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domingo, 11 de outubro de 2015

COXINHAS QUEREM DEIXAR O SEU HERÓI CUNHA NA BEIRA DA ESTRADA

Direita pariu Cunha e agora não o quer mais?

cunha lixo

Espera-se que ainda haja, na Câmara, alguém que, na terça-feira, tenha a coragem de dizer aos líderes da oposição que Eduardo Cunha é cria deles.

Porque foi com os votos deles que Cunha se tornou presidente da Câmara, sem o que o escândalo em que está metido seria mais um entre as dezenas de imbroglios em que senhores deputados e senadores estão metidos, neste lodaçal  que o dinheiro fez espalhar-se na política brasileira.

Alguns, até, tentaram livrar a cara, dizendo que apoiavam o pessebista Júlio Delgado, mas demistas, tucanos e suas sublegendas descarregaram em peso seu apoio e lhe deram a vitória em primeiro turno, ainda, na escolha do terceiro na linha sucessória. Sabiam que teriam, com ele, um conspirador, o Sabotador Geral da República, como chegou a ser chamado, quando a sua sombra projetou o país na escuridão mental desprezível, que ia desde encarcerar menores até legalizar a propina eleitoral nas campanhas.

Assim como sabiam, e Brasília inteira sabe, que Eduardo Cunha é velho adepto da arte da escroqueria.

Acaso imaginam que a opinião pública, ainda que com todas as omissões da mídia, acreditará que o homem que os liderou e fez da Câmara tudo o que quiseram não tinha nada senão uma “amizade colorida”  com o tucanato?

Esqueceram-se das reuniões, dos planos, dos acertos para a pantomima arranjada de fazê-lo “recusar” os pedidos de impeachment e votar, com o apoio do “cunhismo” um recuso para aceitá-lo, num jogo de cartas marcadas  da esperteza?

Resistiram até agora e só deixam a “nau cunhal” quando o seu naufrágio tornou-se inevitável.

Há de ter sobrado no Parlamento que lhes atire isso ao rosto e lhes diga: Não, senhores, não adianta. Tomem, que o Cunha é seu.
 http://tijolaco.com.br/blog/direita-pariu-cunha-e-agora-nao-o-quer-mais/

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

PMDB GOLPEARIA TEMER PRÁ AJUDAR O PSDB? KKKKK

Temer assinou pedaladas. Deve ser afastado?


: <p>Foto: Luna� Parracho / Mobiliza��o Nacional Ind�gena</p>
O governo reagiu mais fortemente ao golpismo esta semana porque sentiu que a oposição avançou na articulação do impeachment. Os dois lados já contam votos para o confronto e a oposição diz ter 288 garantidos para aprovar o recurso ao plenário e garantir a abertura do processo contra a presidente Dilma. O dilema continua sendo sobre quem sucederia Dilma no governo. Agora se descobriu que o vice-presidente Michel Temer assinou cinco dos 15 decretos sem número, do final do ano passado, abrindo créditos orçamentários suplementares sem autorização do Congresso.
A oposição sustentará que tais decretos configuram o crime de responsabilidade de Dilma, mas como fazer isso sem pedir também punição para Temer? E afastando Dilma e Temer pela via parlamentar, quem iria governar o Brasil? O próximo da lista seria Eduardo Cunha...
Por que digo que a oposição avançou no processo? Por que deu alguns passos importantes esta semana, embora o governo também tenha saído das cordas e da inércia com o pacote fiscal de R$ 65 bilhões. Hoje foi entregue ao presidente da Câmara o pedido de abertura de processo subscrito pelo ex-deputado petista Hélio Bicudo, com as devidas correções jurídicas. Diferentemente do que dizem a mídia e a oposição, Bicudo não foi fundador do PT, conforme disse ele mesmo em entrevista à revista Teoria e Debate. Mas foi um quadro importante do partido e é uma figura respeitável, situando-se bem acima das figuras obscuras dos movimentos de rua que assinaram outros pedidos de impeachment.  Eduardo Cunha ajudou bastante, naturalmente. Se o pedido tinha erros formais, deveria ter sido arquivado e pronto. É o que faz um juiz quando um advogado entra com uma petição inadequada. Mas ele deu uma chance a todos os autores de corrigirem seus documentos imperfeitos. Agora o pedido de Bicudo leva também a assinatura do jurista tucano Miguel Reale Júnior. Parceria fechada.
Mais importante, porém, foi a questão de ordem apresentada pela oposição esta semana sobre o rito do processo. Eduardo Cunha deve respondê-la na semana que vem. Depois virá uma “cobrança” da oposição para que ele decida sobre os pedidos de abertura de processo, especialmente sobre o de Bicudo. Cunha rejeitará todos. De olho na escrita da História, não deixará sua digital nisso. A oposição então recorrerá ao plenário e para vencer esta batalha é que já contaria com 288 votos. Será necessária a presença e o voto da maioria absoluta, 257 votos. O problema é que uma primeira derrota do governo, ainda que esta seja uma batalha preliminar, terá um efeito político demolidor. E econômico também.
Hoje, porém, a oposição não tem os 342 votos (2/3) necessários para autorizar a abertura do processo. Quando isso acontece, o presidente é imediatamente afastado do cargo, temporariamente, até que o Senado conclua o processo e o julgamento. A oposição que os votos faltantes virão por gravidade e que o afastamento de Dilma ainda ocorrerá este ano.
Ao fixar o rito, Cunha estabelecerá também o número de sessões que serão garantidas ao governo para o direito de defesa na comissão especial que analisaria o pedido, depois de aprovado o recurso. E assim, será simples calcular o dia em que a matéria irá ao plenário. Como diz um petista desalentado, “quando uma votação deste tipo tem data marcada, fica mais fácil juntar gente a favor na rua a favor. E diante da pressão da rua, será difícil o governo segurar a seu lado 171 deputados”.
As sutilezas do golpe
(Leia a íntegra desta excelente análise em: http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/197349/Temer-assinou-pedaladas-Deve-ser-afastado.htm)

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

GOLPISTAS QUEREM QUE A CRISE AUMENTE, POR POLITICAGEM

'Usar crise para chegar ao poder é versão moderna do golpe', diz Dilma

Presidente falou a rádio de Presidente Prudente na manhã desta quarta.
Ela criticou os que torcem pela crise para poder 'pescar em águas turvas'.

Do G1, em Brasília, e do G1, em Presidente Prudente
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (16), em entrevista a rádio de Presidente Prudente (SP), que usar a crise pela qual o país passa para chegar ao poder é uma "versão moderna do golpe".
"Todos os países que passaram por dificuldades, você não viu nenhum país propondo a ruptura democrática como forma de saída da crise. Esse método, que é querer utilizar a crise como um mecanismo para você chegar ao poder, é uma versão moderna do golpe", afirmou a presidente.
Esse método, que é querer utilizar a crise como um mecanismo para você chegar ao poder, é uma versão moderna do golpe"
Dilma Rousseff, presidente
Para ela, há no país pessoas que não se "conformam" com o fato de o Brasil ser uma "democracia sólida", que tem a legitimidade dada pelo "voto popular". Ela disse que essas pessoas torcem pelo quanto pior melhor para depois poderem "pescar em águas turvas".
"Eu acredito que tenham ainda no Brasil infelizmente pessoas que não se conformam que nós sejamos uma democracia sólida, cujo fundamento maior é a legitimidade dada pelo voto popular. Essas pessoas geralmente torcem pro quanto pior, melhor. E aí é em todas as áreas. Quanto pior, melhor, na área da economia. Quanto pior, melhor na área da política. Todas elas esperando uma oportunidade para pescar em águas turvas", completou Dilma.

Na semana passada, partidos da oposição e até da base governista – entre os quais PSDB, PPS, DEM, PSC, PMDB, PTB e SD –, lançaram, na Câmara dos Deputados, um "movimento" a favor da
 abertura de um processo de impeachment da presidente da República.Nesta terça-feira (15), Dilma já havia adotado tom parecido em entrevista no Palácio do Planalto. Ela disse que fará "tudo" para impedir que movimentos não democráticos "cresçam e se fortaleçam" no país. Segundo ela afirmou na ocasião, o governo está “atento” a todas as tentativas de produzir “instabilidade” no Brasil.
Perda do grau de investimento
Ela também comentou o rebaixamento da nota de crédito do país pela agência Standard & Poor´s. Com o rebaixamento, anunciado na semana passada, o Brasil perdeu o selo de "bom pagador", na avaliação da agência.
"Muitos países nesta década passaram por situações difíceis e tiveram suas notas de risco rebaixadas. Isso aconteceu tanto com os Estados Unidos, em 2011, como também com a França, com a Itália e com a Espanha, em 2012. E agora aconteceu conosco. Todos os países foram muito maiores do que as suas notas. O Brasil é muito maior do que a sua nota também. Todos voltaram a crescer e assim vai ser com o Brasil também", afirmou a presidente.
Dilma afirmou ainda que o país não tem problema de crédito internacional nem de investimento e ressaltou medidas que o governo vem tomando para a retomada do crescimento.
"Estamos honrando nossos compromissos e contratos. Não temos problemas de crédito internacional nem tão pouco problema para atrair investimento para o Brasil. Aliás, somos um dos países em que mais há entrada de capital pra isso. Nós também estamos tomando dois tipos de medida: uma é de controle da inflação e de equilíbrio fiscal do nosso orçamento federal e as outras são de estímulo ao crescimento, como o programa de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos", continuou a presidente.
Para Dilma, o Brasil é uma economia "grande e diversificada", que vai conseguir "atravessar o período de crise".
"Nós somos a sétima economia do mundo e por isso vamos atravessar esse período de crise que muitos países passaram, que nós inclusive procuramos de todos os meios evitar, não foi possível. E vamos fazer todas essas medidas, tanto as de reequilíbrio ou ajuste fiscal e as de estímulo ao investimento, à agricultura para voltar a crescer e gerar emprego", afirmou a presidente.
http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2015/09/o-brasil-e-maior-que-sua-nota-diz-dilma-sobre-rebaixamento.html

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

VOCÊ ESTÁ SOB CENSURA! ALOYSIO É ESCONDIDO PELA MÍDIA!

Aloysio Nunes e o milagre da invisibilidade tucana: nem uma única, mísera citação nas manchetes expostas nas bancas

publicado em 08 de setembro de 2015 às 13:15
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Da Redação
Podemos chamar de “milagre da invisibilidade tucana na mídia”.
Leiam, primeiro, as manchetes de primeira página no Agora (extrema-esquerda) e Estadão (extrema-direita).
Depois, no miolo, a primeira página, a interna e o detalhe publicados pela Folha de S. Paulo.
A investigação do senador tucano Aloysio Nunes, que não é um quadro qualquer do partido, não apareceu nas manchetes, que se concentraram em “Dilma” e no “Planalto”. No caso da Folha, mereceu uma notinha no pé da “reportagem”, um texto que equivale quase a um pedido antecipado de desculpas pela publicação: “Não está claro, por exemplo, se os recursos [doados a Aloysio] seriam provenientes de corrupção na Petrobras”.
Como diria um colega blogueiro, “quá, quá, quá”.
Para Aécio Neves, tudo não passou de um engano (como no caso dele mesmo em Furnas ou de seu braço direito Antonio Anastasia na Lava Jato):
Declaração do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB
O PSDB recebeu com surpresa a abertura de inquérito sobre as contas da campanha de 2010 do senador Aloysio Nunes, um dos mais combativos líderes da oposição no país.
O PSDB, apesar de não temer qualquer tipo de investigação, chama a atenção para o risco dessas investigações desviarem-se do seu foco principal, que é a responsabilização daqueles que, no PT e partidos aliados, montaram um complexo esquema de corrupção que assaltou os cofres da Petrobras e financiou a manutenção desse grupo no poder.
O senador Aloysio Nunes, cuja biografia é reconhecida e respeitada até mesmo por seus adversários, foi um dos primeiros a denunciar toda essa operação da qual, por razões óbvias, jamais poderia ter participado.
Aguardaremos com serenidade o desenrolar desse processo, atentos a que ele não fuja de seu real objeto.
Senador Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB
PS do Viomundo: Como ninguém mais — a não ser os mais velhos —  lê jornal, o que mais aparece são as manchetes nas bancas…
http://www.viomundo.com.br/denuncias/aloysio-nunes-e-o-milagre-da-impunibilidade-tucana-na-midia.html

domingo, 23 de agosto de 2015

DILMA COMEÇA A VIRAR O JOGO, PELO NORDESTE

O novo timing de Dilma, a mudança de reação no Nordeste e os estereótipos

WALTER SANTOS

:
Quem acompanhou a rotina e efeitos da presidenta Dilma Rousseff no decorrer da semana finda pode admitir que, enfim, a chefe do Executivo Federal passou a construir de fato uma agenda positiva em torno de seu mandato, sobretudo porque, sem sua interferência, enquanto ela trata de pautas relevantes, no paralelo graves problemas surgidos na Câmara Federal aliviaram o tom de golpe exercido pelo presidente Eduardo Cunha, cada vez mais enfurecido e frágil a se definhar.
Mesmo assim, só quem pode dimensionar à altura o significado da reversão de imagem e relacionamento de Dilma é quem acompanhou de perto suas últimas agendas no Nordeste – região que a elegeu e está ainda com posição de reprovação, segundo pesquisas – devendo reverter tal situação diante dos últimos fatos registrados.
A presença de Dilma, sexta-feira, em Cabrobó, interior de Pernambuco, inaugurando a primeira fase do projeto denominado de Transposição do São Francisco passou a conviver com reação popular espontânea, que há tempos ela não experimentava. E não era claque partidária, posto que as caras e pessoas em torno da inauguração são na verdade os maiores beneficiários da água boa de beber, agora chegando próxima dos nordestinos do semiárido passando a significar oportunidade de viver melhor.
Foi preciso São Paulo sofrer fortemente com a estiagem e os efeitos da redução dos recursos hídricos para entender a importância de tratar a seca como fator climático a exigir políticas públicas consistentes, como acaba de apresentar ao Nordeste a presidenta Dilma Rousseff. Neste particular, o Governo do PT se consolida com ações concretas enquanto o Governo do PSDB patina sem resolver os problemas da crise hídrica de São Paulo.
Ressalte-se que a importância da obra da Transposição está nos efeitos imediatos numa região que embalava o mesmo coro de reprovação do Governo Dilma, mas que, como denotou a reação popular em Cabrobó e outros estados, a nova agenda de efetivação de obras e serviços tende a construir outro nível de avaliação, aí sim positiva em face dos trabalhos desenvolvidos pela gestão da presidenta.
E tudo isto está longe de subserviência ou desqualificação social de saber escolher seus dirigentes políticos, como insinuam os sectários contra os Nordestinos buscando impingir um estereótipo que está longe da realidade onde, ao contrário, nesses 9 estados no País o que mais se tem é capacidade de resistir às adversidades construindo lutas e condições para desenvolver o País.
Dilma se recupera no Nordeste pela proximidade e exposição concentradas de obras e políticas sociais fundamentais. Mas precisa ir mais longe na retomada dos investimentos nos 9 estados.
https://www.brasil247.com/pt/colunistas/waltersantos/194020/O-novo-timing-de-Dilma-a-mudan%C3%A7a-de-rea%C3%A7%C3%A3o-no-Nordeste-e-os-estere%C3%B3tipos.htm

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PSDB E DEM NÃO TÊM MORAL PARA FALAR EM CORRUPÇÃO

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

INTELECTUAL TUCANO DIZ QUE PSDB É "IRRESPONSÁVEL"

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

TUCANO FINANCIADO POR EMPREITEIRAS CRITICA LULA...

O feitiço virou contra o feiticeiro: Tucano que acusa Lula recebeu verbas de empreiteira

tucano-assado
Lava-Jato: Tucano que associa Lula às empreiteiras recebeu doações das empresas envolvidas
Por Guilherme Franco no Site Limpinho e Cheiroso
O presidente do PSDB paulista e secretário de Transportes e Logística do estado de São Paulo, Duarte Nogueira, contou com doações da construtora Queiroz Galvão para sua campanha a deputado federal em 2014.
Desde antes das eleições 2014, opositores do PT articulam nas redes sociais um processo de desconstrução do ex-presidente Lula, em especial associando-o à Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que apura um suposto esquema de desvio de recursos na Petrobras.
O presidente do PSDB paulista e secretário de Transportes e Logística do estado de São Paulo, Duarte Nogueira, que faz forte oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em seus perfis nas redes sociais também tentou atacar o ex-presidente, mas o feitiço virou contra o feiticeiro.
Nogueira utilizou seus perfis oficiais no Twitter e Facebook para acusar Lula de ter se reunido com membros das empresas investigadas na Lava-Jato: “Lula tem recebido emissários das empresas envolvidas no ‪Petrolão desde o fim de 2014. Sabe por que eles recorrem a Lula? Para falar sobre as consequências financeiras da ‪‎Operação Lava Jato e o teor das delações premiadas”.
A ironia do destino é que a página de prestação de contas de Duarte Nogueira no TSE mostra que a direção estadual do PSDB repassou a ele a quantia de R$200 mil doados pela Construtora Queiroz Galvão, para sua campanha para deputado federal em 2014.
Duarte Nogueira foi reeleito deputado federal com 254 mil votos. No início do ano, o tucano foi convidado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para ocupar a Secretaria Estadual de Logística e Transportes.
http://www.ocafezinho.com/2015/08/04/o-feitico-virou-contra-o-feiticeiro-tucano-que-acusa-lula-recebeu-verbas-de-empreiteira/


terça-feira, 4 de agosto de 2015

DOLEIRO DIZ QUE "DEU DINHEIRO PARA AÉCIO", E MORO ESCONDE ISSO DESDE 2014!!!

Os “paradoxos” de Moro e o aviso de Wadih Damous: “A resposta virá” 


 

Nesta quinta-feira (29), o jornalista Webster Franklin fez uma pergunta, no Jornal GGN, que deveria estar sendo feita em peso pela mídia hegemônica, se esta não fosse corrompida e venal até a raiz do cabelo. A pergunta é singela e obrigatória: Por que Sérgio Moro não investiga Furnas? 


Webster recorda, em seu artigo, que o doleiro e delator Youssef declarou, em 2014, que dinheiro desviado de Furnas tinha sido destinado a Aécio Neves. Vejam que, diferente de outras ocasiões, Youssef neste caso não foi vago (assista ao vídeo no final destas Notas Vermelhas). Em sua delação premiada ele não diz que ACHA que o dinheiro era para a campanha de Aécio, ele afirma que o dinheiro era para o pagamento de propinas que o PP dividia com o PSDB, fruto do “compartilhamento” de uma diretoria de Furnas durante o governo do ínclito FHC, citando nominalmente o então deputado Aécio Neves. Youssef aponta ainda a irmã de Aécio Neves como operadora do esquema. Mas Sérgio Moro revelou sua alma tucana de duas formas. Em primeiro lugar, durante a campanha eleitoral de 2014 a operação Lava Jato “vazou” diversas citações a membros do PT ou do governo visando prejudicar a campanha à reeleição de Dilma Rousseff e guardou a sete chaves a citação de Youssef que envolvia Aécio Neves, que só foi divulgada em março de 2015. Em segundo lugar, Moro afirmou que a corrupção de Furnas não lhe dizia respeito por não se tratar de desvios ligados à Petrobras. Agora, em relação à Eletrobrás, o mesmo Sérgio Moro diz que este assunto é de sua responsabilidade em “decorrência da conexão e continência dos demais casos da Operação Lava Jato”. Ou seja, como registra a jornalista (e laureada estudante de Direito, registre-se) Dayane Santos, do Portal Vermelho, a “interpretação para fatos semelhantes é completamente diferente”. Em declaração às Notas Vermelhas, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, disse que “Este é mais um dos paradoxos arbitrários dos tantos cometidos pelo Juiz Lava Jato”.

A alma tucana de Sérgio Moro - Democracia ameaçada

Imaginem os leitores se Youssef tivesse dito o seguinte: que dinheiro foi desviado de Furnas para ser entregue a Luís Inácio Lula da Silva e que Frei Chico (irmão de Lula) era o operador do esquema. Seria uma hecatombe. Colunistas amestrados, manchetes garrafais, reportagens especiais em tom dramático em todas as TVs e Rádios (inclusive na inacreditável Agência Brasil) iriam escarafunchar cada detalhe da vida do irmão do Lula. E qual vocês acham que seria a atitude do juiz comendador da Globo? Alguém acredita de fato que ele iria alegar, neste caso, que Furnas não está no âmbito das investigações da Operação Lava a Jato?

Wadih Damous: A resposta virá

Em momentos como estes as coisas devem ser ditas o mais claramente possível: A condução parcial e politicamente dirigida da operação Lava Jato é escandalosa e só não desperta a indignação coletiva pela eficaz e unânime blindagem da mídia hegemônica. Esta blindagem só pode ser rompida com uma também eficaz, unânime e vigorosa denúncia, por parte das forças democráticas, do perigo que tal atitude representa para a legalidade democrática. Deixar que a justa bandeira do combate à corrupção seja empunhada por quem só tem em mente conduzir uma “santa cruzada” para criminalizar um partido ou uma corrente política, pode contar com eventual apoio de parcelas da população, mas trará, em curto prazo, consequências danosas e duradouras não só para a esquerda, mas para todos os democratas e patriotas. Segundo Wadih Damous, no entanto, a resposta a isso não tardará: “Está sendo articulado por todo o Brasil um amplo grupo de juristas, advogados e estudantes de direito para denunciar os abusos e desmandos que ameaçam o Estado de direito e a democracia”.


 
 
http://www.vermelho.org.br/noticia/268292-367

quinta-feira, 30 de julho de 2015

SE HÁ JUÍZES EM BRASÍLIA, JUNINHO ORTIZ ESTÁ FORA DA PREFEITURA!

PGE recomenda ao TSE que mantenha cassação de Ortiz

O prefeito de Taubaté, Ortiz Junior. Foto: Rogério Marques/Arquivo
O prefeito de Taubaté, Ortiz Junior. Foto: Rogério Marques/Arquivo
Procuradoria Geral Eleitoral dá parecer orientando o Tribunal Superior Eleitoral a negar o recurso do prefeito de Taubaté
Julio Codazzi
Taubaté
A Procuradoria Geral Eleitoral entregou nessa semana para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um parecer recomendando que seja rejeitado o recurso em que o prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB), questiona decisões de primeira e segunda instância que cassaram seu mandato e o do vice, Edson Oliveira (PSD), por abuso de poder econômico e político na campanha de 2012.
Assinado por Eugênio José Guilherme de Aragão, que é vice-procurador-geral eleitoral, o parecer foi entregue ao TSE na segunda-feira, 27.
No mesmo documento, o vice-procurador ainda recomenda que o TSE aceite recurso da PRE (Procuradoria Regional Eleitoral) para condenar os réus ao pagamento de uma multa, que pode chegar a R$ 271 mil.
Ontem, às 15h50, o processo foi encaminhado ao ministro João Otávio de Noronha, relator dos recursos no TSE.
Caberá ao ministro, decidir se irá julgar a apelação sozinho (decisão monocrática) ou se irá levar o caso para a Corte, que é composta por sete magistrados.
Em caso de decisão monocrática, pode ser expedida a qualquer momento. Se o julgamento for colegiado, terá que ser incluído nas sessões da Corte, que serão retomadas semana que vem.
Em caso de nova derrota do tucano, Taubaté poderá ter novas eleições antes de outubro de 2016.
Ortiz Junior não comentou o parecer. O advogado do prefeito, Marco Aurélio Toscano, não se manifestou.

Parecer. No texto, que demorou cinco meses e meio para ser expedido, a PGE rebate os argumentos da defesa para tentar a anulação do processo (veja texto nessa página).
Além disso, o parecer, de 15 páginas, cita que “restou incontroverso” no processo que houve um “esquema de fraudes”.
Para o vice-procurador, as provas e os testemunhos comprovam que Ortiz Junior e seu pai, o ex-prefeito José Bernardo Ortiz (PSDB), usaram a estrutura da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) para obter apoio político e financeiro à campanha.
A entidade, ligada ao governo do Estado, foi presidida por Bernardo Ortiz entre janeiro de 2011 e março de 2013.
Segundo a acusação, a campanha recebeu dinheiro oriundo de propinas que teriam sido pagas por um cartel de empresas que teria atuado em licitações da FDE com o auxílio dos tucanos. “Diante do quadro fático acima exposto, é certo que houve ingerência do então candidato José Bernardo Ortiz Monteiro Junior, em processo licitatório realizado no âmbito da Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE, órgão este presidido pelo seu pai José Bernardo Ortiz, evidenciando clara utilização da estrutura da referida Fundação em benefício da campanha eleitoral”, cita o parecer.

Entenda o caso
DenúnciaOrtiz Junior e seu pai, José Bernardo Ortiz, são acusados de facilitar a atuação de um cartel de empresas em licitações da FDE, em troca de propina. O dinheiro seria usado para financiar a campanha de 2012

Condenação
Em agosto de 2013, Ortiz Junior e seu vice, Edson Oliveira, tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral de Taubaté. Em novembro passado, o TRE manteve a decisão. Ortiz Junior e Bernardo Ortiz ainda foram considerados inelegíveis por oito anos

DecisãoO processo será julgado agora pelo TSE. Os tucanos pedem que a ação seja anulada, por supostas falhas na tramitação. O MP solicita que a cassação seja mantida, e que os réus ainda sejam condenados ao pagamento de multa

Procurador rebate argumentos da defesa
Taubaté
No parecer que foi encaminhado ao TSE, o vice-procurador-geral eleitoral refuta os argumentos apresentados pela defesa para tentar a anulação do processo.
Essa é a principal estratégia dos advogados de Ortiz Junior, já que, com as provas e testemunhos, é considero improvável que o TSE não entenda que ficou caracterizado o abuso de poder econômico e político.
A tática da defesa tem duas frentes: uma aponta que ações eleitorais não podem ser originadas de inquérito civil público; a outra sustenta que a AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) deveria ter sido substituída por AIME (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo) até 15 dias após a diplomação, o que não ocorreu.

Regularidade. No parecer, a PGE sustenta que esses argumentos já foram analisados e negados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Segundo o vice-procurador, a necessidade de substituir a AIJE por AIME foi revogada em 2010.
Quanto ao outro argumento, Aragão alega que “não é possível chancelar a alegação dos recorrentes acerca da ilicitude das provas coligidas, pois tal afirmação se baseia em uma ponderação equivocada”.
“Não faz sentido permitir que investigações inteiras sejam anuladas por rigor desnecessário quanto à forma utilizada na apuração de fatos com aparência de ilícitos”, completou o vice-procurador.