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terça-feira, 27 de outubro de 2015

FASCISTA SERÁ EXPULSA DO PSOL, DIZ JEAN WYLLYS

Como responder a uma fascista

Por Jean Wyllys, em sua página noFacebook:

Amigos e seguidores me questionaram privada ou publicamente se Celene Carvalho - a fascista que insultou, aos gritos, Eduardo Suplicy e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura, em São Paulo, há alguns dias, e cujo vídeo da agressão viralizou na internet - é mesmo filiada do PSOL. Como, no momento do questionamento, eu não sabia a resposta (afinal de contas, o PSOL tem representação em quase todo o Brasil e eu não conheço nem um centésimo dos seus filiados), eu me calei e fui pesquisar.

Para minha surpresa e infelizmente, Celene era, sim, filiada ao PSOL de São Lourenço, Minas Gerais. Ela inclusive foi candidata pelo partido numa das eleições passadas. A representação do PSOL em Minas informou que já havia pedido o afastamento da fascista. Porém, como o pedido de afastamento não fora devidamente encaminhado à Comissão de Ética da direção nacional do partido, Celene continuava constando da lista de filiados do PSOL. Mas, com esse episódio, a direção nacional do partido vai acelerar a expulsão da fascista.

Apesar de criterioso e rigoroso em seu processo de filiação, o PSOL não está imune a infiltrações de pessoas que nada têm a ver com seu programa nem ideologia. Algumas dessas infiltrações se devem à disputa interna ao partido entre suas diferentes tendências; outras se devem a tentativas deliberadas, por parte de outras legendas, de desqualificar um partido cada dia mais respeitado pela opinião pública.

Creio que se Celene tenha se infiltrado no PSOL devido às disputas internas. Tendo em mente apenas a informação de que o partido nascera de uma dissidência do PT, a fascista deve ter achado que o PSOL seria terreno fértil para seu antipetismo doentio e certamente contou com o apoio de algum dirigente que pretendia usá-la nas disputas internas.

Celene nada tem a ver com o PSOL nem com suas figuras públicas. Ela está mais bem próxima do demo-tucanato (ou seja, das ideias antipetistas comuns ao PSDB e ao DEM) e dos fascistas com colunas na "grande mídia", tanto que, em seu perfil no Facebook, pululam selfies com Aécio Neves, Reinaldo Azevedo et caterva, sem falar de sua idolatria ao juiz Sérgio Moro.

O PSOL que meus companheiros de bancada e eu representamos está tão longe de Celene que os grupelhos de analfabetos políticos pró-impechment de Dilma que atuam na internet em sintonia com parlamentares do DEM e do PSDB (grupelhos que a fascista tanto admira e dos quais compartilha postagens em seu perfil na rede social) vivem nos acusando de "linha auxiliar do PT" e duvidando da oposição que fazemos ao governo da presidenta Dilma.

LEIA A ÍNTEGRA EM: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/10/como-responder-uma-fascista.html#more

sábado, 3 de outubro de 2015

O HERÓI DA DIREITA ENGANOU SÓ UM PILANTRA: O MOLEQUE REVOLTADINHO....

O golpismo, agora, não tem “gorilas”, tem micos…


De uma coisa não se pode acusar Eduardo Cunha: de ter enganado alguém. Afinal, é uma longa “carreira” que segue os mesmos métodos desde 1989 quando era um dos “coletores de dinheiro” de PC Farias, como informava reportagem de O Globo, no dia 14 de junho de 1992.

Foram outras e outras e outras matérias sobre as atividades suspeitas de Cunha, tantas que esgotavam a cota de presunção de boa-fé que qualquer um possa ter.

Brizola, por exemplo, jamais tolerou a atitude de Garotinho ao nomeá-lo presidente da Companhia de Habitação e não se passou muito tempo até se meter em outro escândalo por lá. Boa parte do rompimento dos dois deveu-se a ele.

Poupo-me de descrever estes e outros e mais outros casos sombrios do personagem sombrio. Quem quiser detalhes, veja a excelente coletânea publicada pelo Nassif, em abril.

E coisa demais para que alguém se iluda: quem vai para o lado dele, sem ter obrigações funcionais que o justifiquem – afinal, ele é (por enquanto) o Presidente da Câmara, vai sabendo do risco.

Marta Suplicy, sempre uma generosa mantenedora da espécie dos “micos”, parece ter ficado com a tarefa de fechar a fila dos oportunistas.

Que tem o rapaz aí da foto que personifica da maneira mais penalizante a pobreza intelectiva de parte da juventude brasileira como um dos seus “fechadores de fila”.

Numa posição mais constrangedora, ainda que como a legião de admiradores de Cunha – os Malafaia, os Azevedos, os Carlos Sampaio não saibam o que fazer para se desvencilhar da mancha imunda.

Hoje, no texto “Anatomia de um mico: a foto imortal de Cunha com militantes anticorrupção” , Kiko Nogueira , do Diário do Centro do Mundo, resgatou esta imagem preciosa.

Os acusadores, os probos, os puros, os moralistas incondicionais posando com o homem das contas na Suíça, como seus “meninos”.

A rigor, dá pena.

E se eles não quisessem destruir a democracia e os direitos de meu povo, é piedade o que eu sentiria.

Mas, como querem, merecem é o desprezo e a desonra pública.

Os golpistas, neste país, já foram chamados de “gorilas”.

Agora, ainda bem, são simples micos.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

HOMENAGENS DE PARIS A HADDAD CALAM A BOCA DE COXINHAS...RSRSRS

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

OPOSIÇÃO SABE QUE PERDE, E QUER IMPEDIR LULA DE DISPUTAR!


    Se Lula está “morto”, por que oposição tenta                 impedi-lo de disputar 2018?


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A menos que o distinto leitor viva em Marte ou Europa – satélite de Júpiter que os exobiólogos julgam ter condições de abrigar vida –, por certo vem ouvindo a oposição e a mídia dizerem que o ex-presidente Lula estaria politicamente “morto” devido à influência negativa que a queda de popularidade da presidente Dilma e do PT estaria exercendo sobre sua imagem.
Recentemente, um dos pistoleiros destacados pelos barões da mídia tucana para atirar todo santo dia contra o ex-presidente escreveu-lhe um “obituário” em artigo que, se não fosse a arrogância, seria simplesmente ridículo, já que se baseia muito mais na vontade do autor do que em fatos, os quais teimam em desmentir esse tipo de previsão fúnebre.
Trecho do texto do indigitado pistoleiro tucano reflete bem o clima que se tenta criar em relação a Lula:
Brinco que Lula é uma espécie de morto-vivo da política, um zumbi. No programa “Os Pingos nos Is”, que comando na Jovem Pan, a cada vez que cito seu nome, toco a música tema de “Walking Dead”. Acho a metáfora perfeita. Sustento que ele já está morto para a política, mas ainda não lhe passaram o recado. Por essa razão, fica perturbando o mundo dos vivos. De qualquer um e de qualquer lugar
Os fatos, porém, revelam que Lula perturba mesmo o mundo dos vivos, mas não o dos viventes. Perturba o mundo de espertalhões – do qual o termo “vivos” é sinônimo – como os que vêm alardeando um passamento que está por provar-se.
Não é por outra razão que oposição demo-tucano-midiática vem articulando medidas para, por via das dúvidas, tirar Lula de uma possível eleição em 2018.
A filha do ex-presidiário Roberto Jefferson (delator do esquema do Mensalão e hoje presidente nacional do PTB), a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), protocolou, recentemente, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 125/2015, que, se aprovada, impediria Lula de se candidatar à sucessão de Dilma Rousseff.
A oposição quer emplacar sistema vigente nos Estados Unidos em relação a ex-presidentes da República. A PEC 125/2015 proíbe reeleição por períodos descontinuados para cargos do Executivo, desde prefeitos até o presidente da República.
Ou seja: um presidente só poderia ser reeleito de maneira seguida, não podendo voltar a disputar uma eleição caso seja substituído. O mesmo aconteceria com governadores e prefeitos.
“O presidente da República, os governadores de Estado e do Distrito Federal, os prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos, poderão ser reeleitos para um único período subsequente, sendo proibida a reeleição por períodos descontínuos”, diz o quinto parágrafo do artigo 14 da proposta.
Assim como Lula, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney também ficariam inelegíveis.
O mais esclarecedor sobre essa “morte” de Lula que a oposição e seus pistoleiros na imprensa alardeiam é que a PEC 125/2015 cita o petista indiretamente: “Ademais, um candidato recorrente possui uma vantagem desproporcional e desleal sobre os seus adversários, visto que este já possui um nome e um legado já conhecido pelo povo”, conclui o texto.
Tem razão a filha de Bob Jeff: Lula possui um nome e um legado já conhecidos pelo povo. Nenhum defensor de Lula escreveria melhor. Claro que um aliado ou defensor declarado dizer isso dele pode parecer mero wishful tinkhing, mas a frase na boca de adversários figadais do ex-presidente denuncia que a tal morte alardeada está longe de acontecer.
E para quem possa pensar que se trata de iniciativa isolada, segundo o portal UOL o plano para impedir que Lula dispute a eleição presidencial de 2018 “une a oposição”. Ou seja, os políticos assumidos de oposição não dão um tostão furado pela análise do pitbull da Veja e da Folha de São Paulo sobre a tal “morte” do ex-presidente.
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Nesse aspecto, comparar Lula com os zumbis da série de TV ianque “Walking Dead” também faz algum sentido, mas não pelo que diz o reaça esquisito de Veja/Folha. É porque os “vivos”, ou melhor, os espertalhões da oposição e da mídia têm tanto medo de Lula quanto os mocinhos da série televisiva têm dos mortos-vivos, que podem ser pisoteados, fuzilados, espancados, mas não morrem nem a pau.
Contudo, segundo a Constituição Cidadã de 1988 a proposta da tal Cristiane Brasil – não parece nome de chacrete ou bailarina do Faustão? – não parece ter lá muitas chances de ser aprovada.
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é uma atualização, um emendo à Constituição Federal. É uma das propostas que exige mais tempo para preparo, elaboração e votação, uma vez que modifica a Constituição Federal. Em função disso, requer quórum quase máximo e dois turnos de votação em cada uma das Casas legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Quando uma PEC chega ou é criada na Câmara dos Deputados, ela deve ser enviada, antes de tudo, para a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJ). É nesse ponto que começa seu caminho pela Câmara, a chamada tramitação, rumo à aprovação.
Aprovada a proposta na CCJ, o presidente da Câmara cria uma Comissão Especial para o chamado exame de mérito, ou seja, a análise de seu conteúdo, que tem prazo de 40 sessões ordinárias para analisar o texto.
Aprovada na comissão, a PEC está pronta para votação em plenário. Entretanto, há algumas regras a serem seguidas. É necessária a aprovação em dois turnos, com espaço de pelo menos cinco sessões entre um turno e outro. Esse prazo é chamado de interstício.
Para ser aprovada, a proposta deverá obter os votos de três quintos, no mínimo, do número total de deputados da Câmara em cada turno da votação. Ou seja, aprovação de 308 dos 513 deputados.
O Presidente da Câmara mandará a proposta aprovada para o Senado onde tramitará segundo as regras de seu Regimento Interno que é diferente do da Câmara. No Senado, a proposta irá apenas para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), que dará parecer sobre todos os seus aspectos. O Regimento do Senado não distingue admissibilidade e mérito. A comissão tem prazo de 30 dias para dar o parecer.
Aprovada na CCJ, a proposta segue diretamente para o plenário, que abre prazo de cinco sessões para discussão. A aprovação também se dá em dois turnos, com votação favorável mínima de 60% dos senadores em cada um dos turnos. É necessário, na legislatura atual, aprovação de 49 dos 81 senadores.
Caso a PEC que saiu da Câmara não tenha sido alterada pelo Senado, o texto é promulgado em sessão no Congresso pelo Presidente da República. Se tiver sido alterada, o processo recomeça inteirinho.
Convenhamos, é muito trabalho a ser feito por quem escreve ou fala, aparentando toda a “convicção” do mundo, que o alvo de tudo isso está “morto”.
Lula, porém, não está morto coisa nenhuma. Como diz a PEC que visa impedi-lo de disputar a eleição presidencial de 2018, o ex-presidente “possui uma vantagem desproporcional e desleal sobre os seus adversários, visto que este já possui um nome e um legado já conhecido pelo povo”. Queiram os pistoleiros da mídia tucana ou não.

http://www.brasil247.com/pt/colunistas/eduardoguimaraes/197082/Se-Lula-est%C3%A1-%E2%80%9Cmorto%E2%80%9D-por-que-oposi%C3%A7%C3%A3o-tenta-impedi-lo-de-disputar-2018.htm


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

DIREITA CHORA, MAS HADDAD MELHOROU O TRÂNSITO EM S. PAULO!


'Paradoxo Haddad' ampliou velocidade nas marginais

O prefeito Fernando Haddad com o meu livro "O Brasil na 'era dos imbecis' - o discurso de ódio da Direita"
Alguns grandes portais têm, nos últimos dias, divulgado informações interessantes a respeito dos primeiros resultados concretos referentes à redução da velocidade máxima permitida nas avenidas marginais, em São Paulo, medida polêmica instituída pelo prefeito Fernando Haddad, do PT. Assim que Haddad anunciou que a velocidade máxima nas principais vias da cidade (especialmente nas marginais) seria reduzida, teve início uma autêntica cruzada contra o prefeito. Não faltaram as acusações de "incentivo à indústria das multas" e, no campo das críticas mais racionais, cidadãos alegaram que não haveria sentido em se fazer os motoristas demorarem ainda mais em seus deslocamentos diários. Foram feitas contestações a essas críticas por meio da divulgação de estudos empíricos realizados em outras cidades do mundo, estudos que provavam que não haveria redução significativa no tempo de deslocamento com a redução da velocidade máxima na proporção que se propunha para São Paulo, mas sempre a tréplica era algo como "não se pode comparar essa cidade com São Paulo". Contas simples demonstravam, ainda, que, na maior parte dos deslocamentos, o motorista eventualmente poderia demorar apenas alguns minutos a mais, o que certamente não seria relevante diante da provável redução do número de acidentes e de mortes, mas mesmo este argumento não teve receptividade.
Pois bem. O que os números divulgados mostram é que, após seis semanas do início da redução da velocidade, os acidentes com vítimas caíram 27%, acidentes com mortes diminuíram 50%, e, o que é mais surpreendente, a lentidão caiu 22% no pico da tarde e, na cidade como um todo, a lentidão no período vespertino caiu 19%. Quanto à redução dos acidentes em geral e dos acidentes com vítimas em particular, parece difícil que se questione os dados: é até mesmo intuitiva a relação inversa entre velocidade e probabilidade de ocorrência de acidentes e da provável gravidade desses eventos. Já com relação à redução da lentidão, a dúvida pode ser efetivamente mais legítima: como é possível que a redução da velocidade máxima gere redução da lentidão, se o lógico a se esperar seria exatamente o oposto? Este é o "paradoxo de Haddad", e tem duas explicações.
Em primeiro lugar, a redução do número de acidentes influi positivamente na fluidez do trânsito. Quem conhece a dinâmica das marginais paulistanas sabe que um acidente, mesmo que bastante simples e sem maiores consequências materiais ou humanas, e ainda que os veículos envolvidos permaneçam apenas alguns minutos parados em uma das pistas do leito carroçável, costuma provocar lentidão e mesmo congestionamentos de vários quilômetros, e que, mesmo após a remoção dos veículos e normalização da passagem, essa lentidão demora muito a se dissipar. É claro, portanto, que quanto menos acidentes (especialmente os mais graves, que chegam a fechar uma ou mais pistas das marginais por algumas horas) maior a fluidez. Além disso, há outro aspecto interessante, publicado e demonstrado por engenheiros de trânsito brasileiros e de outros países. Sob determinados parâmetros (e ao que tudo indica a redução nas marginais se enquadra neles), a redução da velocidade máxima, abstraída a questão dos acidentes, tende a aumentar a velocidade média, pois mais veículos podem ocupar a mesma área da avenida ao mesmo tempo.
De qualquer forma, deixando-se de lado os elementos teóricos, o fato é que os números demonstram que efetivamente a redução da velocidade máxima aumentou a velocidade média nas marginais. É claro que é perfeitamente legítimo o debate a respeito de questões pontuais da medida (por exemplo, se a velocidade máxima em uma ou outra pista é a adequada ou se poderia ser ligeiramente maior, etc.) - me parece cristalino que nenhuma medida administrativa como esta é um "pacote fechado", imune a reavaliações e ajustes. O que salta aos olhos em São Paulo, porém, é a má vontade de significativa parcela da população com relação ao prefeito Haddad, má vontade esta que obstrui a racionalidade e torna a discussão meramente emocional, quase sempre vinculada a paixões políticas e não a uma genuína preocupação com os problemas da cidade. Talvez o maior "paradoxo de Haddad" seja o fato de ele ser sistematicamente apedrejado mesmo quando, inquestionavelmente, ele acerta.


Site 24/7

segunda-feira, 27 de julho de 2015

EMPREITEIRO PODE TER PAGO PROPINA A SERRA E À REVISTA VEJA!

José Serra e a Veja aparecem nas anotações de Marcelo Odebrecht

Jornal GGN - Dica do leitor André Nunes, pelo Twitter, permitiu identificar nomes escondidos por tarja preta, no relatório da Polícia Federal sobre as anotações encontradas no telefone de Marcelo Odebrecht.
Algumas iniciais eram facilmente identificáveis, como FP (Fernando Pimentel), JEC (José Eduardo Cardozo) ou GA (Geraldo Alckmin).
A mais polêmica, no entanto, foi a de JS.
Seguindo as instruções do twitteiro, no entanto, bastou copiar a tarja (CTRL C) e colar (CTCRL V) para aparecer o nome por trás da tarja.
Copiando e colando aparece o seguinte texto:
"Identificação de Jose Serra (JS) o telefone da secretária (11) 3087.1450 está registrado em nome de Jose Serra, o endereço da Joaquim Antunes, possui telefone (11) 2157.2104 registrado em nome de Jose Serra".
Constavam da agenda de Marcelo telefones e endereço do escritório particular de Serra. 
Não foi possível aplicar o mesmo método no retângulo coberto pela tarja.
A sigla JS aparece em outro trecho do relatório.
Novamente aparece o nome José Serra debaixo da tarja.
As menções a Serra, André Esteves (dono do BTG Pactual), a revista Veja e as siglas RA e EA (possivelmente Reinaldo Azevedo e Eurípides Alcântara), e Blairo Maggi, Michel Temer, Fernando Pimentel, entre outros, permitem supor uma estratégia similar ao relatório Bisol, na CPI das Empreiteiras.
Na época, Bisol e Aluizio Mercadnte tiveram acesso a dez caixas de documentos da Odebrecht. Acabaram se enrolando na apuração e relacionando organograma da diretoria com estruturas de corrupção. De qualquer modo, a expectativa de existência de centenas de nomes inibiu os trabalhos da CPI e a própria cobertura da mídia.
Veja não foi a única publicação visitada por executivos da Odebrecht após o estouro da Lava Jato.
Há dúvidas também em relação às iniciais GM, em trecho relacionado com tributos. Pode ser Guido Mantega, conforme apontado no relatório. Mas também são as iniciais do Ministro Gilmar Mendes, do STF.
De qualquer modo, o impacto do relatório, ao menos no primeiro dia deixou a mídia sem ação. Sequer houve a exploração às menções do ex-presidente Lula no relatório da PF.


domingo, 26 de julho de 2015

VEJA NÃO FAZ JORNALISMO, DIZ RUI FALCÃO

sábado, 25 de julho de 2015

HADDAD PREPARADO PARA ENFRENTAR A MÍDIA MENTIROSA

Em entrevista a blogueiros, Haddad mostra como o PT pode reagir

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Na última quinta-feira, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reuniu-se com blogueiros e ativistas digitais na sede do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé. Durante a entrevista, manifestou profundo inconformismo com o que considera uma “guerra” da mídia contra sua administração e demonstrou confiança na possibilidade de se reeleger.
Haddad também elencou medidas de sua administração que considera exitosas e até “revolucionárias”, citou falhas da administração tucana do Estado de São Paulo e reclamou da perda de recursos de sua administração por conta das “jornadas de junho” (de 2013) e da falta de apoio do governo federal.
O prefeito ironizou a mídia. Diz que só parou de bater incessantemente nos corredores de ônibus após ele começar a construir as ciclovias, que considerou imprescindíveis para uma metrópole como São Paulo, a exemplo do que ocorre em outras grandes cidades europeias e norte-americanas.
Ainda ironizando os adversários midiáticos, Haddad respondeu a críticas que fazem às ciclovias, de que são pouco usadas e de que custaram 33 milhões de reais; afirmou que são muito mais usadas do que, por exemplo, a ponte Estaiada, inaugurada em 2008 pelo então prefeito Gilberto Kassab, e que custou 184 milhões de reais.
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O prefeito lembra que a mídia cita o custo de 33 milhões de reais das ciclovias como se fosse alto sem fazer comparações com obras como a de uma simples ponte, que diz que beneficia pouco uma única região e custou quase seis vezes mais, enquanto que as ciclovias se estendem por toda a capital paulista, beneficiando muito mais pessoas gastando muito menos recursos.
Lembrou, ainda, que o monotrilho que o governo Alckmin está construindo em São Paulo, chamado de “Linha 15 – Prata”, percorre um trecho de menos de três quilômetros entre as estações Vila Prudente e Oratório, funciona só cinco horas por dia e permanece bastante ocioso, pois os trens saem das estações com intervalos médios de 10 minutos e circulam praticamente vazios.
A informação mais impressionante que Haddad deu sobre o monotrilho de Alckmin é o custo, que já ultrapassa 6 bilhões de reais e que está em testes há cerca de um ano. Segundo o prefeito, se ele gastasse essa fortuna em uma obra de três quilômetros, que só funciona 5 horas por dia, não poderia nem sair à rua sem ser linchado, pois a mídia estaria falando do assunto todo santo dia.
Sobre a mídia, Haddad explicou que os piores e mais incessantes ataques à sua administração ocorrem via rádio, sobretudo CBN e Jovem Pan. Deu a entender que fazem uma lavagem cerebral na população mais humilde.
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Sobre a redução da velocidade nas marginais do Tietê e de Pinheiros, o prefeito manifestou inconformismo com a ação civil pública impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo na última segunda-feira. Disse que telefonou para o presidente da OAB-SP para reclamar de não ter sido sequer consultado pela entidade antes de ela entrar com a ação.
Haddad manifestou inconformismo com o nível de desinformação da mídia, da OAB e de parcela da população com uma medida adotada em grandes metrópoles dos países desenvolvidos e que garante que irá produzir efeito oposto do que pensam.
O prefeito afirma que a redução da velocidade nas marginais irá aumentar a velocidade porque trafegar a 50 km por hora reduzirá o índice de acidentes. A teoria é a de que com menos acidentes, não haverá interrupção do tráfego e, assim, a velocidade média irá aumentar.
Haddad ainda manifestou perplexidade com a gritaria contra uma medida que, segundo afirma, reduzirá em apenas 4 minutos o tempo de percurso de um veículo pela marginal do rio Pinheiros estando o tráfego livre.
A parte mais interessante da entrevista, porém, foi no aspecto político. Haddad tratou da eleição de 2016 e demonstrou confiança em que é possível, sim, reeleger-se apesar do massacre midiático e dos seus baixos índices de popularidade, que atribui ao bombardeio que começou nos primeiros meses de sua administração com as manifestações do Movimento Passe Livre em junho de 2013, que passou a atacá-lo por elevar as tarifas de ônibus em 20 centavos.
O prefeito diz que suas dificuldades políticas poderiam ser menores se recebesse mais apoio do governo federal. Diz que tem recebido muito menos recursos do PAC do que o Rio de Janeiro, por exemplo.
Ainda assim, Haddad acredita que sua popularidade está baixa hoje porque ele não tem condições de mostrar suas obras para a população e, assim, o discurso contra sua administração predomina sem contraditório.
Como exemplo, diz que o programa “Braços Abertos” reduziu em 80% o número de usuários na Cracolândia paulistana e que, apesar de ser um programa que está sendo copiado no mundo inteiro e de nunca ter havido uma administração da capital paulista que logrou tal redução, o programa é criticado pela mídia por não ter conseguido redução de 100%.
Para Haddad, quando tiver oportunidade de ir à TV, no horário eleitoral, ano que vem, será capaz de fazer a população paulistana “refletir” e acredita que quando isso acontecer será quebrado o monopólio da informação.
O prefeito lembra que o julgamento do mensalão foi marcado, em 2012, para coincidir com as eleições municipais e que, apesar do forte antipetismo de São Paulo, foi possível dialogar com a população.
Haddad acha que a possibilidade de a cidade voltar às mãos da direita, com reversão de programas sociais e adoção de agenda conservadora, fará com que mesmo a oposição de esquerda se aglutine em torno de sua administração para evitar retrocessos na capital paulista.
Este blogueiro ficou surpreso com o nível de confiança do prefeito de São Paulo na possibilidade que tem de se reeleger e, sobretudo, com sua disposição para travar o debate político no ano que vem, pois esperava encontrar um Haddad combalido diante do massacre que o PT e suas administrações em todos os níveis vêm sofrendo.
Contudo, não se pode ignorar que Haddad é um grande debatedor. Fala extremamente bem, tem dados na ponta da língua e é um político extremamente carismático, apesar de iniciante.
Em fevereiro deste ano, em debate na Rádio Jovem Pan com o proto historiador Marco Antonio Villa, o prefeito saiu-se extremamente bem, como pode ser conferido no post Haddad ensina como o PT deve travar a guerra da comunicação.
Este blogueiro perguntou ao prefeito se pretende fazer sua campanha à reeleição na ofensiva contra seus críticos e a resposta foi positiva. Haddad está animado, pronto para o embate e, ao longo das duas horas em que se deixou entrevistar, demonstrou que tem recursos intelectuais e realizações a exibir. Quem o subestima certamente irá se surpreender.
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/07/em-entrevista-a-blogueiros-haddad-mostra-como-o-pt-pode-reagir/