É incrível! A embaixada dos EUA, em Brasília, afirma em documento vazado pelo Wikileaks que tem interesse em que se proteja, no Brasil, quem promove difamação de religiões - especialmente o Islamismo. E os meios do PIG (Partido da Imprensa Golpista Golpista) seguem a orientação ao pé da letra!!!
Hoje mesmo, a tragédia do assassino que invadiu uma escola no Rio de Janeiro e matou mais de doze crianças, dá oportunidade a essa imprensa podre de prestar serviços sujos à política dos EUA.
Vejam com atenção o que nos traz o excelente sítio do jornalista Paulo Henrique Amorim:
O Conversa Afiada reproduz documento vergonhoso organizado pelo insuperável Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades:
Telegrama de 2009 da embaixada dos EUA no Brasil e vazado pelo WikiLeaks e as manchetes de alguns dos princiáis veículos da velha mídia brasileira. Veja só que coincidência:
Enviado por luisnassif, dom, 03/04/2011 – 19:07
Do Vila Vudu
Estratégia dos EUA para engajar o Brasil na difamação de religiões
CONFIDENTIAL – Embassy Brasilia
Excerto do item CONFIDENCIAL do telegrama 09BRASILIA1435
A íntegra do telegrama não está disponível.
Tradução de trabalho, não oficial, para finalidades didáticas.
ASSUNTO:
Estratégia para Engajar o Brasil na “Difamação de Religiões”[1]
1. (C) RESUMO: A posição do Brasil na questão da “difamação de religiões” na comissão de Direitos Humanos da ONU reflete a conciliação entre as objeções do país à ideia (objeções baseadas num conceito do que sejam Direitos Humanos) e o desejo de não antagonizar os países da Organisation of the Islamic Conference (OIC) com os quais tenta construir relações e que o Brasil vê como importante conjunto de votos a favor de o Brasil conseguir assento permanente no CSONU. À luz da argumentação a favor da abstenção do Brasil, proponho abordagem de quatro braços, envolvendo aproximação com os altos escalões do Ministério de Relações Exteriores; uma visita a Brasília, para pesquisar meios de trabalhar com o governo do Brasil, nessa e noutras questões de direitos humanos; outros governos que possam conversar com o governo do Brasil; e uma campanha mais intensa pela mídia e mobilizando comunidades religiosas a favor de não se punir quem difame religiões . FIM DO RESUMO.
(…)
Aumentar a atividade pela mídia e o alcance das comunidades religiosas parceiras: Até agora, nenhum grupo religioso no Brasil assumiu a defesa da difamação de religiões. Mas o Brasil é sociedade multirreligiosa e multiétnica, que valoriza a liberdade de religião. Um esforço para difundir a consciência sobre os danos que podem advir de se proibir a difamação das religiões pode render bons dividendos. Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de punir-se quem difame religiões, sobretudo entre a elite do país.
Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados. Visitas ao Brasil, de altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira. Outra vez, especialistas e funcionários de outros governos e países que apóiem nossa posição a favor de não se punir quem difame religiões garantiriam importante ímpeto aos nossos esforços.
Essa campanha também deve ser orientada às comunidades religiosas que parecem ter influência sobre o governo do Brasil, quando se opuseram à visita ao Brasil do presidente Ahmadinejad do Irã, em novembro. Particularmente os Bahab e a comunidade judaica, expandidos para incluir católicos e evangélicos e até grupos indígenas e muçulmanos moderados interessados em proteger quem difame religiões [sic]. [assina] KUBISKE
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[1] Há matéria da Reuters sobre o assunto, de seis meses antes desse telegrama, em http://www.reuters.com/article/2009/03/26/us-religion-defamation-idUSTRE52P60220090326, em que se lê: “Um fórum da ONU aprovou ontem resolução que condena a “difamação de religiões” como violação de direitos humanos, apesar das muitas preocupações de que a condenação possa ajudar a defesa da livre expressão em países muçulmanos (sic)” [NTs].
1 – Folha de São Paulo:
“07/04/2011 – 10h53
Irmã de atirador diz que ele era ligado ao Islamismo e não saía muito de casa; ele deixou carta suicida
(…)”
2 – Jornal Extra das Organizações Globo:
“07/04/2011 às 11:24Atualizado em 07/04/2011 às 11:37
Autor do massacre em escola de Realengo se interessava por assuntos ligados ao terrorismo
Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, identificado pela polícia como o autor do massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, estava com uma carta suicida, que falava sobre islamismo e terrorismo. O assunto interessava ao assassino, que estudou na escola.
(…)”
3 – Colunas Época/O Globo:
“Homem entra em escola e atira em alunos no Rio de Janeiro
10:53 AM, ABRIL 7, 2011
(…)
Segundo a Globo News, a polícia informou que a carta “tinha referências à religião muçulmana”. O site do jornal O Globo cita entrevista do comandante do 14º Batalhão da PM, Djalma Beltrame, à Band News, que afirmou que o conteúdo da carta teria “características fundamentalistas”. “Ele entrava na internet para ter acesso a coisas que não fazem parte do nosso povo. É um louco. Só uma pessoa alucinada poderia fazer isso com crianças”, disse.
(…)”
4 – Jornal O Globo:
“Publicada em 07/04/2011 às 12h20m
MASSACRE NO COLÉGIO
Atirador que invadiu escola municipal em Realengo é identificado
“(…) Beltrame acrescentou, inclusive, que Wellington costumava entrar em sites de cunho fundamentalista.
(…)”
5 – E o pastor Marco Feliciano, o mesmo que disse que africanos são homossexuais, tenta tirar proveito da tragédia:
“Profecia: Ataque nas escolas. Leia na integra:
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