Para onde vamos? Vamos desistir do povão!
Os analistas de plantão estão até agora tentando traduzir o que disse Fernando Henrique Cardoso, quando se referiu a “nova classe média” (Foto: Renato Araújo/Agência Brasil - arquivo)
Na eleição de 2010, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) escreveu um artigo no qual perguntava: ”Pra onde vamos?”
"Para a derrota!", respondeu o "povão" ao derrotar, nas urnas, o então candidato tucano à Presidência, José Serra. Alguns meses depois, em novo artigo, Fernando Henrique responde seu questionamento: "Oposição deve desistir de buscar o 'povão'”. A manchete estampou a capa do jornal Folha de São Paulo, edição de terça-feira (12).
No artigo, Fernando Henrique fala em nova estratégia para PSDB, da insistência na aproximação com o "povão" e diz que o partido precisa conquistar a “nova classe média”. Critica também seus aliados por não defenderem seu legado, ou seja, as privatizações de empresas estatais, como Embraer, Telebrás, Vale e outras.
Além da privatização, seu governo também houve diversas denúncias de corrupção, como: a compra de parlamentares para aprovação da emenda constitucional que autorizava a reeleição e o favorecimento de alguns grupos financeiros na aquisição de algumas estatais. Esse é o legado a ser defendido?
Os analistas de plantão estão até agora tentando traduzir o que disse Fernando Henrique Cardoso, quando se referiu à “nova classe média”.
Agora, FHC acha que o PSDB tem de conquistar a nova classe média que o Lula criou com medidas simples, como, alimentar quem tem fome, dar crédito para a classe C melhorar de vida. O consumo cresceu, o comércio vendeu, a indústria produziu, o país criou empregos, aumentou a renda do trabalhador e o poder de compra. Como se vê, ex-presidente manifesta preocupação porque percebeu que a classe média representa hoje a maior parte do eleitorado devido à política exercida pelo ex-presidente Lula.
Durante a eleição presidencial do ano passado, o candidato José Serra apareceu na TV e na campanha de rua, tentando enganar o povo ao dizer que PSDB não era um partido elitista e muito menos pouco preocupado com os pobres. O candidato tucano não conseguiu convencer nem mesmo a colunista Eliane Cantanhêde, que desmentiu o discurso com a famosa avaliação de um assessor tucano que disse que no “PSDB tem uma 'massa cheirosa'".
Não convenceu
Com a publicação do discurso do ex-presidente, até um tucano de alta plumagem comentou que o problema maior do PSDB é ser elitista. Na avaliação dele, isso não bate com o discurso de pobreza nem com o perfil de classe média baixa que Fernando Henrique quer mostrar. Pelo visto, em breve Fernando Henrique, vai pedir novamente: “Esqueçam o que escrevi”. A propósito: quanto vale uma palestra de Lula e uma de FHC no âmbito internacional?
KKKKKKK.... Barbosa, é de fazer rir o texto tucano de FHC, também conhecido por Farol de Alexandria, algo de que temos notícia ma não sabermos se realmente existiu. Ele foi sociólogo? Alguma vez ele agradeceu Florestan Fernandes, que lhe ensinou o que significa sociologia? Alguma vez ele agradeceu Itamar Franco que criou o Plano Real e deu de presente a ele para ser transformado em presidente? Estou com quase 60 anos, mas se chegar aos 80 não quero ficar gagá como FHC. Ele precisa ser embalsamado urgentemente. Múmias tem que ser embalsamadas. Abraços.
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