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terça-feira, 6 de outubro de 2015

FASCISTAS E OLAVETES JÁ ESTÃO IDENTIFICADOS E SERÃO PRESOS (?)

Velório de Dutra: fascistas serão punidos?



Por Altamiro Borges

A agressão fascista no velório de José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT, teve forte repercussão nas redes sociais. Com exceção dos robôs maníacos, com as suas provocações patéticas, a ampla maioria dos internautas condenou o gesto desumano de meia dúzia de velhacos da direita nesta segunda-feira (5) em Belo Horizonte (MG). Mas só isto não basta. Para conter a onda de intolerância - que distribui folhetos com os dizeres que "petista bom é petista morto" e com fotomontagens da presidenta sentada numa privada - é urgente que os poderes públicos tomem providências, que inclusive estão previstas nas leis. Do contrário, as cenas de ódio vão se alastrar e resultarão em episódios ainda mais violentos.

Neste sentido, os deputados petistas Rogério Correia, Durval Ângelo e Cristiano Silveira acertaram ao acionar o Ministério Público de Minas Gerais contra os agressores fascistas. Na própria segunda-feira, eles estiveram com o promotor Eduardo Nepomuceno e exigiram a apuração do fato e a punição dos macabros provocadores. Na ocasião, o representante do MP afirmou que "as atitudes desses grupos são passíveis de punição, e esta virá, com o conjunto de provas que forem reunidas no processo contra eles. No caso, trata-se de uma ação penal pública incondicionada, pois independe da iniciativa das vítimas de a pleitearem", relata o deputado Rogério Correia.

Promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno "afirmou que manifestações que atentam contra a democracia, perturbam cerimônias funerárias e ofendem e ameaçam pessoas são passíveis de serem enquadradas como crime. 'Se couber a uma das promotorias criminais, o que acho mais plausível, farei o devido encaminhamento com os documentos e indícios apresentados pelos deputados', garantiu". Líder do Bloco Minas Melhor, Rogério Correia relatou que há algum tempo membros de grupos de direita, como o famigerado "Patriotas", comparecem a manifestações públicas e em instituições utilizando procedimentos fascistas e que ferem a democracia.

“Recentemente, esse pessoal invadiu as galerias da Assembleia Legislativa e ofendeu as deputadas petistas com algumas palavras impublicáveis nos meios de comunicação. Agora, no velório do José Eduardo Dutra, ultrapassaram o limite do tolerável”, afirmou. O deputado frisou que é preciso que o Ministério Público, em parceria com a polícia judiciária, identifique e puna os responsáveis por esses atos, "antes que a sociedade fique refém do radicalismo fascista". Ele ainda acrescentou que "o que me incomoda nessa história é saber que o PSDB e seus parlamentares vêm dando cobertura a essas pessoas, que sabidamente são contra a democracia".

Os jagunços da revista 'Veja'

Até agora, três "elementos" já foram identificados como participantes da ação macabra. O carro que lançou os panfletos apócrifos também está sendo localizado. Caso os poderes públicos tomem as devidas providências, seria necessário também acionar alguns "jornalistas" e donos de veículos de comunicação - que estimulam a onda de intolerância que contagia os chamados "midiotas". No dia do falecimento de José Eduardo Dutra, vítima de um câncer, a revista Veja publicou uma nota afirmando - sem provas - que o ex-presidente do PT e da Petrobras "participou da concepção do 'petrolão'". É provável que os fascistas que aterrorizaram o velório sejam leitores assíduos desta revista do esgoto! 

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/10/velorio-de-dutra-fascistas-serao-punidos.html#more

domingo, 13 de setembro de 2015

OLAVETES PARTEM PARA O TERRORISMO, E A PF NÃO AGE!!!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ÓDIO NA POLÍTICA PODE VIRAR DOENÇA SOCIAL

Oposição dissemina o ódio na sociedade



Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Há alguns anos, colunistas e jornais da grande mídia reclamavam que a direita não assumia seu posto oficialmente. A choradeira era porque, diante da rejeição nas urnas, ninguém queria dizer que era de “direita”, o que deixava parte da elite conservadora a vagar como uma mula sem cabeça.

Em 2011, por exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo escalou uma pesquisadora norte-americana do Centro de Estudos David Rockefeller da Universidade de Harvard, Frances Hagopian, para tentar convencer o PSDB a sair definitivamente do muro e assumir o posto de paladinos da direita. Sob o título “PSDB precisa assumir-se como partido de centro-direita”, a professora dizia: “Acredito que eles [os tucanos] podem se destacar nesse espaço de centro-direita, se tiverem coragem para fazer isso”. A professora norte-americana afirmava que os tucanos deveriam “mostrar o que fizeram” durante a gestão do FHC (1995-2002) e “ser fiéis a si mesmos”.

A realidade não permitia que o PSDB seguisse tal conselho. Donos de uma política neoliberal, sua gestão só trouxe desemprego, arrocho salarial, quebradeira da indústria, privatização que infelicitou e causou danos ao povo brasileiro. Até mesmo durante a campanha eleitoral, os tucanos escondiam FHC debaixo da mesa para não queimar o filme já desgastado.

Eleição de Lula

As profundas transformações promovidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde que tomou posse, em 2003, intimidaram a direita conservadora, representante da elite que se incomodava com a ascensão da população mais pobre, que agora tinha mais renda, mais direitos e dividia alguns espaços na Casa Grande.

A vitória nas urnas pela quarta vez consecutiva do campo progressista não foi digerida pela oposição. “No fundo, 2014 é um ano que não acabou para a oposição, nos fizeram entrar no pós-eleição no terceiro turno continuado”, disse o ministro da Casa Civil, Aloisio Mercadante. "Eu participei da coordenação das últimas sete eleições presidenciais, perdi três. A oposição perdeu quatro sucessivas, 12 anos de derrota. Não foi fácil para gente e não é fácil para eles. Temos uma responsabilidade imensa de preservar os valores democráticos, as instituições. Significa reconhecer a vontade da maioria. Acabou a eleição, acabou", completou o ministro, evidenciando o grau de polarização política que contaminou as instituições.

Derrotados, os tucanos buscam o caminho mais reacionário e tentam se aproveitar da crise econômica. Na política, defendem e votam em pautas como a terceirização de atividades-fim, o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, redução da maioridade penal, legislação repressora para a comunidade LGBT, entrega da exploração do pré-sal aos cartéis internacionais.

Discurso da intolerância

No discurso, o partido arregimenta em torno da campanha do ódio com o objetivo de retirar de qualquer maneira o seu desafeto político do poder porque obteve 54 milhões de votos nas urnas. Gritam contra a corrupção, mas erguem a bandeira da intolerância.

Matéria publicada pelo El País, nesta segunda-feira (7), descreve Vitor Otoni, presidente da juventude do PSDB do Espírito Santo, que divulga mensagem nas redes sociais vestindo trajes militares, boné e óculos escuros, apontando uma arma para o além, afirma: “Podem vir Evo Morales, (Nicolás) Maduro, MST, e os esquerdopatas do cão, estamos prontos para a guerra”.

O comportamento de Otoni não é uma atitude isolada dentro do PSDB. Há poucos dias circulou mensagem do advogado Matheus Sathler Garcia, filiado ao PSDB e foi candidato a deputado federal pelo Distrito Federal, em que dizia que “arrancaria a cabeça” da presidenta Dilma. “Assuma seu papel, tenha humildade para sair do nosso país, porque, caso contrário, o sangue vai rolar, e não de inocentes. […] Com a foice e com o martelo, vamos arrancar sua cabeça e pregar, e fazer um memorial para você”, disse.

A produção de um boneco inflável do ex-presidente Lula em trajes de presidiário perambulando pela cidade é outro exemplo dessa campanha de ódio. Danem-se os fatos, pois sem nenhuma investigação ou fato que possam incriminar Lula, a direita destila seu ódio contra aquele que foi o presidente mais bem avaliado da história do Brasil.

Povo é a principal vítima

Mas engana-se quem acredita que essa campanha de intolerância da oposição, apoiada pela imprensa, se limite aos partidos. Ela afeta a toda a sociedade.

A dubladora Mariana Zink foi alvo dessa intolerância criminosa. Após sair de um jogo no complexo de futebol society Playball Ceasa, em São Paulo, no último dia 3, a jovem foi abordada por dois homens que, aparentemente, se incomodaram com o fato de ela não ter respondido às suas abordagens e de estar vestindo um moletom com estampa de estrelas.

“Sofri provavelmente a maior opressão e humilhação pública que eu possa me lembrar. Tudo porque cometi o terrível e grande crime de usar esse moletom ‘comunista’ da Adidas”, relatou a jovem em matéria publicada no site Dibradoras.

Segundo ela, um dos homens perguntou: “Me diz uma coisa, esse seu moletom aí é de estrela por quê?”. Ela seguiu em silêncio e o homem insistiu: “Não vai me dizer que é do PT? Era só o que faltava! Alguém usar as estrelas do PT, eu odeio o PT. Você é muito bonita pra usar essas estrelas”.

A jovem respondeu: “Não, não é do PT. Mas e se fosse?”. Foi o que bastou para, como ela mesma descreveu, “soltar o monstro da jaula” e partir para cima de Mariana. “Sua filha da puta comunista, o Brasil tá nessa merda de crise por causa de pessoas como você, sua comunista filha da puta. Vai para a puta que pariu, sua vaca...”, esbravejou o mostro.

“Ele surtou. O bar estava cheio de outros amigos dele, que começaram a rir e a gritar junto e eu fiquei com medo. Então sai porque estava sozinha, porque tenho 1,58 de altura, porque sou mulher. É muito fácil ser o machão de 50 anos rico, vir brigar com a menina de 27 anos, que desde o começo estava com a cabeça abaixada. Ninguém fez nada”, afirmou Mariana.

E conclui: “Não foi engraçado, não foi uma brincadeira. Aquele ódio era tão verdadeiro. E é tão comum. Cheguei em casa chorando, me sentindo impotente. Esse ódio disfarçado de justiça hoje chegou diretamente até mim. Sigo me perguntando de que lado estão os ‘homens de bem’ e de quais lados estamos falando”.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SEGURANÇA DE DILMA AGUARDA O OLAVETE TERRORISTA

sábado, 15 de agosto de 2015

JUIZ PROÍBE MENORES EM PASSEATA FASCISTA!

Justiça proíbe menores de 16 anos em manifestação em São José do Rio Preto


São José do Rio Preto, SP - A Justiça proibiu menores de 16 anos de participar das manifestações deste domingo, 16, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Se quiserem participar ou mesmo acompanhar as manifestações de perto, os menores precisam estar acompanhados de pais ou responsáveis legais.
A decisão é do juiz da Infância e Juventude de Rio Preto, Evandro Pelarin, que atendeu ofício da PM coronel Helena dos Santos Reis, comandante da Polícia Militar no município. A PM se preocupa com a possibilidade de ocorrências de violência entre participantes e policiais, que não poderiam proteger os menores em caso de confronto com black blocs, por exemplo.
A proibição tem o apoio do Ministério Público Estadual, que foi favorável à representação feita pela PM. De acordo com o juiz, sem os pais, diminuem-se os riscos de menores serem cooptados por arruaceiros que pretendem causar confusão, e para tentar acalmar a situação, a PM poderia usar de força física e não teria como distinguir os menores dos adultos.
No domingo, a PM vai orientar o tráfego de veículos nas avenidas próximas da concentração e fazer blitz para recolher menores desacompanhados, que serão avisados para retornar para casa. Os que insistirem serão recolhidos e entregues aos representantes da Assistência Social que vão atuar na região da manifestação.
É a terceira vez que a Justiça proíbe os menores nos protestos, as outras foram nas manifestações de 15 de março e 12 de abril, quando a proibição valia para menores de 18 anos. A redução da idade ocorre porque a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recorreu e conseguiu habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJ), que por sua vez, estabeleceu a idade mínima em 16 anos.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/08/15/justica-proibe-menores-de-16-anos-em-manifestacao-em-sao-jose-do-rio-preto.htm

A FASCISTA NÃO SE OFERECE A OUTRA FACE: BATEU, LEVOU!

Instituto Lula pede explicações a Danilo Gentili 

perante a Justiça

13/08/2015 21:51 

O Instituto Lula protocolou, nesta quinta-feira (13), um pedido de interpelação judicial contra o apresentador de TV Danilo Gentili. Em seu perfil pessoal no Twitter, o pretenso comediante ironizou o ataque a bomba sofrido pelo Instituto no fim de julho ao afirmar que o atentado teria sido “forjado” para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se “fizesse de vítima”.

Gentili concluiu sua fala grosseira com a afirmação de que o resultado do ataque teria sido que as pessoas lamentarem o fato de a bomba não ter atingido o ex-presidente. Há duas semanas, a Polícia Civil investiga o atentado, ainda sem resultados.
A interpelação judicial é um procedimento anterior à ação judicial, com o objetivo de oferecer a Gentili a oportunidade de explicar suas palavras, provar suas afirmações ou se retratar. Os advogados do Instituto apresentaram seis perguntas que gostariam de ver respondidas por ele:
A conta @DaniloGentili pertence ao suposto humorista?
O comentário publicado nesse perfil é de autoria de Gentili?
Mais alguém participou da elaboração desse comentário?
Gentili tem algum elemento de prova de que o atentado ao Instituto teria sido forjado? Se sim, qual?
Qual foi a intenção de dizer que o atentado foi forjado?
Gentili confirma o comentário ou gostaria de se retratar?
A partir da resposta do apresentador serão avaliadas as possibilidades de processo cível ou criminal contra Gentili.
http://www.institutolula.org/instituto-lula-pede-explicacoes-a-danilo-gentili-perante-a-justica

POLÍCIA FEDERAL COMEÇA A INVESTIGAR TERRORISMO CONTA LULA

domingo, 9 de agosto de 2015

OLAVETES ATIRAM EM HAITIANOS. ALCKMIN SERÁ CÚMPLICE?

Não dá prá ficarmos em meio-termos: o chefe da Polícia Civial e da PM paulistas é o governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Bomba é atirada contra o Instituto de um ex-presidente da República, ex-ministros são agredidos em lugares públicos, jornalista é ofendido na Av. Paulista. Quando o governador de SP vai exibir os culpados, devidamente presos? Ou Alckmin coloca-se ao lado do terrorismo de direita? Explique-se e aja, governador!


Haitianos baleados e fascistas soltos!



Por Altamiro Borges

No sábado passado (1), seis haitianos foram baleados na Baixada do Glicério, região central de São Paulo. O triste episódio não teve qualquer repercussão na mídia - nem nos programas policialescos que exploram a violência e estimulam o ódio na sociedade. Os feridos, entre eles uma mulher, foram internados no Hospital do Tatuapé, na zona leste da capital, com as balas alojadas nas pernas e nos quadris. Tudo indica que o ataque teve motivação politica, incentivado pela recente onda fascista na sociedade. Do carro em que foram feitos os disparos, um boçal gritou; "Haitianos, vocês roubam os nossos empregos" - relatou o jovem haitiano Patrick Dieudanne, que ajudou no socorro às vítimas. 

Segundo a União Social de Imigrantes Haitianos (USIH), entidade filiada à central sindical Conlutas, o atentado confirma o aumento da xenofobia no país. Recentemente, ela já havia denunciado o ataque a dois haitianos em Curitiba (PR). A entidade pretende acionar o Ministério da Justiça para investigar o episódio. "A associação irá denunciar e buscar justiça, bem como dar atendimento aos feridos e aos familiares das vítimas... Pedimos a todos os sindicatos, movimentos sociais e ativistas que ajudem na denúncia e apoiem essa luta da USIH", afirma Wilson Ribeiro, dirigente da Conlutas.

A cena deprimente faz lembrar, de imediato, o vídeo postado por um integrante do grupo 'Revoltados Online' no início de junho passado. Daniel Barbosa, trajando roupas militares, ameaçou um haitiano durante seu trabalho como frentista de um posto de gasolina de Canoas (RS). Xenófobo e racista, ele acusou o governo “comunista” de Dilma Rousseff de tirar o emprego de brasileiros para beneficiar os imigrantes. Ele também questionou o haitiano sobre treinamento militar. Após a ação fascista, a Rádio Guaíba revelou que o sujeito é um marginal, com várias passagens pela polícia gaúcha:

"A Polícia Civil começou a investigar as ofensas proferidas a um haitiano que trabalha num posto de combustíveis de Canoas, na região metropolitana. A 20ª Delegacia da Capital registrou a ocorrência ao identificar o caso via internet. Um vídeo foi feito pelo agressor e divulgado na rede mundial de computadores. A polícia não informou o nome do agressor, mas confirmou que, na sua ficha criminal, há antecedentes por roubo a estabelecimentos comerciais e sequestro. A TV Record identificou que o homem que aparece no vídeo é Daniel Barbosa”. Ainda segundo a rádio, o escrivão da 20ª Delegacia, Leonel Radde, registrou queixa contra o fascista por crime de preconceito racial.

Também na ocasião, o sempre antenado Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, foi conferir a história bizarra. Ele descobriu que Daniel Barbosa é um dos chefetes do grupo fascista “Revoltados Online”, que organizou em março e abril as marchas pelo impeachment de Dilma e pela volta dos militares ao governo - e que está convocando um novo protesto para 16 de agosto. Até hoje, porém, nada foi feito para incriminar o fascista que ameaçou o jovem frentista. Agora, seis haitianos foram baleados. Até quando as autoridades públicas vão deixar impunes estes trogloditas, que pregam o ódio racial, o preconceito e atentam contra a democracia no Brasil? O ovo da serpente fascista já foi chocado e a impunidade só estimula novos e mais bárbaros atos de violência no país.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/08/haitianos-baleados-e-fascistas-soltos.html#more

EDÚ GUIMARÃES MOSTRA SUCESSO DO ABRAÇO A LULA

Abraço ao Instituto Lula foi um sucesso e iniciou reação ao golpe


Abraço 4

Cheguei pontualmente às 12 horas da última sexta-feira (7/8) à esquina da rua Pouso Alegre com o nascedouro da avenida Nazaré, no bairro do Ipiranga, onde situa-se o Instituto Lula. Apesar de o “abraço” ao prédio – uma resposta ao atentado a bomba ocorrido ali no dia 30 de julho – ter sido convocado para aquele horário, percebi que as pessoas começaram a chegar muito antes, pois já havia centenas.
Diante do Instituto, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-ministro da Saúde e ex-candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, falavam à imprensa e foram extremamente atenciosos com o leitorado deste Blog. Confira, abaixo, as declarações que nos deram.
Mais tarde, conversei detidamente com Padilha e, a convite dele, no fim da tarde fui à sede estadual do PT para falar sobre comunicação pelas redes a algumas dezenas de dirigentes regionais do partido e acabei saindo de lá quase no fim da noite, razão pela qual esta matéria não saiu antes.
Voltando ao ato de apoio a Lula levado à cabo diante do Instituto que leva seu nome, meia hora após a minha chegada já havia quase o triplo de pessoas no local. E continuavam chegando. Calculo que, no total, passaram cerca de três mil pessoas por ali.
Abaixo, um mapa do Google Earth do local da manifestação. A área ocupada pelos manifestantes, delimitada por linhas vermelhas na imagem, tem cerca de 700 metros quadrados, segundo medições que fiz no local. Veja a imagem.
Abraço 5

Como o leitor poderá constatar nos próximos vídeos, as pessoas estavam tão espremidas no local que pode-se dizer que, no mínimo, havia um adensamento de 4 pessoas por metro quadrado. Por essa conta, havia, pelo menos, cerca de 3 mil manifestantes no local.
Abraço 2
O clima festivo e a quantidade de manifestantes sugerem que a disposição para a reação está crescendo entre movimentos sociais e sindicais, além de entre a militância petista.

Devemos nos lembrar de que o ato foi (mal) convocado para um dia útil na hora do almoço. Tivesse ocorrido no fim de semana, é fácil imaginar que haveria um número exponencialmente maior de pessoas no local. Perdi a conta de quantas pessoas me disseram, pelas redes sociais e até no Blog, que não poderiam comparecer porque estariam trabalhando na hora do ato.
Havia um clima de euforia no ar. As pessoas estavam bem-humoradas e pareciam aliviadas ao ver que, apesar da dificuldade de comparecer a um evento daqueles no meio de um dia útil, fora possível reunir um número expressivo de pessoas em um local que não poderia ser mais inadequado a manifestações – o Instituto Lula fica em uma ladeira com pouco espaço na rua, na esquina de uma via expressa de tráfego.

Por volta das 13 horas, chega o presidente Lula. Eu o recebi à porta do veículo que o transportava. Quando saiu, juntamente com dona Mariza, desliguei a câmera, dei-lhe um abraço e sussurrei: “Força, presidente!”. Ele me olhou por alguns segundos, deu-me uma piscada, um sorriso e caiu nos braços da galera, que se aglomerou em torno dele com uma velocidade impressionante.

Enquanto isso, as pessoas continuavam chegando. Lula demorou ao menos uns 15 minutos para caminhar poucos metros entre o carro que o conduzia e a porta do Instituto. Houve uma comoção. As pessoas se espremiam para tentar fotografá-lo. O empurra-empurra que se estabeleceu dificultou a captação de imagens.

Conversando com várias lideranças sindicais e de movimentos sociais presentes, fui informado de que esse foi apenas o primeiro ato de vários que serão feitos nos próximos meses.
No dia 16 de agosto, por exemplo, quando a manifestação fascista pró golpe ocorrer, haverá uma vigília muito maior diante do Instituto Lula. Como será em um fim de semana, é quase certo que 10, até 20 mil pessoas poderão se reunir para proteger o Instituto de algum ataque que os fascistas possam estar planejando.
Outra informação que obtive junto aos diversos movimentos sociais e sindicais presentes é a de que já há um consenso de que haverá que defender a legalidade democrática e, assim, movimentos organizados reagirão por todos os meios possíveis à tentativa de golpe.
Saí do ato de apoio ao presidente Lula com a certeza de que aquele movimento irá crescer juntamente com o ímpeto golpista e antidemocrático de fascistas que querem transformar o Brasil em uma republiqueta bananeira ao tentarem simplesmente anular uma eleição que lhes foi desfavorável. Agora, mais do que nunca, tenho confiança em que os golpistas, os estafetas do atraso NÃO PASSARÃO.
Ta

sábado, 8 de agosto de 2015

MIL PESSOAS JOGAM FLORES NO INSTITUTO LULA, CONTRA O TERROR



Contra bomba, flores no Instituto Lula. E segurança reforçada

Ministros, prefeitos, vereadores, ativistas sociais e dirigentes sindicais estiveram no instituto para um "abraço" em repúdio ao atentado do último dia 30. "Não mexam com ele", afirmam manifestantes
por Vitor Nuzzi, da RBA 
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RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA
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Cerca de mil pessoas promoveram um abraço simbólico ao Instituto Lula para prestar solidariedade
São Paulo – Movimentos sociais, partidos, centrais sindicais, ministros, prefeitos, vereadores e deputados foram hoje (7) à sede do Instituto Lula, no Ipiranga, zona sul de São Paulo, para um "abraço" em repúdio ao atentado ocorrido na noite de 30 de julho, quando uma bomba foi arremessada em direção ao prédio. Militantes distribuíram flores brancas e vermelhas – uma delas foi parar no buraco provocado pelo artefato. "Não mexam com ele" foi a mensagem mais repetida, além das várias manifestações contra a violência.
Estavam lá três ministros (Aloizio Mercadante, Jaques Wagner e Edinho Silva), os presidentes nacionais do PT, Rui Falcão, e do PCdoB, Renato Rabelo, os prefeitos Luiz Marinho (São Bernardo do Campo) e Carlos Grana (Santo André), além do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Outros partidos estavam representados, como o PDT e o PCO. Um cartaz com a imagem de Leonel Brizola foi posta no portão, forrado com mensagens de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que segundo o instituto teve sua segurança pessoal reforçada.
Lula chegou pouco antes das 13h, ao lado de sua mulher, Marisa Letícia Lula da Silva, e passou por uma espécie de "corredor polonês" para conseguir entrar no instituto, escoltado pelo presidente da entidade, Paulo Okamotto. Foi recebido também por Clara Ant, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi, diretores do instituto. Pouco depois, ele foi algumas vezes à janela, acima da garagem atingida pela bomba, e lançou flores aos manifestantes.
Não houve exatamente um "abraço". Parte das centenas de manifestantes se posicionou diante do instituto com faixas e bandeiras, gritando palavras de ordem e soltando fumaça vermelha. Muitos assinaram mensagens em uma cartolina. Alguns levaram cravos vermelhos. Pouco antes do meio-dia, horário marcado para o início do ato, uma caixa de som tocava o Hino da Independência. Foram feitas cópias de uma charge da cartunista Laerte, comparando o atentado e o episódio da bolinha de papel jogada em direção ao então candidato José Serra (PSDB), na eleição de 2010, e ironizando a repercussão na mídia. Durante alguns minutos, a rua onde fica o Instituto Lula ficou completamente interditada. Havia carros da Polícia Militar no local, mas não foram registrados incidentes.

Fascismo, golpismo

Para Lindbergh, grupos fascistas estão se organizando pelo país, com o silêncio da oposição. "Não vi o Aécio Neves (presidente do PSDB e senador) falando sobre isso", afirmou o senador.
O presidente do Instituto Lula informou que se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para discutir o caso e o andamento das investigações. Okamotto acrescentou que a entidade quer um investigação paralela por parte da Polícia Federal.
Rui Falcão chamou de golpismo a manifestação de setores da oposição por novas eleições. "Tivemos uma eleição, a presidente foi eleita, não há nenhum motivo para isso. Todas essas coisas são insinuações com caráter antidemocrático", declarou. "Demoramos tanto para chegar na democracia, e agora alguns oportunistas, que só pensam em projetos pessoais, tentam interromper o processo democrático. Eleição, agora só em 2018."
O ministro das Comunicações, Edinho Silva, disse que o vice-presidente da República, Michel Temer, não deixará a coordenação política, como se especulou. "O Temer não vai sair, o Temer e fundamental para o governo. Fundamental", declarou Edinho, que ao lado de Mercadante e de Rui Falcão participou de reunião com Lula.
O secretário municipal de Relações Institucionais de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha, lembrou que houve recentemente outros dois atentados contra o PT, em Jundiaí, no interior, e no diretório do centro de São Paulo. "É importante encontrar os responsáveis para estancar a violência. Um homem protegido pelo Exército, pela Polícia Federal, não pode passar por isso", acrescentou, referindo-se à Lula. O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o ex-senador Eduardo Suplicy, também foi ao ato, juntamente com secretário-adjunto, Rogério Sottili.
"A crise política está em um patamar que é insustentável para o país", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT), Rafael Marques. "A ameaça que isto (apontando para a porta danificada pela bomba) significa é muito pesada. E não é isolado, Precisa ter resposta", disse o dirigente, para quem políticos com "interesses mesquinhos" alimentam uma disputa do "quanto pior, melhor".
"O nosso recado é: vamos pensar na sociedade brasileira, nos mais pobres, nos que trabalham e fazem o país andar para a frente. Alguns estão armando um cenário insuflado com uma série de artificialismos", criticou, acrescentando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, neste momento, não demonstra um papel de estadista. "Está pondo gasolina no processo."
Ele destacou a reunião da próxima quinta-feira (13), quando a presidenta Dilma Rousseff receberá representantes dos movimentos sociais. "Queremos fazer uma mobilização pela diálogo e pelo entendimento."
Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, a situação política só deverá ficar menos tensa quando houver indícios de melhoras na economia. Quando isso acontecer, acrescentou, quem passará a ser hostilizado serão os que apostam no "quanto pior, melhor". "Chegará a vez deles. Não vão conseguir contaminar o Brasil todo com essa odiosa hostilidade." Também estavam lá o presidente da CTB, Adilson Araújo, e o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, e dirigentes e militantes de entidade como Central de Movimentos Populares (CMP) e União Nacional dos Estudantes (UNE).
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/08/contra-bomba-flores-no-instituto-lula-e-seguranca-reforcada-4906.html