2012, essa proporção era de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.A maior taxa no ano passado foi observada no Maranhão, de 24,7 bebês a cada mil nascidos vivos. O menor resultado foi de Santa Catarina, 10,1 bebês por mil nascidos vivos.

Já a taxa de mortalidade na infância no país, que considera crianças até os 5 anos de idade, foi de 17,4 por mil nascidos vivos em 2013. A mortalidade na infância também é maior no Maranhão, 28,2 crianças por mil nascidas vivas, e menor em Santa Catarina, 11,8 a cada mil.

Entre 2012 e 2013, o Brasil teve aumento na expectativa de vida em todas as idades, principalmente nas faixas iniciais da distribuição, com ênfase nos menores de 1 ano e com maior intensidade na população masculina.

No entanto, o IBGE destaca que, no Japão, a mortalidade infantil é de apenas dois óbitos por mil nascidos vivos, enquanto a mortalidade na infância é de três a cada mil. - Agência Estado
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

NOVA FÁBRICA DE COSMÉTICOS EM AMERICANA: É A "CRISE" DO PIG?

Evonik Industries inicia as operações em nova fábrica de ingredientes para os clientes das indústrias de cosméticos e cuidados para o lar, em Americana, São Paulo. No futuro, a planta produzirá até 50.000 toneladas/ano de ingredientes e intermediários para clientes regionais e globais. Confira os detalhes no release abaixo.
 
Qualquer necessidade, entre em contato. Estamos por aqui sempre às ordens.
 
 
 
Evonik inaugura nova unidade de produção para fabricar
ingredientes para as indústrias de cosméticos
e cuidados para o lar no Brasil
 
 
      
Imagens em alta: Clique para download
 
 
•     Excelente posicionamento estratégico nos mercados de crescimento do
        Brasil e da   América do Sul.
•     Investimento na ordem dos dois dígitos de milhões de euros, capacidade
        de produção de 50.000 toneladas ao ano e criação de 80 novos
        empregos qualificados.
•     Klaus Engel, Presidente da Diretoria Executiva:“É um marco para o
        nosso sucesso futuro e o sucesso dos nossos clientes”.
 
 
A Evonik Industries inicia as operações em nova fábrica de ingredientes para os clientes das indústrias de cosméticos e cuidados para o lar, em Americana, São Paulo. Trata-se de mais um passo na expansão da posição de mercado da empresa de especialidades químicas nos dinâmicos mercados de crescimento do Brasil e da América do Sul.No futuro, a planta produzirá até 50.000 toneladas/ano de ingredientes e intermediários para clientes regionais e globais. “Com a inauguração de hoje, atingimos um marco na jornada em direção ao nosso sucesso futuro e ao sucesso dos nossos clientes, cujo crescimento agora podemos apoiar a partir das nossas unidades de produção locais”, disse Klaus Engel, Presidente da Diretoria Executiva da Evonik Industries AG, durante a cerimônia de abertura prestigiada por 200 convidados.
 
A nova unidade de produção é de alta importância estratégica para os negócios da Unidade de Negócios ‘ConsumerSpecialties’ na América do Sul uma vez que 80% dos clientes estão localizados no economicamente importante estado de São Paulo.A Evonik abastece seus clientes com ampla variedade de ingredientes e matérias-primas para a produção de cosméticos e produtos para o cuidado pessoal, especialmente para o cuidado dos cabelos e da pele, bem como amaciantes para tecidos.“Nossa nova planta agora nos permite satisfazer a crescente demanda por produtos locais sustentáveisna América do Sul, de modo mais rápido e direto”, disse o Dr. ClausRettig, Diretor da unidade de negócios ‘ConsumerSpecialties’.
 
O Brasil representa um importante mercado de crescimento parao setor de cosméticos e cuidados pessoais

AZENHA - AÉCIO CONSTRUIU AEROPORTO EM CIDADE SEM MATERNIDADE E MÉDICO!!!

Choque de gestão: Montezuma tem aeroporto, não tem maternidade

publicado em 22 de agosto de 2014 às 21:56
Cópia de cavalo e posto
Na Serra do Cafundó — ouvir trovão de lá, e retrovão, o senhor tapa os ouvidos, pode ser até que chore, de medo mau em ilusão, como quando foi menino. O senhor vê vaca parindo em tempestade. De em de, sempre, Urucúia acima, o Urucúia — tão as brabas vai… Tanta serra, esconde a lua. A serra ali corre torta. A serra faz ponta. (…) Hem? O senhor? Olhe: o rio Carinhanha é preto, o Paracatú moreno; meu, em belo, é o Urucúia — paz das águas… É vida! 
de Guimarães Rosa, em Grande Sertão Veredas
por Luiz Carlos Azenha, de Montezuma, Minas Gerais
Dá até para imaginar Guimarães Rosa, nos anos 40, viajando por esta região do Brasil, fronteira de Minas Gerais com a Bahia, em busca de inspiração para sua obra-prima.
Hoje a tradição dos vaqueiros resiste, mas o cenário humano passou por grandes transformações.
Montezuma fica a leste do rio Urucuia, que Rosa tornou famoso, e do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, nomeado em homenagem ao autor. É a região do Alto Rio Pardo. Uma simpática cidade de cerca de 8 mil habitantes, que depende especialmente de atividades agrícolas e dos empregos públicos da Prefeitura local.
Em 1991, 64,7% dos moradores do município viviam na extrema pobreza. Em 2010, eram apenas 9,15%.
Aposentadorias rurais, Bolsa Família, investimentos federais e estaduais contribuiram muito para esta mudança.
Apesar disso, a melhoria foi relativa: hoje, só 26,75% dos moradores de mais de 18 anos de idade completaram o ensino fundamental.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio de Minas Gerais é de 0,731; o de Montezuma, 0,587.
O IDH de Montezuma ocupa a posição 804 dentre os 853 municípios mineiros.
Cópia de boi
Na região, agora entrecortada por estradas, muitas delas asfaltadas, ainda é comum ver as juntas de boi fazendo o trabalho pesado de carregar tambores de água ou material de construção.
Só uma coisa realmente distingue Montezuma de outras pequenas cidades pelas quais passamos nesta região de Minas Gerais.
Assim que você ultrapassa o portal amarelo, que convida os visitantes a tomar banho nas águas quentes da cidade, há do lado esquerdo uma imensa pista asfaltada, de cerca de 1.300 metros, com as laterais hoje tomadas pelo mato.
É o aeroporto da cidade!
A pista nunca foi certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que diz não ter em seus registros pedido de homologação.
Como mostramos anteriormente, hoje o aeroporto de Montezuma é utilizado pelos moradores da cidade para fazer caminhadas, de manhãzinha ou ao entardecer. Eles trataram de remover pedaços de concreto da cerca para garantir acesso ao asfalto. Crianças brincam no entorno. No passado, a prefeitura local chegou a organizar grupos de idosos que se reuniam periodicamente no local para atividades variadas.
Como uma cidade de população tão diminuta, onde ninguém é dono de avião, ganhou obra tão portentosa?
Quando Aécio Neves era governador de Minas Gerais, Montezuma foi incluída no ProAero, um plano para estimular a aviação regional. A ideia era garantir, até 2011, 69 aeroportos mineiros funcionando 24 horas por dia. Pelo menos em Montezuma, uma impossibilidade: o aeroporto não dispõe de sinalização noturna ou de qualquer outra infraestrutura, a não ser um pequeno galpão cujos vidros estão todos quebrados.
Cerca de 300 mil reais teriam sido investidos aqui, um dado espantoso. É que um aeroporto quase do mesmo tamanho do de Montezuma, em Cláudio, custou ao estado de Minas cerca de R$ 14 milhões.
Em março de 2008, o Departamento de Estradas de Rodagem mineiro adiantou-se e escolheu uma empreiteira para pavimentar a pista de terra de Montezuma. Contratou a Pavisan, por 268.460,65 reais. Segundo um ex-executivo da empresa, que lá trabalhava à época, a obra foi um mau negócio. O valor seria irrisório e não cobriria os custos. Ele não vê razão econômica para o estado investir no local, pois perto de Montezuma há cidades maiores que poderiam ter sido contempladas com um aeroporto. Qual seria a justificativa? A proximidade com as terras da família de Aécio? Facilitar o contato aéreo entre pai e filho? E se o negócio era ruim, por que a empreiteira topou? A Pavisan fechou vários contratos com o governo mineiro durante a administração de Aécio. O dono da construtora, Jamil Habib Cury, ocupou cargo público na gestão do tucano. Foi diretor do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais. Estava no posto quando a Pavisan foi escolhida para a pavimentação em Montezuma. Consta ainda na lista de doadores das duas campanhas vitoriosas de Aécio ao comando do estado, em 2002 e 2006. Na última, doou 51 mil reais.
O que há em comum entre Cláudio e Montezuma é que nos dois municípios existem terras da família do hoje candidato ao Planalto pelo PSDB, Aécio Neves.
Da avó Risoleta em Cláudio e do pai de Aécio, o ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha, em Montezuma.
Aqui nos despedimos de Guimarães Rosa e ingressamos no mundo fantástico de  Gabriel Garcia Márquez.
Captura de Tela 2014-08-22 às 22.03.31
A 60 km de Montezuma há uma cidade três vezes maior, Rio Pardo de Minas cujo “aeroporto” (à esquerda) ainda é uma pista de terra. O mesmo vale para Taiobeiras (foto do avião de pequeno porte pousando), também de 30 mil habitantes, que dista pouco mais de 100 quilômetros.
A única construção equivalente à de Montezuma na região, em termos aeroviários, fica em Janaúba, a 150 quilômetros. Janaúba, no entanto, tem 70 mil habitantes e é tida como porta de entrada das atrações turísticas da Serra Geral de Minas, que inclui de cachoeiras ao Pico da Formosa.
Ou seja, o aeroporto de Montezuma é algo realmente extraordinário para a região!
Cópia de aeroescuro
Em nossa passagem por lá, moradores citaram o pouso de um avião trazendo o cantor Amado Batista, que estava a caminho de fazer um show na Bahia, como o mais recente guardado na memória local.
Vários atribuíram a existência da pista à extensão natural do poder da família Neves. O pai de Aécio, dono das terras da família em Montezuma, foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1955. Deixou de herança para os filhos Aécio e Andrea a Perfil Agropecuária e Florestal, de pouco mais de 900 hectares, onde há criação de gado e plantio de eucalipto. Fica na estrada que liga a cidade a Mortugaba, na Bahia.
A existência do aeroporto abandonado, um dos maiores investimentos estaduais já feitos na cidade, para os moradores de Montezuma não é algo extraordinário. É da política.
Hoje o governo de Minas reforma uma Unidade Básica de Saúde bem diante da pista, ao custo de R$ 163 mil reais, metade do que enterrou no aeroporto abandonado.
Bem pertinho dali, uma placa do governo federal anuncia investimento de R$ 5 milhões em saneamento básico.
Cópia de hospital
O único lamento que ouvimos relacionado à falta de prioridade nos gastos públicos diz respeito ao hospital de Montezuma, visto acima.
Hoje os montesumenses raramente nascem na cidade.
A Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Santana, onde eram feitos os partos, passou a funcionar apenas como uma espécie de posto de saúde.
Faz o atendimento de casos básicos.
Para consultar algum especialista, é preciso sair da cidade. Janaúba, a 150 quilômetros, é um dos destinos.
Diante da Fundação, uma das mães presentes contou ter tido a filha ali mesmo, às pressas, por falta de tempo para viajar. Por sorte, foi parto natural e hoje a filha parece ser uma menina saudável.
Uma frase resume a situação: “Montezuma é a cidade que tem aeroporto mas não tem maternidade”.
Aqui ingressamos, finalmente, em Macondo: as grávidas de Montezuma, as vezes às pressas, chacoalham até Rio Pardo de Minas (60 km) ou Taiobeiras (100 km) — neste caso, literalmente, já que parte da estrada ainda é de terra — na hora de dar à luz. Não podem, obviamente, fazê-lo de avião.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/choque-de-gestao-mulheres-de-montezuma-aeroporto-abandonado-viajam-60-km-da-dar-luz.html

terça-feira, 9 de setembro de 2014

QUEM É CONTRA A QUEDA DE 76% NA MISÉRIA, VOTA CONTRA DILMA

POBREZA EXTREMA CAI 76% NO BRASIL COM LULA E DILMA


Brasil está a cada dia se tornando um País com menos desigualdades sociais. A pobreza crônica no Brasil caiu entre 2004 e 2012, em 76%, segundo estudo do Banco Mundial. Em 2004, 6,7% da população vivia em situação de pobreza crônica. Em 2012, o levantamento da instituição registrou que 1,6% da população brasileira era muito pobre. O estudo considerou pobres aqueles que ganham até R$ 140 mensais – valor superior ao R$ 77 mensais da linha de extrema pobreza.
Além da renda, o levantamento levou em consideração sete outras dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira.
A pobreza é considerada crônica quando são registradas privações em pelo menos quatro das sete dimensões. O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Plano Brasil Sem Miséria é a principal iniciativa do governo Dilma para a superação da pobreza no País, e para este fim, reúne mais de 100 programas e ações integradas. O programa resgatou 22 milhões de pessoas da extrema pobreza, entre 2011 e 2013. Destes, oito milhões eram crianças.
Para obter este resultado, as ações do programa realizam transferência de renda, para alívio imediato da situação de vulnerabilidade; e abrem oportunidade de um futuro melhor para as famílias beneficiadas, ao promover acesso à educação, saúde e cidadania, desembocando em geração de trabalho e renda para estes brasileiros.
O Bolsa Família é uma das ações do plano e desde a sua criação, em 2004, já beneficiou 50 milhões de pessoas (14,1 milhões de famílias). Para ajudar os mais pobres a superar as dificuldades geradas pela falta de dinheiro, desde a criação do Brasil Sem Miséria em 2011, o governo reajustou em 44% o benefício médio pago a famílias pobres e em 84% o valor médio repassado a famílias extremamente pobres. É preciso destacar o impacto do Bolsa Família na economia: cada R$ 1,00 investido no programa estimula um crescimento de R$ 1,78 e o consumo das famílias salta para R$ 2,40.
“O Bolsa Família oferece livre-arbítrio e transfere autonomia ao cidadão. À medida que transfere renda, o Bolsa Família gera liberdade. Ao transferir renda e direito de escolher, o Bolsa Família se transforma em um programa emancipador. Ao invés de fortalecer o poder do Estado, transfere o poder ao cidadão”, declarou Dilma Rousseff durante a cerimônia de 10 anos do programa, comemorado em outubro/2013.
Mais Educação
Outra ação é o Pronatec Brasil Sem Miséria, que estimula os beneficiários do Bolsa Família e pessoas mais pobres a se qualificar profissionalmente, fazendo um curso de capacitação técnica. Desde 2011, quando foi criado, mais de 1,2 milhão de pessoas beneficiárias do Brasil Sem Miséria se matricularam em um dos 570 cursos oferecidos gratuitamente em 3.631 municípios. Só no primeiro semestre de 2014 foram oferecidas mais de 760 mil novas vagas.
“Um curso de capacitação permite que as pessoas melhorem de vida, mas é uma porta para o país, porque também garante que a nossa população – a nossa maior riqueza – vai ter outra qualidade, portanto, vai agregar valor aos produtos, vai melhorar a economia. Vamos poder continuar a crescer sempre”, disse a presidenta Dilma Rousseff, na formatura no Pronatec de beneficiários do plano. A colação ocorreu em abril/2014 em Feira de Santana.
O Pronatec é o maior programa de formação profissional da história do Brasil. Foi criado pelo governo Dilma em 2011 para interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica. Em todo o Brasil, o programa já ofereceu cursos profissionalizantes para mais de sete milhões de brasileiros. Os cursos gratuitos são oferecidos nas escolas públicas federais, estaduais e municipais, nas unidades de ensino do Senai, Senac, Senar, Senat, e também em instituições privadas de ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio.
http://www.saladeimprensadilma.com.br/2014/09/06/2398/

sexta-feira, 25 de julho de 2014

AS 85 PESSOAS MAIS RICAS DO MUNDO TÊM O MESMO QUE 3,5 BILHÕES DE POBRES!!!

Los 85 más ricos del mundo ganan igual que los 3.500 millones de los más pobres

Publicado: 25 jul 2014 | 11:36 GMT
Las fortunas sumadas de las 85 personas más ricas del mundo equivalen a todo lo que ganan los 3.500 millones de los más pobres juntos, según la cifra de la ONU. 
El informe anual sobre el Desarrollo Humano de las Naciones Unidas publicado este jueves destaca que la pobreza disminuye globalmente, pero que la desigualdad crece. De acuerdo con el documento, hoy en día en el mundo hay 1.200 millones de personas quienes viven con menos de 1,25 dólares al día.
http://actualidad.rt.com/ultima_hora/view/135033-ricos-fortuna-superar-pobres-onuhttp://actualidad.rt.com/ultima_hora/view/135033-ricos-fortuna-superar-pobres-onu

sexta-feira, 6 de junho de 2014

CRITICAM A FALTA DO TREM-BALA, MAS NÃO ENXERGAM A NORTE-SUL...


Quinta-feira, 22 de maio de 2014 às 10:00

Ferrovia Norte-Sul vai desenvolver todo um nó logístico brasileiro, afirma diretor do Porto Seco


Dilma participa da inauguração de trecho da Ferrovia Norte-Sul. Foto: Guilherme Rosa / Blog do Planalto
A presidenta Dilma Rousseff vai participar, nesta quinta-feira (22), em Anápolis (GO), da inauguração do trecho de 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul (FNS) entre a cidade goiana e Porto Nacional (TO). A obra recebeu investimentos de R$ 4,2 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Edson Tavares é diretor superintendente da Porto Seco Centro Oeste, empresa de logística e transporte de cargas que trabalhará na ferrovia. Para ele, a nova opção de escoamento de produção será um grande fator de desenvolvimento do país.
“Essa ferrovia vai desenvolver todo um nó logístico brasileiro. Esse terminal é um dos mais modernos do Brasil, um dos mais inteligentes, e já nasce com viabilidade econômica. Vai permitir que nós levemos carga para o Norte e descer carga para o Sul. A nossa produção agrícola da região, nós vamos poder escoá-la em um volume muito grande na ferrovia. Nós vamos encurtar distâncias”.
Para Edson, a ferrovia também vai beneficiar tanto os empresários quanto o consumidor final.
“Esses atacadistas aqui da região de Goiânia, Anápolis e Aparecida vão poder alimentar o Norte agora com custos mais baratos. Isso significa redução do custo Brasil, preço melhor para o consumidor, para o trabalhador lá na ponta. É redução de custo. Essa ferrovia muda o perfil. Nós temos uma história antes da Ferrovia Norte-Sul e uma história depois da Ferrovia Norte-Sul”, afirmou Edson.
O diretor de operações da Valec, Bento José de Lima, classificou a inauguração do novo trecho como um marco na história do sistema ferroviário brasileiro. Para ele, a Ferrovia Norte-Sul gera outro cenário para o setor econômico brasileiro, onde a competição levará a queda dos preços das tarifas e o incremento da qualidade dos serviços prestados.
“Esse trecho que vai ser colocado em funcionamento é, no meu ponto de vista, um marco na história do sistema ferroviário brasileiro porque é o primeiro passo no sentido de transformar o sistema ferroviário brasileiro num sistema competitivo, onde a Norte-Sul é o eixo que vai possibilitar que portos venham a concorrer com portos, canais de logística venham a concorrer com canais de logística, operadores ferroviários venham a concorrer com operadores ferroviários”, analisou Bento José.

http://blog.planalto.gov.br/ferrovia-norte-sul-vai-desenvolver-todo-um-no-logistico-brasileiro-afirma-diretor-do-porto-seco/ 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

PETROBRÁS AJUDA A RECUPERAR TODO O SETOR INDUSTRIAL EM CRISE

Um instigante artigo do jornalista Saul  Leblon, do sítio Carta Maior, levanta aspectos importantes da atual discussão sobre a Petrobrás, como as razões dos liberais e conservadores em enfraquecer a empresa e o papel que ela tem a cumprir na recuperação da indústria nacional como um todo. Reproduzo aqui dois trechos significativos do texto, recomendando a leitura da íntegra, no link que vem ao final deste post.


O jogo pesado: tirar a Petrobras de campo

por: Saul Leblon 

"O peso de um gigante estatal na economia atrapalha a ‘ordem natural das coisas’ inerente à dinâmica dos livres mercados, desabafa a lógica conservadora.

A verdade é que se fosse depender da ‘ordem natural das coisas’ o Brasil seria até hoje um enorme cafezal, sem problemas de congestionamento ou superlotação nos aeroportos, para felicidade de nove entre dez colunistas isentos.

Toda a industrialização pesada brasileira, por exemplo  –que distingue o país como uma das poucas economias em desenvolvimento dotada de capacidade de se auto-abastecer de máquinas e equipamentos— não teria sido feita.

Ela representou uma típica descontinuidade na ‘ordem natural das coisas’.

A escala e a centralização de capital necessárias a esse salto estrutural da economia não se condensam espontaneamente em um país pobre.

"Num  mercado mundial já dominado por grandes corporações monopolistas nessa área e em outras, esse passo, ou melhor, essa ruptura, seria inconcebível sem forte intervenção estatal no processo.

Do mesmo modo, sem um banco de desenvolvimento como o BNDES, demonizado pelo conservadorismo, a indústria e a economia como um todo ficariam comprometidos pela ausência de um sistema financeiro de longo prazo, compatível com projetos de maior fôlego.

Do ponto de vista conservador, o financiamento indutor do Estado, a exemplo do protecionismo tarifário à indústria nascente  –implícito nas exigências de conteúdo nacional no pré-sal--  apenas semeiam distorções de preços e ineficiência no conjunto da economia.

É melhor baixar as tarifas drasticamente; deixar aos mercados a decisão sobre  quem subsistirá e quem perecerá para ceder  lugar às importações.

O corolário dessa visão foi o ciclo de governos do PSDB,  quando se privatizou, desregulou e se reduziu barreiras à entrada e saída de capitais.

A Petrobrás resistiu."

(...)

"A paralisia  atual da industrialização brasileira  é um problema real que afeta todo o tecido econômico.

Asfixiada durante três décadas pelo câmbio valorizado e pela concorrência chinesa, a indústria brasileira de transformação perdeu elos importante, em diferentes cadeias de fornecimento de insumos e implementos.

A atrofia é progressiva.

O PIB cresceu em média 2,8% entre 1980 e 2010; a indústria da transformação cresceu apenas 1,6%, em média. Sua fatia nas exportações recuou de 53%, entre 2001-2005, para 47%, entre 2006-2010 .

O mais preocupante é o recheio disso.

Linhas e fábricas inteiras foram fechadas. Clientes passaram a se abastecer no exterior. Fornecedores se transformaram em importadores.

Empregos industriais foram eliminados; o padrão salarial do país foi afetado, para pior.

É possível interromper essa sangria, com juros subsidiados, incentivos, desonerações, protecionismo e ajuste do câmbio, como está sendo feito pelo governo.

Mas é muito difícil reverter buracos consolidados.

O dinamismo que se perdeu teria que ser substituído por um gigantesco esforço de inovação e redesenho fabril, a um custo que um país em desenvolvimento dificilmente poderia arcar.

Exceto se tivesse em seu horizonte a exploração centralizada e soberana, e o refino correspondente, das maiores jazidas de petróleo descobertas no século 21.

Esse trunfo avaliza a possibilidade de se colocar a  reindustrialização  como uma resposta política  do Estado brasileiro à crise mundial.

Nada disso  pode ser feito sem a  Petrobrás.

Tirá-la do campo em que se decide o futuro do Brasil: esse é o jogo pesado que está em curso no país."

sexta-feira, 14 de março de 2014

UOL AFIRMA QUE O PIB CRESCEU ACIMA DAS PREVISÕES. MAS....rsrsrsrs

Prévia do PIB sobe 1,26% em janeiro e tem melhor resultado desde 2009

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado pelo mercado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) oficial, avançou 1,26% em janeiro em comparação a dezembro, informou o BC nesta sexta-feira (14).
O resultado foi o melhor desde dezembro de 2009, quando também avançou 1,26%. O índice de dezembro foi revisado de uma queda de 1,35% para baixa de 1,4%. Na comparação com janeiro de 2013, o IBC-Br avançou 1,01% e acumula em 12 meses alta de 2,47%.
Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam alta de 0,7% na comparação mensal, de acordo com a mediana de 26 projeções. As estimativas variaram de 0,45% a 2,3%.
(Aqui a ressalva, obrigatória sempre que se trata de uma boa notícia):
A expansão em janeiro decorre de dados melhores do que o esperado tanto da indústria quanto do varejo, apontando para uma boa atividade econômica no início deste ano. Analistas consultados pela agência de notícias Reuters, no entanto, avaliam com cautela os dados positivos.
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/14/previa-do-pib-aponta-crescimento-economico-de-126-em-janeiro-diz-bc.htm

quinta-feira, 13 de março de 2014

PARA MAL DOS CORONÉIS, SÃO FRANCISCO ESTARÁ INTEGRADO EM 2015

Integração do rio São Francisco será concluída em 2015 


O ministro da Integração, Francisco Teixeira, disse nesta quarta-feira (12), em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), que a expectativa é de que todas as obras do Projeto de Integração do rio São Francisco, que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sejam concluídas até dezembro de 2015. 


Agência Senado
O senador Inácio Arruda destacou as 38 ações socioambientais do projeto. “É importante destacar que os seres humanos e o meio-ambiente estão sendo respeitados". 
O senador Inácio Arruda destacou as 38 ações socioambientais do projeto. “É importante destacar que os seres humanos e o meio-ambiente estão sendo respeitados". 
O ministério prevê que 75% das obras serão concluídas até dezembro e que a entrega de 100 quilômetros de canais em cada eixo acontece em dezembro de 2014. Segundo o governo, 55,5% do total previsto já estão concluídos.

“A meta é avançar em média 2% ao mês para que possamos chegar com 75% dessas obras concluídas até o final deste ano, e ficar os 25% (restantes) para o ano seguinte”, disse. O objetivo principal do projeto é garantir água para 12 milhões de pessoas em 390 municípios do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que é vice-presidente da CDR, elogiou o projeto, que contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e da flora regionais. “É importante destacar que os seres humanos e o meio-ambiente estão sendo respeitados”, disse o parlamentar. 

O ministro ainda abordou problemas trabalhistas que estão ocorrendo nas obras, inclusive com greves no Ceará, alertando que isso faz parte do regime democrático. O senador Inácio, por sua vez, declarou seu apoio às reivindicações dos trabalhadores. “O Ministério do Trabalho está intermediando as negociações entre o sindicato dos trabalhadores e as empresas para que se chegue a um acordo rapidamente”, anunciou.

Estão em construção canais, aquedutos e barragens naquela que vem sem classificada pelo governo de “maior obra de infraestrutura hídrica do país”. Orçado em cerca de R$ 8 bilhões, o projeto contempla 477 quilômetros de canais (mais do que a distância entre Rio de Janeiro e São Paulo), formando os eixos Norte, que vai de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB), e Leste, com início em Floresta (PE) e término em Monteiro (PB) que conduzirão a água no semiárido nordestino.

As obras incluem a recuperação de 23 açudes, construção de 27 reservatórios, além de nove estações de bombeamento, 14 aquedutos e quatro túneis exclusivos para a passagem de água e empregam mais de 9.200 trabalhadores.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=237619&id_secao=1

sexta-feira, 7 de março de 2014

MILIONÁRIOS SONEGAM 415 BILHÕES! PAPUDA NELES, COXINHAS?

Os sonegadores irão para a Papuda?

Por Altamiro Borges

Estudo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz) divulgado na semana passada revelou que a sonegação de impostos em 2013 atingiu a soma de R$ 415 bilhões. Ainda segundo a pesquisa, todos os tributos não pagos, inscritos na Dívida Ativa da União, ultrapassaram R$ 1 trilhão e 300 milhões. Com esta grana, o Brasil teria condições de enfrentar os graves problemas nas áreas da saúde, educação e mobilidade urbana, entre outros. Mas os empresários e os ricaços, os principais sonegadores, preferem criticar o “impostômetro” – até como forma de ocultar o criminoso “sonegômetro”. Eles sabem que nunca irão para o presídio da Papuda nem serão alvos da escandalização da mídia – até porque a Rede Globo ainda não mostrou o Darf do pagamento do seu calote.

A sonegação de R$ 415 bilhões somente no ano passado corresponde aproximadamente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. O valor supera, com folga, os orçamentos federais de 2014 para as pastas da educação, saúde e desenvolvimento social – somados. Para uma simples comparação, o programa Bolsa Família investe R$ 24 bilhões ao ano para atender 14 milhões de famílias. O que foi sonegado somente em 2013 pelos ricaços equivale, portanto, a 17 anos deste programa do governo federal. Segundo Heráclio Mendes de Camargo Neto, presidente do Sinprofaz, os altos valores “são sonegados pelos muitos ricos e por pessoas jurídicas (empresas), com mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro e caixa dois”.

O estudo do sindicato poderia servir como base para enviar à cadeia centenas de sonegadores bilionários – alguns deles, provavelmente presentes no último ranking dos ricaços da Forbes. Ele também serve para alimentar o debate sobre a urgência da reforma tributária no Brasil. Como aponta o Sinprofaz, quem paga impostos no país é o trabalhador. Os ricaços sonegam e ainda são beneficiados por um sistema injusto, baseado em impostos regressivos e indiretos. Quem ganha mais, paga menos; e vice-versa. “Mesmo que você seja isento do Imposto de Renda, vai gastar cerca de 49% do salário em tributos, mas quase tudo no supermercado ou na farmácia", explica Camargo Neto à reportagem da Rede Brasil Atual.

Além disso, quanto mais o contribuinte tem a declarar, maiores são as chances de abater os valores. “Os mais ricos podem abater certos gastos no Imposto de Renda. Em saúde, por exemplo, se você tem um plano privado um pouco melhor, você pode declará-lo e vai ter abatimento no cálculo final do imposto. Esta é uma característica injusta do nosso sistema. Os mais pobres não conseguem ter esse favor”, completa o sindicalista. Já o trabalhador não tem como escapar da fúria do Leão. Quem tem salário a partir de R$ 2.400 é tributado automaticamente pelo Imposto de Renda Retido na Fonte. Apesar destas distorções, os empresários ainda tentam se apresentar como vítimas de uma carga tributária injusta. Sonegam e/ou pagam pouco e ainda se travestem de vítimas!

Em 2005, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário e a Associação Comercial de São Paulo criaram o “impostômetro” e instalaram um painel eletrônico no Pátio do Colégio, no centro da capital paulista. Segundo a Rede Brasil Atual, na semana passada o placar registrava R$ 313 bilhões em impostos pagos. “Se nós conseguirmos cobrar essas grandes empresas e pessoas físicas muito ricas, o governo poderia desonerar a classe média e os mais pobres. Seria o mais justo. Se todos pagassem o que devem, nós poderíamos corrigir a tabela do Imposto de Renda e reduzir alíquotas sobre alimentos e produtos de primeira necessidade, que todo mundo usa”, conclui Camargo Neto, desmascarando os ricaços sonegadores – verdadeiros impostores!
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/03/os-sonegadores-irao-para-papuda.html