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domingo, 6 de setembro de 2015

TERRORISTA DA SEITA DE OLAVO CARVALHO FICA FORA DA PARADA

domingo, 3 de agosto de 2014

AUMENTA PRESSÃO DAS RUAS PELA REFORMA POLÍTICA

Entidades querem forçar reforma política recolhendo 10 milhões de assinaturas

Por Vasconcelo Quadros I iG Brasília 

Com 800 comitês pelo Brasil, entidades mobilizam plebiscito em setembro, com objetivo de impor Constituinte exclusiva

Com a expectativa de levar 10 milhões às urnas na Semana da Pátria – de 1º e 7 de setembro – 350 entidades da sociedade civil pretendem realizar um plebiscito simbólico para convocar uma Constituinte exclusiva, destinada a mudar radicalmente o sistema político atual. Tema periférico nas campanhas dos presidenciáveis, a sempre falada e nunca executada reforma política pode assim finalmente acontecer.
O movimento iniciado por estas entidades conta com mais de 30 mil ativistas empenhados na organização da campanha e cerca de 800 comitês municipais instalados em todos os Estados. A pretensão da mobilização em torno do plebiscito é absorver o espírito das manifestações de junho do ano passado, algo que tem sido esquecido pelos candidatos à Presidência da República.

Futura Press
Pretensão da mobilização do plebiscito é absorver o espírito das manifestações de junho de 2013


A intensão é condensar a vontade de mudança explicitada nas manifestações numa única pauta, que é tornar o sistema político mais representativo. Mais ainda: que ela seja imune à interferência do poder econômico. O ponto central seria então o fim do financiamento privado de campanhas.
Milhares de urnas serão montadas no país inteiro em setembro, durante a consulta popular. Como é necessário explicar à população o que vem a ser a reforma política e sua principal meta, a mobilização será uma campanha dentro da campanha eleitoral.
Um dos idealizadores do plebiscito, o economista João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), diz que o principal objetivo é conseguir mobilizar “um mutirão nacional”, aglutinando todas as organizações populares numa cruzada por mudanças no sistema político. No final, as entidades entregarão um manifesto aos chefes dos três poderes pedindo a Constituinte.
O desafio do movimento, segundo ele, é fazer com que a população perceba que as saídas para problemas – como moradia, educação, transporte público de qualidade, reforma agrária e juros mais baixo – estão diretamente relacionadas com os rumos da política, hoje altamente influenciada pelo poder econômico, que dá as cartas num Congresso com pouca representatividade e em descrédito.
Stédile entende que a ampla maioria dos candidatos está preocupada apenas com a carreira pessoal e, consequentemente, buscando nas empresas os financiadores de sua suas campanhas. “O verdadeiro colégio eleitoral, agora, não é mais resultado das urnas. São as 117 grandes empresas, que financiam 85% de todas as campanhas. A previsão de gastos para 2014 ficará ao redor de R$ 4 bilhões em todo Pais”, afirma.
As entidades acreditam que se a campanha atingir seu objetivo de mobilizar milhões, os políticos eleitos este ano serão pressionados a convocar de um plebiscito oficial para ser realizado já no final do primeiro semestre de 2015, com regras definidas rapidamente. A Constituinte eleita teria, então, um ano para fazer a reforma política. Stédile alerta que se não houver mudanças, o país enfrentará uma grave crise política no ano que vem. “As mobilizações voltarão às ruas, com força ainda maior, e contra os políticos eleitos”, aposta ele.
Lucas Pelissari, porta-voz da Secretaria Operativa Nacional, responsável pela organização do plebiscito, afirma que o movimento está ganhando força e acabará se impondo. “A reforma política pode entrar na agenda dos candidatos como tema central da campanha”, prevê. Embora favorável a mudanças através de um projeto de lei, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também enxergam descrédito na classe política atual e engrossarão a campanha pela reforma.
“Essa eleição está sendo pautada pelo poder econômico e quem for eleito não representará a população”, argumenta Pelissari. Segundo ele, de 2002 para cá, o volume de recursos despejados pela iniciativa privada nas eleições aumentou 400%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 40%.
http://ultimosegundo.ig.com.br/2014-08-02/esperando-recolher-10-milhoes-de-assinaturas-entidades-querem-forcar-reforma-politica.html

sábado, 31 de maio de 2014

BRASIL NÃO É BOM SÓ NO FUTEBOL. ATINGIMOS AS METAS DO MILÊNIO!!!

As vitórias pouco divulgadas do Brasil

O pessimismo geral do país é um caso clássico de esquizofrenia, alimentado por uma mídia do eixo Rio-São Paulo que perdeu a noção da notícia.
Durante dois anos, martelaram diariamente atrasos em obras da Copa, realçaram detalhes de obras inacabadas, uma campanha diuturna sobre a suposta incapacidade do país em se preparar para a Copa – como se depreciando a engenharia brasileira, os grupos privados envolvidos com as obras, os governos estaduais corresponsáveis pelo processo, a criação do clima de derrotismo se abatesse exclusivamente sobre o governo Dilma Rousseff.
À medida que a Copa se aproxima, que os tapumes das obras são retirados, os usuários descobrem aeroportos de primeiro mundo, arenas esportivas de qualidade invejável, novas estatísticas mostrando o potencial financeiro do jogos.
E os jornais passam a se dar conta que a Copa será a maior vitrine do país em toda sua história, com os 14 mil correspondentes, os recordes de visitantes e da audiência esperada para o televisionamento dos jogos.
Por esse sentimento permanente de baixa autoestima, provavelmente não se dará o devido valor a um feito extraordinariamente superior ao de abrigar a maior Copa do mundo da história (na opinião da Fifa): o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, comprovando que o Brasil entrou em um novo estágio civilizatório.
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O conceito de Metas do Milênio nasceu em 2000, quando líderes mundiais acertaram uma agenda mínima global de compromissos  pela promoção da dignidade humana e de combate à pobreza, à fome, às desigualdades de gênero, às doenças transmissíveis e evitáveis, à destruição do meio ambiente e às condições precárias de vida.
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Conforme os dados do 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com quatro anos de antecedência, o país conseguiu alcançar a meta de redução de dois terços a mortalidade infantil, que caiu de 53,7 mortes por mil nascidos vivos em 1990, para 17,7 em 2011.
No saneamento, em 1990 70% da população tinham acesso à agua e 53% à rede de esgotos ou fossa séptica. Em 2012, os indicadores saltaram para 85,5% e 77% respectivamente.
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Outro indicador, o da redução da pobreza extrema, caiu para 3,5% da população, próxima à meta de 3%.
Segundo o Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Marcelo Nery, um dos principais fatores foi a formalização do mercado de trabalho. No período 2002-2005, a formalização girou em torno de 46% da população ocupada. Em 2012 alcançou 58%.
Entre os ocupados a pobreza extrema é de 1,3%; entre os ocupados com carteira de trabalho, de 0,1%.
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Em que pese os avanços que ainda faltam na qualidade do ensino, a taxa de escolarização no ensino fundamental, para crianças de 7 a 14 anos, está próxima de 100%; assim como a taxa de alfabetização de jovens de 15 a 24 anos.
Apesar do analfabetismo funcional, os estudantes de 9 a 17 cursando a série adequada à sua idade saltaram de 50,3% para 79,6%. Parte do avanço foi devido a distorções, como a aprovação automática.

http://jornalggn.com.br/noticia/as-vitorias-pouco-divulgadas-do-brasil