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sábado, 3 de outubro de 2015

LULA APRENDEU A LIDAR COM O PIG - BATEU, LEVOU!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

IMPORTANTE ALERTA SOBRE O "EMBRIÃO DO FASCISMO"!

Roberto Amaral: É preciso esmagar o embrião fascista agora

publicado em 26 de julho de 2015 
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Foto Guilherme Santos/Sul21, no lançamento de “A Serpente sem Casca. Da Crise à Frente Popular”, de um dos fundadores do PSB, Roberto Amaral, em Porto Alegre
O ovo da serpente e o embrião fascista
“O ovo da serpente tem uma característica especial: ele não tem casca, mas sim uma película muito fina e transparente que permita que se veja o embrião se desenvolvendo. O que quero dizer com essa metáfora é que nós estamos vendo o desenvolvimento de um embrião fascista no Brasil. Está em nossas mãos a decisão. Podemos deixar esse embrião crescer, sair desse ovo e amanhã picar o nosso calcanhar, ou podemos esmagá-lo agora. O ovo da serpente permite que vejamos à frente. Estou tentando chamar a atenção, não só da esquerda, mas das forças progressistas e democráticas em geral, para a ameaça de um grave retrocesso político e ideológico no País. Esse retrocesso não se mede apenas pela crise dos partidos, em particular pela crise dos partidos de esquerda e, de modo mais particular ainda, pela crise do PT. Tampouco se mede apenas pela crise do governo Dilma. Ele se mede, fundamentalmente, pela ascensão de uma opinião, que já está se tornando orgânica, de retrocesso conservador.”
“Já há um baluarte institucional perigosíssimo desse processo, que é a Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha não foi colocado ali pelo acaso, ele representa um núcleo pensante conservador brasileiro. Esse núcleo, na Câmara, está representado pela chamada bancada BBB, ou seja, os grupos do boi, do agronegócio atrasado, da bala e da Bíblia, que reúne os evangélicos primitivos e midiáticos. Isso tudo se juntou”.
Esquerda não levou a sério o tema da comunicação
“Mas é preciso dizer que a grande responsabilidade por isso é da esquerda e dos nossos governos de centro-esquerda. Há mais de 40 anos, eu e outras pessoas – aqui no Rio Grande do Sul havia uma pessoa que lutava muito por isso, o Daniel Herz – viemos alertando sobre o poder dos meios de comunicação de massa no Brasil, sobre o monopólio da informação e a cartelização das empresas. A esquerda nunca acreditou nisso.”
“A primeira eleição do Lula serviu para mascarar esse problema. Nós metemos na cabeça que essa gente não formava mais opinião. Nos descuidamos e ficamos assistindo à construção de um monopólio ideológico, destilando conservadorismo de manhã, de tarde e de noite. Aqui, não estou me referindo apenas à Rede Globo, ao Globo, Estadão e Folha de São Paulo. Pior do que isso talvez sejam as rádios evangélicas, as rádios AM e FM, despejando diariamente xenofobia, racismo, machismo, homofobia e tudo o que é atrasado. Paralelamente a isso, nós não construímos uma imprensa nossa. E nem estou falando de uma imprensa nossa para falar com a sociedade. Não construímos uma imprensa nossa sequer para falar conosco mesmo. Os militantes do movimento sindical e dos partidos se informam das teses de suas lideranças pela grande imprensa. Nem criamos uma imprensa de massa, nem criamos uma imprensa própria.”
“Nos anos 50 e 60, nós tínhamos O Semanário, que circulava no Brasil inteiro defendendo as teses do Petróleo é Nosso e da Petrobras, tínhamos Novos Rumos, do Partido Comunista, a imprensa sindical e circulava também a Última Hora. Havia, então, um esforço para garantir um mínimo de debate. Isso tudo desapareceu e nada foi colocado no seu lugar. Com a chegada de Lula ao governo, os principais quadros do PT foram transferidos da burocracia partidária para a burocracia estatal e o partido acabou se esfacelando. Os principais quadros do movimento sindical também foram transferidos para os gabinetes da Esplanada”.
“A grande dificuldade que temos hoje para promover a defesa do governo Dilma é que perdemos o diálogo com a massa. Eu conversava dias atrás com uma ex-presidente da UNE e ela me dizia: ‘Professor, como é que eu posso entrar em sala e chamar os estudantes para uma passeata quando o governo está reduzindo as verbas para as bolsas de estudo’. Há um paradoxo entre a nossa política e a nossa base social. A Dilma não foi eleita pela base com a qual está governando. Ela atende os interesses dessa base com a qual está governando e não tem o apoio dela. Por outro lado, ela contraria os interesses da base progressista, a qual nós temos dificuldade de mobilizar para defendê-la. Esse paradoxo precisa ser enfrentado.”
“Não devemos nos iludir com os compromissos democráticos da direita”
“Ninguém deve se iludir com os compromissos democráticos e legalistas da direita brasileira. É uma direita que sempre apelou para o golpe e para o desvio democrático. Está aí a história dos anos 50 e 60 repleta de exemplos disso. Ela não tem compromisso com a democracia. Seu único compromisso é com seus interesses de classe. E, lamentavelmente, parece que a burguesia no Brasil tem mais consciência de classe do que muitos setores proletários.”
“Há um segundo paradoxo, que é difícil explicar a não ser que você use aparelhos ideológicos. Nós já sofremos, de fato, dois golpes nos últimos meses. A direita perdeu as eleições, mas ganhou a política. Esta política econômica que está sendo aplicada é a política da direita. O segundo golpe foi a implantação de uma nova forma de parlamentarismo, que vive de subtrair poderes do Executivo. E há ainda um terceiro golpe em curso que consiste em refazer a Constituição sem ter poder originário para tanto, retirando da Carta de 88 conquistas que levamos décadas para aprovar e consolidar”.
Sobre a construção de uma frente ampla, popular e democrática
“Diante deste cenário, precisamos articular a formação de uma frente ampla, de uma frente popular que reúna os setores progressistas e democráticos do País. Eu não estou falando de uma frente de esquerda, pois com isso estaríamos nos encerrando em um casulo, voltando a ser ostra. Precisamos retomar um discurso para a classe média, que perdemos em função dos desvios éticos do PT. Nós não estamos pagando o preço de erros de governo, mas sim dos desvios éticos. Precisamos retomar um discurso que fale para os trabalhadores, para os setores médios, para as forças progressistas, que não são necessariamente de esquerda, falar com a empresa nacional que, neste momento, está sendo destruída neste País. Há uma tentativa de acabar com as principais empresas brasileiras, detentoras de know how, não por uma questão moral, mas para colocar no lugar delas empresas espanholas, chinesas e americanas.”
“Não estou pensando a constituição desta frente com objetivos imediatos e de caráter eleitoral, mas sim na perspectiva da reconstituição das forças progressistas. O ponto de partida para essas forças é construir uma barragem para conter o avanço do pensamento e da ação da direita. Para isso, precisamos voltar às ruas e voltar a debater com a população. Na minha opinião, o modelo no qual devemos nos inspirar não é o da Frente Ampla uruguaia. Esta tem algo que nós temos, partidos. É uma frente de partidos. Nós temos que construir uma frente de movimentos, da sociedade, preparada para receber os partidos e oferecer a eles um novo discurso, uma nova alternativa. Mas não trabalho com a ideia de um modelo pronto e acabado. O que vai decidir isso, como sempre, é o processo histórico”.
A ameaça do impeachment
“Irrita-me o fato de nossas forças estarem acuadas por fantasmas. O nosso governo está acuado, enquanto ele tem o que dizer. Em face disso, como não há espaço vazio, a direita vem avançando e preparando ideologicamente a ideia do impeachment. Precisamos por isso a nu e exigir que a direita assuma publicamente se é golpista ou não. O senhor Fernando Henrique Cardoso tem que ser chamado às favas. O PSB e o PMDB têm que ser questionados a assumir se são golpistas ou não. Creio que a melhor forma de enfrentar a ameaça do impeachment, seja ela pequena ou grande, é dizer que ela existe. Dizer que ela não existe é perigoso. E o objetivo principal nem é mais a Dilma, é o Lula. Querem liquidar o Lula e o PT. Não se iludam. Se isso acontecer, não atingirá só o PT, mas toda a esquerda brasileira. Temos responsabilidades distintas pelo que está acontecendo, mas estamos todos no mesmo barco”.
http://www.viomundo.com.br/entrevistas/roberto-amaral-e-preciso-esmagar-o-embriao-fascista-agora.html

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

DIREITONA PERDERÁ SEU DEPUTADO-SÍMBOLO. BOLSONARO ABUSOU.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

MAIS UM PRÊMIO PARA NOSSO AMIGO AUDÁLIO DANTAS

Pois é, quem diria, Audálio Dantas está na moda

Ricardo Kotscho, em seu blog (link ao final)

Na Universidade de Taubaté, debate com Audálio Dantas, prof. Robson, eu e jornalista Irani Lima.

O tempo passa, o tempo voa, o tempo não perdoa, mas ele continua aí firme e forte, na batalha. Aos 85 anos de idade e 60 de profissão, em plena atividade, o jornalista Audálio Dantas, alagoano de Tanque D´Arca, testemunha e protagonista da nossa História, prepara-se para receber esta noite mais um premio pelo conjunto da obra. Muito justo.
Audálio está entre os "Cem Mais Admirados Jornalistas Brasileiros" que receberão seus troféus nesta noite de segunda-feira, em São Paulo. Prêmios e homenagens já fazem parte da sua rotina, principalmente nestes últimos anos, mas o de hoje é especial: foi baseado numa pesquisa inédita promovida pelas empresas Maxpress e Jornalistas & Cia., com mais de dois mil executivos de Comunicação Corporativa de todo o país, em votação direta, num universo que reúne 55 mil jornalistas profissionais.
Firme nos gestos e lhano no trato, Audálio foi e é mestre e exemplo de várias gerações de jornalistas. Repórter por gosto e vocação, está fora do mainstream da grande imprensa desde o final dos anos 1970, quando foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e nele teve papel central na denúncia do assassinato do nosso colega Vladimir Herzog, tema do livro As duas guerras de Vlado Herzog _ Da perseguição nazista na Europa à morte sob tortura no Brasil, que lhe valeram os prêmios "Jabuti" (Livro-reportagem e Livro do Ano de não ficção) e "Intelectual do Ano" (Juca Pato), em 2013.
Somos amigos desde esta época, mas nunca tive a oportunidade de trabalhar junto com ele numa redação. Foi em feiras de livros, debates, seminários e nas diretorias e conselhos de entidades sindicais que passei a admirar cada vez mais este cidadão brasileiro, que teve papel fundamental na longa e penosa trajetória da ditadura à democracia, sempre fiel a seus princípios, colocando os interesses da sociedade acima daqueles da sua vida pessoal. Sei o quanto isto lhe custou, e ainda está custando, mas nunca o vi reclamar da vida. Ao contrário, está sempre disposto a encarar o próximo desafio, ao lado da inseparável Vanira, sua mulher, geralmente em atividades não remuneradas, sua especialidade.
"Você está ficando muito rabugento", queixou-se ele, com razão, na última vez em que viajamos juntos para participar do Fórum das Letras de Ouro Preto, em novembro. Para Audálio, ao contrário, não tem tempo ruim, mesmo tendo enfrentado seríssimo problema de saúde no ano passado. Não fosse por seus cabelos branqueados já faz tempo, ninguém seria capaz de adivinhar a idade desta figura, sobre a qual, alias, ainda há controvérsias.
Esta é apenas uma das muitas lendas que se criaram em torno dele, tantas quanto as reportagens e os livros que escreveu, desde que começou a trabalhar como repórter da Folha da Manhã ( hoje Folha de S. Paulo). Uma das suas primeiras reportagens premiadas foi uma entrevista "não dada" por Guimarães Rosa, quando o escritor veio lançar Grande Sertão: Veredas em São Paulo. Sem conseguir falar com Rosa, Audálio ficou fuçando em torno da mesa em que ele dava autógrafos, anotando as respostas dadas aos leitores e copiando algumas dedicatórias.
Além das características inatas de repórter que nunca desiste da pauta, Audálio sempre levou uma grande vantagem sobre a concorrência: sabe escrever, e escreve muito bem. Outra vantagem que levava nas redações é que saia para fazer uma matéria e voltava com várias, sobre os mais diversos assuntos. Nunca foi um especialista em nada. Claro que não dá para resumir neste breve texto os seus 60 anos de carreira, com passagens marcantes pelas revistas O Cruzeiro e Realidade.
Uma das passagens mais marcantes da longa trajetória de Audálio foi a descoberta, durante uma reportagem, da fantástica personagem Carolina Maria de Jesus, favelada que se tornou escritora, com o best-seller Quarto de Despejo, editado também no exterior.
Nas voltas que a vida dá, foi deputado federal pelo extinto MDB e primeiro presidente eleito pelo voto direto da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), onde ainda atua como conselheiro, atividades que lhe renderam o Premio de Defesa dos Direitos Humanos da ONU.
De tão boas, suas reportagens acabaram transformadas em livros, a começar por O Circo do Desespero, vindo depois O Chão de Graciliano, O Menino Lula e muitos outros. Até o mês passado, foi diretor-executivo da revista Negócios da Comunicação e agora trabalha em diversos projetos na área cultural, entre eles um programa de entrevistas na televisão, que ainda está negociando. É membro da Comissão Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo e da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas Brasileiros, entre muitas outras atividades.
Se tem mesmo um jornalista admirável neste país, sem dúvida é o tal de Audálio Dantas, que nunca sai de moda... Jornalista não tem muito o hábito de falar bem de outro jornalista, mas hoje acordei disposto a abrir uma exceção.
Valeu, velho Audálio!
Vida que segue.
 http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2014/12/08/pois-e-quem-diria-audalio-dantas-esta-na-moda/#r7-comentarios

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

MÉDICOS ANTI-DILMA VINGAM-SE NOS PACIENTES. CADÊ A ÉTICA?

Médicos que pediram “castração química” de petistas atacam de novo

Após o lançamento do programa Mais Médicos e a consequente chegada de médicos cubanos ao Brasil, a classe médica brasileira vem promovendo um show de horrores. Há menos de um mês, o portal IG fez uma denúncia estarrecedora:
A denúncia do IG espalhou-se como fogo e por certo fez ver a boa parte dos formadores de opinião o movimento nazista que se aglutinou em torno da candidatura Aécio Neves. Para entendimento dos fatos que serão narrados mais adiante, vale rever trecho daquela matéria.
Sobre a comunidade do Facebook “Dignidade Médica”, que propôs “holocausto” e “castrações químicas” contra eleitores do PT, sobretudo nordestinos, para que “não se reproduzam” tem como uma das organizadoras a senhora Patricia Sicchar, que se declara médica da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus em perfil da rede social.
Confira, abaixo, trecho de outra matéria do IG sob o título “Médica de grupo anti-PT minimiza holocausto a nordestinos: ‘é revolução do agir’”.
Como se vê, uma das médicas organizadoras do tal “holocausto” médico contra nordestinos eleitores do PT é servidora da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, sob responsabilidade do prefeito tucano Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), líder do PSDB no Senado de 2003 a 2010.
Agora, os médicos manuenses voltam à ribalta com um movimento que pretendem espalhar pelo país. Chegou ao Blog uma denúncia séria contra médicos daquela capital. E o pior: a denúncia sugere que abuso desses médicos contaria com a conivência dos hospitais em que trabalham.
O denunciante enviou ao Blog link de perfil no Facebook de um médico manuense chamado Lano Macedo, que se diz funcionário do Hospital Beneficente Português do Amazonas, que já se envolveu em polêmicas como desrespeitar a “Lei do acompanhante no parto”, conforme denúncia do médico psiquiatra Rogélio Casado.
O tal médico Lano Macedo lidera um movimento de médicos manauenses no Facebook que propõe que a classe médica – e, consequentemente, os hospitais onde aqueles médicos trabalham – boicotem os laboratórios que doaram recursos à campanha da presidente Dilma Rousseff
A confissão dos médicos de que irão deixar de recomendar fabricantes de medicamentos sob razões político-partidárias e ideológicas é um escândalo. E se aquele laboratório tiver medicamento mais conveniente para os pacientes, seja em termos de preço, qualidade ou outro?
Após o episódio “holocausto e castração química”, produzido a partir de organização de médicos de Manaus como o tal Lano Macedo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu nota condenando os autores daquela barbaridade.
Resta saber o que o CFM tem a dizer sobre essa atitude de médicos de Manaus. E, aliás, deveria investigar – talvez até com participação do Ministério Público – se médicos de outras regiões também estão adotando uma conduta profissional inadequada não só por se misturar com os interesses político-partidários deles, mas por prejudicar seus pacientes.
Por fim, resta saber, também, que atitude o prefeito tucano Arthur Virgílio tomou contra a servidora pública  Patricia Sicchar, que se declarou médica da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus e organizou o movimento propondo “castração química” de eleitores do PT.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/11/medicos-que-pediram-castracao-quimica-de-petistas-atacam-de-novo/

domingo, 3 de agosto de 2014

SE TUCANO FOSSE CONTRA A CORRUPÇÃO, AÉCIO ESTARIA CASSADO