sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MÍDIA BRASILEIRA ESCONDE OS PROTESTOS NOS EUA


Ativistas falam sobre o movimento “Ocupar Wall Street”

Quatro ativistas discutem os objetivos do acampamento no distrito financeiro de Nova York. "Deveria estar razoavelmente claro para qualquer um que olhe o que está se passando no movimento Ocupar Wall Street que o objetivo é acabar com a influência corrupta dos extremamente ricos sobre a política democrática. Wall Street controla a América e nós nos opomos a isso", diz o jornalista Jesse Alexander Meyerson, de 25 anos.

Em 17 de setembro, um grupo relativamente pequeno de pessoas frustradas com a crise financeira nos EUA e com a resposta que o governo do país deu a ela, acampou no Parque Zuccotti, na cidade de Nova York – próximo ao local onde estavam as Torres Gêmeas e próximo a Wall Street.

Uma semana depois, os nova-iorquinos começaram a acampar, 80 manifestantes foram presos e ao menos quatro foram atingidos por sprays de pimenta da polícia, quando marchavam pelo distrito financeiro de Nova York.

Depois de duas semanas, milhares de manifestantes se dirigiram à Ponte do Brooklyn e 700 foram presos, enquanto marchavam diretamente pelo famoso vão que dá nos bairros nova-iorquinos de Manhattan e do Brooklyn.

A ação se tornou conhecida como “Ocupar Wall Street”, um trending topicque se tornou viral no Twitter, no Facebook e, como os organizadores esperavam, nas ruas.

Enquanto esse texto era escrito, pessoas de aproximadamente 70 outras cidades dos EUA estavam tomando ou planejando tomar as áreas próximas aos centros financeiros, e acampando, marchando e tomando decisões coletivas a respeito de como fazer o melhor uso deste momento, usando o “Ocupar Wall Street” como exemplo. Ações de solidariedade estão ocorrendo ou sendo planejadas no Reino Unido, na Alemanha, na Austrália e na Bósnia.

Mas os aspectos principais desse movimento de ocupação de Wall Street permanecem indefinidos. O grupo não produziu nenhum conjunto de demandas e se orgulha de reunir as pessoas com base numa questão, em vez de visando a um objetivo. 

A Al Jazeera falou com quatro ativistas que estão participando do movimento crescente de “ocupação” nos EUA, para ter algumas respostas a respeito de suas motivações, processos de tomadas de decisões, esperanças e dados demográficos. 
Não deixe de ler a íntegra da matéria, já que a mídia velha brasileira tem escondido o fato mais importante dos últimos 20 dias nos Estados Unidos:

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