O tucano das abotoaduras de ouro
Por Altamiro Borges
No palanque eleitoral tucano montado pela Folha/UOL nesta segunda-feira (5), os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura da capital paulista esbanjaram valentia. Bruno Covas, “queridinho” de Alckmin, o “verde” Ricardo Trípoli, o “canibal” José Aníbal e o “playboy” Andrea Matarazzo concentraram os seus ataques em Fernando Haddad (PT) e livraram a cara do prefeito Gilberto Kassab, chefão do PSD.
O exótico Andrea Matarazzo
Cada um dos “sabatinados” merece uma rápida biografia. Vou começar por Andrea Matarazzo, um dos mais exóticos desta fauna. “São Paulo não é uma cidade para amadores”, atacou, numa alfinetada no “inexperiente” Bruno Covas. “Você não pode aprender a gerenciar no cargo, tem que chegar nele com uma boa capacidade administrativa e uma boa experiência”, jactou-se.
Secretário estadual de Cultura, Matarazzo é o postulante mais ligado ao rejeitado José Serra. Sua fama é de ser um “mauricinho”, um elitista empedernido. Há duas semanas, ele foi testar a sua popularidade nas ruas. A própria Folha serrista, num lapso de bom jornalismo, relatou a divertida experiência. “De terno, gravata italiana e abotoaduras de ouro, o tucano Andrea Matarazzo viajou de trem para tentar viabilizar a sua candidatura a prefeito de São Paulo”, descreveu a repórter Daniela Lima.
Lealdade canina a Serra
Ele atravessou o deteriorado centro da capital e pegou o trem na Estação da Luz, rumo a Cangaíba, na zona leste. “Os críticos do secretário, um empresário que faz parte de uma família que no passado foi uma das mais ricas do país, acham que sua imagem o afasta de parte do eleitorado, em especial, da periferia. Comentários desse tipo o irritam. ‘Eu ando assim, as pessoas me conhecem’”.
Ainda segundo a matéria, Matarazzo é “especialmente ligado ao ex-governador José Serra, de quem é amigo pessoal. A relação de lealdade ao ex-governador desperta desconfiança no PSDB. Muitos acham que ele só entrou na disputa partidária para guardar lugar para Serra, caso ele decida ser o candidato do partido à prefeitura. Serra nega a intenção”.
As rampas “antimendigo” do xerife
O primeiro cargo público de Matarazzo foi como presidente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) no governo privatista de Mário Covas. No governo FHC, ele foi ministro da Comunicação Social. Em 2001, foi nomeado embaixador na Itália. Voltou em 2002 para a primeira campanha de Serra à Presidência da República. Em 2005, tornou-se subprefeito da Sé, no centro da capital.
A Folha lembra que ele “travou batalhas com ambulantes e tentou fazer deslanchar o projeto da Nova Luz, até hoje inconcluso. Foi chamado de "higienista" por ações como a construção de rampas em viadutos, as ‘rampas antimendigo’... Na gestão de Gilberto Kassab, Matarazzo coordenou as subprefeituras... Ganhou fama de xerife da cidade e acabou enciumando o prefeito”.
No palanque eleitoral tucano montado pela Folha/UOL nesta segunda-feira (5), os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura da capital paulista esbanjaram valentia. Bruno Covas, “queridinho” de Alckmin, o “verde” Ricardo Trípoli, o “canibal” José Aníbal e o “playboy” Andrea Matarazzo concentraram os seus ataques em Fernando Haddad (PT) e livraram a cara do prefeito Gilberto Kassab, chefão do PSD.
O exótico Andrea Matarazzo
Cada um dos “sabatinados” merece uma rápida biografia. Vou começar por Andrea Matarazzo, um dos mais exóticos desta fauna. “São Paulo não é uma cidade para amadores”, atacou, numa alfinetada no “inexperiente” Bruno Covas. “Você não pode aprender a gerenciar no cargo, tem que chegar nele com uma boa capacidade administrativa e uma boa experiência”, jactou-se.
Secretário estadual de Cultura, Matarazzo é o postulante mais ligado ao rejeitado José Serra. Sua fama é de ser um “mauricinho”, um elitista empedernido. Há duas semanas, ele foi testar a sua popularidade nas ruas. A própria Folha serrista, num lapso de bom jornalismo, relatou a divertida experiência. “De terno, gravata italiana e abotoaduras de ouro, o tucano Andrea Matarazzo viajou de trem para tentar viabilizar a sua candidatura a prefeito de São Paulo”, descreveu a repórter Daniela Lima.
Lealdade canina a Serra
Ele atravessou o deteriorado centro da capital e pegou o trem na Estação da Luz, rumo a Cangaíba, na zona leste. “Os críticos do secretário, um empresário que faz parte de uma família que no passado foi uma das mais ricas do país, acham que sua imagem o afasta de parte do eleitorado, em especial, da periferia. Comentários desse tipo o irritam. ‘Eu ando assim, as pessoas me conhecem’”.
Ainda segundo a matéria, Matarazzo é “especialmente ligado ao ex-governador José Serra, de quem é amigo pessoal. A relação de lealdade ao ex-governador desperta desconfiança no PSDB. Muitos acham que ele só entrou na disputa partidária para guardar lugar para Serra, caso ele decida ser o candidato do partido à prefeitura. Serra nega a intenção”.
As rampas “antimendigo” do xerife
O primeiro cargo público de Matarazzo foi como presidente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) no governo privatista de Mário Covas. No governo FHC, ele foi ministro da Comunicação Social. Em 2001, foi nomeado embaixador na Itália. Voltou em 2002 para a primeira campanha de Serra à Presidência da República. Em 2005, tornou-se subprefeito da Sé, no centro da capital.
A Folha lembra que ele “travou batalhas com ambulantes e tentou fazer deslanchar o projeto da Nova Luz, até hoje inconcluso. Foi chamado de "higienista" por ações como a construção de rampas em viadutos, as ‘rampas antimendigo’... Na gestão de Gilberto Kassab, Matarazzo coordenou as subprefeituras... Ganhou fama de xerife da cidade e acabou enciumando o prefeito”.
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