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terça-feira, 6 de outubro de 2015

JUIZ FALASTRÃO AFASTADO NÃO É NOVIDADE NO TCU

Antecedente trabalha pelo afastamento de Nardes


Valter Campanato/Agência Brasil: Brasília- DF- Brasil- 19/11/2014- O ministro Augusto Nardes, do TCU, vai dar uma palestra sobre desafios de governança - contas públicas, no auditório do STJ. (Valter Campanato/Agência Brasil)










Para quem ainda  acredita que a ideia de que o ex-deputado da Arena  Augusto Nardes deve ser afastado da função de relator das contas do governo Dilma no TCU é um simples exotismo cabe conhecer um episódio de 2005.    
Em março daquele ano, ocorreu um caso semelhante. O  ministro Lincoln Magalhães da Rocha foi forçado a renunciar à relatoria de uma  representação que pedia a exoneração de parentes de deputados que foram contratados pela Câmara sem passar por concurso público.
O pedido de renúncia foi feito pelo presidente do TCU na época, Adylson Motta, e apresentado pelo Ministério Público Federal. Ambos reagiram a uma situação idêntica aquela que se verifica dez anos mais tarde.
A causa foi a mesma, informa a Folha de S. Paulo da época: os dois "consideraram inaceitáveis as declarações feitas pelo ministro dando a entender que iria rejeitar o pedido (de exoneração)". 
Vejam só. Para começar, não estamos falando de um parlamentar que obteve sua indicação para o TCU na bacia das almas das negociações do Congresso.
Lincoln Magalhães da Rocha era advogado de profissão, jurista por formação. Hoje é professor na Universidade de Brasília. Dois anos antes do debate sobre nepotismo, recebera o premio "Global Alumni", oferecido pela Southern Methodist University, nos Estados Unidos, em função de "feitos e serviços consideráveis" na área de Direito. Mesmo assim teve de abandonar o caso. 
Ele havia antecipado sua decisão, como Nardes? Nada disso. Suas declarações podem preencher 2 000 páginas de em reportagens de jornais e revistas, como acontece agora? Também não.
Lincoln apenas se permitiu argumentar – ele garante que se tratava de uma conversa reservada, e não uma entrevista formal – que era a preciso encarar a denúncia de nepotismo com argumentos que ia além do simples laço de parentesco. Lembrou que a simples contratação de parentes pode ser condenada sempre que envolvia "má prática administrativa", isto é, quando envolvia pessoas sem preparo para a função. Caso contrário, quando envolvesse o pedido de exoneração de um cidadão apto para a função, a medida "discriminaria a família legalmente constituída."
Sem entrar no mérito da representação, o procurador Lucas Rocha Furtado pediu o afastamento de Lincoln lembrando o  artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura que impede ao magistrado "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem."
Este mesmo artigo 36, sabemos todos, tem sido usado para questionar a relatoria de Augusto Nardes, acusado de exibir um comportamento ainda mais  inapropriado. Chegou a reunir-se com lideranças dos partidos políticos que pretendem usar a sentença do TCU para obter o impeachment da presidente. No encontro estavam Ronaldo Caiado, Aécio Neves, Agripino Maia. Imagino do que conversaram. 
Há dez anos, o artigo 36 serviu para alvejar Lincoln Rocha por uma entrevista que, segundo ele próprio, era uma conversa em "off" onde falou "em tese". Ironicamente, os parentes denunciados haviam sido indicados por Severino Cavalanti e Ciro Nogueira, estrelas notórias do Partido Popular, último partido a que Augusto Nardes foi filiado antes de iniciar a carreira no TCU.
As diferenças, entre um caso e outro, trabalham contra Nardes. Não se trata de um depoimento – em off ou não – a um jornal. Não é uma conversa abstrata, uma teoria  geral sobre determinado assunto, mas um caso específico, com nome e endereço. São vários depoimentos, inclusive gravados pelo rádio.

Com ajuda de meios de comunicação empenhados no afastamento da presidente,  Nardes fez sua parte para criar um clima político capaz de intimidar o tribunal e abrir as portas para um golpe de Estado. Cada um pode ter a opinião que quiser sobre as pedaladas fiscais. Já escrevi sobre isso neste espaço, ontem.
O desrespeito pela Lei Orgânica da Magistratura é apenas o primeiro passo para o desrespeito pela Lei Maior.
Alguma dúvida?
http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/199755/Antecedente-trabalha-pelo-afastamento-de-Nardes.htm

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

OLAVETES MOSTRAM SUA BAIXEZA MORAL EM VELÓRIO

Protesto em velório de ex-presidente do PT decreta falência moral do país

Buzz This

selvageria

Próximo do funeral do ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte, um carro passou rápido e jogou papéis criticando o PT; um dos panfletos diz ‘petista bom é petista morto’, e, em um outro, a frase ‘só faz cagada’ sobre foto de Dilma sentada em um vaso sanitário.
Fonte do Blog diz que a chapa do veículo foi anotada.
selvageria 2
Além disso, as pessoas da foto acima foram ao velório do petista agredir Lula.
Não se pode atribuir a grupos isolados esse horror. Essas pessoas só fazem o que fazem porque o país vem condescendendo com esse tipo de comportamento.
Um criminoso perigoso ser alvo de um ataque como esse já seria uma selvageria porque ele mesmo, morto, não seria vitimado. Os agredidos seriam seus familiares, mesmo que nada tivessem que ver com as atitudes do falecido.
Essa falta de limites é culpa de todos nós que vimos tolerando esse tipo de gente sem reação.
A continuar a tolerância com esse tipo de fera humana, a violência moral e retórica logo se transformará em violência física. Não que está já não ocorra, mas ainda é isolada. Porém, a continuidade da impunidade dessa gente a tornará generalizada.
Os facínoras que cometeram esse ato vil, desumano, chocante, tiveram suas imagens registradas. Se a família de Dutra não os processar e se a Justiça não os condenar, um limite perigoso terá sido ultrapassado.
Nenhum outro tipo de violência poderá ser descartado após um ato como esse. E a pregação de que “petista bom é petista morto” é apologia a violência sem a menor sombra de dúvida.
Querem saber de quem é a culpa por isso? Horas depois da morte de José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, da BR Distribuidora e do PT, Veja o acusou de participar da concepção do chamado ‘petrolão’ (confiraaqui).
A acusação foi feita com base numa suposta delação do político Pedro Corrêa, no momento em que Dutra não está mais aqui para se defender.
Eis o ovo da serpente.
PS: se este fosse um país civilizado, a ação penal contra esses vermes deveria ser de iniciativa do Ministério Público.
PS 2: assino embaixo da opinião do leitor e acadêmico Marcos Dantas via Twitter: “Si vis pacem, para bellum”. Tradução: se queres paz, prepara-te para a guerra
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/10/protesto-em-velorio-de-ex-presidente-do-pt-decreta-falencia-moral-do-pais/

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

DEPUTADO RECEBEU DINHEIRO VIVO; NÃO É DO PT E MíDIA ESCONDE

Contadora de Youssef diz que pagou ‘dinheiro em espécie’ para Luiz Argôlo

REDAÇÃO
24 Junho 2015 | 05:05

Meire Pozza, testemunha de acusação do ex-deputado (SD/BA), relatou à Justiça Federal que políticos visitavam escritório de Alberto Youssef em São Paulo; assista o vídeo

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Mateus Coutinho e Fausto Macedo
A contadora Meire Pozza, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef – peça central da Operação Lava Jato-, declarou à Justiça Federal que entregou dinheiro em espécie para o então deputado Luiz Argôlo (SD/BA) – atualmente preso em Curitiba, base da investigação sobre corrupção e propinas na Petrobrás.
A entrega do valor, “aproximadamente” R$ 300 mil, segundo Meire, ocorreu no escritório do doleiro em São Paulo, em 2013. “Houve uma ocasião em que ele (Argôlo) estava lá (na sede da GFD Investimentos, empresa de fachada de Youssef). Eu ia levar dinheiro para o Alberto e ele (Argôlo) estava lá aguardando esse dinheiro. Então, o Alberto me falou isso, ‘ó você tem que trazer, ele está aqui aguardando dinheiro'”.
VEJA O DEPOIMENTO DE MEIRE POZZA À JUSTIÇA FEDERAL NO PARANÁ
O depoimento de Meire ocorreu nesta terça-feira, 23, na Justiça Federal no Paraná. Ela depôs como testemunha da acusação em dois processos contra Luiz Argôlo e contra o ex-deputado Pedro Corrêa (PP/PE), que também está preso. Os ex-parlamentares são acusados de receberem propinas do esquema de corrupção que se instalou na Petrobrás.
Meire trabalhou para o doleiro. Ela contou que, além de Argôlo, viu no escritório de Youssef outros políticos.
Um procurador da República indagou de Meire o que os políticos iam fazer no escritório do doleiro. “Só posso lhe dizer em relação ao ex-deputado Luiz Argôlo porque presenciei ele indo prá buscar dinheiro. Os outros realmente não sei dizer. Vi Luiz Argôlo em algumas ocasiões. Não sei precisar a época, acredito que a última vez foi no começo de 2014, verão de 2014, mas eu não me lembro exatamente.”
O procurador quis saber quando foi a primeira vez que a testemunha viu o então deputado na sede da GFD de Youssef. “O ano, com certeza, foi 2013 porque antes disso Alberto ficava num outro escritório. Eu fui pouquíssimas vezes no outro escritório.”
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/contadora-de-youssef-diz-que-pagou-dinheiro-em-especie-para-luiz-argolo/

sábado, 1 de agosto de 2015

ALÔ POLÍCIA DO ALCKMIN - "BADERNEIRO" NÃO FABRICA BOMBA!!!

Ataque a Lula: Secretaria de Segurança de SP divulga hipótese irresponsável



bomba capa

As imagens das câmeras de segurança do Instituto Lula contam uma história bem diferente da que está ensaiando a Secretária tucana de Segurança de São Paulo, com sua preocupante hipótese sobre a natureza do ataque à entidade.
A Secretaria paulista diz que já determinou a abertura de investigação e a realização de perícia pela Polícia Civil, mas apresentou uma “suspeita inicial”: não se trata de um crime político, mas de “ação de baderneiros”.
Ora, ora… Mas de onde é que a Secretaria tucana tirou essa hipótese? Certamente não foi do vídeo que o instituto Lula divulgou, pois este conta uma história bem diferente. Sugiro ao leitor que assista, abaixo, mesmo que já tenha assistido antes.
Assistiu, leitor? Pode-se tirar algumas conclusões do vídeo. Um sedan escuro para em frente ao portão da entidade. De dentro do veículo é arremessado um artefato inflamável que estoura, danificando o portão da garagem. Soube-se, depois, que continha pregos dentro, que se espalharam por toda parte.
Quando se fala em “baderneiros” imagina-se um grupelho de garotos bêbados vagando pela rua e destruindo as coisas pelo caminho. O que se vê no vídeo divulgado é que um veículo com luzes de sinalização apagadas para e atira um artefato explosivo elaborado, cuja montagem tomou tempo e dinheiro dos que o confeccionaram.
Repito: de onde é que a Secretaria de Segurança de SP tirou essa história de “baderneiros”?
Repare na imagem do veículo agressor dobrando a esquina da rua em que fica o Instituto.
bomba 1

Segundo testemunhas, o estrondo foi tão forte que foi ouvido dentro do Hospital São Camilo, vizinho do instituto. “Estava de plantão dentro da UTI e o hospital tremeu todo. Daí entrou uma pessoa falando que jogaram uma bomba aqui. Era por volta das 22h20″, afirmou o médico Adauto, que não quis revelar seu sobrenome à imprensa.
Ou seja, é bem mais do que uma “bomba de efeito moral” ou um “rojão”, como gente suspeita já está divulgando na internet.
O mais impressionante é que o Instituto Lula é quase vizinho de um Batalhão da Polícia Militar e, apesar de o estrondo da explosão ter alarmado o hospital ao lado, não incomodou os policiais.
Nesta sexta, poucas horas após o atentado a bomba, por volta das 9 horas da manhã, o Instituto Lula foi alvo de uma manifestação que provocava e xingava os que lá chegavam.
Tudo isso somado, a Secretaria de Segurança Pública, com base em nada, sem explicar nada, afirma que não foi um ataque político, mas, tão-somente, “ação de baderneiros”.
O que se pode depreender disso é que se o Ministério da Justiça não agir com firmeza para que a Polícia Federal entre no caso, esse terceiro ataque a bomba ao PT neste ano terá o mesmo destino dos dois primeiros: o ostracismo.

Leia, abaixo, nota do PT sobre o ataque ao Instituto Lula

“O Diretório Estadual do PT-SP repudia veementemente o ataque ao Instituto Lula, com artefato explosivo, ocorrido na noite desta quinta-feira (30).
Este não é um caso isolado. Apenas neste ano, dois Diretórios do Partido dos Trabalhadores também sofreram ataques. No dia 26 de março, uma bomba caseira atingiu o Diretório Zonal do PT no centro de São Paulo, e no dia 16 de março, dez dias antes, o Diretório Municipal de Jundiaí também foi atacado por vândalos com coquetel molotov.
Os atos refletem a escalada da intolerância e do ódio que alguns setores da sociedade e da mídia têm amplificado nos últimos meses. O ataque ocorrido contra o Instituto Lula e contra os Diretórios do PT é uma agressão à nossa democracia.
O Diretório Estadual do PT-SP repudia e não aceita atos de violência e intolerância ao Instituto Lula e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos”
São Paulo, 31 de Julho de 2015.
Emidio de Souza
Presidente Estadual do PT-SP”
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/07/ataque-a-lula-secretaria-de-seguranca-de-sp-divulga-hipotese-irresponsavel/

sexta-feira, 31 de julho de 2015

IMPUNIDADE ANIMA OS TERRORISTAS. QUAL A PRÓXIMA VÍTIMA?

Câmeras do Instituto Lula podem ter registrado ataque a bomba

Buzz This

instituto

É o terceiro ataque, apenas neste ano, a prédios ligados ao Partido dos Trabalhadores, em São Paulo.
No dia 26 de março, bomba caseira atingiu o Diretório Regional do PT no centro de São Paulo. Dez dias antes, o Diretório Regional de Jundiaí também foi atacado com coquetel molotov.
Na noite de quinta-feira (30), a sede do Instituto Lula, em São Paulo, no bairro do Ipiranga, foi alvo de ataque com artefato explosivo.
O comerciante César Cundari, de 53 anos, vizinho do instituto, deu ao portal G1 depoimento sobre o que ocorreu:
“Foi um estrondo muito grande, parecia um transformador de luz estourando. Eu saí na janela para ver e tinha uma fumaça muito alta. Desci para ver o que era e tinha um furo na porta da garagem do Instituto. Estava toda chamuscada”
Em contato com o Instituto, o Blog apurou que o imóvel que o abriga tem câmeras que se supõe que registraram o ataque, apesar de que as imagens ainda estão sendo analisadas.
O Instituto suspeita de que esse tipo de ação está sendo estimulada por campanhas de setores da imprensa que fazem oposição política sistemática contra o ex-presidente, o PT e até o governo Dilma Rousseff.
Nas últimas semanas, colunistas e articulistas da grande imprensa chegaram a usar a expressão “Instituto do Crime”.
Iniciativas políticas de membros do Ministério Público também são vistas como fundamentação para atos de ódio como o que acaba de ser perpetrado.
O Instituto Lula vem sendo culpabilizado – sem provas, com base em especulações – por suposto envolvimento delituoso com empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato.
A falta de investigações e punições sobre os atentados anteriores a sedes do PT sugere que o novo crime pode não ter consequências.
A ausência de investigações e conclusões dos outros ataques políticos violentos também gera necessidade de questionamento ao governo Geraldo Alckmin, pois os ataques anteriores ocorreram todos em São Paulo, mas, também, ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal, que, apesar do claro viés político daqueles ataques, até hoje não se mexeram.
O pior que pode acontecer, neste momento, é uma postura letárgica das autoridades competentes.
Crimes políticos violentos permanecerem impunes por certo incentivará a que novos ataques continuem ocorrendo.
Aos poucos, o clima golpista, ilegal, inconstitucional vai se conformando e fazendo o Brasil lembrar do que talvez tenha sido o período mais sombrio de sua história.
Com a palavra, as autoridades
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/07/cameras-do-instituto-lula-podem-ter-registrado-ataque-a-bomba/

quinta-feira, 30 de julho de 2015

MINISTRO CARDOZO JÁ MANDOU PRENDER O TERRORISTA DE MARICÁ?

MARCO ZERO: AGRESSÕES A LIDERANÇAS PETISTAS DEIXAM DE SER VERBAIS E PASSAM A SER FÍSICAS


Enquanto o sonolento e entediado ministro da Justiça José Eduardo Cardozzzzo defende um republicanismo que entrega a cabeça da presidenta Dilma às Salomés da oposição, a vida real mostra que as agressões ao governo e em especial a líderes petistas marcha do virtual para o real em ritmo acelerado.

Outro dia postei aqui DAS BENGALADAS EM JOSÉ DIRCEU AOS ATAQUES (POR ENQUANTO APENAS VERBAIS) A PETISTAS. O QUE VEM POR AÍ? . Ali, escrevi:

Em 2005, o criador do factóide do mensalão, àquela altura ainda deputado Roberto Jefferson, disse que José Dirceu despertava nele "instintos primitivos". Por conta desses tais instintos, ele atacou o petista e deu o show que a mídia queria, acusando-o de líder de um esquema de propinas. 
Embora, confessadamente, tenha recebido R$ 4 milhões, sem dizer o que fizera com o dinheiro, Jefferson virou o herói da mídia, por atacar o PT e especialmente José Dirceu.
A pressão era tanta que acabou levando um senhor de 67 anos a atacar o líder petista a bengaladas em plena Câmara. 
Agora, o mesmo atrevimento se espalha pelo país, com agressões verbais ao ex-ministro Mantega, ao prefeito Haddad, ao ex-ministro Padilha... 
Sem contar pilantras, como o líder do Revoltados Online, que usa suas agressões ao PT para vender camisetas e faturar algum dinheiro dos incautos.
(...) 
Tivemos até o caso de um agente da polícia federal que usou uma silhueta de Dilma como alvo para treinamento de tiro, expôs a cafajestada nas redes sociais e foi punido com... quatro dias de suspensão. 
A pergunta que me faço é a seguinte: estão esperando o assassinato de um petista, até mesmo da presidenta, para tomar alguma providência? 

Bom, agora os inimigos da democracia e do PT partiram para a primeira agressão física a uma liderança petista. O presidente do PT no Rio de Janeiro e prefeito de Maricá Washington Quaquá foi agredido covardemente pelas costas, enquanto dava entrevista a uma emissora de TV (veja o vídeo).

O que pode vir por aí, ministro Cardozzzzzo, enquanto V.Exa. defende um republicanismo de algibeira para livrar a própria imagem diante da mídia que açoita o governo que lhe acolhe?


http://blogdomello.blogspot.com.br/2015/07/marco-zero-agressao-liderancas-petistas.html?spref=fb

terça-feira, 28 de julho de 2015

POLICIAIS TUCANOS ESCONDEM SERRA NO CELULAR DE ODEBRECHT!

Polícia Federal esconde o nome de Serra no celular de Marcelo Odebrecht

Jornal GGN  - As ligações do senador José Serra com a equipe da Lava Jato foram escancaradas no relatório divulgado hoje, sobre as mensagens capturadas no celular do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht.
O relatório da PF identifica as iniciais do vice-presidente Michel Temer, do governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Mas coloca uma tarja preta na identificação da sigla JS.
Como o nome de Serra constava no relatório inicial da perícia, conclui-se que os filtros da Lava Jato criaram uma blindagem ampla para o senador.
Do Estadão
Análise do celular do maior empreiteiro do País revela seu esforço em utilizar siglas e mensagens codificadas para se referir a políticos e registrar algumas transações
Por Mateus Coutinho,  Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba e Fausto Macedo
Relatório da Polícia Federal sobre o celular de Marcelo Bahia Odebrecht apreendido na 14ª fase da Lava Jato revelam o amplo leque de políticos, da base do governo e da oposição, com os quais Marcelo Odebrecht tinha algum contato, sua preocupação com a operação da Polícia Federal e, sobretudo, seu esforço para utilizar siglas e mensagens codificadas para se referir a políticos e registrar algumas transações.
O maior empreiteiro do País utilizava em seu aparelho e siglas como GA (referência ao governador Geraldo Alckmin), MT (Michel Temer), GM (Guido Mantega), JS (neste caso a Polícia Federal utilizou uma tarja preta para não identificar o contato), FP (a PF usou também uma tarja preta para não identificar o contato) e algumas mais óbvias como ECunha, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

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Há também referência direta ao ex-presidente Lula e a outros apelidos como “Dida”, para se referir a Aldemir Bendine, presidente da Petrobrás, e “Beto”, em referência ao secretário nacional de Justiça Beto Ferreira Martins. Na análise de 31 páginas,  a Polícia Federal limita-se a transcrever as anotações da agenda do empreiteiro.

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Registros do telefone de Marcelo Odebrecht em que aparecem reuniões com Geraldo Alckmin e Michel Temer
Em duas ocasiões, como revela a análise do material apreendido na residência de Marcelo Odebrecht, há registros na agenda do celular de encontros com políticos. Ele teria se reunido com Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, em outubro de 2014, e com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), em 21 de novembro do ano passado, já depois da Juízo Final, etapa da Lava Jato que levou à prisão outros executivos de grandes empreiteiras do País. O detalhamento do encontro com o vice-presidente, contudo, aparece coberto por uma tarja preta no relatório.
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Algumas anotações do dia 9 de janeiro de 2013 chamaram a atenção dos investigadores, como o tópico “Créditos”.
CONFIRA O TÓPICO CRÉDITOS NO CELULAR DE MARCELO ODEBRECHT:
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Mais abaixo, há ainda o tópico “notas antigas”, no qual há referência “adiantar 15 p/JS” e em seguida a anotação “IPI até dez e pis/Cofins até jan”. Ainda relacionado a este tópico há o título “Contribuição”, a partir do qual surgem várias referências de valores seguidas de siglas que a Polícia Federal ainda não conseguiu identificar claramente.
COM A PALAVRA, A ODEBRECHT
“Embora sem fundamento sólido, o indiciamento do executivo  e ex-executivos da Odebrecht já era esperado. As defesas aguardarão a oportunidade de exercer plenamente o contraditório e o direito de defesa. Em relação à Marcelo Odebrecht, o relatório da Polícia Federal traz novamente  interpretações distorcidas, descontextualizadas e sem nenhuma lógica temporal  de suas anotações pessoais. A mais grave é a tentativa de atribuir a Marcelo Odebrecht a responsabilidade pelos ilícitos gravíssimos que estão sendo apurados e envolveriam a cúpula da Polícia Federal do Paraná, como a questão da instalação de escutas em celas dentre outras.”

http://jornalggn.com.br/noticia/policia-federal-esconde-o-nome-de-serra-no-celular-de-marcelo-odebrecht