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domingo, 18 de outubro de 2015

EX-MINISTRO DA FAZENDA DIZ QUE TODOS OS GOVERNOS FAZEM "PEDALADAS"

Ciro: “Estamos devagarinho virando o jogo do golpe!”

Ao comentar os desdobramentos da conjuntura política nacional, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse que “estamos devagarinho virando o jogo do golpe”. Sua avaliação foi com base nas liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) que barrou as manobras golpistas da oposição para tentar emplacar um impeachment contra o mandato da presidenta Dilma. As declarações foram publicadas no Blog do Eliomar.


Reprodução
O ex-ministro Ciro Gomes filiou-se recentemente ao PDTO ex-ministro Ciro Gomes filiou-se recentemente ao PDT
Sobre a tese das “pedaladas fiscais”, Ciro foi enfático: “Isso é baboseira. É mentira!”. Segundo ele, as pedaladas foram feitas por todos os governos e que, em situações em que a gestão se vê em dificuldades para honrar alguns compromissos, pede ajuda aos bancos oficiais e depois faz a reposição necessária. Ciro salientou que tais medidas não servem de base legal para um pedido de impeachment.

Em outra entrevista ao jornalista José Maria Melo, do Diário do Nordeste, Ciro salientou que “impeachment não é remédio para governo que a gente não gosta”.

“É uma coisa muito rara, muito difícil, traumática, que acontece quando há um crime de responsabilidade que você atribui ao presidente da República como responsável por ele. Definitivamente, não é o caso. Todo mundo, mesmo que não goste, sabe que Dilma é uma pessoa honrada. Contra ela, não há nenhuma acusação", declarou.

O ex-ministro viajou nesta quinta-feira para Brasília, onde trata de questões relacionadas ao projeto da Ferrovia Transnordestina, sob seu comando na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
 

Do Portal Vermelho, com informações do Blog do Eliomar

terça-feira, 6 de outubro de 2015

JUIZ FALASTRÃO AFASTADO NÃO É NOVIDADE NO TCU

Antecedente trabalha pelo afastamento de Nardes


Valter Campanato/Agência Brasil: Brasília- DF- Brasil- 19/11/2014- O ministro Augusto Nardes, do TCU, vai dar uma palestra sobre desafios de governança - contas públicas, no auditório do STJ. (Valter Campanato/Agência Brasil)










Para quem ainda  acredita que a ideia de que o ex-deputado da Arena  Augusto Nardes deve ser afastado da função de relator das contas do governo Dilma no TCU é um simples exotismo cabe conhecer um episódio de 2005.    
Em março daquele ano, ocorreu um caso semelhante. O  ministro Lincoln Magalhães da Rocha foi forçado a renunciar à relatoria de uma  representação que pedia a exoneração de parentes de deputados que foram contratados pela Câmara sem passar por concurso público.
O pedido de renúncia foi feito pelo presidente do TCU na época, Adylson Motta, e apresentado pelo Ministério Público Federal. Ambos reagiram a uma situação idêntica aquela que se verifica dez anos mais tarde.
A causa foi a mesma, informa a Folha de S. Paulo da época: os dois "consideraram inaceitáveis as declarações feitas pelo ministro dando a entender que iria rejeitar o pedido (de exoneração)". 
Vejam só. Para começar, não estamos falando de um parlamentar que obteve sua indicação para o TCU na bacia das almas das negociações do Congresso.
Lincoln Magalhães da Rocha era advogado de profissão, jurista por formação. Hoje é professor na Universidade de Brasília. Dois anos antes do debate sobre nepotismo, recebera o premio "Global Alumni", oferecido pela Southern Methodist University, nos Estados Unidos, em função de "feitos e serviços consideráveis" na área de Direito. Mesmo assim teve de abandonar o caso. 
Ele havia antecipado sua decisão, como Nardes? Nada disso. Suas declarações podem preencher 2 000 páginas de em reportagens de jornais e revistas, como acontece agora? Também não.
Lincoln apenas se permitiu argumentar – ele garante que se tratava de uma conversa reservada, e não uma entrevista formal – que era a preciso encarar a denúncia de nepotismo com argumentos que ia além do simples laço de parentesco. Lembrou que a simples contratação de parentes pode ser condenada sempre que envolvia "má prática administrativa", isto é, quando envolvia pessoas sem preparo para a função. Caso contrário, quando envolvesse o pedido de exoneração de um cidadão apto para a função, a medida "discriminaria a família legalmente constituída."
Sem entrar no mérito da representação, o procurador Lucas Rocha Furtado pediu o afastamento de Lincoln lembrando o  artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura que impede ao magistrado "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem."
Este mesmo artigo 36, sabemos todos, tem sido usado para questionar a relatoria de Augusto Nardes, acusado de exibir um comportamento ainda mais  inapropriado. Chegou a reunir-se com lideranças dos partidos políticos que pretendem usar a sentença do TCU para obter o impeachment da presidente. No encontro estavam Ronaldo Caiado, Aécio Neves, Agripino Maia. Imagino do que conversaram. 
Há dez anos, o artigo 36 serviu para alvejar Lincoln Rocha por uma entrevista que, segundo ele próprio, era uma conversa em "off" onde falou "em tese". Ironicamente, os parentes denunciados haviam sido indicados por Severino Cavalanti e Ciro Nogueira, estrelas notórias do Partido Popular, último partido a que Augusto Nardes foi filiado antes de iniciar a carreira no TCU.
As diferenças, entre um caso e outro, trabalham contra Nardes. Não se trata de um depoimento – em off ou não – a um jornal. Não é uma conversa abstrata, uma teoria  geral sobre determinado assunto, mas um caso específico, com nome e endereço. São vários depoimentos, inclusive gravados pelo rádio.

Com ajuda de meios de comunicação empenhados no afastamento da presidente,  Nardes fez sua parte para criar um clima político capaz de intimidar o tribunal e abrir as portas para um golpe de Estado. Cada um pode ter a opinião que quiser sobre as pedaladas fiscais. Já escrevi sobre isso neste espaço, ontem.
O desrespeito pela Lei Orgânica da Magistratura é apenas o primeiro passo para o desrespeito pela Lei Maior.
Alguma dúvida?
http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/199755/Antecedente-trabalha-pelo-afastamento-de-Nardes.htm

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

PMDB GOLPEARIA TEMER PRÁ AJUDAR O PSDB? KKKKK

Temer assinou pedaladas. Deve ser afastado?


: <p>Foto: Luna� Parracho / Mobiliza��o Nacional Ind�gena</p>
O governo reagiu mais fortemente ao golpismo esta semana porque sentiu que a oposição avançou na articulação do impeachment. Os dois lados já contam votos para o confronto e a oposição diz ter 288 garantidos para aprovar o recurso ao plenário e garantir a abertura do processo contra a presidente Dilma. O dilema continua sendo sobre quem sucederia Dilma no governo. Agora se descobriu que o vice-presidente Michel Temer assinou cinco dos 15 decretos sem número, do final do ano passado, abrindo créditos orçamentários suplementares sem autorização do Congresso.
A oposição sustentará que tais decretos configuram o crime de responsabilidade de Dilma, mas como fazer isso sem pedir também punição para Temer? E afastando Dilma e Temer pela via parlamentar, quem iria governar o Brasil? O próximo da lista seria Eduardo Cunha...
Por que digo que a oposição avançou no processo? Por que deu alguns passos importantes esta semana, embora o governo também tenha saído das cordas e da inércia com o pacote fiscal de R$ 65 bilhões. Hoje foi entregue ao presidente da Câmara o pedido de abertura de processo subscrito pelo ex-deputado petista Hélio Bicudo, com as devidas correções jurídicas. Diferentemente do que dizem a mídia e a oposição, Bicudo não foi fundador do PT, conforme disse ele mesmo em entrevista à revista Teoria e Debate. Mas foi um quadro importante do partido e é uma figura respeitável, situando-se bem acima das figuras obscuras dos movimentos de rua que assinaram outros pedidos de impeachment.  Eduardo Cunha ajudou bastante, naturalmente. Se o pedido tinha erros formais, deveria ter sido arquivado e pronto. É o que faz um juiz quando um advogado entra com uma petição inadequada. Mas ele deu uma chance a todos os autores de corrigirem seus documentos imperfeitos. Agora o pedido de Bicudo leva também a assinatura do jurista tucano Miguel Reale Júnior. Parceria fechada.
Mais importante, porém, foi a questão de ordem apresentada pela oposição esta semana sobre o rito do processo. Eduardo Cunha deve respondê-la na semana que vem. Depois virá uma “cobrança” da oposição para que ele decida sobre os pedidos de abertura de processo, especialmente sobre o de Bicudo. Cunha rejeitará todos. De olho na escrita da História, não deixará sua digital nisso. A oposição então recorrerá ao plenário e para vencer esta batalha é que já contaria com 288 votos. Será necessária a presença e o voto da maioria absoluta, 257 votos. O problema é que uma primeira derrota do governo, ainda que esta seja uma batalha preliminar, terá um efeito político demolidor. E econômico também.
Hoje, porém, a oposição não tem os 342 votos (2/3) necessários para autorizar a abertura do processo. Quando isso acontece, o presidente é imediatamente afastado do cargo, temporariamente, até que o Senado conclua o processo e o julgamento. A oposição que os votos faltantes virão por gravidade e que o afastamento de Dilma ainda ocorrerá este ano.
Ao fixar o rito, Cunha estabelecerá também o número de sessões que serão garantidas ao governo para o direito de defesa na comissão especial que analisaria o pedido, depois de aprovado o recurso. E assim, será simples calcular o dia em que a matéria irá ao plenário. Como diz um petista desalentado, “quando uma votação deste tipo tem data marcada, fica mais fácil juntar gente a favor na rua a favor. E diante da pressão da rua, será difícil o governo segurar a seu lado 171 deputados”.
As sutilezas do golpe
(Leia a íntegra desta excelente análise em: http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/197349/Temer-assinou-pedaladas-Deve-ser-afastado.htm)

domingo, 23 de agosto de 2015

PSDB QUER RENÚNCIA DE DILMA INOCENTE, MAS DEFENDE CUNHA...