sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VEJA MOSTRAVA PODRES DE SERRA, HÁ NOVE ANOS

A "sinuca de bico" da revista Veja

Por José Dirceu, em seu blog:

A propósito do boicote nacional promovido pela grande mídia contra "A Privataria Tucana", o livro-denúncia do jornalista Amauri Ribeiro Jr. sobre a corrupção e demais falcatruas nas privatizações durante governos do PSDB, eu gostaria que vocês lessem o texto "Coragem, Reinaldo Azevedo! A Veja já publicou a corrupção de Serra há 9 anos!". E, também, obviamente, outro texto que publico no blog hoje, "Obrigada a falar sobre 'A privataria Tucana', Folha ataca obra e sai em defesa de acusados".



O texto sobre a Veja circula na internet e está postado em vários blogs. Mostra com a maior precisão e objetividade, em linguagem direta, que parte das denúncias alinhadas no livro já foram publicadas até pela revista - Reinaldo Azevedo é um colunista dela - anos atrás quando elas recheavam contas bancárias tucanas no auge do processo de privatização promovido por eles (entre 1995 e 2002).

As matérias então publicadas pela principal revista da Editora Abril saíram numa época em que VEJA tinha, digamos, um alinhamento menos caloroso com José Serra, cujos parentes e amigos figuram na lista de beneficiários das irregularidades das privatizações tucanas. Daí, diz o texto, a "sinuca de bico" em que a maior revista do país tucana se encontra, obrigando-se a ignorar o lançamento agora de "A Privataria Tucana".

Interessante ler o texto para constatar, também, que ao longo dos anos José Serra não mudou em termos de reação contra acusações que lhe são feitas ou a pessoas próximas a ele. Para evitar responder, refutar provas, ou falar direta e mais extensamente sobre o assunto, ele classifica as denúncias como "tititi", "trololó" e "lixo" - como faz no caso do livro, agora.

Só diante do caso Alstom - a denúncia de que a multinacional europeia pagou propina a governos e a políticos tucanos de São Paulo em troca de milionários contratos com estatais paulistas - José varia o disco: diante de cobranças e das colocações de que ele impediu investigação do caso, ele dizia que o escândalo Alstom era "kit eleitoral do PT".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são bem-vindos, desde que não contenham expressões ofensivas ou chulas, nem atentem contra as leis vigentes no Brasil sobre a honra e imagem de pessoas e instituições.