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terça-feira, 29 de setembro de 2015

HOMENAGENS DE PARIS A HADDAD CALAM A BOCA DE COXINHAS...RSRSRS

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

DIREITA CHORA, MAS HADDAD MELHOROU O TRÂNSITO EM S. PAULO!


'Paradoxo Haddad' ampliou velocidade nas marginais

O prefeito Fernando Haddad com o meu livro "O Brasil na 'era dos imbecis' - o discurso de ódio da Direita"
Alguns grandes portais têm, nos últimos dias, divulgado informações interessantes a respeito dos primeiros resultados concretos referentes à redução da velocidade máxima permitida nas avenidas marginais, em São Paulo, medida polêmica instituída pelo prefeito Fernando Haddad, do PT. Assim que Haddad anunciou que a velocidade máxima nas principais vias da cidade (especialmente nas marginais) seria reduzida, teve início uma autêntica cruzada contra o prefeito. Não faltaram as acusações de "incentivo à indústria das multas" e, no campo das críticas mais racionais, cidadãos alegaram que não haveria sentido em se fazer os motoristas demorarem ainda mais em seus deslocamentos diários. Foram feitas contestações a essas críticas por meio da divulgação de estudos empíricos realizados em outras cidades do mundo, estudos que provavam que não haveria redução significativa no tempo de deslocamento com a redução da velocidade máxima na proporção que se propunha para São Paulo, mas sempre a tréplica era algo como "não se pode comparar essa cidade com São Paulo". Contas simples demonstravam, ainda, que, na maior parte dos deslocamentos, o motorista eventualmente poderia demorar apenas alguns minutos a mais, o que certamente não seria relevante diante da provável redução do número de acidentes e de mortes, mas mesmo este argumento não teve receptividade.
Pois bem. O que os números divulgados mostram é que, após seis semanas do início da redução da velocidade, os acidentes com vítimas caíram 27%, acidentes com mortes diminuíram 50%, e, o que é mais surpreendente, a lentidão caiu 22% no pico da tarde e, na cidade como um todo, a lentidão no período vespertino caiu 19%. Quanto à redução dos acidentes em geral e dos acidentes com vítimas em particular, parece difícil que se questione os dados: é até mesmo intuitiva a relação inversa entre velocidade e probabilidade de ocorrência de acidentes e da provável gravidade desses eventos. Já com relação à redução da lentidão, a dúvida pode ser efetivamente mais legítima: como é possível que a redução da velocidade máxima gere redução da lentidão, se o lógico a se esperar seria exatamente o oposto? Este é o "paradoxo de Haddad", e tem duas explicações.
Em primeiro lugar, a redução do número de acidentes influi positivamente na fluidez do trânsito. Quem conhece a dinâmica das marginais paulistanas sabe que um acidente, mesmo que bastante simples e sem maiores consequências materiais ou humanas, e ainda que os veículos envolvidos permaneçam apenas alguns minutos parados em uma das pistas do leito carroçável, costuma provocar lentidão e mesmo congestionamentos de vários quilômetros, e que, mesmo após a remoção dos veículos e normalização da passagem, essa lentidão demora muito a se dissipar. É claro, portanto, que quanto menos acidentes (especialmente os mais graves, que chegam a fechar uma ou mais pistas das marginais por algumas horas) maior a fluidez. Além disso, há outro aspecto interessante, publicado e demonstrado por engenheiros de trânsito brasileiros e de outros países. Sob determinados parâmetros (e ao que tudo indica a redução nas marginais se enquadra neles), a redução da velocidade máxima, abstraída a questão dos acidentes, tende a aumentar a velocidade média, pois mais veículos podem ocupar a mesma área da avenida ao mesmo tempo.
De qualquer forma, deixando-se de lado os elementos teóricos, o fato é que os números demonstram que efetivamente a redução da velocidade máxima aumentou a velocidade média nas marginais. É claro que é perfeitamente legítimo o debate a respeito de questões pontuais da medida (por exemplo, se a velocidade máxima em uma ou outra pista é a adequada ou se poderia ser ligeiramente maior, etc.) - me parece cristalino que nenhuma medida administrativa como esta é um "pacote fechado", imune a reavaliações e ajustes. O que salta aos olhos em São Paulo, porém, é a má vontade de significativa parcela da população com relação ao prefeito Haddad, má vontade esta que obstrui a racionalidade e torna a discussão meramente emocional, quase sempre vinculada a paixões políticas e não a uma genuína preocupação com os problemas da cidade. Talvez o maior "paradoxo de Haddad" seja o fato de ele ser sistematicamente apedrejado mesmo quando, inquestionavelmente, ele acerta.


Site 24/7

terça-feira, 18 de agosto de 2015

PUBLICITÁRIO OLIVETTO - HADDAD ESTÁ CERTO AO LIMITAR VELOCIDADE

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

HADDAD RESPONDE AOS ARRECADADORES DE SERRA

S. PAULO FICA MAIS CIVILIZADA COM ÔNIBUS MAIS RÁPIDOS

Velocidade média em faixas exclusivas implantadas este ano 

tem ganho médio de 68,7% para o transporte coletivo

CET concluiu a medição em 66 trechos de faixas exclusivas, 
num universo de 59,3 Km.
 A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) acaba de concluir uma nova amostragem a respeito da velocidade média praticada pelos ônibus nas faixas exclusivas. Neste novo cenário, a pesquisa foi feita em 66 trechos de faixas exclusivas inauguradas entre o dia 13 de janeiro e 25 de agosto de 2014, que representam 59,3 Km aproximadamente. A amostragem revela um crescimento de 68,7% na velocidade média desempenhada pelos ônibus, com aumento de 12,4 Km /h para 20,8 Km/h.
 O trabalho foi feito pela equipe de operação da Companhia e as velocidades foram medidas através de cronômetro.
 Em cada uma das faixas pesquisadas a medição foi feita uma semana antes da implantação da faixa exclusiva e ao longo da primeira semana de ativação do trecho. No arquivo anexo está a tabela com as medições realizadas.
 O melhor resultado entre todas as faixas inauguradas este ano pôde ser observado na ativação da Ponte do Jaguaré, com melhora de 317,3% na velocidade média dos coletivos. Antes da implantação, a velocidade média no trecho era de 10,8 Km/h. Após a segregação de pista, a velocidade média subiu para 44,9 Km/h.
 A faixa da Ponte do Jaguaré foi inaugurada no dia 31 de março. Pelo local, no trecho onde a faixa foi implantada,circulam 12 linhas de ônibus municipais no sentido Centro, transportando 50.508 passageiros por dia útil.A frequência média é de 52 ônibus/hora pico. Já no sentido Bairro, passam 12 linhas de ônibus, levando 51.202 passageiros, numa freqüência média de 49 ônibus/hora pico. 
 As faixas exclusivas implantadas na Região da Vila Mariana também apresentaram bons resultados no desempenho dos coletivos. Na Avenida Lins de Vasconcelos, por exemplo, no trecho entre a Avenida Lacerda Franco e a Rua Coronel Diogo, o aumento foi de mais de 140% - a velocidade média subiu de 12,1 para 29,3 Km/h.
http://www.cetsp.com.br/cet.aspx