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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

POVO VOLTA ÀS RUAS PELA DEMOCRACIA E CONTRA GOLPE

Movimentos sociais fortalecem Frente Brasil Popular com manifestações

Para consolidar a unidade das forças políticas e sociais que deram o pontapé inicial à Frente Brasil Popular (FBP), foi marcado para 3 de outubro a realização do Dia Nacional de Mobilização. Nesta data os movimentos sociais vão fazer manifestações em todo o país em defesa da soberania nacional e da Petrobras. 


Clécio Almeida
No último dia 20 de agosto os movimentos sociais ocuparam as ruas de todo o país e mostraram a força popular contra o golpismoNo último dia 20 de agosto os movimentos sociais ocuparam as ruas de todo o país e mostraram a força popular contra o golpismo
O vice-presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nivaldo Santana, explicou que o motivo da data é o aniversário da Petrobras, que em 2015 completará 52 anos. O sindicalista alerta para os interesses internacionais em explorar os recursos naturais brasileiros. “[A empresa] está sob fogo cerrado porque querem levar os rendimentos do pré-sal.”

O lançamento da Frente Brasil Popular ocorreu no último sábado (5) na capital mineira com a presença de 2 mil representantes dos movimentos sociais, sindicais e de partidos políticos. No encerramento do evento, foi divulgado oManifesto ao Povo Brasileiro com os pontos principais que norteiam a união das forças progressistas.

Para Nivaldo, a Frente nasce do resultado de grande esforço de diversas entidades e movimentos sociais de articular, junto a lideranças políticas, um mecanismo capaz de defender a democracia e a retomada do crescimento econômico do país.

O secretário de Políticas Sociais da CTB, Rogério Nunes, explica que cabe ao movimento sindical trabalhar para unir a classe trabalhadora a fim de fortalecer a Frente. “Nenhum direito a menos continua sendo nosso lema. Queremos a taxação das grandes fortunas e um novo imposto que traga mais dinheiro para a saúde”, afirma. O dirigente explica ainda que os trabalhadores têm críticas à política econômica do governo federal, mas defendem, sobretudo, a ordem constitucional. 


Do Portal Vermelho, Mariana Serafini, com informações da CTB

domingo, 30 de agosto de 2015

CONFERÊNCIA POPULAR DISCUTE A VELHA MÍDIA GOLPISTA

DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO EM PAUTA NA CONFERÊNCIA NACIONAL POPULAR

LIGADO .
Do FNDC
Em reação à agenda conservadora em curso no país, representantes de movimentos sociais, sindicais, da juventude, negros e negras, mulheres, LGBT, pastorais, partidos políticos, igrejas e artistas estão convocando a Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica. O evento será realizado no dia 5 de setembro (sábado), na Assembléia Legislativa de Minas Gerais-BH. 
 
O secretário de Organização do FNDC, Orlando Guilhon, explica que a conferência é fruto da articulação inicialmente conhecida como Grupo Brasil, agora batizada de Frente Brasil Popular. "O FNDC tem participado ativamente dessa articulação e recomenda a seus comitês locais e organizações que o constróem tanto nacionalmente como nos estados que organizem e integrem as caravanas para Belo Horizonte", afirma. A Frente Brasil Popular será lançada em ato público marcado para o final da Conferência. 
 
Os participantes da Conferência Nacional Popular debaterão e aprovarão, consensualmente e sem votação, sua posição acerca de cada um dos seis pontos programáticos da plataforma política mínima que fará contraposição à chamada "agenda Brasil": defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, dos direitos sociais do povo brasileiro, da democracia, da soberania nacional e da defesa dos processo de integração latino-americana, além da luta por reformas estruturais e populares (política, urbana, agrária, tributária, educacional etc.). 
 
A defesa da democratização da comunicação está contemplada no item terceiro da Convocatória da Conferência: "não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades. Para ampliar a democracia e fazer reformas mais profundas, avançar na luta pela reforma política, pela reforma do poder judiciário, dos meios de comunicação de massa e da cultura". 
 
Convocam a Conferência, entre outros, as centrais sindicais CUT e CTB, MST, Via campesina, UNE (União Nacional dos Estudantes), Levante Popular da Juventude, FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação), Consulta Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Pastorais Sociais, igrejas, Central de Movimentos Populares-CMP; parlamentares e dirigentes de diversos partidos e correntes partidárias, entre os quais PT, PCdoB, PSB e PDT. Também participam diversos intelectuais e jornalistas que atuam em diferentes espaços da mídia popular e que compartilham desse esforço.
 
Encontro de mídias alternativas
Na véspera da Conferência, dia 4 de setembro, haverá um encontro nacional de mídias alternativas e populares para discutir numa estratégia de comunicação específica para a Frente Brasil Popular. O encontro está marcado para as 14 hs.
http://www.baraodeitarare.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1053:democratizacao-da-comunicacao-em-pauta-na-conferencia-nacional-popular&catid=12&Itemid=185

domingo, 9 de agosto de 2015

MINAS GERAIS SE UNE CONTRA QUALQUER AVENTURA GOLPISTA!

Minas se levanta contra qualquer tentativa de golpear o Estado Democrático de Direito

publicado em 08 de agosto de 2015 às 12:30
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Foto Lidyane Ponciano
MINAS SE LEVANTA EM DEFESA DO BRASIL
Carta de lançamento da Frente Mineira pelo Brasil
Belo Horizonte 7 de agosto de 2015
Percebemos em curso a restauração e alinhamento de um campo neoliberal antipopular e antinacional, demarcado pelo Imperialismo e composto pela grande mídia, a oligarquia financeira, líderes políticos conservadores e setores do judiciário.
Estes atacam os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, a soberania nacional e orquestram pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.
Aproveitam-se para isto do aprofundamento da crise econômica internacional e de erros cometidos por setores democráticos e populares, entre os quais aqueles cometidos pelo governo federal.
A Frente Mineira pelo Brasil se posiciona convicta e firmemente contra qualquer tentativa de golpear o Estado Democrático de Direito.
O combate à corrupção é dever do Governo e de toda a sociedade, mas a operação Lava-Jato não pode manter sua descarada seletividade, ou deixará de cumprir a função de expor os desvios e promiscuidades estabelecidas entre o setor privado e o Estado.
Nesse sentido a Frente Mineira pelo Brasil chama atenção para que no debate da reforma política seja privilegiado o debate do fim do financiamento privado de campanhas eleitorais.
No Congresso Nacional, o mais conservador e mais caro desde a abertura democrática, busca-se a aprovação de uma contrarreforma política, a redução da maioridade penal, a generalização da terceirização no trabalho e a alteração na Lei de Partilha do Pré-Sal, onde se sedimentam os planos de privatização da Petrobrás, a maior empresa do país.
Portanto, não há governabilidade ou pacto possível no terreno antipopular capitaneado por Eduardo Cunha!
O braço ideológico e mobilizador do bloco conservador, a grande mídia, cultiva o ódio entre o povo e dissemina o veneno a ser inoculado nas veias da Democracia.
Com isso, prepara palco para a naturalização das pretensões das elites reacionárias e enfurecidas de retornarem ao poder central mesmo que para isso precisem arrastar o país para o fundo do poço.
A desfaçatez com que foi tratado o ataque fascista ao Instituto Lula é sintomático da completa ausência de compromisso democrático desta grande mídia.
Barrar o golpismo, isolá-lo e derrota-lo é a missão urgente a ser enfrentada. Somente uma ampla unidade será capaz de realizá-la. A Frente Mineira pelo Brasil se coloca nesta trincheira.
GOVERNABILIDADE POPULAR
Nos últimos meses as organizações sociais do povo brasileiro deram uma poderosa demonstração de que há muita energia para resistir e superar o avanço conservador.
As dezenas de atos e manifestações realizadas impediram que retrocessos maiores acontecessem. Essa resistência indica o caminho a ser perseguido no próximo período. O programa vitorioso em 2014 precisa ser resgatado.
Não é mais aceitável que 0,3% dos que declaram imposto de renda no Brasil detenham 22,7% da riqueza do país e que as grandes fortunas, heranças e o rentismo não sejam taxados, especialmente em um momento de crise internacional em que a conta é empurrada sobre a classe trabalhadora mundo afora.
A democracia brasileira é amordaçada pelo poder do dinheiro privado na definição das eleições e pelo monopólio dos meios de comunicação.
As grandes cidades são estranguladas pela especulação imobiliária e pelos oligopólios do transporte público. O campo clama por uma reforma agrária popular.
O extermínio dos jovens pobres e negros nas periferias é o retrato mais dramático da necessidade de construção de um vigoroso processo de lutas por avanços em direitos sociais, econômicos, cultuais e políticos.
O Brasil precisa construir um outro ciclo de desenvolvimento para atender as históricas e as novas demandas de seu povo.
Este ciclo deve almejar em seu horizonte a realização de reformas democráticas e estruturais, ampliação de direitos sociais, uma política econômica marcada pela geração de emprego, distribuição de renda e fortalecimento da indústria nacional ao contrário da política de juros altos vigentes.
Este ciclo somente se abrirá e será vindouro se for conduzido pela força social organizada de milhões de brasileiros.
Os mineiros conheceram, combateram e derrotaram o projeto conservador que pretende se restaurar no país. A reforma neoliberal do Estado batizada de Choque de Gestão e conduzida por Aécio Neves foi a responsável por colocar Minas na pior situação de sua história.
A realidade ocultada por doze anos, mas amargada pelo povo mineiro, veio à luz: elevação da dívida pública, precarização do funcionalismo público e serviços públicos e fragilização da indústria, economia e empresas públicas.
Sem falar das denúncias de corrupção sistematicamente blindadas pelo aparato conservador da grande mídia, Ministério Público, Tribunal de Contas e demais órgãos de controle.
A resposta do povo chegou nas eleições de 2014, o campo conservador perdeu em Minas nos dois turnos e foram exemplarmente derrotados no primeiro turno da eleição para o Governo Estadual.
Conscientes de nossa responsabilidade nesse momento do país, novamente nos embandeiramos de esperança e ousamos enfrentar o conflito necessário.
A história de nosso país é a história da luta de seu povo. A herança maior de Minas para a construção da nação brasileira é o exemplo da luta do povo pela Liberdade.
É com este espírito, alicerçado nos interesses e lutas do povo brasileiro, que nasce a Frente Mineira pelo Brasil.

http://www.viomundo.com.br/politica/minas-se-levanta-em-defesa-do-brasil-contra-qualquer-tentativa-de-golpear-o-estado-democratico-de-direito.html

segunda-feira, 27 de julho de 2015

IMPORTANTE ALERTA SOBRE O "EMBRIÃO DO FASCISMO"!

Roberto Amaral: É preciso esmagar o embrião fascista agora

publicado em 26 de julho de 2015 
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Foto Guilherme Santos/Sul21, no lançamento de “A Serpente sem Casca. Da Crise à Frente Popular”, de um dos fundadores do PSB, Roberto Amaral, em Porto Alegre
O ovo da serpente e o embrião fascista
“O ovo da serpente tem uma característica especial: ele não tem casca, mas sim uma película muito fina e transparente que permita que se veja o embrião se desenvolvendo. O que quero dizer com essa metáfora é que nós estamos vendo o desenvolvimento de um embrião fascista no Brasil. Está em nossas mãos a decisão. Podemos deixar esse embrião crescer, sair desse ovo e amanhã picar o nosso calcanhar, ou podemos esmagá-lo agora. O ovo da serpente permite que vejamos à frente. Estou tentando chamar a atenção, não só da esquerda, mas das forças progressistas e democráticas em geral, para a ameaça de um grave retrocesso político e ideológico no País. Esse retrocesso não se mede apenas pela crise dos partidos, em particular pela crise dos partidos de esquerda e, de modo mais particular ainda, pela crise do PT. Tampouco se mede apenas pela crise do governo Dilma. Ele se mede, fundamentalmente, pela ascensão de uma opinião, que já está se tornando orgânica, de retrocesso conservador.”
“Já há um baluarte institucional perigosíssimo desse processo, que é a Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha não foi colocado ali pelo acaso, ele representa um núcleo pensante conservador brasileiro. Esse núcleo, na Câmara, está representado pela chamada bancada BBB, ou seja, os grupos do boi, do agronegócio atrasado, da bala e da Bíblia, que reúne os evangélicos primitivos e midiáticos. Isso tudo se juntou”.
Esquerda não levou a sério o tema da comunicação
“Mas é preciso dizer que a grande responsabilidade por isso é da esquerda e dos nossos governos de centro-esquerda. Há mais de 40 anos, eu e outras pessoas – aqui no Rio Grande do Sul havia uma pessoa que lutava muito por isso, o Daniel Herz – viemos alertando sobre o poder dos meios de comunicação de massa no Brasil, sobre o monopólio da informação e a cartelização das empresas. A esquerda nunca acreditou nisso.”
“A primeira eleição do Lula serviu para mascarar esse problema. Nós metemos na cabeça que essa gente não formava mais opinião. Nos descuidamos e ficamos assistindo à construção de um monopólio ideológico, destilando conservadorismo de manhã, de tarde e de noite. Aqui, não estou me referindo apenas à Rede Globo, ao Globo, Estadão e Folha de São Paulo. Pior do que isso talvez sejam as rádios evangélicas, as rádios AM e FM, despejando diariamente xenofobia, racismo, machismo, homofobia e tudo o que é atrasado. Paralelamente a isso, nós não construímos uma imprensa nossa. E nem estou falando de uma imprensa nossa para falar com a sociedade. Não construímos uma imprensa nossa sequer para falar conosco mesmo. Os militantes do movimento sindical e dos partidos se informam das teses de suas lideranças pela grande imprensa. Nem criamos uma imprensa de massa, nem criamos uma imprensa própria.”
“Nos anos 50 e 60, nós tínhamos O Semanário, que circulava no Brasil inteiro defendendo as teses do Petróleo é Nosso e da Petrobras, tínhamos Novos Rumos, do Partido Comunista, a imprensa sindical e circulava também a Última Hora. Havia, então, um esforço para garantir um mínimo de debate. Isso tudo desapareceu e nada foi colocado no seu lugar. Com a chegada de Lula ao governo, os principais quadros do PT foram transferidos da burocracia partidária para a burocracia estatal e o partido acabou se esfacelando. Os principais quadros do movimento sindical também foram transferidos para os gabinetes da Esplanada”.
“A grande dificuldade que temos hoje para promover a defesa do governo Dilma é que perdemos o diálogo com a massa. Eu conversava dias atrás com uma ex-presidente da UNE e ela me dizia: ‘Professor, como é que eu posso entrar em sala e chamar os estudantes para uma passeata quando o governo está reduzindo as verbas para as bolsas de estudo’. Há um paradoxo entre a nossa política e a nossa base social. A Dilma não foi eleita pela base com a qual está governando. Ela atende os interesses dessa base com a qual está governando e não tem o apoio dela. Por outro lado, ela contraria os interesses da base progressista, a qual nós temos dificuldade de mobilizar para defendê-la. Esse paradoxo precisa ser enfrentado.”
“Não devemos nos iludir com os compromissos democráticos da direita”
“Ninguém deve se iludir com os compromissos democráticos e legalistas da direita brasileira. É uma direita que sempre apelou para o golpe e para o desvio democrático. Está aí a história dos anos 50 e 60 repleta de exemplos disso. Ela não tem compromisso com a democracia. Seu único compromisso é com seus interesses de classe. E, lamentavelmente, parece que a burguesia no Brasil tem mais consciência de classe do que muitos setores proletários.”
“Há um segundo paradoxo, que é difícil explicar a não ser que você use aparelhos ideológicos. Nós já sofremos, de fato, dois golpes nos últimos meses. A direita perdeu as eleições, mas ganhou a política. Esta política econômica que está sendo aplicada é a política da direita. O segundo golpe foi a implantação de uma nova forma de parlamentarismo, que vive de subtrair poderes do Executivo. E há ainda um terceiro golpe em curso que consiste em refazer a Constituição sem ter poder originário para tanto, retirando da Carta de 88 conquistas que levamos décadas para aprovar e consolidar”.
Sobre a construção de uma frente ampla, popular e democrática
“Diante deste cenário, precisamos articular a formação de uma frente ampla, de uma frente popular que reúna os setores progressistas e democráticos do País. Eu não estou falando de uma frente de esquerda, pois com isso estaríamos nos encerrando em um casulo, voltando a ser ostra. Precisamos retomar um discurso para a classe média, que perdemos em função dos desvios éticos do PT. Nós não estamos pagando o preço de erros de governo, mas sim dos desvios éticos. Precisamos retomar um discurso que fale para os trabalhadores, para os setores médios, para as forças progressistas, que não são necessariamente de esquerda, falar com a empresa nacional que, neste momento, está sendo destruída neste País. Há uma tentativa de acabar com as principais empresas brasileiras, detentoras de know how, não por uma questão moral, mas para colocar no lugar delas empresas espanholas, chinesas e americanas.”
“Não estou pensando a constituição desta frente com objetivos imediatos e de caráter eleitoral, mas sim na perspectiva da reconstituição das forças progressistas. O ponto de partida para essas forças é construir uma barragem para conter o avanço do pensamento e da ação da direita. Para isso, precisamos voltar às ruas e voltar a debater com a população. Na minha opinião, o modelo no qual devemos nos inspirar não é o da Frente Ampla uruguaia. Esta tem algo que nós temos, partidos. É uma frente de partidos. Nós temos que construir uma frente de movimentos, da sociedade, preparada para receber os partidos e oferecer a eles um novo discurso, uma nova alternativa. Mas não trabalho com a ideia de um modelo pronto e acabado. O que vai decidir isso, como sempre, é o processo histórico”.
A ameaça do impeachment
“Irrita-me o fato de nossas forças estarem acuadas por fantasmas. O nosso governo está acuado, enquanto ele tem o que dizer. Em face disso, como não há espaço vazio, a direita vem avançando e preparando ideologicamente a ideia do impeachment. Precisamos por isso a nu e exigir que a direita assuma publicamente se é golpista ou não. O senhor Fernando Henrique Cardoso tem que ser chamado às favas. O PSB e o PMDB têm que ser questionados a assumir se são golpistas ou não. Creio que a melhor forma de enfrentar a ameaça do impeachment, seja ela pequena ou grande, é dizer que ela existe. Dizer que ela não existe é perigoso. E o objetivo principal nem é mais a Dilma, é o Lula. Querem liquidar o Lula e o PT. Não se iludam. Se isso acontecer, não atingirá só o PT, mas toda a esquerda brasileira. Temos responsabilidades distintas pelo que está acontecendo, mas estamos todos no mesmo barco”.
http://www.viomundo.com.br/entrevistas/roberto-amaral-e-preciso-esmagar-o-embriao-fascista-agora.html