Cristina Fernández faz um chamado à integração no encerramento de sua campanha
“Somos orgulhosamente sulamericanos. Somos gente da Unasul. Se conseguirmos uma integração inteligente, podemos ser protagonistas do século XXI”, disse a presidenta Cristina Fernández de Kirchner no ato de encerramento de sua campanha, quarta-feira à noite, em Buenos Aires. Ela é favorita para vencer a eleição presidencial no próximo domingo. A reportagem é de Francisco Luque, direto de Buenos Aires.
Francisco Luque - Correspondente da Carta Maior em Buenos Aires
A presidenta Cristina Fernández de Kirchner encerrou na noite de quarta-feira sua campanha para as eleições presidenciais do próximo domingo em um ato realizado no Teatro Coliseu, em Buenos Aires. Vestida de preto, a presidenta fez um chamado a todos os setores para trabalhar por uma Argentina com “mais liberdade, mais democracia, mais direitos humanos e pluralidade, por essa Argentina que estamos conseguindo construir com tanto esforço e pela qual Néstor Kirchner deu sua vida”.
Entre aplausos de seus apoiadores, a presidenta afirmou ainda que “somos orgulhosamente sulamericanos” e que “somos gente da Unasul[União Sul-Americana de Nações]”. “Se conseguirmos uma integração inteligente, podemos ser protagonistas do século XXI”.
O teatro, localizado perto do Obelisco, estava lotado por funcionários do governo, candidatos e militantes. Do lado de fora, centenas de jovens militantes da Frente para a Vitória aplaudiam as palavras de sua líder. A presidenta sustentou que o objetivo de seu governo é a construção de um país com inclusão social.
“Os 40 milhões de argentinos merecem isso, aqueles que já não estão conosco merecem isso, ele (Néstor Kirchner) merece isso, nossa própria história merece. Força Argentina. Vamos em frente por mais pátria, mais liberdade e mais igualdade”, acrescentou, muito aplaudida. “Temos que conseguir a unidade nacional que nos foi negada em nossos 200 anos de história”, disse ainda a presidenta, enquanto passava em revista os aspectos mais importantes de seu governo e de suas propostas.
“Ninguém perde sua identidade se colabora e coopera com o que a sociedade democraticamente elege para construir um país melhor e uma sociedade com maior solidariedade e inclusão”. Cristina fez um chamado para os responsáveis pelas instituições e aqueles que se sentem identificados com o atual modelo de governo, para que deixem de lado as “questões menores” e atuem com “maior inteligência”.
“Hoje li uma frase que me impactou: é do maio francês e definia os estúpidos como aqueles que, quando alguém aponta para a lua com o dedo, olham o dedo. Não olhemos mais para o dedo, olhemos para a lua”, disse com emoção.
Entre as principais diretrizes de seu futuro governo, a presidenta indicou: “mais trabalho argentino, mais indústria argentina e queremos também agregar mais valor à produção de nosso país que se converteu na mais competitiva do mundo”. “Felizmente temos superado etapas e estou disposta a desenvolver todas as políticas que ajudem o desenvolvimento e o crescimento. É preciso ter claro que isso será feito sempre com políticas de inclusão social e de defesa dos setores mais vulneráveis”. Cristina Fernández disse também que “essa é uma convocação para todos, para essa unidade nacional que sempre nos foi negada em nossos 200 anos de história, e que foi uma das principais causas do fracasso argentino”. “Eu não sou neutra”, enfatizou. “Estarei sempre contra a desigualdade”.
Os outros candidatos também realizaram atos de encerramento de campanha em diversos lugares do país. Cristina Fernández é favorita para as eleições de domingo. Reeleita, levará o movimento “Frente para a Vitória” a conduzir o país pelos próximos quatro anos.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
Entre aplausos de seus apoiadores, a presidenta afirmou ainda que “somos orgulhosamente sulamericanos” e que “somos gente da Unasul[União Sul-Americana de Nações]”. “Se conseguirmos uma integração inteligente, podemos ser protagonistas do século XXI”.
O teatro, localizado perto do Obelisco, estava lotado por funcionários do governo, candidatos e militantes. Do lado de fora, centenas de jovens militantes da Frente para a Vitória aplaudiam as palavras de sua líder. A presidenta sustentou que o objetivo de seu governo é a construção de um país com inclusão social.
“Os 40 milhões de argentinos merecem isso, aqueles que já não estão conosco merecem isso, ele (Néstor Kirchner) merece isso, nossa própria história merece. Força Argentina. Vamos em frente por mais pátria, mais liberdade e mais igualdade”, acrescentou, muito aplaudida. “Temos que conseguir a unidade nacional que nos foi negada em nossos 200 anos de história”, disse ainda a presidenta, enquanto passava em revista os aspectos mais importantes de seu governo e de suas propostas.
“Ninguém perde sua identidade se colabora e coopera com o que a sociedade democraticamente elege para construir um país melhor e uma sociedade com maior solidariedade e inclusão”. Cristina fez um chamado para os responsáveis pelas instituições e aqueles que se sentem identificados com o atual modelo de governo, para que deixem de lado as “questões menores” e atuem com “maior inteligência”.
“Hoje li uma frase que me impactou: é do maio francês e definia os estúpidos como aqueles que, quando alguém aponta para a lua com o dedo, olham o dedo. Não olhemos mais para o dedo, olhemos para a lua”, disse com emoção.
Entre as principais diretrizes de seu futuro governo, a presidenta indicou: “mais trabalho argentino, mais indústria argentina e queremos também agregar mais valor à produção de nosso país que se converteu na mais competitiva do mundo”. “Felizmente temos superado etapas e estou disposta a desenvolver todas as políticas que ajudem o desenvolvimento e o crescimento. É preciso ter claro que isso será feito sempre com políticas de inclusão social e de defesa dos setores mais vulneráveis”. Cristina Fernández disse também que “essa é uma convocação para todos, para essa unidade nacional que sempre nos foi negada em nossos 200 anos de história, e que foi uma das principais causas do fracasso argentino”. “Eu não sou neutra”, enfatizou. “Estarei sempre contra a desigualdade”.
Os outros candidatos também realizaram atos de encerramento de campanha em diversos lugares do país. Cristina Fernández é favorita para as eleições de domingo. Reeleita, levará o movimento “Frente para a Vitória” a conduzir o país pelos próximos quatro anos.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
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