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sábado, 8 de março de 2014

BEIJA-FLOR FOI VAIADA JUNTO COM A GLOBO. O POVO É BOBO?

Beija Flor fica de fora do desfile das campeãs depois de ser vaiada na avenida aos gritos de ‘Brizola’

Postado em 8 de March de 2014 

Classificada em sétimo lugar no desfile das escolas de samba do Grupo Especial em 2014, a Beija Flor não estará neste sábado no desfile das campeãs — o que não acontece há 21 anos.
A escola levou para a avenida uma homenagem a Boni, “o astro iluminado da comunicação brasileira”, e à Globo. Foi vaiada. “Gritaram o nome de Brizola na avenida”, diz o diretor de carnaval e harmonia da escola, Laíla.
“Levaram para o lado da política, e eu não suporto política. Nunca recebi 9 e alguma coisa com a escola cantando do jeito que cantou.”
Brizola, que foi governador do Rio, ficou célebre por dizer que o que é bom para a Globo é ruim para o Brasil.
Entre as celebridados da Globo que desfilaram na Beija Flor estavam Faustão, Renato Aragão, Toni Ramos, Angélica, Luciano Huck, Miguel Falabella, Regina Casé, Tarcísio Meira, Regina Duarte e Francisco Cuoco.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/beija-flor-fica-de-fora-do-desfile-das-campeas-depois-de-ser-vaiada-na-avenida-aos-gritos-de-brizola/

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PAULO SCHILLING, QUE CONHECI

Um bravo chamado Paulo Schilling (Rio Pardo, 1925 – São Paulo, 2012)

Assessor de Brizola nos duros dias da Campanha da Legalidade, um dos fundadores do Movimento dos Agricultores sem Terra (Master), uma organização precursora do MST, jornalista e escritor. Enfrentou uma luta particularmente dolorosa pela libertação da filha, Flávia Schilling, ferida à bala e presa no Uruguai, por fazer parte do Movimento Tupamaro. De volta ao Brasil, participou da fundação do PT e da CUT e ficou muito próximo do MST. Paulo Schilling levou uma vida exemplar de militante corajoso e dedicado. O artigo é de Flávio Aguiar.

“Então, Alemão, vamos resistir?” – Foi assim que Leonel Brizola se dirigiu a seu assessor Paulo Schilling, quando este chegou ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, naquele 25 de agosto de 1961 em que o presidente Jânio Quadros renunciara e os ministros militares (Odylio Denis, Silvio Heck e Grum Moss) tentavam liderar um golpe desde Brasília para impedir a posse do vice-presidente João Goulart.

“Alemão” era como o governador do Rio Grande do Sul o chamava.

Foi o próprio Paulo que me contou esse começo de diálogo, num dia em que o entrevistei, em São Paulo, no CEDI – Centro Ecumênico de Documentação e Informação – na Avenida Higienópolis. Isso aconteceu em 1983 ou 1984. Eu estava pesquisando sobre a vida e a morte do Coronel Aviador Alfeu de Alcântara Monteiro, assassinado na Base Aérea de Canoas no dia 04 de abril de 1964, por resistir ao golpe militar.

O então Tenente Coronel tivera papel decisivo em impedir o bombardeio da capital gaúcha em 1961, quando o então Chefe do Estados Maior das Forças Armadas, General Orlando Geisel, dera ou transmitira a ordem aos comandantes do 3º Exército (General Machado Lopes) e da 5ª Zona Aérea (Brigadeiro Aureliano Passos), que tem sede em Canoas, para que silenciasse o governador e sua Rede da Legalidade a qualquer custo.

Como ao fim e ao cabo o General Machado Lopes aderira ao Movimento pela Legalidade, a ordem foi reiterada diretamente à 5ª Zona Aérea. “Tudo azul em Cumbica. Boa viagem.”, foi a senha transmitida pelo telégrafo, para que os jatos Globe Meteor levantassem vôo, bombardeassem o Palácio Piratini e as torres de transmissão da Rádio Guaíba, por onde o governador falava, e pousassem depois em São Paulo. 

Alertados pelo Capitão Alfredo Daudt, os sargentos da base aérea se revoltaram e impediram os aviões de levantar vôo. Um certo número de oficiais – entre eles o Comandante e o depois cassado pelo golpe e escritor Oswaldo França Júnior – estavam dispostos a cumprir a ordem de bombardeio. No fim (deste episódio) os golpistas fugiram para São Paulo, sem as bombas, e o então Tem. Cel. Alfeu assumiu o comando da base, ficando por isso marcado para sempre pelos seus colegas de farda golpistas, o que; lhe custaria a vida em 1964.

Tudo isso, e muito mais, Paulo Schilling, com seu jeito calmo, mas firme de falar, me contou naquela tarde em S. Paulo. Evocou os dias de tensão no Palácio, os passos da resistência ao golpe, a euforia popular, sempre manifesta na Praça da Matriz (oficialmente Marechal Deodoro) em frente ao Palácio e pelo resto da cidade. Contou-me também da tremenda decepção de todos com a decisão de João Goulart de aceitar a emenda parlamentarista como solução negociada para a crise. Com sua memória aguçada, contou-me até o detalhe de que Brizola tinha a intenção de deter o avião que levava Tancredo Neves – emissário do Congresso – a Montevidéu para parlamentar com Jango, quando fizesse escala em Porto Alegre, como era praxe. O esperto Tancredo fez o avião dar voltas em torno do Aeroporto Salgado Filho, como se fosse pousar, e mandou tocar direto para a capital uruguaia...

Sobre Brizola, Paulo quase não falou, a não ser sobre a resistência durante a Legalidade. Com ele se desentendera ainda durante o exílio de ambos em Montevidéu, e se afastara.

Paulo se asilou na embaixada do Uruguai, no Rio de Janeiro, no dia 5 de abril de 1964 e seguiu, dois meses depois, para Montevidéu, com outros 20 exilados. Brizola, por sua vez, também se exilara no Uruguai, cerca de um mês depois do golpe, saindo do Brasil num vôo clandestino desde o Rio Grande do Sul. Contou-me Paulo Schilling que Brizola fora, disfarçado de brigadiano (a PM do Rio Grande do Sul se chama Brigada Militar), até uma praia do litoral gaúcho, onde um avião proveniente de Montevidéu deveria apanhá-lo. A senha para o pouso do avião deveria ser de quatro caminhões da Brigada, postos em cruz. Acontece que na hora um deles emperrou ou atolou na areia e não houve jeito de movê-lo para a sua posição na cruz. O avião deu um rasante, como fora combinado, mas sem pousar por causa da falha na senha. 

No segundo rasante (fora combinado que ele daria até três), Brizola tirou o capacete da cabeça e abanou para o aviador, que o reconheceu e só então pousou. Além de tudo, Paulo Schilling era um grande contador de histórias...
Leia a íntegra em:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A CASA (TUCANA) CAIU: PROTÓGENES CRIA CPI DA PRIVATARIA!!!

O deputado federal Protógenes Queiroz, em associação com o deputado Brizola Neto, completou 172 assinaturas e, assim, criou a CPI da Privataria.

Ele precisava de 171.

O 171º foi o deputado Juliano Rabelo, do PSB do Mato Grosso.

Como se diz na bandidagem, a casa caiu !

Antes o Conversa Afiada tinha publicado:

Falta uma assinatura para a CPI da Privataria


O deputado federal Protógenes Queiroz disse a esse ansioso blogueiro que tem 170 assinaturas para instalar a CPI da Privataria.


A casa começa a cair !

Por sugestão do deputado Protógenes Queiroz, a Comissão de Constituição de Justiça da Câmara, a mais importante, vai votar na terça-feira da semana que vem a convocação do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, para traçar um perfil biográfico não-autorizado do clã Cerra.


Paulo Henrique Amorim
 LEIA MAIS NO IMPERDÍVEL BLOG "Conversa Afiada"

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CÉSAR MAIA (DEM) TENTA ENTENDER O PSDB

O QUE É A CRISE NO PSDB?
                     
1. A mudança de tom de José Serra, passando de um discurso administrativo-econômico para um discurso político de oposição pela esquerda, veio acompanhada pela nova vocalização do senador Aloysio Nunes, que passa por seu porta-voz. Uma interpretação mais imediata seria uma reação impulsiva à derrota eleitoral e a perda de mandato. Uma segunda -mais destacada por seus pares e pela imprensa- é a disputa antecipada pela liderança em 2014.
                      
2. Mas, independente dos graus de acertos destas duas interpretações, há um pano de fundo que é muito mais complexo: a determinação de Serra, Nunes..., de empurrarem o PSDB para o campo da esquerda. No início de 2010, numa conversa, Serra dizia que sua disposição na redemocratização era estar na formação do que seria o PT. Teria conversado isso com o Lula. Mas a sindicalização do novo partido o afastou desse projeto.
                      
3. Terminou no PMDB de Franco Montoro, de quem foi secretário, cuja equipe paulista aglutinada na Constituinte, deu origem ao PSDB. Franco Montoro, desde antes de 1964, era o líder mais expressivo da Democracia Cristã brasileira, tendo fortes vínculos internacionais com as DCs da Itália e do Chile. E essa foi a marca que acabou adotando o PSDB, prevalecendo as ideias de seu inspirador.
                      
4. No governo FHC isso ficou claro, com a adoção de uma linha social-liberal própria das democracias-cristãs. Mas Serra, no governo, sempre foi um dissidente, e seus conflitos explícitos com o presidente do Banco Central, Gustavo Franco, exemplificam essa dissidência. Não é segredo que, na campanha de 2002, nem Serra tratava com entusiasmo, nem FHC mostrou qualquer empenho em sua candidatura.
                      
5. Agora mesmo, nas reuniões do DEM-FLC com a CDU-KAS em Berlim e com a FAES-PP em Madrid, isso ficou claro, nas avaliações conjuntas da política brasileira. O PSDB, para dentro, é social-liberal e, para fora, é socialdemocrata, fazendo as fotos e imagens com os líderes -ditos- socialistas europeus. Esse hibridismo é inaceitável para o Centro (Die Mitte) do CDU, ou (Centro) do PP.
                      
6. A projeção de um conflito ideológico no PSDB, com uma visão de esquerda patrocinada por Serra-Nunes, não trará resultados práticos para eles. Então o que pensam como "derivada segunda? Imaginar que seja o PSD, seria um híbrido social-ruralista-clientelista, inimaginável. Agregar-se ao PT seria uma aventura, pois o ônibus está cheio, especialmente em projetos presidenciais. Ir para o PPS seria mais acomodável (Afinal, o cineasta PPSista Silvio Tendler deu um destaque a ele no documentário sobre Tancredo, quando ele ainda era -na época- secretário de planejamento de Montoro e nada teve com a ascensão de Tancredo. Aliás, Tendler se esqueceu do PFL, decisivo para a eleição de Tancredo pelo Congresso).
                      
7. O PT já sentiu isso e ofereceu ao senador Aloysio Nunes um holofote de esquerda como relator que foi da Lei da Comissão da Verdade e conta com ele na votação do Código Florestal. Mas há um cheiro no ar de que -por esses conflitos ideológicos- a convivência partidária será como a de um casal nos meses antes da separação. Brizola, que sempre afirmou que Serra estava à esquerda do PSDB, diria: Serra está costeando o alambrado.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

HÁ 50 ANOS BRIZOLA EVITOU UM GOLPE MILITAR


Movimento da Legalidade e o Estado Livre


por Neuza Canabarro (*)


Brizola, Governador do Estado do Rio Grande do Sul, convencido que se tratava de um golpe de Estado, iniciou o mais importante movimento de resistência democrática do século XX, para garantir que Jango, vice-presidente da República, fosse empossado presidente.


Hoje, cinquenta anos se passaram e temos a lucidez de poder rememorar os fatos que assistimos as interpretações que ouvimos, muitas pró-movimento e outras contra, acusando Brizola de incendiário e de prejudicar ao cunhado Jango.


O desatino dos ministros militares do ex-presidente Jânio Quadros empurrou-os para o abismo da intolerância ao colocarem as Forças Armadas de prontidão no Brasil e o mais terrível, determinarem que Jango, ao regressar da viagem oficial a China,  fosse preso no desembarque, em qualquer aeroporto  do País.


A Rádio Guaíba, integrada a aproximadamente 100 emissoras de rádio, transmitia, diretamente do Palácio Piratini, dia e noite informações dos acontecimentos do Movimento da Legalidade com pronunciamentos de Brizola e do Marechal Teixeira Lott, alcançando uma mobilização extraordinária para a época.


As redes sociais, hoje tão badaladas, na realidade foram inauguradas por Leonel de Moura Brizola. Tiveram neste Movimento a grande constatação de sua eficácia na conscientização popular e engajamento para lutar na defesa do cumprimento da Constituição Federal do Brasil.


O mais fantástico é que Jânio e Jango foram eleitos por forças políticas diferentes, e por que não dizer antagônicas, enquanto Jânio representava a direita, o conservadorismo, as elites retrógadas, Jango era a esquerda com sua proposta progressista, as reformas de base, as grandes transformações.


Há meio século o eleitor tinha o direito de escolher o candidato a presidência e também de votar no vice. Atualmente é um retrocesso no processo democrático, aceitar quem não foi votado ser investido no cargo em caso de vacância.


O Movimento da Legalidade sem dúvida alguma, assume hoje uma dimensão maior pela visão, coragem e discernimento de Brizola ao empunhar a bandeira da defesa dos direitos constitucionais de Jango.


Acredito que as comemorações cumprem um importante papel na formação de gerações que não conhecem ou tem uma idéia distorcida da realidade deste episódio.


Reafirmo a convicção da necessidade de recuperação dos valores morais, éticos e principalmente da utopia e sonho de um estado livre, forte e igualitário.


(*) Conselheira do CDES-RS



quinta-feira, 21 de abril de 2011

REVISTA TIME JÁ COLOCA DILMA EM DETAQUE

Saiu no blog Tijolaço.com, do excelente deputado Brizola Neto (PDT-RJ):



Dilma está nos “100 mais” da Times

Como aconteceu ano passado com Lula, este ano a presidenta Dilma Rousseff foi para a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista “Times“.
Também como no ano passado, a mídia vai apequenar a presença de uma líder brasileira, porque gosta de apequenar o noso próprio país, quando ele se decide tornar altivo.
Reproduzo, abaixo, o texto de apresentação da revista, escrito pela ex-presidenta chilena Michelle Bachelet. Como Dilma, ela veio da luta contra uma ditadura para tornar-se, pelo voto, dirigente e esperança de um país.
“Não é fácil ser a primeira mulher a governar o seu país. Além da honra que ela significa, ainda existem preconceitos e estereótipos de enfrentar. Também não é fácil governar uma nação emergente: quando as sociedades começam a ver a luz do desenvolvimento no final do túnel, há uma onda de otimismo e entusiasmo, mas os desafios se tornam mais complexos, e os cidadãos mais exigentes. É ainda mais difícil governar um país tão grande e globalmente relevante como o Brasil.
Dilma Rousseff, 63 anos, tem tudo isso à sua frente. O Brasil está vivendo um momento único em sua história, um de grandes oportunidades, que exige um líder com uma sólida experiência e ideias firmes. Dilma oferece precisamente essa combinação virtuosa de sabedoria e convicção de que seu país precisa. A nova presidente do Brasil é uma lutadora corajosa,  que se levantou a sua ditadura militar e dedicou sua vida a construir uma alternativa democrática para o desenvolvimento, a igualdade social e os direitos das mulheres.”