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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

REATAMENTO CUBA-EUA É BOM PARA O MUNDO

Cuba e EUA: Fim da Guerra Fria

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Sou do tempo em que ir a Cuba era proibido para os brasileiros. Os dois países não tinham relações diplomáticas e no nosso passaporte vinha um aviso: era permitido viajar para qualquer país do mundo, menos para a ilha caribenha.

Ao retornar de uma viagem clandestina, você poderia ser interrogado e preso. A primeira vez que me arrisquei a viajar para Havana foi em 1980, para participar de um encontro de intelectuais latino-americanos (jornalista era considerado intelectual...), junto com uma comitiva bastante variada de representantes das várias áreas da cultura nacional.

Para chegar lá, era preciso fazer uma triangulação, com conexão em Lima, no Peru, pegar o visto na embaixada cubana e, depois, seguir até o Panamá, aonde finalmente pegamos o voo para Havana. Ao desembarcar, me lembrei da primeira vez que cheguei a Salvador, na Bahia, nos anos 1960. Era tudo bastante parecido: o povo mulato e festeiro, muita música, mojitos servidos à vontade, danças, roupas coloridas. Nada, enfim, que lembrasse uma terrível ditadura comunista, destas que comem criancinhas, como aprendi lendo os nossos jornais.

Voltaria a Cuba, onde fiz muitos amigos, várias outras vezes, a passeio ou a trabalho, e vi de perto as diferentes fases pelas quais a ilha passou neste período, da bonança à penúria. Por isso, como tanta gente pelo mundo afora, fiquei muito feliz com o anúncio do reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, nesta tarde histórica de 17 de dezembro de 2014, dia do aniversário do papa Francisco, que completou 78 anos, e teve papel fundamental nas negociações que levaram a este desfecho.

A melhor notícia deste final de ano, que renova nossas esperanças de viver num mundo mais fraterno e menos belicoso, acabaria vindo de onde menos se poderia esperar, proclamada com orgulho pelos presidentes de dois países tão próximos e tão diferentes, inimigos até então irreconciliáveis, separados por apenas 200 quilômetros de mar.

"Todos somos americanos!", resumiu Obama, em bom castelhano, ao abrir os braços para o pequeno país de Raul Castro, com apenas 10 milhões de habitantes. Companheiro de muitas passagens por Havana, o amigo escritor Fernando Morais, um dos primeiros jornalistas brasileiros a desafiar a proibição de entrar em Cuba, ainda em 1975, no auge da ditadura militar brasileira, foi quem melhor definiu este acontecimento de grande repercussão mundial: "Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou hoje, às 15h01".

De fato, a chamada Guerra Fria, que começou logo após o final da Segunda Grande Guerra, dividindo o mundo ao meio entre comunismo e capitalismo, perdeu sua razão de ser com a queda do Muro de Berlim, em 1989, mas veio se arrastando por mais 25 anos até os dias atuais, inclusive aqui no Brasil, como vimos ainda agora na última campanha eleitoral. "Vai para Cuba!", era um dos xingamentos mais comuns nas manifestações de tucanos contra a presidente Dilma Rousseff, acusada de ser amiga dos cubanos e de ter financiado o porto de Mariel, em Havana, com dinheiro do BNDES. Só falta agora chamarem Obama de comunista.

Pois agora, que a coragem dos presidentes Obama e Castro abriu caminho para o levantamento do embargo econômico contra Cuba, decretado pelos Estados Unidos 53 anos atrás, Mariel pode se tornar o símbolo de um novo tempo, em que a abertura dos portos possa ajudar a combater a intolerância ideológica que ainda inferniza boa parte do mundo. Vai ser bom para os Estados Unidos e para Cuba, claro, mas também para o Brasil e a América Latina, e o mundo todo que ainda sonha com a paz entre os povos.

Vida que segue.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/12/cuba-e-eua-fim-da-guerra-fria.html#more

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ACABOU O DISCURSO VENDIDO PELA DIREITONA SOBRE CUBA!!!

Brasil esteve na vanguarda
da abertura de Cuba

Como se sabe, foi um golaço construir o porto de Mariel, com financiamento do BNDES
Em Havana...
O Aécio Never vai pedir a recontagem dos votos que elegeram o Obama.

E o Raúl Castro !

Vai ser obrigado a visitar o porto de Mariel, na companhia do Principe da Privataria, para contemplar a Flórida …

Porque com Lula e Dilma o Brasil esteve na ofensiva – diplomatica e comercial – para incorporar Cuba ao sistema inter-americano.

BRASIL ACERTOU EM CUBA, MAS TUCANOS PREFEREM BRASIL-COLÔNIA

Com Mariel, Brasil quis estar na vanguarda da abertura em Cuba, diz ex-secretário de Comércio Exterior


Para secretário do MDIC entre 2007 e 2011, porto de Mariel foi principal exemplo de estratégia brasileira para aproveitar momento de abertura econômica na ilha

Durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o governo brasileiro desenvolveu uma série de estratégias na América Central para se aproveitar do momento em que a ilha caribenha abrisse a sua economia. O principal exemplo desse tipo de ação foi a construção do porto de Mariel, relata a Opera Mundi Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento entre 2007 e 2011.
“O Brasil queria estar na frente e ter importante posição de vanguarda na hora que começasse uma abertura maior da economia cubana. A reaproximação dos EUA é mais um passo nesse sentido, mas deve se dar de forma paulatina”, explica Barral, que também é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e professor no Instituto Rio Branco.

Mariel é o porto caribenho mais próximo da Flórida, a apenas 200 quilômetros de solo norte-americano. A posição logística privilegiada não foi alvo apenas de investimentos brasileiros (o BNDES destinou uma verba de mais de US$ 800 milhões para financiamento), mas também de chineses e de outros países asiáticos. Embora a Odebrecht seja a responsável pela construção, o porto é operado pela empresa PSA International, de Cingapura.
“Por volta de 2008 foram feitas várias avaliações, inclusive pelo Itamaraty, sobre uma paulatina abertura cubana”, recorda Barral. “A adesão norte-americana não esperávamos tão cedo, mas havia, sim, uma expectativa do Brasil de participar da economia cubana naquele momento”, acrescenta.

O projeto de Mariel é a obra-prima do plano de modernização econômica de Raúl Castro desde que este assumiu a liderança do país, em 2008. Trata-se de uma proposta para melhorar a eficiência e a produtividade da pequena ilha a partir de incentivos e de projetos de infraestrutura para gerar empregos e abrir o mercado para investidores estrangeiros.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38866/com+mariel+brasil+quis+estar+na+vanguarda+da+abertura+em+cuba+diz+ex-secretario+de+comercio+exterior.shtml

CUBA LIBERTA ESPIÃO NORTE-AMERICANO

Gesto de Cuba: liberó al estadounidense Alan Gross, detenido hacía cinco años por espionaje

El gobierno de Raúl Castro tomó la decisión por "razones humanitarias" y el empresario ya está en viaje hacia su país, confirmaron desde la Casa Blanca; sería en el marco de un acuerdo de intercambio de prisioneros
WASHINGTON.- Las autoridades cubanas liberaron hoy al prisionero estadounidense Alan Gross, acusado de ser espía para Washington, ante un pedido de carácter humanitario formulado por Estados Unidos, afirmó un funcionario de la Casa Blanca, en Washington, al confirmar un importante gesto de parte del gobierno de Raúl Castro.
Gross "ya ha abandonado Cuba en un avión estadounidense, con rumbo a Estados Unidos", dijo la fuente.
El empresario estadounidense cumplió cinco años de una pena de 15 por "amenazas a la seguridad del Estado".
De acuerdo con varios medios estadounidenses, que citan a altos funcionarios bajo anonimato, la liberación de Gross ha sido a cambio de la de tres de los agentes del grupo de "Los Cinco" espías cubanos condenados en 2001 y encarcelados en Estados Unidos.
El pasado 3 de diciembre, cuando se cumplieron cinco años de su detención y encarcelamiento, la Casa Blanca volvió a urgir al Gobierno de Cuba a liberar a Gross y reiteró la preocupación por su estado de salud.
La liberación de Gross "eliminaría un obstáculo hacia unas relaciones más constructivas entre Estados Unidos y Cuba", sostuvo entonces el portavoz de Obama, Josh Earnest.
http://www.prensaescrita.com/adiario.php?codigo=ARG&pagina=http://www.lanacion.com


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ONU CONDENA ESTÚPIDO BLOQUEIO A CUBA: 188 a 2!!!

Bloqueio a Cuba: Os Estados Unidos contra a vontade do mundo 

José Reinaldo Carvalho *

Cuba acaba de conquistar mais uma vitória política e diplomática em sua luta contra o bloqueio imposto há mais de meio século pelos Estados Unidos.


Na última terça-feira (28), 188 países manifestaram-se a favor da resolução contra o bloqueio, apresentada pela maior das Antilhas na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas os imperialistas estadunidenses e os sionistas israelenses votaram contra e três outros países - Ilhas Marshall, Micronesia e Palau - se abstiveram.

É a 23ª vez que a organização multilateral se pronuncia com clareza irrefutável pelo fim da odiosa medida que prejudica o desenvolvimento do país e afronta as normas de convivência democrática entre as nações.

De nada adiantaram as manobras e pressões sobre a comunidade internacional para impedir a derrota dos Estados Unidos. O resultado põe à mostra uma vez mais o isolamento da superpotência norte-americana nesta questão e o amplo apoio, praticamente unânime, obtido por Cuba.

A primeira vez que semelhante documento foi apresentado na Assembleia Geral da ONU foi em 1992, ocasião em que 59 países votaram a favor de Cuba. O apoio mais significativo à ilha circunscrevia-se à região latino-americana e caribenha e ao continente africano. Não representava ainda um respaldo universal, como ocorre atualmente.

A partir de 1994, com o voto em conjunto da União Europeia, o apoio a Cuba na luta contra o bloqueio se ampliou. De lá para cá, houve um salto no número de países que passaram a acompanhar a posição cubana na Assembleia Geral da ONU. Desde 2005, foi superada a marca dos 180 países e a partir de 2012, portanto há três anos consecutivos, são 188 os Estados nacionais representados na ONU que votam contra o bloqueio.

É importante salientar também que ultimamente o tema tem sido debatido nos grupos regionais da ONU, como o G-77+China, que reúne os países em desenvolvimento, o Caricom, que representa a comunidade caribenha, o Movimento dos Países não Alinhados , a União Africana e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Em todos esses, há amplo consenso contra o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba.

Em toda a história da votação da resolução proposta por Cuba contra o bloqueio, os Estados Unidos nunca alcançaram mais de quatro votos, o que demonstra o isolamento político e diplomático da superpotência nesta matéria e que pode ser constatado nos debates e confrontos sobre outras questões cruciais no cenário internacional. Sinal dos tempos, em que emergem as forças da resistência e da luta contra o hegemonismo e por uma nova ordem mundial.

O bloqueio a Cuba é um anacronismo que precisa urgentemente acabar, sendo contestado crescentemente nos próprios Estados Unidos. É uma medida que afeta econômica e socialmente o país e contraria normas consagradas no direito internacional.

O resultado da votação contra o bloqueio na Assembleia Geral da ONU é uma vitória do povo cubano e de todos os povos do mundo.

* * Jornalista, Diretor do Cebrapaz, membro da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade e editor do Vermelho.
http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=6418&id_coluna=71

quarta-feira, 30 de julho de 2014

SOLIDARIEDADE A CUBA TEVE CONVENÇÃO EM SÃO PAULO

Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba realizou sua 7º Convenção Estadual

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No último sábado, 26 de julho, Dia da Rebeldia Cubana, o Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba realizou sua 7º Convenção Estadual.
Mais de 100 pessoas participaram da atividade que aconteceu no Memorial da Resistência, antigo prédio do Dops de São Paulo.

A Consulesa Geral de Cuba em São Paulo, Nélida Hernández Carmona, participou da mesa de abertura do evento ao lados de representantes de entidades solidárias que compõe o MPSC.
Na sequência, uma mesa de debates apresentou informações sobre atualização econômica cubana, os 5 Patriotas e o assalto ao quartel Moncada, além da importância deste feito para 
as lutas atuais.
Na parte da tarde, em parceria com o Núcleo Memória, foi realizado um ato político em agradecimento ao povo cubano pelo acolhimento aos exilados brasileiros durante a ditadura militar onde foram homenageadas Clara Charf, Damaris Lucena, Ilda Gomes da Silva, Isaura Coqueiro e a "Tia" Tercina. Houve também uma homenagem aos médicos cubanos que trabalham no Brasil.
Veja abaixo a Carta de São Paulo, lida e aclamada pelo participantes da Convenção.

7º CONVENÇÃO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE A CUBA

26 de julho de 2014
CARTA DE SÃO PAULO

Representantes de partidos e organizações políticas, movimentos sociais e militantes que compõem o MOVIMENTO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE À CUBA, realizam esta sétima Convenção paulista em momento dramático da conjuntura mundial, mas, ao mesmo tempo, carregado de simbologias que reavivam as nossas lutas e com elas a certeza de que hoje, neste espaço de reflexão e confraternização, semeamos um futuro digno e igualitário para a espécie humana.

Neste 26 de julho de 2014, as companheiras e os companheiros que se encontram neste ato de solidariedade aqui chegaram com o sentimento contido de revolta pelo genocídio perpetrado pelo Estado de Israel ao sofrido e heroico povo palestino. Não se trata de uma guerra e nem de “dois lados” de um conflito, mas de um massacre covarde de um Estado opressor sustentado, armado e financiado pela maior potência genocida do planeta: os Estados Unidos da América.

Lamentavelmente, esse triste episódio da história humana, escrito no Oriente Médio com o sangue de milhares de inocentes, compõe um contexto de aprofundamento da política de terrorismo de Estado capitaneado pelos Estados Unidos, em consonância com os seus parceiros menores da União Europeia e aval das burguesias de cada país, o que tem provocado instabilidade e sério risco de alastramento de novas guerras pelo mundo.

Na carta paulista da nossa 6º Convenção, realizada na Câmara Municipal de São Paulo, destacou-se que a América Latina vivia um contexto de uma nova ofensiva política e militar imperialista, exemplificada nos golpes de Estado em Honduras e no Paraguai, na ocupação militar do Haiti, na reativação da IV Frota Naval, no aumento das bases militares e na construção – por parte de governos pró-imperialistas de nosso continente – da Aliança do Pacífico.

Passado um ano, não só reiteramos essa análise, mas somos forçados a registrar novos episódios dessa infame marcha militarista e opressora que demonstra o desespero dos senhores do capital em se apropriar das riquezas naturais do planeta para satisfazer seus respectivos interesses de classe. Citamos a tentativa covarde de desestabilização do governo popular venezuelano, com incessantes ataques de obscuros grupos de mercenários, sabidamente financiados com dinheiro sujo do império, que insuflou parte da classe média daquele país contra um governo legitimado por vários referendos.

Simultaneamente, e do outro lado do mundo, grupos financiados pelo governo estadunidense e também alemão, se aproveitaram da crise econômica na Ucrânia, depuseram o governo eleito e instauraram no poder outro governo despótico, e o que é pior, apoiados por setores neonazistas que instalaram o terror contra judeus, comunistas e outras “minorias”, esparramando pela Europa a chama de um fenômeno que se acreditava derrotado no pós guerra em 1945.

Após ter criado o caos político, econômico e social com as intervenções militares no Afeganistão e no Iraque, as potências imperialistas não tiveram o mesmo sucesso no Irã e na Síria, mas proporcionou cicatrizes profundas e irreversíveis nos povos destes países.

Entretanto, não obstante a dramaticidade dessa conjuntura, o nosso ato em memória e solidariedade à Revolução Cubana, se alimenta de exemplos de pessoas como aquelas que, neste mesmo local que hoje se tornou memorial da resistência, se sacrificaram em prol da liberdade, democracia e da igualdade no Brasil. As paredes surdas deste local guardam as marcas dos gritos de dor e pela liberdade, lançados pelos lutadores do povo que se opuseram à ditadura. Outros tantos escaparam à sanha violenta do Estado brasileiro durante o período ditatorial implantado em 1964, justamente por terem sido acolhidos pela então jovem democracia popular cubana e seu governo revolucionário. Nesse sentido, podemos afirmar que a Cuba revolucionária é a mais autêntica antítese do calabouço criado e mantido pela ditadura civil-militar implantada no Brasil, sob os auspícios dos Estados Unidos.

Esta Convenção se realiza também na memorável data de 26 de julho que, com a heroica tentativa de assalto ao Quartel Moncada, em 1953, significa o marco decisivo da Revolução Cubana vitoriosa em janeiro de 1959, que mudou a face da América Latina desde então e difundiu a esperança de libertação dos povos pelo mundo.

Nesta 7º Convenção, reforçamos o nosso apoio ao movimento de caráter anticapitalista que atualmente se reproduz em todas as partes do mundo e abre perspectivas concretas de enfrentamento às forças do capital e de alternativas igualitárias à crise e à sociedade de classes. Na nossa América Latina reafirmamos a importância da luta pela verdadeira integração dos povos latino-americanos que derrotará nossos maiores inimigos, o imperialismo e a burguesia internacional. Temos a certeza que a maior e melhor ação em solidariedade à Cuba que podemos realizar não são notas, cartas ou convenções, mas a construção do socialismo em nosso país e em toda a América Latina

Reiteramos a denúncia às violações aos direitos humanos praticadas pelo governo dos Estados Unidos da América na base militar de Guantánamo, às prisões, torturas, assassinatos e demais violações da condição humana em prisões clandestinas mantidas pelos Estados Unidos em outros recantos do mundo. Exigimos a retirada do exército estadunidense de Cuba, o fechamento da base de Guantánamo e das prisões e a devolução do território ao povo de Cuba, Yankees, go home!

Estar na Convenção de solidariedade à Revolução Cubana é se solidarizar com a luta dos povos oprimidos do mundo. A Revolução Cubana é marco insofismável das lutas nacionais de independência, principalmente de nações africanas. A Revolução Cubana foi crucial para golpear a segregação racial de negros em todo o mundo, pois ela foi decisiva para pôr fim ao apartheid na África do Sul, fato sempre ocultado pela mídia mundial quando faz referência o líder Nelson Mandela. A Revolução Cubana colocou em novo patamar a luta pela igualdade política, econômica e social dos povos do mundo e continua sendo fundamental para apontar caminhos possíveis para se superar a barbárie imposta à toda humanidade pelo capital.

Pelo imediato fim do massacre do Estado de Israel ao povo palestino!

Pela libertação imediata dos patriotas cubanos, antiterroristas, presos nos EUA!

Pela fim imediato da base dos EUA em Guantánamo!

Pelo fim do criminoso bloqueio dos EUA à CUBA!


"A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço." (Jose Marti)


MOVIMENTO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE À CUBA

Julho de 2014

quarta-feira, 11 de junho de 2014

LULA RESSALTA IMPORTÂNCIA DOS EMPRESÁRIOS, EM ENCONTRO AL-CARIBE

“Nesses 11 anos aprendi que a gente pode fazer 

muito mais e pode fazer pelo mundo inteiro”

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do encerramento do Fórum Empresarial: América Latina e Caribe Global 2014 na tarde desta terça-feira (10), em São Paulo. Ele reforçou a ideia de crescimento econômico acompanhado de inclusão social e destacou o papel dos empresários nesse processo. “Quando a gente é governo sabe fazer todo discurso que você pode imaginar, (…) mas se a gente não envolver os empresários nessa história, as coisas não acontecem”.
Segundo ele a integração é um tema muito fácil de falar, sobretudo para um político latino-americano, no entanto, a dificuldade está em colocá-la em prática. Entre outros exemplos, ele citou a unificação da América Latina – mais evidente na última década – e o fortalecimento do Mercosul. “No começo de 2003 tínhamos um fluxo de balança de comércio de 10 bilhões de dólares. Pois bem, nós hoje temos um fluxo de 49 bilhões de dólares”. E completou: “Se nós levássemos em conta nosso potencial de integração, (…) e o Brasil não deve se comportar como adversário de qualquer país da América do Sul,  o Brasil deve se comportar como mercado para qualquer país da América do Sul, esse país faria em dez anos o que não foi feito em 50”.
Lula avaliou que se deve pensar mais politicamente e menos economicamente. “Nesses 11 anos aprendi que a gente pode fazer muito mais e pode fazer pelo mundo inteiro”. E a recuperação brasileira diante da crise de 2008 prova que o país soube se reestruturar mais forte e rapidamente que a União Europeia. “Depois da crise de 2008 nós mostramos que estamos mais preparados para enfrentar a crise que eles”.
A estabilidade conquistada pela Bolívia nos últimos oito anos também ganhou destaque na fala do ex-presidente. “[A política adotada fez com que] em apenas oito anos tivessem uma reserva de divisas naturais que é metade do PIB da Bolívia”.
Em tom descontraído, Lula destacou a oportunidade que se apresenta ao Brasil com a realização da Copa do Mundo que terá início na próxima quinta, dia 12. “De 18 copas, essa parte do mundo, pequena, chamada América Latina, sobretudo a América do Sul, tem nove. Todas do Mercosul (risos). (…) Argentinos, por favor, não se metam em levar a Copa do Brasil”.
http://www.institutolula.org/nesses-11-anos-aprendi-que-a-gente-pode-fazer-muito-mais-e-pode-fazer-pelo-mundo-inteiro/#.U5hfKHJdVOI

sábado, 3 de dezembro de 2011

CHINA APÓIA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA

China parabeniza criação da Celac e manifesta apoio ao novo bloco
03 de dezembro de 2011  04h38  atualizado às 04h55

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O presidente da China, Hu Jintao, parabenizou os países-membros da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) pela constituição do organismo e manifestou a disposição de seu país em reforçar a colaboração com o novo bloco.
"A parte chinesa sempre aborda os vínculos entre China e América Latina e o Caribe de uma perspectiva estratégica e está disposta a reforçar o diálogo, o intercâmbio e a colaboração com a Celac", indicou o líder chinês em carta lida nesta sexta-feira pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
A mensagem, enviada aos países reunidos em Caracas na cúpula de fundação da Celac, indica a disposição chinesa a fazer "esforços conjuntos a fim de estabelecer e desenvolver uma aliança, sob os preceitos de igualdade, benefício mútuo e desenvolvimento partilhado para a cooperação integral".
O presidente da China destaca "a idêntica vontade" dos países latino-americanos e caribenhos na "salvaguarda da paz regional e promoção do desenvolvimento partilhado nas novas circunstâncias".
A carta acrescenta que, neste século, as relações entre China e América Latina vêm se desenvolvendo "de maneira integral e rápida" com uma "constante ampliação" da cooperação.
Chefes de Estado e de governo dos 33 países da América Latina e do Caribe encerram neste sábado dois dias de reunião com a Declaração de Caracas, que significará o batismo da Cúpula de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).