PM João Dias, que ataca Orlando Silva, teve nome associado à morte de um ex-policial que investigava fraudes nos Esportes; Luiz Soares (no detalhe) tinha o pulso quebrado quando foi encontrado morto; golpe é especialidade de Dias, denunciado por formação de quadrilha, apropriação indébita e lavagem
Nesta semana, esse mesmo João Dias provocou uma nova crise no governo federal ao voltar suas baterias contra o ministro Orlando Silva, dos Esportes, que foi acusado, nas páginas da revista Veja, de receber propinas na garagem do Ministério. Para os próximos dias, o ex-policial promete gravações que evidenciariam o esquema no Ministério dos Esportes. Orlando Silva usou o horário eleitoral do PC do B para se defender e promete se justificar à presidente Dilma Rousseff. Mas o fato é que seu partido abriu as portas do ministério a um personagem, no mínimo, polêmico. Alvô principal do inquérito 47406, da Polícia Federal, Dias foi denunciado por lavagem de dinheiro, apropriação indébita e formação de quadrilha. O inquérito está nas mãos do ministro Cesar Asfor Rocha, do STJ.
À frente de uma ONG, João Dias recebeu R$ 2 milhões para retirar crianças carentes da rua e ensiná-las artes marciais como o Kung-Fu. Os gastos foram justificados com notas fiscais frias e se transformaram em bens de luxo do próprio policial. Se os áudios prometidos pelo policial aparecerem, dificilmente Orlando Silva terá condições de permanecer no cargo.
Uma alternativa, para a presidente Dilma, seria a nomeação da deputada gaúcha Manuela D´Ávila, que também é do PC do B.
Pescado do BRASIL 247
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