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terça-feira, 6 de outubro de 2015

JUIZ FALASTRÃO AFASTADO NÃO É NOVIDADE NO TCU

Antecedente trabalha pelo afastamento de Nardes


Valter Campanato/Agência Brasil: Brasília- DF- Brasil- 19/11/2014- O ministro Augusto Nardes, do TCU, vai dar uma palestra sobre desafios de governança - contas públicas, no auditório do STJ. (Valter Campanato/Agência Brasil)










Para quem ainda  acredita que a ideia de que o ex-deputado da Arena  Augusto Nardes deve ser afastado da função de relator das contas do governo Dilma no TCU é um simples exotismo cabe conhecer um episódio de 2005.    
Em março daquele ano, ocorreu um caso semelhante. O  ministro Lincoln Magalhães da Rocha foi forçado a renunciar à relatoria de uma  representação que pedia a exoneração de parentes de deputados que foram contratados pela Câmara sem passar por concurso público.
O pedido de renúncia foi feito pelo presidente do TCU na época, Adylson Motta, e apresentado pelo Ministério Público Federal. Ambos reagiram a uma situação idêntica aquela que se verifica dez anos mais tarde.
A causa foi a mesma, informa a Folha de S. Paulo da época: os dois "consideraram inaceitáveis as declarações feitas pelo ministro dando a entender que iria rejeitar o pedido (de exoneração)". 
Vejam só. Para começar, não estamos falando de um parlamentar que obteve sua indicação para o TCU na bacia das almas das negociações do Congresso.
Lincoln Magalhães da Rocha era advogado de profissão, jurista por formação. Hoje é professor na Universidade de Brasília. Dois anos antes do debate sobre nepotismo, recebera o premio "Global Alumni", oferecido pela Southern Methodist University, nos Estados Unidos, em função de "feitos e serviços consideráveis" na área de Direito. Mesmo assim teve de abandonar o caso. 
Ele havia antecipado sua decisão, como Nardes? Nada disso. Suas declarações podem preencher 2 000 páginas de em reportagens de jornais e revistas, como acontece agora? Também não.
Lincoln apenas se permitiu argumentar – ele garante que se tratava de uma conversa reservada, e não uma entrevista formal – que era a preciso encarar a denúncia de nepotismo com argumentos que ia além do simples laço de parentesco. Lembrou que a simples contratação de parentes pode ser condenada sempre que envolvia "má prática administrativa", isto é, quando envolvia pessoas sem preparo para a função. Caso contrário, quando envolvesse o pedido de exoneração de um cidadão apto para a função, a medida "discriminaria a família legalmente constituída."
Sem entrar no mérito da representação, o procurador Lucas Rocha Furtado pediu o afastamento de Lincoln lembrando o  artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura que impede ao magistrado "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem."
Este mesmo artigo 36, sabemos todos, tem sido usado para questionar a relatoria de Augusto Nardes, acusado de exibir um comportamento ainda mais  inapropriado. Chegou a reunir-se com lideranças dos partidos políticos que pretendem usar a sentença do TCU para obter o impeachment da presidente. No encontro estavam Ronaldo Caiado, Aécio Neves, Agripino Maia. Imagino do que conversaram. 
Há dez anos, o artigo 36 serviu para alvejar Lincoln Rocha por uma entrevista que, segundo ele próprio, era uma conversa em "off" onde falou "em tese". Ironicamente, os parentes denunciados haviam sido indicados por Severino Cavalanti e Ciro Nogueira, estrelas notórias do Partido Popular, último partido a que Augusto Nardes foi filiado antes de iniciar a carreira no TCU.
As diferenças, entre um caso e outro, trabalham contra Nardes. Não se trata de um depoimento – em off ou não – a um jornal. Não é uma conversa abstrata, uma teoria  geral sobre determinado assunto, mas um caso específico, com nome e endereço. São vários depoimentos, inclusive gravados pelo rádio.

Com ajuda de meios de comunicação empenhados no afastamento da presidente,  Nardes fez sua parte para criar um clima político capaz de intimidar o tribunal e abrir as portas para um golpe de Estado. Cada um pode ter a opinião que quiser sobre as pedaladas fiscais. Já escrevi sobre isso neste espaço, ontem.
O desrespeito pela Lei Orgânica da Magistratura é apenas o primeiro passo para o desrespeito pela Lei Maior.
Alguma dúvida?
http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/199755/Antecedente-trabalha-pelo-afastamento-de-Nardes.htm

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

MP RECUSA DENÚNCIA GOLPISTA DE GILMAR MENDES CONTRA O PT

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

VEJA PODE TER QUE PAGAR 1 MILHÃO POR MATÉRIA RACISTA!

MPF quer R$ 1 milhão por reportagem discriminatória em que Veja é acusada de falsificar depoimentos de dois antropólogos


veja
10/8/2015
Decisão do TRF-3 derrubou sentença que extinguia processo; Procuradoria pede indenização de R$ 1 milhão por reportagem discriminatória contra minorias étnicas
A 26ª Vara Cível Federal, na capital paulista, terá que dar prosseguimento à ação civil pública que o Ministério Público Federal ajuizou contra a Editora Abril por danos morais coletivos. O processo se deve a uma reportagem discriminatória contra minorias étnicas publicada em maio de 2010 na revista Veja. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que acolheu um recurso do MPF e reverteu a sentença de primeira instância que declarava prescrita a ação.
O MPF propôs a ação em agosto de 2014, quatro anos após a publicação da reportagem “A farra da antropologia oportunista”. O texto da revista Veja baseou-se em informações distorcidas e expressões injuriosas para criticar o processo de demarcação de reservas destinadas a grupos indígenas e quilombolas. A Procuradoria pede que a Abril, responsável pelo semanário, seja condenada ao pagamento de indenização mínima de R$ 1 milhão por danos morais, valor que deve ser destinado aos povos tradicionais do Estado de São Paulo.
A sentença que extinguia o processo se baseou no prazo prescricional de três anos previsto no Código Civil para pedidos de reparação civil. No entanto, o desembargador federal Carlos Muta, do TRF-3, afirmou que o período máximo para o ajuizamento de ação civil pública em matérias que envolvem direitos coletivos é de cinco anos, conforme a Lei 4.717/65. “No caso dos autos, a ação para indenização pelos danos morais, supostamente ocorridos com a reportagem publicada na revista Veja do dia 05/05/2010, foi ajuizada em 21/08/2014. Portanto, não se encontra atingida pela prescrição”, escreveu o magistrado.
Reportagem – O texto da revista procurou caracterizar a criação de novas reservas como fruto do conchavo entre ativistas que sobreviveriam dos sucessos das demarcações, agentes públicos e antropólogos cujo trabalho não teria nenhum rigor científico, mas simplesmente viés ideológico de esquerda. Veja relata ter descoberto “uma verdadeira fauna de espertalhões” e utiliza vários termos depreciativos que incitam o preconceito contra as comunidades indígenas e outras minorias étnicas. Exemplo é a definição de Tupinambás como “os novos canibais”, associando-os a invasões, saques e outras práticas delituosas.
Com o objetivo de embasar a crítica às demarcações, a reportagem também distorceu as declarações de dois renomados antropólogos que se dedicam ao estudo das questões indígenas. O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) Mércio Pereira Gomes e o pesquisador da UFF Eduardo Viveiros de Castro teriam, segundo o texto, emitido opiniões contrárias à criação de novas reservas e aos critérios adotados. Após a publicação, ambos escreveram aos editores da revista, indignados com o fato de que as frases a eles atribuídas eram opostas ao que realmente pensam sobre o tema.
Para a procuradora da República Suzana Fairbanks Oliveira Schnitzlein, autora da ação e do recurso interposto, declarações de cunho racista e que promovem a discriminação contra minorias étnicas não podem ser toleradas a pretexto de liberdade de expressão/imprensa, direito fundamental que não se confunde com “o puro e simples discurso de ódio camuflado de reportagem jornalística”.
O número da ação é 0015210-17.2014.4.03.6100. Para acompanhar a tramitação, acesse http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/.
*****
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Resposta à matéria da VEJA “A farra da antropologia oportunista”
Mais uma vez a revista VEJA traz em suas páginas matéria cheia de injúrias aos povos indígenas brasileiros.
Não pode passar despercebido ao mais desavisado e ingênuo leitor dessa revista o ranço, o azedume de preconceitos e vícios jornalísticos apresentados sobre a questão indígena brasileira. Porém a factualidade do texto também está comprometida por desvirtuamentos de pesquisa, compreensão e análise que certamente intencionam provocar uma impressão extremamente negativa da questão indígena em nosso país.
Os autores da matéria “A farra da antropologia oportunista”, ao que tudo indica jornalistas jejunos no trato de tais assuntos, parecem perseguir uma linha editorial ou um estilo jornalístico em que a busca de objetividade possível é relegada ao interesse ideológico de denegrir as conquistas dos segmentos mais oprimidos do povo brasileiro e demonstrar o seu favorecimento aos poderosos da nação. Primam por um estilo sardônico, próprio de jornalistas que fazem de seu ofício a defesa inquestionável do status quo social e econômico brasileiro, aludem a supostos fatos a partir de evidências descontextualizadas e apresentam citações sem a mínima preocupação com comprovação.
Falta-lhes sobretudo compreensão histórica da questão indígena brasileira, do papel da antropologia e da condição contemporânea da ascensão dos povos indígenas no Brasil e no mundo. Empatia às causas populares e gestos positivos em relação à ascensão das camadas sociais mais oprimidas da nação são atitudes ausentes nesse tipo de jornalismo.
Ao contrário, estão do lado dos que consideram a nação um quintal a ser usado (e abusado) ao seu bel prazer. Um repertório acanhado, porém virulento, de asserções deslocadas do processo histórico tenciona incutir no leitor uma visão de que os povos indígenas – e também os descendentes de quilombolas – estão aí para surrupiar as riquezas da nação dos destemidos fazendeiros, madeireiros, mineradores e empreiteiros da nação. A continuar esse processo não sobrarão terras nem riquezas naturais para a continuada exploração econômica da nação!
Os antropólogos estariam a serviço de uma espécie de subversão da realidade empírica, afeitos à criação imaginativa de identidades étnicas e dispostos a reverter o processo histórico nacional. Nem os mais afoitos de nós sonham com tamanho poder!
Já os índios e quilombolas estão em marcha guerreira para varrer do país aqueles que dariam sustento e sentido à nação.
É demais.
Apresento aqui o meu repúdio a esse tipo de jornalismo.
Denego-lhe o falso direito jornalístico de atribuir a mim uma frase impronunciada e um sentido desvirtuante daquilo que penso sobre a questão indígena brasileira.
Portanto, conclamo os editores da VEJA a rever sua visão miópica e estigmatizada do processo histórico brasileiro. Fariam bem ao seus leitores se se concentrassem na busca de objetividade jornalística e numa compreensão humanista, científica e hiperdialética da história do nosso país.
Atenciosamente,
Mércio Pereira Gomes, antropólogo, professor da Universidade Federal Fluminense e ex-presidente da Funai
http://www.viomundo.com.br/denuncias/francoatirador-mpf-quer-r-1-milhao-por-reportagem-discriminatoria-em-que-veja-e-acusada-de-falsificar-depoimentos-de-dois-antropologos.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

DIRCEU PODERIA DEPOR PORQUE JÁ ESTAVA PRESO. MORO QUER FAZER SEU SHOW



NÃO HÁ RAZÃO JURÍDICA PARA PRENDER DIRCEU”, AFIRMA PODVAL


A defesa de José Dirceu classifica como desnecessária e sem fundamento jurídico a prisão preventiva do ex-ministro, decretada pela Justiça Federal do Paraná nesta segunda-feira (3), e afirma que irá recorrer da decisão nos próximos dias.

Segundo o advogado Roberto Podval, o ex-ministro cumpre prisão domiciliar e já havia se colocado à disposição da Justiça por diversas vezes para prestar depoimento e esclarecer o trabalho de consultoria prestado às construtoras sob investigação.

“Como já havíamos argumentado no habeas corpus preventivo, José Dirceu não se enquadra em nenhuma das três condições jurídicas necessárias para a decretação de uma prisão preventiva: ele não apresenta risco de fuga, não tem como obstruir o trabalho da Justiça nem tampouco é capaz de manter qualquer suposta atividade criminosa”, afirma. “Mesmo sem entrar no mérito apresentado pelo Ministério Público para justificar a prisão, o argumento da Procuradoria de que Dirceu teria cometido crime desde a época em que era ministro da Casa Civil até o período de sua prisão pela Ação Penal 470 também não tem fundamento porque, hoje, as atividades da JD Assessoria e Consultoria foram encerradas no ano passado e o meu cliente não tem qualquer contato ou recebeu qualquer recurso do delator Milton Pascowitch.”

Roberto Podval alerta para o cálculo equivocado apresentado pela Polícia Federal sobre os supostos recebimentos ilícitos por meio da JDA. Na coletiva pela manhã, o delegado Márcio Anselmo afirmou que o montante chegaria a R$ 39 milhões. “Esse é o total faturado pela empresa em 8 anos de atividade, quando atendeu a cerca de 60 clientes de quase 20 setores diferentes da economia”, diz Podval. “Não há qualquer razoabilidade imaginar que os pagamentos de multinacionais de diversos setores da indústria teriam relação com o suposto esquema criminoso na Petrobras.”

Desde 2006, a JDA foi contratada por empresas como a Ambev, Hypermarcas, Grupo ABC, Telefonica, EMS, além dos empresários Carlos Slim e Gustavo Cisneros. Todos, quando procurados pela imprensa, confirmaram a contratação do ex-ministro para orientação de negócios no exterior ou consultoria política. 

“Querem apontar a JDA como uma empresa de fachada, o que é muito inconsistente”, completa Roberto Podval. “O ex-ministro sempre teve profundo reconhecimento internacional e desenvolveu importantes laços de relacionamento com destacadas figuras públicas ao longo de toda sua trajetória e militância política.  Esse era o ativo e o valor de José Dirceu como consultor, sem que nunca fosse exigido dele, por parte dos clientes, o envio de relatórios ou qualquer outro tipo de comprovação dos serviços prestados.”

A defesa do ex-ministro reitera que o trabalho de consultoria nunca teve qualquer relação com contratos da Petrobras e que Dirceu sempre trabalhou para ajudar as construtoras na abertura de novos negócios no exterior, em especial em países como Peru, Cuba, Venezuela e Portugal.

PROCURADOR PUNIDO POR VADIAGEM QUER INVESTIGAR LULA

Quem é o Procurador
que quer degolar o Lula

Negligente 245 vezes ! E dra Mirella ?


Como se sabe, existe um Conselho Nacional do Ministério Público, não é isso ?

Serve para examinar a conduta de Procuradores federais.

Serve ?

E a Procuradora ​Mirella de Carvalho Aguiar ?

Tirou férias ?

Foi às compras ?

Precisou ler as obras completas do Fernando Henrique e deixou o D Valtan Timbó mandar brasa sozinho ?

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/95221398/dou-secao-2-06-07-2015-pg-59

Procurador que sacou rápido contra Lula é acusado por negligência em 245 ações 

O procurador Valtan Timbó Mendes Furtado, que alegou urgência para pedir abertura de inquérito contra Lula, levou três anos para apresentar denúncia contra os indiciados pela Polícia Federal na Operação Sentinela, que investigou corrupção em contratos do TCU em 2004:

http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/406531/noticia.htm?sequence=1

http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/403715/complemento_1.htm?sequence=2

E levou 9 meses para apresentar denúncia contra os vândalos que foram presos depredando o Palácio do Itamaraty em 2013:

http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=10883445924

http://www.clebermonteiro.com.br/2014/03/21/ministerio-publico-denuncia-jovens-envolvidos-na-depredacao-do-itamaraty/

A negligência contumaz do procurador Valtan levou a Corregedoria do Ministério Público a instaurar contra ele Processo Administrativo Disciplinar, por não ter atuado tempestivamente em 245 feitos ao longo de 11 anos:

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/95221398/dou-secao-2-06-07-2015-pg-59
CORREGEDORIA NACIONAL DO MINISTÉRIO

PÚBLICO

PORTARIA Nº 62, DE 3 DE JULHO DE 2015

O CORREGEDOR NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, com fundamento no artigo 130-A, parágrafo 2º, inciso III, e parágrafo 3º, inciso I, da Constituição da República e nos artigos 18, inciso VI, 77, inciso IV, e parágrafo 2º e 89, parágrafo 2º, todos da Resolução nº 92, de 13 de março de 2013 (Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público) e com base na Reclamação Disciplinar nº CNMP 0.00.000.001022/2014-09,resolve:

1. Instaurar Processo Administrativo Disciplinar em face do Procurador da República no Distrito Federal, VALTAN TIMBÓ MARTINS MENDES FURTADO, em razão dos seguintes fatos:

“No período compreendido entre 05 de maio de 2004 a julho de 2015, portanto, por mais 11 (onze) anos, o Procurador da República no Distrito Federal, VALTAN TIMBÓ MARTINS MENDES FURTADO, foi negligente no exercício das suas funções ministeriais, tendo em vista o atraso ao dar andamento em 245 (duzentos e quarenta e cinco) feitos que estavam sob a sua responsabilidade, conforme conclusão da Comissão de Inquérito Administrativo, composta por Membros do ministério Público Federal, e de acordo com a tabela em anexo.”

2. Indicar, atendendo à exposição das circunstâncias dos fatos acima realizada, que o Procurador da República no Distrito Federal, VALTAN TIMBÓ MARTINS MENDES FURTADO, em virtude de prática, em tese, da falta funcional prevista no art. 241, inciso I, da Lei Complementar n. 75/93, punível com advertência, uma vez que foi negligente no exercício da função, tendo em vista o atraso ao dar andamento em 245 (duzentos e quarenta e cinco) feitos que estavam sob a sua responsabilidade.

ALESSANDRO TRAMUJAS ASSAD

Ministério Público da União.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2015/07/17/quem-e-o-procurador-que-quer-degolar-o-lula/

quinta-feira, 30 de julho de 2015

VEJA FALSIFICOU OU COMPROU OS DADOS BANCÁRIOS DE ROMÁRIO?

Quem falsificou os extratos de Romário? A Veja, o MP, a PF?


 Fernando Brito
extratoromario
Gravíssima, apesar da ironia com que Romário a está tratando, esta situação criada pela denúncia da revista Veja de que o senador tinha uma conta oculta com R$ 7,5 milhões em Genebra, na Suíça.De lá, Romário informa que, reunido com advogados do Banco BSI, foi informado que os extratos apresentados pela revista “são falsos”.
Se são, quem os falsificou?
A revista, que o publicou?
O Ministério Público, em posse de quem a Veja diz estar o extrato reproduzido por ela?
A Polícia Federal? A Interpol?
São dois crimes: a falsificação de documento e a denunciação falsa de crime, pois seria crime manter conta no exterior, não declarada.
Romário diz, segundo o  Estadão,  que até amanhã apresenta documentos do banco provando a falsidade dos extratos.
Espera-se que o Ministério Público abra imediato inquérito sobre a falsificação.
E não se alegue “sigilo de fonte” para que a revista se recuse a dizer quem forneceu aquilo que ela publicou.
Não é fonte ou informante quem falsifica documentos para atingir criminalmente a terceiros, mas bandido.
Sobretudo e principalmente se for mesmo alguém do Ministério Público ou da Polícia Federal.
Aí é bandido de alta periculosidade.
Do tipo dos que a Veja gosta de ter como amigos.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=28576

PROCURADORES PEDEM APOIO AOS EUA PARA DESTRUÍREM O BRASIL?

O Brasil sob ataque!

alteothon-1
É muito chocante o que está acontecendo.
Setores tucanos incrustados nos aparelhos de repressão, e reunidos na força-tarefa da Lava Jato, estão fazendo o papel de traidores do interesse nacional.
E os coxinhas ainda tem a coragem de sair às ruas, defendendo esse tipo de jogo sujo, vestindo a camisa do Brasil (o fato da camisa ser da corruptíssima CBF é apenas um detalhe irônico)!
Os procuradores da Lava Jato já foram aos EUA duas vezes, primeiro para pedir ajuda às autoridades americanas para destruir a Petrobrás. Depois para pedir ajuda para destruir a Odebrecht, que concorre com empreiteiras americanas no mundo inteiro, inclusive nos EUA, onde a Odebrecht ganhou licitações para construir parte do aeroporto de Miami.
E agora, a República do Paraná prende Othon Pinheiro (foto), que enfrentou os EUA e ajudou a desenvolver a tecnologia nuclear que tem o segundo melhor desempenho no mundo.
Assista entrevista com o almirante aqui:
Será que os procuradores da Lava Jato vão, pela terceira vez, aos EUA, pedir ajuda para destruir o programa nuclear brasileiro?
É para isso que tucanos, fascistas e mídia querem dar um golpe?
Para entregar o país, de uma vez por todas, para os Estados Unidos?
E agora vão fazer uma CPI do BNDES para quê?
Para prejudicar um banco de investimento que financia a nossa infra-estrutura e nos ajuda a ter independência dos credores internacionais?
Eu já conversei esta semana com executivos graduados do BNDES. Eles me lembraram que o BNDES financia menos de 7% das operações da Odebrecht no exterior; o resto são bancos internacionais. Me asseguraram também que a CPI vai tentar apenas fazer sensacionalismo midiático, mas não vão encontrar nada de errado, porque as operações do banco são extremamente rígidas, com vários tipos de controle interno.
As mesmas fontes me aconselharam a seguir mais de perto o Facebook do BNDES, onde estão postando muitos dados atualizados sobre o desempenho do banco.
*
Com apoio da mídia, as ações políticas voltadas para detonar iniciativas soberanas brasileiras ganharam uma força incrível nos últimos tempos.
Em conversa com o Cafezinho, o representante dos trabalhadores no Conselho da Petrobrás, Deyvid Bacelar, explicou que a refinaria de Pasadena foi o ativo que mais deu lucro à empresa em 2014.
Os tucanos ainda pensaram em usar Pasadena para derrubar Dilma.
A imprensa tucana (Veja, Folha, Globo, Valor), durante meses, tratou Pasadena como uma "sucata velha" que não valia nada.
O Conselho da Petrobrás foi tomado por banqueiros, que parecem trabalhar contra o interesse da própria companhia. Nas últimas reuniões, foram encaminhadas propostas para um grande programa de desinvestimento da empresa, com venda de quase todos os ativos no exterior que não forem ligados à exploração. Mais de 50 bilhões de dólares em ativos da Petrobrás no exterior podem ser vendidos.
Aproveitando-se da conjuntura política turbulenta, e da bem sucedida campanha midiática para desprestigiar a Petrobrás junto à opinião pública, o senador José Serra tenta aprovar um projeto de lei para derrubar importantes dispositivos legais que protegem a Petrobrás e o pré-sal brasileiro das garras estrangeiras. O projeto Serra será votado daqui a uns 40 ou 50 dias. Os petroleiros correm contra o tempo para se mobilizarem contra mais esse crime de lesa-pátria.
*
A prisão preventiva do almirante Othon Pinheiro, um idoso de 76 anos, que não oferece, obviamente, nenhum perigo à sociedade, com base apenas numa delação premiada, é mais um arbítrio de Moro, com a chancela da imprensa.
Os tais R$ 4 milhões de propina, que a República da Lava Jata acusa Othon de receber, são, mais uma vez, uma notícia manipulada. Pega-se o que o maior especialista em energia nuclear ganhou em muitos anos para se chegar a esse valor. Diluindo o valor pelo período investigado, dá cerca de 80 mil por mês, valor perfeitamente compatível com o nível e a importância do trabalho de Pinheiro.
Se lembrarmos que o Faustão, da Globo, ganha alguns milhões por mês, entende-se como, de novo, temos uma acusação ridícula, feita apenas para justificar uma violência judicial.
Agora podemos chamar nossa imprensa não apenas de golpista e fascista, mas também de linchadora. A partir de acusações irresponsáveis, não provadas, e notícias manipuladas, o nome da pessoa é jogado na lama. Centenas de blogs sensacionalistas, que vivem apenas de repetir, qual papagaios, o que a imprensa publica, terminam de fazer o serviço sujo iniciado pela grande mídia.
Lembrando: o Brasil é o país que mais promove linchamentos no mundo, e a imprensa, ao invés de fazer uma campanha para conscientizar a população de que não se deve julgar apressadamente ninguém, incentiva esse vício horrível.
Incentiva e ela mesmo constrói uma atmosfera propícia a linchamentos.
Linchar um idoso de 76 anos, maior especialista em energia nuclear do país, por causa de 80 mil por mês, só mesmo no mundinho golpista da República do Paraná.
*
Os procuradores da Lava Jato parecem ter enlouquecido completamente com os holofotes da mídia. Um fala em "refundar a República", outro vai a uma igreja e praticamente se diz um enviado de Deus para acabar com a corrupção no país.
Enquanto isso, a mídia continua a sua campanha para desmoralizar as instituições políticas, que as elites tem um pouco mais de dificuldade de controlar, por causa do voto, e endeusar as meritocráticas, às quais elas são ligadas, historicamente, de maneira orgânica.
As pesquisas indicam que os brasileiros confiam mais em igreja, forças armadas, polícia e juiz, e quase nada em governos e partidos políticos. A mídia brasileira criou uma sociedade repleta de tendências fascistas.
A nossa mídia jamais investiu, através de suas reportagens e novelas, na construção de uma cultura política onde todas as instituições devem ser postas sob o escrutínio popular.
A Globo nunca mostrou ao público, por exemplo, os jogos de poder, as intrigas e a corrupção, dentro do Ministério Público e Judiciário. Apenas a classe política é satanizada. Nunca mostrou, em suas novelas, um trabalhador politizado. Ao contrário, o cidadão politizado é sempre ridicularizado nos meios de comunicação. A menos que ele seja alienado, de direita ou um dos lobotomizados pela própria mídia: aí ele é endeusado.
Criamos uma quase ditadura judicial, onde o poder político se transferiu para procuradores, delegados e juízes, que decidem quem deve ser processado ou não.
Os tribunais superiores, que deveriam servir para conter o ímpeto golpista de Moro foram tomados por juízes amedrontados por esse clima de linchamento e chantagem criado pela mídia.
http://www.ocafezinho.com/2015/07/29/o-brasil-sob-ataque/