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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

SÓ MUITA CORRUPÇÃO PODE EXPLICAR FALÊNCIA DA UNIMED-SP


Unimed Paulistana quebra e troca de gestor será em 30 dias, ordena ANS

Fernando Rodrigues




É o maior fracasso do mercado de saúde no Brasil
Empresa tem 744 mil clientes e fatura R$ 2,7 bi ao ano
Clientes estão protegidos durante a transição
A crise no sistema de saúde complementar no Brasil se agravou hoje com a decisão da ANS sobre a Unimed Paulistana. A operadora terá de entregar sua carteira de clientes para um outro administrador em 30 dias, a contar da data da notificação, publicada nesta 4ª feira (2.set.2015) no “Diário Oficial da União”.
Essa entrega dos clientes para outro operador é a chamada “alienação'' compulsória, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Eis o trecho que trata da Unimed Paulistana no “Diário Oficial'' (clique na imagem para ampliar):
DOU-ANS-Unimed-2set2015A troca obrigatória do controlador terá de ocorrer, segundo a ANS, por causa de “anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves que colocam em risco a continuidade do atendimento à saúde”. Estão suspensas as vendas de planos de saúde da Unimed Paulistana.
Pelo porte da empresa, trata-se do maior fracasso financeiro de uma operadora de saúde complementar da história brasileira.
Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar em um comunicado distribuído nesta 4a feira (2.set.2015), “a Unimed Paulistana possui aproximadamente 744 mil beneficiários, em sua maior parte residente no município de São Paulo, e dos quais 78% estão em planos coletivos (empresariais e por adesão)”.
Quando se considera uma mensalidade média de R$ 300 por cliente, a Unimed Paulistana fatura em torno de R$ 2,678 bilhões por ano.
No ranking das maiores empresas de saúde publicado pelo jornal “Valor”, a Unimed Paulistana aparece na 5ª posição em 2014. E a 4ª com o maior lucro operacional. As tabelas estão ao final deste post.
Os clientes da Unimed Paulistana estão preservados no período de transição para um novo operador da empresa.
A ANS informou que a nova operadora interessada em assumir a carteira de 744 mil clientes “deverá possuir situação econômico-financeira adequada e manter as condições dos contratos sem prejuízos aos consumidores”. Será dada prioridade a alguma outra Unimed.
Caso nenhuma das Unimed (uma rede de cooperativas de prestação de serviços de saúde complementar) se interessar, a ANS fará uma oferta pública “para que operadoras interessadas ofereçam propostas de novos contratos aos beneficiários da Unimed Paulistana”.
http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2015/09/02/unimed-paulistana-quebra-e-troca-de-gestor-sera-em-30-dias-ordena-ans/

segunda-feira, 27 de julho de 2015

JORNALISTAS EM TORNO DE AUDÁLIO DANTAS - AS FOTOS!

 Jornalistas Sérgio Gomes, Luis Nassif e Audálio Dantas.

 Com meu amigo Audálio, o aniversariante.

 Audálio, Mara Kotscho, eu (em pé), Ricardo Kotscho e Mariana (filha de Audálio)

 Nassif dá uma canja no bandolim (chorinhsode primeira!) e Audálio ajuda no ritmo...

 Autografando meu livro para o dono da casa, o amigo Sineval.

 Chorinho da melhor qualidade, com Luis Nassif ao bandolim.

 Momento muito feliz, foi conhecer o sanitarista José Ruben de Alcântara Bonfim, e saber que tivemos e temos grandes amigos em comum, como os falecidos médicos Arnaldo Ferreira dos Santos e Davi Capistrano Filho, e a querida Ana Maria Lacerda. Uma simpatia e muita competência na luta pela Saúde Pública.


Sineval, eu, Nassif, Audálio e sua mulher, a jornalista e querida amiga Vanira Kunc.

Vanira, Audálio, Mara Kotscho, Marianne Lemmen e Ricardo Kotscho.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

UM QUINTO DAS CRIANÇAS VIVEM NA POBREZA. NOS ESTADOS UNIDOS!



Relatório sobre a saúde nos Estados Unidos publicado pela Conselho Nacional de Pesquisas e o Instituto de Medicina, mostra uma acelerada queda das condições sanitárias dos norte-americanos, inclusive em itens como a mortalidade infantil e a expectativa de vida. "Em quase todos os indicadores de mortalidade, sobrevivência e expectativas de vida, os EUA se colocam como o pior ou próximo aos piores entre os países de alta renda", diz o documento.
Na expectativa de vida para meninas recém-nascidas, há trinta anos, os EUA se colocavam em décimo-terceiro lugar entre os 34 nações mais industrializadas; hoje, está em 29o lugar. A mortalidade infantil era, em 1980, igual à da Alemanha e hoje é o dobro nos EUA do que na nação européia.
Outros dados surpreendentes são de que o número de adolescentes que se tornam mães precoces nos EUA é sete vezes maior do que na França. É o maior índice em todo o mundo desenvolvido. Mais de um em cada quatro crianças vive com apenas um dos pais, de longe a maior procentagem no mundo industrializado, e mais de um quinto vive em estado de pobreza!
Cientistas da Universidade de Chicago, do Instituto de Tecnologia de Massachussets (o respeitado MIT) e da Universidade do Sul da Califórnia, publicaram estudo recente mostrando que o maior fator para a mortalidade infantil nos EUA é "a excessiva desigualdade de renda". Verificaram que a mortalidade de bebês de mães brancas, universitárias e casadas é igual aos indíces europeus. Já entre as mães não-brancas, não-casadas e com menor nível de escolaridade,
Quando começam os debates sobre a sucessão presidencial começam e os candidatos apresentam suas plataformas preliminares, a questão da desigualdade deverá ocupar espaço nos discursos, ao lado das questões econômicas como déficit orçamentário ou dívida nacional. A queda do suporte governamental aos mais pobres está chegando a um ponto de ameaçar a coesão social de um país que fala em Liberdade e igualdade de oportunidas, mas reduz a cada década o acesso da metade mais pobre ao ensino e a condições de emprego.
(texto A. Barbosa Filho)

sábado, 11 de julho de 2015

MINEIROS PAGARÃO 14 BI DESVIADOS DA SAÚDE PELO AECINHO

Aécio desviou R$ 14 bi da saúde, segundo MP, e quer derrubar Dilma


 Autor: Miguel do Rosário
Tucano é mesmo um bicho inimputável.
Inimputável e cínico.
O Ministério Público Federal acusa o ex-governador Aécio Neves de ter desviado R$ 14 bilhões, que deveriam ter ido para a saúde pública do estado, para outros fins.
Enquanto isso, o mesmo Aécio quer pedir o “impeachment” da presidenta Dilma por conta de “pedaladas fiscais” que nada mais são que operações que todos os governos faziam, com objetivo oposto do que Aécio fez em Minas: para não interromper programas sociais.
Ou seja, Aécio pode desviar dinheiro da saúde e continuar impune.
Dilma faz uma operação legal, para não interromper pagamento de assistência social a milhões de brasileiros, e a oposição usa o fato para tentar derrubá-la.
A fiadora desse processo esquizofrênico em que os valores são invertidos, claro, é a mídia. Ela é que mantém e alimenta um exército crescente de lobotomizados e fascistas, que ameaçam apresentadores de TV, blogueiros e políticos que não comem no prato do golpismo midiático-judicial.
**
No UOL (que não deu destaque à notícia, claro).
Ação do MP cobra R$ 14 bilhões à saúde devidos por Aécio e Anastasia em MG
Valor deixou de ser investido nos governos de Aécio Neves (à esq.) e Anastasia, diz MP
O Ministério Público Federal entrou com ação civil pública na Justiça cobrando do governo de Minas Gerais o repasse de R$ 14,2 bilhões para a área de saúde. Segundo a Procuradoria da República em Minas, este é o montante que deixou de ser investido entre 2003 e 2012 nos governos dos tucanos Aécio Neves e Antonio Augusto Anastasia – atualmente senadores – em descumprimento à Emenda Constitucional 29, que obriga aplicação mínima de 12% do orçamento na área.
Os procuradores afirmam na ação que no período de 10 anos ocorreram também manobras contábeis para aparentar o cumprimento da emenda “em total e absurda indiferença ao Estado de Direito”.
Segundo os autores, “R$ 9,5 bilhões deixaram de ser aplicados no Sistema Único de Saúde (SUS) pelo governo mineiro, quantia que, em valores atualizados, corresponde a um desfalque de R$ 14,2 bilhões.
A ação diz que os governos tucanos, com o objetivo de inflar dados, incluíram gastos estranhos à saúde para simular o cumprimento da obrigação de investir o mínimo constitucional.
Os procuradores afirmam que foram computados como gastos para cumprir a Emenda 29 “despesas com animais e vegetais”, pois o Estado incluiu na rubrica verbas direcionadas ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).
‘Serviços veterinários’
Conforme a ação, o governo mineiro “chegou ao absurdo de incluir” como se fossem aplicações em saúde serviços veterinários prestados a um canil da Polícia Militar, além de ter colocado na rubrica gastos com aquisição de medicamentos para uso veterinário.
Os governos também lançaram como gastos em saúde investimentos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Conforme os procuradores, isso não poderia ocorrer, já que a própria empresa informou que os gastos eram feitos com recursos das tarifas pagas pelos consumidores.
“Além disso, a Copasa sequer integra o orçamento fiscal do Estado, pois se trata de uma pessoa jurídica de direito privado”, diz a ação.
O Ministério Público Estadual chegou a ajuizar, em 16 de dezembro de 2010, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador Aécio Neves e Maria da Conceição Barros de Rezende, então contadora-geral do Estado, por causa das inclusões de despesas da Copasa no cálculo do mínimo constitucional.
Em grau de recurso, porém, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG), determinou a intimação pessoal do então procurador-geral de Justiça, Alceu Torres Marques, para endossar a ação inicial, caso quisesse – a ação havia sido proposta por promotores, que, na avaliação dos desembargadores não poderiam investigar o governador.
A apuração, no caso, caberia exclusivamente ao procurador-geral, que tem prerrogativa para atuar no caso. Torres, no entanto, se negou a assinar o texto sob a alegação de que não vislumbrava lesão ao patrimônio público.
Os promotores recorreram alegando que Aécio não era mais governador. O tucano já havia deixado o cargo para se candidatar nas eleições de 2010. Mesmo assim, o processo foi extinto.
Em 2014, Torres chegou a participar do governo de Alberto Pinto Coelho (PP), vice de Anastasia que assumiu o governo quando o tucano deixou o cargo para se candidatar a senador, no ano passado. O ex-procurador-geral foi secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Tribunal de Contas
Procurados, Aécio e Anastasia não se posicionaram sobre a ação. Em nota, o PSDB de Minas Gerais afirmou que os cálculos feitos pelos governos tucanos sãos os mesmos adotados pelo governo federal. O texto diz ainda que os cálculos foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG).
O governo de Fernando Pimentel, que poderá vir a arcar com os investimentos não realizados, conforme prevê a ação do MPF, não se posicionou sobre o assunto. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=27904

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

MORTALIDADE INFANTIL CONTINUA CAINDO NO BRASIL

Taxa de mortalidade infantil no Brasil cai para 15 a cada mil nascimentos


O Brasil conseguiu nova redução na taxa de mortalidade infantil na passagem de 2012 para 2013, segundo os dados das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas nesta segunda-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de mortalidade infantil, até 1 ano de idade, ficou em 15 para cada mil nascidos vivos em 2013. Em 2012, essa proporção era de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.A maior taxa no ano passado foi observada no Maranhão, de 24,7 bebês a cada mil nascidos vivos. O menor resultado foi de Santa Catarina, 10,1 bebês por mil nascidos vivos.

Já a taxa de mortalidade na infância no país, que considera crianças até os 5 anos de idade, foi de 17,4 por mil nascidos vivos em 2013. A mortalidade na infância também é maior no Maranhão, 28,2 crianças por mil nascidas vivas, e menor em Santa Catarina, 11,8 a cada mil.

Entre 2012 e 2013, o Brasil teve aumento na expectativa de vida em todas as idades, principalmente nas faixas iniciais da distribuição, com ênfase nos menores de 1 ano e com maior intensidade na população masculina.

No entanto, o IBGE destaca que, no Japão, a mortalidade infantil é de apenas dois óbitos por mil nascidos vivos, enquanto a mortalidade na infância é de três a cada mil. - Agência Estado
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

MÉDICOS ANTI-DILMA VINGAM-SE NOS PACIENTES. CADÊ A ÉTICA?

Médicos que pediram “castração química” de petistas atacam de novo

Após o lançamento do programa Mais Médicos e a consequente chegada de médicos cubanos ao Brasil, a classe médica brasileira vem promovendo um show de horrores. Há menos de um mês, o portal IG fez uma denúncia estarrecedora:
A denúncia do IG espalhou-se como fogo e por certo fez ver a boa parte dos formadores de opinião o movimento nazista que se aglutinou em torno da candidatura Aécio Neves. Para entendimento dos fatos que serão narrados mais adiante, vale rever trecho daquela matéria.
Sobre a comunidade do Facebook “Dignidade Médica”, que propôs “holocausto” e “castrações químicas” contra eleitores do PT, sobretudo nordestinos, para que “não se reproduzam” tem como uma das organizadoras a senhora Patricia Sicchar, que se declara médica da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus em perfil da rede social.
Confira, abaixo, trecho de outra matéria do IG sob o título “Médica de grupo anti-PT minimiza holocausto a nordestinos: ‘é revolução do agir’”.
Como se vê, uma das médicas organizadoras do tal “holocausto” médico contra nordestinos eleitores do PT é servidora da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, sob responsabilidade do prefeito tucano Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), líder do PSDB no Senado de 2003 a 2010.
Agora, os médicos manuenses voltam à ribalta com um movimento que pretendem espalhar pelo país. Chegou ao Blog uma denúncia séria contra médicos daquela capital. E o pior: a denúncia sugere que abuso desses médicos contaria com a conivência dos hospitais em que trabalham.
O denunciante enviou ao Blog link de perfil no Facebook de um médico manuense chamado Lano Macedo, que se diz funcionário do Hospital Beneficente Português do Amazonas, que já se envolveu em polêmicas como desrespeitar a “Lei do acompanhante no parto”, conforme denúncia do médico psiquiatra Rogélio Casado.
O tal médico Lano Macedo lidera um movimento de médicos manauenses no Facebook que propõe que a classe médica – e, consequentemente, os hospitais onde aqueles médicos trabalham – boicotem os laboratórios que doaram recursos à campanha da presidente Dilma Rousseff
A confissão dos médicos de que irão deixar de recomendar fabricantes de medicamentos sob razões político-partidárias e ideológicas é um escândalo. E se aquele laboratório tiver medicamento mais conveniente para os pacientes, seja em termos de preço, qualidade ou outro?
Após o episódio “holocausto e castração química”, produzido a partir de organização de médicos de Manaus como o tal Lano Macedo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu nota condenando os autores daquela barbaridade.
Resta saber o que o CFM tem a dizer sobre essa atitude de médicos de Manaus. E, aliás, deveria investigar – talvez até com participação do Ministério Público – se médicos de outras regiões também estão adotando uma conduta profissional inadequada não só por se misturar com os interesses político-partidários deles, mas por prejudicar seus pacientes.
Por fim, resta saber, também, que atitude o prefeito tucano Arthur Virgílio tomou contra a servidora pública  Patricia Sicchar, que se declarou médica da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus e organizou o movimento propondo “castração química” de eleitores do PT.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/11/medicos-que-pediram-castracao-quimica-de-petistas-atacam-de-novo/

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

EM MINAS, TRIBUNAL DE CONTAS É COMITÊ DO AECINHO

Rogério Correia: “Tribunal tentou dar o golpe para proteger o Aécio”

publicado em 15 de outubro de 2014 às 21:04
aécio neves
por Conceição Lemes
No debate da Band realizado nessa terça-feira 14, a candidata petista Dilma Rousseff cobrou do 
candidato Aécio Neves, do PSDB, por que os seus governos e os de Antônio Anastasia deixaram 
de investir R$ 16 bilhões na Educação e na Saúde.
Aécio negou. Disse que  as prestações de contas tinham sempre sido aprovadas.
Dilma sugeriu então que os telespectadores consultassem o site  do Tribunal de Contas do Estado 
de Minas Gerais (TCE-MG), para saber quem estava falando a verdade.
Quem tentou descobrir quem estava mentindo, bateu com a cara na porta. Surpreendentemente, 
o site festava fora do ar.
Até hoje 15, às 10h, o site não tinha voltado  a funcionar. Tanto que o deputado estadual 
Rogério Correia (PT-MG) denunciou o caso na Assembleia Legislativa.
Nessa altura, Rogério Correia não sabia de outra surpresa, embora premonitoriamente já a antevia.
Hoje, quando o site do TCE-MG voltou a funcionar, os relatórios das contas governamentais do 
Estado, que comprovam as denúncias de Dilma, tinham desaparecido.
A menção a esses relatórios, pelo ex-governador Aécio Neves, ocorreu de forma 
irresponsável e distorcida. As aprovações das prestações de contas sempre 
foram dadas com ressalvas, indicando que, por sucessivas vezes, as gestões 
de Aécio e Anastasia não aplicaram o mínimo constitucional na saúde e na 
educação, usando diversos artifícios contábeis para chegar aos 12% (saúde) 
e 25% (educação). O valor  que deveria ser investido nessas duas áreas chega a 
R$ 16 bilhões.
A atitude do TCE-MG constitui grave violação do princípio da publicidade e 
reforça condutas abusivas e de censura dos tucanos de Minas. Comprova o 
aparelhamento do Estado e o medo da transparência.
Esconder os relatórios só confirma o óbvio: governos tucanos em Minas Gerais 
desviaram recursos da saúde e da educação!
Eles comprovam a não-aplicação do mínimo constitucional em Saúde e Educação 
por todos estes anos, resultando num déficit de cerca de 8 Bilhões de Reais para 
cada um destes setores em Minas Gerais.
TAG
Os relatórios estavam no site do TCE-MG até, pelo menos, segunda-feira. Foi quando o Minas 
Sem Censura acessou-o e fez o download dos disponíveis: 2006 a 2012.  Eles estão aqui:
Há pouco, por volta das 20h desta quarta-feira, sem qualquer explicação do TCE, os relatórios 
voltaram a aparecer no seu site.
“O Tribunal tentou dar o golpe, para proteger mais uma vez o Aécio”, denuncia Rogério 
Correia. “Se deu mal. A pressão foi tanta que foi obrigado a disponibilizar, de novo, 
os relatórios comprometedores.”
Detalhe 1. Quase todos os conselheiros do TCE-MG foram indicados por Aécio, o 
que explica a subserviência  do órgão ao candidato do PSDB à presidência da República.
Detalhe 2: No ano passado, o TCE recebeu de presente R$50 milhões a mais da Assembleia 
Legislativa de Minas, que é comandada por tucanos.
“Dos recursos  do orçamento disponibilizados para Assembleia sobraram R$ 50 milhões”, 
observa  Correia. “Em vez de devolver ao governo, como fazia todo o ano, ela repassou 
ilegalmente os  R$ 50 milhões para o TCE.”
http://www.viomundo.com.br/denuncias/minas-sem-censura-5.html

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

AZENHA - AÉCIO CONSTRUIU AEROPORTO EM CIDADE SEM MATERNIDADE E MÉDICO!!!

Choque de gestão: Montezuma tem aeroporto, não tem maternidade

publicado em 22 de agosto de 2014 às 21:56
Cópia de cavalo e posto
Na Serra do Cafundó — ouvir trovão de lá, e retrovão, o senhor tapa os ouvidos, pode ser até que chore, de medo mau em ilusão, como quando foi menino. O senhor vê vaca parindo em tempestade. De em de, sempre, Urucúia acima, o Urucúia — tão as brabas vai… Tanta serra, esconde a lua. A serra ali corre torta. A serra faz ponta. (…) Hem? O senhor? Olhe: o rio Carinhanha é preto, o Paracatú moreno; meu, em belo, é o Urucúia — paz das águas… É vida! 
de Guimarães Rosa, em Grande Sertão Veredas
por Luiz Carlos Azenha, de Montezuma, Minas Gerais
Dá até para imaginar Guimarães Rosa, nos anos 40, viajando por esta região do Brasil, fronteira de Minas Gerais com a Bahia, em busca de inspiração para sua obra-prima.
Hoje a tradição dos vaqueiros resiste, mas o cenário humano passou por grandes transformações.
Montezuma fica a leste do rio Urucuia, que Rosa tornou famoso, e do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, nomeado em homenagem ao autor. É a região do Alto Rio Pardo. Uma simpática cidade de cerca de 8 mil habitantes, que depende especialmente de atividades agrícolas e dos empregos públicos da Prefeitura local.
Em 1991, 64,7% dos moradores do município viviam na extrema pobreza. Em 2010, eram apenas 9,15%.
Aposentadorias rurais, Bolsa Família, investimentos federais e estaduais contribuiram muito para esta mudança.
Apesar disso, a melhoria foi relativa: hoje, só 26,75% dos moradores de mais de 18 anos de idade completaram o ensino fundamental.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio de Minas Gerais é de 0,731; o de Montezuma, 0,587.
O IDH de Montezuma ocupa a posição 804 dentre os 853 municípios mineiros.
Cópia de boi
Na região, agora entrecortada por estradas, muitas delas asfaltadas, ainda é comum ver as juntas de boi fazendo o trabalho pesado de carregar tambores de água ou material de construção.
Só uma coisa realmente distingue Montezuma de outras pequenas cidades pelas quais passamos nesta região de Minas Gerais.
Assim que você ultrapassa o portal amarelo, que convida os visitantes a tomar banho nas águas quentes da cidade, há do lado esquerdo uma imensa pista asfaltada, de cerca de 1.300 metros, com as laterais hoje tomadas pelo mato.
É o aeroporto da cidade!
A pista nunca foi certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que diz não ter em seus registros pedido de homologação.
Como mostramos anteriormente, hoje o aeroporto de Montezuma é utilizado pelos moradores da cidade para fazer caminhadas, de manhãzinha ou ao entardecer. Eles trataram de remover pedaços de concreto da cerca para garantir acesso ao asfalto. Crianças brincam no entorno. No passado, a prefeitura local chegou a organizar grupos de idosos que se reuniam periodicamente no local para atividades variadas.
Como uma cidade de população tão diminuta, onde ninguém é dono de avião, ganhou obra tão portentosa?
Quando Aécio Neves era governador de Minas Gerais, Montezuma foi incluída no ProAero, um plano para estimular a aviação regional. A ideia era garantir, até 2011, 69 aeroportos mineiros funcionando 24 horas por dia. Pelo menos em Montezuma, uma impossibilidade: o aeroporto não dispõe de sinalização noturna ou de qualquer outra infraestrutura, a não ser um pequeno galpão cujos vidros estão todos quebrados.
Cerca de 300 mil reais teriam sido investidos aqui, um dado espantoso. É que um aeroporto quase do mesmo tamanho do de Montezuma, em Cláudio, custou ao estado de Minas cerca de R$ 14 milhões.
Em março de 2008, o Departamento de Estradas de Rodagem mineiro adiantou-se e escolheu uma empreiteira para pavimentar a pista de terra de Montezuma. Contratou a Pavisan, por 268.460,65 reais. Segundo um ex-executivo da empresa, que lá trabalhava à época, a obra foi um mau negócio. O valor seria irrisório e não cobriria os custos. Ele não vê razão econômica para o estado investir no local, pois perto de Montezuma há cidades maiores que poderiam ter sido contempladas com um aeroporto. Qual seria a justificativa? A proximidade com as terras da família de Aécio? Facilitar o contato aéreo entre pai e filho? E se o negócio era ruim, por que a empreiteira topou? A Pavisan fechou vários contratos com o governo mineiro durante a administração de Aécio. O dono da construtora, Jamil Habib Cury, ocupou cargo público na gestão do tucano. Foi diretor do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais. Estava no posto quando a Pavisan foi escolhida para a pavimentação em Montezuma. Consta ainda na lista de doadores das duas campanhas vitoriosas de Aécio ao comando do estado, em 2002 e 2006. Na última, doou 51 mil reais.
O que há em comum entre Cláudio e Montezuma é que nos dois municípios existem terras da família do hoje candidato ao Planalto pelo PSDB, Aécio Neves.
Da avó Risoleta em Cláudio e do pai de Aécio, o ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha, em Montezuma.
Aqui nos despedimos de Guimarães Rosa e ingressamos no mundo fantástico de  Gabriel Garcia Márquez.
Captura de Tela 2014-08-22 às 22.03.31
A 60 km de Montezuma há uma cidade três vezes maior, Rio Pardo de Minas cujo “aeroporto” (à esquerda) ainda é uma pista de terra. O mesmo vale para Taiobeiras (foto do avião de pequeno porte pousando), também de 30 mil habitantes, que dista pouco mais de 100 quilômetros.
A única construção equivalente à de Montezuma na região, em termos aeroviários, fica em Janaúba, a 150 quilômetros. Janaúba, no entanto, tem 70 mil habitantes e é tida como porta de entrada das atrações turísticas da Serra Geral de Minas, que inclui de cachoeiras ao Pico da Formosa.
Ou seja, o aeroporto de Montezuma é algo realmente extraordinário para a região!
Cópia de aeroescuro
Em nossa passagem por lá, moradores citaram o pouso de um avião trazendo o cantor Amado Batista, que estava a caminho de fazer um show na Bahia, como o mais recente guardado na memória local.
Vários atribuíram a existência da pista à extensão natural do poder da família Neves. O pai de Aécio, dono das terras da família em Montezuma, foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1955. Deixou de herança para os filhos Aécio e Andrea a Perfil Agropecuária e Florestal, de pouco mais de 900 hectares, onde há criação de gado e plantio de eucalipto. Fica na estrada que liga a cidade a Mortugaba, na Bahia.
A existência do aeroporto abandonado, um dos maiores investimentos estaduais já feitos na cidade, para os moradores de Montezuma não é algo extraordinário. É da política.
Hoje o governo de Minas reforma uma Unidade Básica de Saúde bem diante da pista, ao custo de R$ 163 mil reais, metade do que enterrou no aeroporto abandonado.
Bem pertinho dali, uma placa do governo federal anuncia investimento de R$ 5 milhões em saneamento básico.
Cópia de hospital
O único lamento que ouvimos relacionado à falta de prioridade nos gastos públicos diz respeito ao hospital de Montezuma, visto acima.
Hoje os montesumenses raramente nascem na cidade.
A Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Santana, onde eram feitos os partos, passou a funcionar apenas como uma espécie de posto de saúde.
Faz o atendimento de casos básicos.
Para consultar algum especialista, é preciso sair da cidade. Janaúba, a 150 quilômetros, é um dos destinos.
Diante da Fundação, uma das mães presentes contou ter tido a filha ali mesmo, às pressas, por falta de tempo para viajar. Por sorte, foi parto natural e hoje a filha parece ser uma menina saudável.
Uma frase resume a situação: “Montezuma é a cidade que tem aeroporto mas não tem maternidade”.
Aqui ingressamos, finalmente, em Macondo: as grávidas de Montezuma, as vezes às pressas, chacoalham até Rio Pardo de Minas (60 km) ou Taiobeiras (100 km) — neste caso, literalmente, já que parte da estrada ainda é de terra — na hora de dar à luz. Não podem, obviamente, fazê-lo de avião.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/choque-de-gestao-mulheres-de-montezuma-aeroporto-abandonado-viajam-60-km-da-dar-luz.html

terça-feira, 19 de agosto de 2014

GLOBO ENTREVISTA DILMA, MAS NÃO A DEIXA FALAR!!!

Bonnner quis falar mais que Dilma na entrevista do Jornal Nacional

Por Renato Rovai



Uma das primeiras lições num curso de jornalismo é que entrevistador não deve falar muito. Deve ser direto nas perguntas e buscar ser o mais objetivo possível. Não significa que deva ser leniente e bondoso com o entrevistado. Pode interrompê-lo, cortá-lo etc, mas não deve fazer discursos.
Willian Bonner não é um jornalista habituado a fazer entrevistas. É um apresentador. E mais do que nunca sua falta de qualidade para realizar um dos fundamentos básicos da atividade ficou evidente na noite de hoje. Em vários momentos ele foi absolutamente circular nas suas falas e até pouco educado. Lembrou Henry Maksoud nos tempos em que fazia um programa na Gazeta, cujo nome era Henry Maksoud e Você. Mas que era apelidado de Henry Maksoud e Eu. Porque só o entrevistador falava.
Isso compromete não só o desempenho do entrevistado, como da entrevista. Dilma não foi mal no Jornal Nacional. Foi razoável e dificilmente ganhou ou perdeu algo. Saiu, como se diz no popular, no zero a zero. Mas ficou evidente em alguns momentos que foi prejudicada não pela falta de condições de responder, mas pela confusão criada pelo entrevistador que fazia um monte de questões num longo tempo e queria respostas rápidas.
Dilma, por exemplo, respondeu que não falaria sobre o julgamento do Supremo. Bonner começou dizendo que “houve corrupção em várias áreas do governo” e citou vários casos. E as duas CPIs da Petrobras. Dilma respondeu que “os governos que mais estruturaram os mecanismos de combate a corrupção” foram os dela e o de Lula. Que a PF ganhou autonomia, que há relação respeitosa com o MP, que nenhum Procurador Geral da República foi chamado de engavetador etc. A resposta estava dada, mas aí Bonner apelou para o mensalão e soltou uma frase de efeito no meio de um monte de considerações. “Seu partido teve um grupo de elite comprovadamente corrupto”. Dilma respondeu que não faria julgamento de uma decisão do Supremo Tribunal. Neste momento o entrevistador só faltou pular da mesa e exigir que ela respondesse o que lhe parecia mais adequado.
Foram aproximadamente dois minutos da entrevista nesta querela. E ali havia clara intenção do apresentador em fazer discurso, não de fazer perguntas.
Nas outras questões, Dilma também foi apertada. Como, aliás, outros candidatos também foram. E se saiu bem. Explicou que na saúde ainda há muitos problemas a enfrentar, mas que acha que já houve melhoras significativas. “Contratamos  mais 14.562  médicos e ampliamos a nossa de atendimento para mais de 50 milhões de brasileiros”, afirmou. E quando Bonner, tentou interrompê-la logo no começo de uma resposta falando que precisavam falar de economia, a presidenta deu-lhe uma resposta bolada: “Tenho maior prazer de falar da economia, Bonner”.
E foi muito bem ao falar de como o Brasil está enfrentando a crise econômica. “Não desempregando, não arrochando salários, não aumentando impostos. Qual era o padrão anterior?” Esse foi certamente seu melhor momento. Bonner falou de inflação alta e a presidenta teve de lhe informar o que todos os jornais têm registrado, que a inflação dos últimos meses é de 0%.
Ao final, a presidenta dialogou com a frase dita por Eduardo Campos e disse: “eu acredito no Brasil”.
Foi uma entrevista meio atarracada e Dilma sai do mesmo tamanho. Sem se ferir. O que para quem está em primeiro lugar, recuperando a imagem do seu governo e que terá o maior tempo de TV é uma boa notícia.

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