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segunda-feira, 16 de junho de 2014

ATÉ AQUI, A COPA SURPREENDE O BRASIL E O MUNDO, PELO ALTO NÍVEL. AZAR DOS VIRA-LATAS...

A COPA
COMEU A GLOBO

“A elite paulistana, que ninguém (tirando o Aécio) merece, foi o pior que se viu”

Que Copa do Mundo eletrizante é essa! Além do fino da bola rolando em campo tá bonito pra caramba ver a alegria dos torcedores amantes do futebol do mundo inteiro. Só o Brasil mesmo pra fazer dos jogadores alemães os campeões da simpatia! (rs..) A invasão holandesa na Bahia, produzindo o espetáculo daquele mar laranja nas ladeiras do Pelourinho, foi demais. Mas uma coisa especialmente está me emocionando: a invasão latino-americana por todo o Brasil. Viva Chile, Uruguai, Argentina, México, Colômbia e todos os nossos hermanos. Que sejam todos muy bienvenidos!

Que tudo correria bem eu não tinha a menor dúvida,​ mas confesso que não imaginava que seria desse jeito, com os turistas se refestelando numa explosão de alegria multicor, pra lá e pra cá, tomando todas ​a ​que tem direito e tirando tudo de letra,  numa boa. Refiro-me aqui, exclusivamente, aos pontos ​em ​que ​a ​mídia torceu contra e foi insuflando a população durante anos, pois​,​ no processo de remoções arbitrárias da qual é, desavergonhadamente, cúmplice direta não denuncia uma linha. (Ué, cadê o papel social da imprensa livre? Isso simplesmente não existe, eles fazem política o tempo inteiro, é só você ficar atento que verá​.​)  

Como tem havido muita confusão, acho que nunca é demais lembrar que a Copa do Mundo é no Brasil mas não é do Brasil. Esse é um evento transnacional,​ organizado por uma entidade que controla o futebol daquela forma mais perversa que só o capitalismo pode nos proporcionar (atropelo social e grana suja de corrupção). O Brasil, que no planeta bola é chamado de ​”​país do futebol​”​ está, agora, sediando o evento.
Alguma coisa assim tão discrepante? A Copa, portanto, foi usada politicamente de todas as formas que se pôde. Incrível como as pessoas conseguiram conviver com equívocos dos mais elementares por sete anos, foram se enchendo de um ódio gratuito e mal direcionado, e em menos de duas semanas, tudo é desfeito e fica por isso mesmo. Os estádios, segundo a Veja, só ficariam prontos em 2038​:​ alguém lembra dessa matemática maluca que fizeram?​ ​Ah, a nossa mídia, a hora dela tá chegando.

Quanto aos movimentos sociais é absolutamente legítimo que aproveitem a visibilidade mundial de um evento dessa magnitude para colocar seu bloco na rua. Todo apoio a luta da classe trabalhadora sempre. Não aqueles que querem impor a sua luta goela abaixo das categorias e falar até em nome da periferia. O que aconteceu em SP é denunciativo disso. No belíssimo ato de quase 2 mil pessoas, do sindicato dos metroviários, com famílias, idosos etc., não ajudaram aos metroviários. Ao contrário, atraíram a repressão. Se essa galera da “revolução niilista” diz que serve para proteger a maioria dos manifestantes, o que fizeram no Tatuapé foi o contrário disso.

Ps: Sorín e Loco Abreu tão dando um banho nos comentários! Acorda Galvão, o mundo é outro e cada vez mais ninguém da bola pra Globo.

Ps2: A decepção fica por conta da estreia. A Claudia Leitte e o time do Felipão foi o que de pior se viu nos gramados; e a elite paulistana, que ninguém (tirando o Aécio) merece, foi ​o pior que se viu nas arquibancadas.  Graças ao bom Deus o nosso Brasil é muito maior  (nos dois sentidos).
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada
http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/06/15/%E2%80%8Ba-copa-comeu-a-globo/

sábado, 31 de maio de 2014

BRASIL NÃO É BOM SÓ NO FUTEBOL. ATINGIMOS AS METAS DO MILÊNIO!!!

As vitórias pouco divulgadas do Brasil

O pessimismo geral do país é um caso clássico de esquizofrenia, alimentado por uma mídia do eixo Rio-São Paulo que perdeu a noção da notícia.
Durante dois anos, martelaram diariamente atrasos em obras da Copa, realçaram detalhes de obras inacabadas, uma campanha diuturna sobre a suposta incapacidade do país em se preparar para a Copa – como se depreciando a engenharia brasileira, os grupos privados envolvidos com as obras, os governos estaduais corresponsáveis pelo processo, a criação do clima de derrotismo se abatesse exclusivamente sobre o governo Dilma Rousseff.
À medida que a Copa se aproxima, que os tapumes das obras são retirados, os usuários descobrem aeroportos de primeiro mundo, arenas esportivas de qualidade invejável, novas estatísticas mostrando o potencial financeiro do jogos.
E os jornais passam a se dar conta que a Copa será a maior vitrine do país em toda sua história, com os 14 mil correspondentes, os recordes de visitantes e da audiência esperada para o televisionamento dos jogos.
Por esse sentimento permanente de baixa autoestima, provavelmente não se dará o devido valor a um feito extraordinariamente superior ao de abrigar a maior Copa do mundo da história (na opinião da Fifa): o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, comprovando que o Brasil entrou em um novo estágio civilizatório.
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O conceito de Metas do Milênio nasceu em 2000, quando líderes mundiais acertaram uma agenda mínima global de compromissos  pela promoção da dignidade humana e de combate à pobreza, à fome, às desigualdades de gênero, às doenças transmissíveis e evitáveis, à destruição do meio ambiente e às condições precárias de vida.
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Conforme os dados do 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com quatro anos de antecedência, o país conseguiu alcançar a meta de redução de dois terços a mortalidade infantil, que caiu de 53,7 mortes por mil nascidos vivos em 1990, para 17,7 em 2011.
No saneamento, em 1990 70% da população tinham acesso à agua e 53% à rede de esgotos ou fossa séptica. Em 2012, os indicadores saltaram para 85,5% e 77% respectivamente.
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Outro indicador, o da redução da pobreza extrema, caiu para 3,5% da população, próxima à meta de 3%.
Segundo o Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Marcelo Nery, um dos principais fatores foi a formalização do mercado de trabalho. No período 2002-2005, a formalização girou em torno de 46% da população ocupada. Em 2012 alcançou 58%.
Entre os ocupados a pobreza extrema é de 1,3%; entre os ocupados com carteira de trabalho, de 0,1%.
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Em que pese os avanços que ainda faltam na qualidade do ensino, a taxa de escolarização no ensino fundamental, para crianças de 7 a 14 anos, está próxima de 100%; assim como a taxa de alfabetização de jovens de 15 a 24 anos.
Apesar do analfabetismo funcional, os estudantes de 9 a 17 cursando a série adequada à sua idade saltaram de 50,3% para 79,6%. Parte do avanço foi devido a distorções, como a aprovação automática.

http://jornalggn.com.br/noticia/as-vitorias-pouco-divulgadas-do-brasil