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quarta-feira, 7 de outubro de 2015
É HORA DO BRASIL DEVOLVER DOCUMENTOS HISTÓRICOS DO PARAGUAI
Alguns dirão que o assunto está superado, mas eu ouso discordar, em nome da integração e amizade que deve predominar em todas as Américas. O Brasil pode e deveria devolver ao Paraguai os documentos que nossas tropas roubaram na dramática guerra de 1864-70.
Os paraguaios lamentam até hoje que alguns dos papéis históricos daquele país encontrem-se em mueseus e arquivos brasileiros. De alguns, eles têm as cópias, já concedidas pelo Estado brasileiro. Mas é um direito dos nosso irmãos paraguaios terem os originais, que incluem comunicações internas do Exército brasileiro e, principalmente, das tropas guaranis. Nada que interesse ao Brasil, mais de cem anos depois. Nós podemos perfeitamente mantermos cópias para acesso de historiadores, e devolvermos os originais a um país que tem tido excelentes relações conosco por mais de um século.
Um gesto como este, tão simples, seria altamente positivo para demonstrar nossa amizade com o bravo povo do Paraguai, e estaria plenamente afinado com a tradição generosa do Itamaraty e do Exército de Caxias. Lembremo-nos que Caxias era implacável com o inimigo, mas coibia energicamente qualquer desrespeito ao inimigo dominado. Caxias nunca admitiu a tortura, como, lamentavelmente, fizeram alguns de seus sucessores.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
PARTE DOS CAÇAS DA FAB SERÃO FABRICADOS NO BRASIL!
Brasil finaliza compra de 36 caças suecos
por Agência Brasil — publicado 25/08/2015
Segundo o Ministério da Defesa, os caças atenderão às necessidades da Força Aérea Brasileira pelos próximos trinta anos
Saab Group
Os governos brasileiro e sueco assinaram nesta terça-feira 25, em Londres, na Embaixada do Brasil na Inglaterra, o contrato de financiamento no valor de US$ 5,4 bilhões para a compra de 36 caças Gripen NG, da empresa sueca Saab. Essa era a última etapa para o início da fabricação dos aviões-caça. Desse valor, US$ 245,3 milhões serão para compra de armamentos e 39,882 bilhões de coroas suecas para a aquisição das aeronaves.
De acordo com o Ministério da Defesa, a primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e a última, em 2024. Segundo a Defesa, os caças atenderão às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) nos próximos 30 anos. O contrato prevê ainda a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, modelo criado para a FAB.
Anunciado em dezembro de 2013, o contrato comercial com a Saab inclui acompra das aeronaves de combate, suporte logístico e aquisição de armamentos necessários à operação dos aparelhos. O contrato assinado prevê a transferência de tecnologia entre os dois países, o que possibilitará ao Brasil, segundo o Ministério da Defesa, deixar de ser comprador para se tornar fornecedor de aeronaves de combate de última geração.
No final de julho, após três dias de negociações, o governo brasileiro conseguiu a reduzir da taxa de juros do financiamento para 2,19%, o que ocasionou uma economia de até R$ 600 milhões ao governo do Brasil. A formalização do contrato financeiro foi realizada na Inglaterra, uma vez que o contrato de financiamento será regido pela lei inglesa, para imparcialidade do acordo.
“A assinatura do contrato financeiro do Gripen NG é de fundamental importância, já que encerra a fase negocial e inicia a fase de execução do contrato comercial, com aquisição e desenvolvimentos dos caças, concretizando, assim, uma aliança estratégica entre Brasil e Suécia”, disse, em nota, o ministro da Defesa, Jaques Wagner.
De acordo com a nota divulgada pela assessoria do Ministério da Defesa, o pagamento efetivo do financiamento só ocorrerá após o recebimento da última aeronave, previsto para 2024. Segundo a pasta, a participação brasileira no desenvolvimento do projeto dará à indústria aeronáutica nacional acesso a todos os níveis de tecnologia, incluindo os códigos-fonte do Gripen. “O programa de transferência de tecnologia incluirá itens como a integração dehardware, aviônicos, software e sistemas da aeronave, além do intercâmbio de conhecimento, com mais de 350 brasileiros indo a Suécia para treinamento”, informou o Ministério da Defesa.
Por Ivan Richard
http://www.cartacapital.com.br/internacional/brasil-firma-acordo-de-financiamento-e-finaliza-compra-de-36-cacas-suecos-2468.html
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015
GENERAL QUE MATOU COLEGA DA DITADURA CHILENA SUICIDA-SE
General chileno condenado por morte de químico de Pinochet comete suicídio
13/08/2015
O general da reserva do exército chileno Hernán Ramírez, condenado a 20 anos de prisão
pela morte do químico da polícia secreta de Augusto Pinochet, Eugenio Berríos, cometeu
suicídio nesta quinta-feira, antes de começar a cumprir a pena.
Ramírez, que teve condenação por sequestro e associação ilícita anunciada na terça-feira, morreu no Hospital Militar de Santiago depois de dar um tiro na cabeça, informou uma fonte policial à AFP.
Um boletim médico afirma que o general entrou no hospital às 1H30 com um "ferimento de bala no crânio".
"Dada a gravidade do ferimento e, apesar dos esforços realizados pela equipe médico que o atendeu, o general (R) faleceu às 3H20", afirma o comunicado oficial.
A Suprema Corte do Chile confirmou na terça-feira a sentença de 20 anos de Ramírez e de outros 10 ex-militares chilenos. Três ex-militares uruguaios também foram condenados no caso, por sequestro e associação ilícita, a penas de entre cinco e 15 de anos de prisão.
Berríos, que foi químico da temida polícia secreta da ditadura de Pinochet, a Direção de Inteligência Nacional (DINA), fugiu do Chile para o Uruguai em outubro de 1991, quando o regime já havia chegado ao fim e começavam as primeiras investigações sobre algumas das mais de 3.200 mortes atribuídas ao governo do período.
Em 1995, Berríos foi encontrado morto com um tiro na cabeça na praia de El Pinar, no Uruguai.
Berríos desenvolveu no Chile, entre outros, o gás sarin, para ser usado contra os opositores do regime de Pinochet (1973-1990).
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/08/general-chileno-condenado-por-morte-de-quimico-de-pinochet-comete-suicidio-4823782.html
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
POVO E MILITARES REDUZEM GOLPISTAS A UMA PIADA SEM GRAÇA
SEM POVO, GOLPISMO SE ISOLA
ENTRE MEIA DÚZIA

Rascunhos pela exceção produzidos, na mídia, pela
trinca Merval Pereira, Ferreira Gullar e Arnaldo
Jabor despertam repulsa; chamados à radicalização
feitos pelo senador Aloysio Nunes e ex-governador
Alberto Goldman os equiparam ao deputado Jair
Bolsonaro; povo não corresponde a impulsos
golpistas; falta de ressonância política à pregação
da quebra da ordem mostra que arautos do caos
estão isolados.
20 DE NOVEMBRO DE 2014 ÀS 05:36
247 – O golpismo assoprado entre alguns colunistas da mídia tradicional, que por sua vez contaram com o incentivo prévio de políticos dispostos a radicalização, caiu no vazio. Faltou eco nas ruas e não há ressonância no Congresso para as teses rascunhadas por colunistas como Merval Pereira, de O Globo, e moralistas como o poeta Ferreira Gullar e o global Arnaldo Jabor. Não houve repercussão positiva à tentativa, feita por Merval, em texto na terça-feira 18, em O Globo, de elevar à condição de tema político sério a tese de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer. "Isso não é golpismo", escreveu, candidamente,
o imortal que dera o roteiro para a derrubada da presidente
eleita num tapetão institucional.
Antes de Merval, com um pouco mais de parcimônia, Jabor
classificou o momento atual como igual "a um passado pré-
impeachment do Collor". Uma torcida evidente pela retomada
daquela movimentação. Buscando destaque nesse debate, Gullar
registrou no fim de semana a expressão "golpe democrático",
que sabe se lá como pode ser aplicado, uma vez que é golpe,
mas é democrático. À la Paraguai, talvez ela tenha procurado
dizer.
Esses posicionamentos se esvaziaram por si mesmos, mas eles
foram assoprados, antes, por chefe políticos como o senador
Aloysio Nunes e o ex-governador Alberto Goldman. Ambos
conseguiram ficar isolados no PDSB ao pregar o não diálogo com
o governo que, efetivamente, venceu uma eleição democrática.
Goldman chegou a avaliar que a presidente Dilma "não terá
condições de governar". Com essa expressão de vontade,
equiparou-se ao deputado Jair Bolsonaro, que se elege pregando
a negação da democracia por meio da volta dos militares ao poder.
O problema tanto para os colunistas como para os políticos é que
não foi dada nenhuma atenção expressiva ao que eles escreveram
ou disseram. Por duas vezes tentou-se levar, a partir de São Paulo,
para dezenas de cidades brasileiras as marchas pela derrubada de
Dilma. Isso representaria a montagem do cenário público para o
golpe do resultado de uma eleição democrática.
O vazio das passeatas ocorridas apenas na avenida Paulista – e
que sequer existiram em outras cidades – mostrou, porém, que os
que pregão um atalho para tentar voltar ao poder estão sozinhos.
No Congresso, o convite à instalação de um processo de
impeachment não teve o menor eco.
Sem querer, a meia dúzia de pregadores da interrupção no ciclo
democrático prestou um serviço à democracia: ficou provado que
ideias esdrúxulas como as deles não criam o mesmo clima de crise
que argumentos muitos semelhantes conseguiram criar 50 anos atrás,
nos idos de 1964. Eles podem não ter percebido, mas o Brasil de
hoje não se deixar enganar e está pronto para resistir às vivandeiras
de plantão.
https://www.brasil247.com/pt/247/poder/161050/Sem-povo-golpismo
-se-isola-entre-meia-d%C3%BAzia.htm
terça-feira, 11 de novembro de 2014
FASCISTAS PERDERAM O MEDO E A VERGONHA E PEDEM GOLPE NAS RUAS

CARNICEIROS DA DIREITA SÃO AMEAÇA REAL?
11/11/2014 por Breno Altman
Ontem à noite, o comitê central do movimento pelo impeachment da presidente Dilma se reuniu através de teleconferência, com livre acesso ao público. Mais de cinco mil pessoas acompanharam, durante duas horas, o estranho debate.
A mesa era chefiada por um músico encantado em ser líder de massas e abençoada por um astrólogo que se arrisca como filósofo.
Lobão e Olavo de Carvalho encarnavam estes agitadores da fuzarca.
Eu morri de rir. Uma comédia. Caricaturas do volume-morto da política. Mistura de saudosismo da ditadura com fundamentalismo cristão, em uma versão patética.
Mas engana-se quem os achar inexpressivos ou inofensivos.
No dia 15 de novembro, a turma vai testar seus músculos mais uma vez. Convocaram outra jornada de mobilização.
Há um pedaço doente da sociedade brasileira, que progressivamente se deixa arrastar por narrativas como a desta gente.
Vale a pena observar como funciona sua dinâmica.
A oposição de direita se divide, hoje, entre duas alas: os bacharéis e os carniceiros.
Os bacharéis se organizam em partidos institucionais, disputam eleições, atuam prioritariamente através da imprensa e do parlamento.
Da velha tradição udenista, pelejam pelos interesses da oligarquia sempre em nome da democracia.
Tentam preservar modos civilizados, ainda que hipocritamente. São urubus atrás de carniça, mas não matam suas vítimas.
Esta é a tarefa dos carniceiros.
E são os carniceiros que estão tentando ocupar as ruas do país desde o término das eleições presidenciais.
Eles denunciam fraude eleitoral. Clamam pelo impeachment da presidente. Demandam a expulsão do PT da vida pública. Alguns se esgoelam por intervenção militar contra o governo de esquerda.
Nas redes sociais, esta patota chega a algumas centenas de milhares. Apenas uma pequena porção, no entanto, coloca o pé no asfalto para apoiar as sandices bradadas por seus gurus.
Os carniceiros fazem parte do ecossistema conservador. Há mais de dez anos estão integrados ao bloco político liderado pelo PSDB.
São sua banda de música e tropa de choque. Andavam escondidos, agora ganharam coragem para mostrar as garras em sociedade.
Os bacharéis se sentem, de quando em quando, incomodados com sua presença. Fedem a mofo. Mas os alimentam diuturnamente.
Bacharéis e carniceiros, aliás, estão sempre a dançar um minueto.
Os discursos e entrevistas dos tucanos contra o resultado eleitoral ou para desestabilizar o governo são cantigas que animam os carniceiros e os deixam à vontade para desfilar contra a democracia.
A simbiose entre ambos setores atingiu seu auge no segundo turno das eleições presidenciais.
Os bacharéis ficaram contentes por, finalmente, terem algo parecido com uma militância tucana de massa. E os carniceiros festejaram que podiam voltar ao salão de baile da aristocracia política.
Mas não é apenas o PSDB e seus aliados que servem de estufa para esta turma.
Os carniceiros encontram cada vez mais espaço na velha mídia. Sua principal representação político-cultural é um punhado de articulistas que organizam a narrativa e o ideário do reacionarismo.
As correntes de esquerda, particularmente o PT, achavam que o melhor caminho era trata-los como loucos e desprezá-los.
Vamos combinar que não foi uma boa solução.
Jamais os valores do conservadorismo mais retrógado – racismo, preconceito social, discriminação regional, homofobia, machismo, individualismo – circularam com tanta desenvoltura no Brasil pós-ditadura.
O fato é que os demônios morais e as ideias político-econômicas dos carniceiros ganharam audiência nos últimos anos. Em parte, porque era do interesse dos bacharéis, por ser funcional a emergência de frações reacionárias mais aguerridas, capazes de mobilizar fatias das camadas médias.
Mas isto ocorreu também porque o petismo, para evitar o mau humor institucional e empresarial, preferiu cultura de governo baseada na baixa intensidade de enfrentamento político-ideológico.
Os carniceiros se sentiram livres, beneficiados pelo acolhimento dos bacharéis e a displicência da esquerda.
O pensamento da ultradireita, antes repugnado e inadmissível mesmo em boa parte dos meios conservadores de comunicação, reconquistou tribunas e abriu novas frentes de influência.
Seus defensores parecem ser ridículos, e efetivamente o são. Mas não foram poucos os palhaços que, de riso em riso, ganharam força para quebrar a coluna vertebral de regimes constitucionais.
A propósito, até quando as forças progressistas, a começar pelo PT, deixarão os carniceiros, protegidos pelos bacharéis, com a iniciativa de tomar as ruas que pertencem à democracia?
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/160107/Altman-%E2%80%9Ccarniceiros-da-direita-s%C3%A3o-amea%C3%A7a-real%E2%80%9D.htm
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terça-feira, 4 de novembro de 2014
ROVAI BATIZA O "BANANA'S PARTY" E TENTA SALVAR O PSDB....
Lobão e o seu Banana’s Party colocam PSDB numa cilada histórica
Por Renato Rovai
Costuma-se dizer que o Brasil não é um país para amadores. Mas o fato é que eles abundam em terras tupiniquins. E mesmo no universo da política, onde o mais bobo consegue consertar relógio suíço num quarto escuro e com luva de box, cada dia surgem novos nomes invocando-se líderes de um pedaço da população e falando em nome dela. Os recrutas de turno atendem pelas alcunhas Lobão, Roger, Danilo Gentile, Reinaldo Azevedo, Luciano Hulck, Ronaldo Fenômeno e figuras que conseguem ser ainda mais caricatas como um tal de Olavo de Carvalho, que se apresenta como filósofo, e Rodrigo Constatino, que nem se apresenta porque não sabe terminar uma frase.
Eles se tornaram os ídolos dos verdadeiramente desinformados. Aqueles que leem Veja, gostam de piadas racistas e fascistas e que reproduzem chorume pelas plataformas de rede sociais.
Os novos heróis do Brasil que clama por intervenção militar nada mais são do que a tentativa de reproduzir um movimento que levou (pasmem!) o Partido Republicano a perder não só eleições, mas o eixo. Nos EUA, esse movimento ultra-direitista conhecido como Tea Party tem como centro de seu discurso a redução dos impostos, mas para dar molho à sua tese também defende o criacionismo, porque Deus é o pai de todos, e a guerra, porque ela geraria empregos. Para a turba que de vez em quando sai às ruas americanas para protestar, Obama é o principal alvo por ser um comunista radical. Isso mesmo, você não leu errado. Não é a toa que eles acham o PT um partido de extrema esquerda.
Como nos E
UA o nome do movimento é denominado de Tea Party e nossa terra não é exatamente caracterizada pela ingestão de chá, vou batizar o movimento liderado de Lobão de Banana’s Party (pode usar a vontade Lobão, não vou cobrar direitos autorais pela ideia). Banana’s Party tem muito mais a ver com o estilo dos manifestantes daqui. São uns covardes que não aceitam o resultado das urnas e querem uma intervenção militar.

Nos EUA esse movimento de direita emburrecida é centrado na luta contra os impostos. Mas aqui no Brasil como provavelmente boa parte da tropa é sonegadora, o que os une é o grito contra a corrupção e o PT. Para eles, o PT e sua estrela vermelha criaram a luta de classes. Sem o PT, garantem, os pobres não iriam querer deixar de ser pobres e os negros iriam continuar no seu cantinho.
Não há nada que incomode mais essa gente do que as palavras cotas e Bolsa Família. Se quiser fazê-los cair no chão e estribuchar use-as como se fosse alho contra vampiros. Elas são infalíveis.
O valor do Bolsa Família eles gastam numa taça de champanhe, mas consideram que ao garantir essa renda mínima para os mais pobres o governo petista transformou o Brasil num país de vagabundos.
É o Bolsa Família que os impede de continuar pagando os 200 reais de salário mínimo da época do FHC para suas empregadas domésticas e por isso eles não perdoam nem o Lula e nem a Dilma.
Quanto as cotas, aí o buraco é ainda mais embaixo. Elas são até mais assustadoras para a turma do Banana’s Party porque estão misturando seus filhos com os filhos dos pedreiros. Onde já se viu um garoto negro estudar na mesma faculdade da minha filha que foi criada como uma Barbie? E pior ainda, imagina minha filhinha que estudou em escola americana não entrar numa faculdade na qual o filho do pedreiro que estudou num colégio público entrou. Aí já é vandalismo. E por isso eles vão para a rua gritar contra o PT. E por isso eles apoiaram fervorosamente a candidatura de Aécio Neves.
Mas como Aécio Neves perdeu, eles decidiram que cansaram de brincar com esse negócio chamado democracia. E que eleição é coisa de pobre e não tem a menor graça. A turma do Banana’s Party quer intervenção militar. Querem um governo que prenda e arrebente quem defender direitos humanos, direitos sociais, direitos de gênero etc. O pessoal do Banana’s quer no mínimo Lula e Dilma na cadeia. Mas preferem vê-los sendo eliminados por um batalhão de fuzileiros em praça pública.
O Tea Party americano quando sai às ruas é um pouco mais engraçado do que o Banana’s Party. A galera sai fantasiada. No Brasil, os Bananas apenas carregam cartazes com suas palavras de ordem facistas.
Mas você pode estar se perguntando. Você está assustado com o Banana´s Party, Rovai? Você acha que eles podem conseguir o impeachment de Dilma? Você acha que eles podem fazer os milicos de pijama (ou bananas?) saírem dos seus clubes militares e marcharem em direção ao Congresso?
Claro que não. Até porque o nome do movimento que alcunhei para que eles não fiquem por aí perambulando sem nome já denuncia o que essa turma é. E mais do que isso, qualquer coisa que for liderada por pessoas do nível do Lobão tende a ser no máximo uma piada.
A questão é outra. Creiam, estou preocupado com o PSDB. O partido fundado por pessoas como Mário Covas está se deixando sequestrar pelo mais tacanho conservadorismo e parece não se incomodar mais em ser associado a movimentos que clamam por intervenção militar. Isso é o mais assustador dessa história. Com todas as suas idiossincracias, sempre considerei os tucanos como um partido de liberais democratas. Agora, até isso já é algo a se duvidar.
Ou o partido reage e isola o Banana´s Party, deixando que as ovelhas do Lobão se organizem em torno de um Feliciano ou Bolsonaro ou o PSDB vai ser sequestrado por recrutas que juntam 500 pessoas na frente do Masp, mas que vão levá-lo a um fim desastroso.
O povo, amigos, é muito mais inteligente do que parece. E, entre outras coisas, o que ele rejeitou nas urnas em 26 de outubro foi o ódio. O ódio que escapa por todos os poros da turma do Banana´s Party. O ódio que move Bolsonaros e Felicianos. O ódio que pode fazer bem a extrema direita como projeto político, mas que não era a pedra de toque do PSDB.
Só há uma forma de o PSDB continuar a existir. É dizer claramente à sociedade que rejeita o Banana´s Party. E que condena veementemente suas posições. Ou é isso ou não há mais como não entender o partido como o centro das articulações de um movimento golpista.
http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/11/02/lobao-e-o-seu-bananas-party-colocam-psdb-numa-cilada-historica/
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quarta-feira, 4 de junho de 2014
BRILHANTE CONTESTAÇÃO AO "HISTORIADOR" DO PSDB, QUE ERRA TODAS...
VILLA, UM BANDEIRANTE VIRTUAL

CARLOS ODAS
Nesta terça-feira, 3, o Brasil 247 reproduziu conteúdo
do último artigo de Marco Antônio Villa, historiador
tucano; sendo este um dos espaços mais democráticos que
temos, decidi dialogar com o referido artigo, em contribuição
ao site. Não pretendo contestar parágrafo por parágrafo as
desonestidades intelectuais do professor porque, sinceramente,
me falta tempo para isso no momento. Talvez seja, também,
desnecessário. Não é possível que Villa não tenha já exata
noção de quem é e do que representa. Não me parece ter mais
pretensões de ser levado a sério no ambiente acadêmico; jamais
vi argumento de sua lavra servir, mesmo à direita, para comprovar
o que quer que fosse, pois o que tece não é fruto de raciocínio
lógico e observação mas de suas escolhas pessoais. Ou seja,
os conteúdos que produz são absolutamente idiossincráticos,
resultado de seu ódio pela esquerda, em geral, e pelo PT em
particular. Quando um acadêmico substitui métodos de análise
pela sua própria opinião e preferências, só pode produzir fraudes.
É o que faz Marco Antônio Villa. Tenho pena de seus alunos.
No artigo a que me refiro, ele vaticina: o governo Dilma acabou.
Então podemos começar lembrando que o professor afirmou o
mesmo sobre o governo de Lula em 2005, no auge da crise do
mal chamado "mensalão"; do mesmo modo, previu o "fim
melancólico" – sim, além da fraude intelectual, Villa abusa
dos clichês – para o governo do PT em 2010 e, durante as
eleições municipais de 2012, cometeu alguns artigos
"explicando" porque Lula vivia seu crepúsculo como liderança
influente, dadas as chances eleitorais de seu candidato em
São Paulo àquela altura. Villa é assim: faz previsões, elas
não se confirmam, ele faz de conta que não as fez e as publica
novamente. Um dia, evidentemente, o PT perderá as eleições
presidenciais e, se Villa estiver vivo e em pleno gozo de suas
faculdades mentais, poderá dizer: acertei! Não há indícios
fortes, como gostaria o professor, de que será nessas eleições
que seus vaticínios se confirmarão.
No entanto, apenas seu posicionamento em relação aos
governos do PT não seria suficiente para traçar um panorama
do mal que esse senhor já tentou impingir à discussão política
no Brasil; suas diatribes, nesse caso, são apenas fruto de ódio
e interesse político. Ademais, é um direito seu ser antipetista,
como o é expressar-se acerca disso, inclusive mentindo. Mas,
como historiador que diz ser, deveria ser mais comedido com a
História e não tentar revisá-la a partir de interesses subalternos
da matriz ideológica à qual se afiliou. O ódio brutal de Villa
contra o PT é, de um ponto de vista intelectual, anterior ao PT.
Ele se pensa um "bandeirante" da academia e, assim, dedica
parte de seus esforços em deslegitimar a agenda política mais
bem sucedida no Brasil do Século XX: o trabalhismo. Deforma
o legado de Getúlio Vargas e da agenda trabalhista ao passo
que busca argumentos – do mesmo quilate dos que forja para
sustentar suas previsões – para legitimar o arbítrio golpista de
1964 e o arranjo chamado "transição", que postergou a escolha
direta dos brasileiros nas eleições presidenciais para além dos
estertores do regime militar e serviu para tirar os militares da
cena política preservando todos os interesses que os
mantiveram nela durante a ditadura. E esse é justamente o
termo que Villa gostaria que revíssemos: para ele, o golpe de
64 não implantou uma ditadura no Brasil, mas a resistência
armada de parte da esquerda é que seria a grande responsável
pelo único golpe que ele reconhece – aquele dado dentro do
próprio governo golpista –, o famigerado Ato Institucional
Nº 5, de 1968. Para além, segundo Villa, a ditadura –
implantada em 68, e não em 64 – teria acabado em 1979,
com a assinatura da Lei da Anistia. Seu argumento é:
liberdades relativas, antes de 68 e depois de 79, autorizariam
a reclassificar esses períodos como não autoritários. Assim o
professor, supõe-se, sustenta que a democracia, a cidadania
e os direitos civis não precisam ser plenos; meia democracia
já vale.
Parece estapafúrdio e, de fato, é; nem a direita o levou a sério,
mais uma vez. Mas obedece a um método, a uma tese, a um
pensamento: a esquerda deve ter deslegitimada sua participação
política de toda forma e não deve figurar na história senão c
omo assassina, equivocada ou incompetente; se possível, uma
mescla disso tudo. É falso. É desonesto. A esquerda, em sua
ampla maioria em nosso país, foi forjada na luta democrática,
por mais direitos e participação, nunca por menos. E o pensamento
mais influente nesse espectro político sempre buscou o caminho
do socialismo democrático – coisa que, pelas premissas falsas
colocadas por Villa, seria em si uma incongruência. Não é. As
perspectivas de esquerda mais bem sucedidas no Brasil sempre
estiveram mais associadas ao estado de bem estar social do que
às experiências autoritárias detrás da Cortina de Ferro. O professor
confunde – para confundir – os símbolos da luta de esquerda no
Brasil, fortemente influenciado pelo simbolismo revolucionário
comunista, como em toda a América Latina, com a agenda real
das esquerdas desde a metade do Século XX: a construção de
uma democracia de massas, com mercado interno desenvolvido e
valores identificados no socialismo utópico. Se os governos do PT
contribuem mais – ou menos – para essa construção, podemos
discutir, mas desde que o debate se ancore em premissas
verdadeiras e não nas escolhas políticas de Villa.
O professor sabe que o governo Dilma não acabou, que o país
não está emperrado e que quem seria capaz de lançá-lo à lona
em nome de seu projeto de poder é a oposição pela qual ele
milita, não o PT. Se já o fizeram quando no governo, por três
vezes em sete anos, porque não o fariam para voltar a ser
governo? Villa desqualifica o debate político; esse é seu papel,
aliás, e ele sabe disso.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/142271/Villa-um-
bandeirante-virtual.htm
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