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terça-feira, 1 de setembro de 2015

ALCKMIN ATRASA DOIS ANOS DE METRÔ! CADÊ A PASSEATA?

Em dois anos, 7 linhas de trens têm entrega adiada em SP

Em São Paulo
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
  • Obras do canteiro da futura estação São Paulo - Morumbi estão paralisadas
    Obras do canteiro da futura estação São Paulo - Morumbi estão paralisadas
As duas obras em andamento da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e cinco das sete obras do metrô de São Paulo registram ao menos dois anos de atraso em relação às promessas originais de entrega do governo estadual. Duas dessas - a conclusão da linha 4-amarela e a construção da linha 18-bronze, o monotrilho que vai para o ABC - não têm previsão de retomada (ou início) das obras.
No caso da CPTM, além da linha 13-jade, há expectativa de entrega do prolongamento da linha 9-esmeralda até Varginha, no extremo sul da cidade.
Seriam duas estações: Mendes-Vila Natal e Varginha, ambas depois do atual terminal, a estação Grajaú. Prometidas para 2014, as obras só saem em 2016. O jornal "O Estado de S.Paulo" pediu para falar sobre o assunto com o atual secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, mas não obteve resposta.
No metrô, o caso da linha 4 é resultado de uma briga entre o Estado e o grupo espanhol Corsán, que saiu da empreitada afirmando que o Metrô não conseguia entregar projetos no prazo, entre outros fatores. O Metrô disse que a empresa não cumpria cronogramas.
Há ainda atraso na linha 5-lilás do Metrô, paralisada em 2012 por suspeita de ações de cartéis das construtoras, mas que também foi atrasada por causa da descoberta em seu trajeto de uma adutora perto da Estação Adolfo Pinheiro.
Além dela, há os monotrilhos das zona sul e leste, cujos atrasos não foram detalhados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/09/01/em-dois-anos-7-linhas-de-trens-tem-entrega-adiada.htm

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

NASSIF CRITICA SILÊNCIO DE MINISTRO AGREDIDO - DESONRA O CARGO


Se o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo quer mostrar a outra face para ser estapeada, problema dele. Mas é inadmissível que exponha o cargo de Ministro da Justiça aos vexames de domingo passado, sem reagir.
O cargo não lhe pertence. É um cargo institucional que representa o governo do país e, com ele, o próprio país. Expor-se a vaias, insultos e agressões sem reagir é prerrogativa da pessoa física de José Eduardo Cardozo, não do Ministro da Justiça.
Que ao menos saia com uma escolta. Esses animais que o cercaram vivem em São Paulo, não em Estocolmo, Berna ou Paris. 
Essa demonstração inequívoca de pusilanimidade é veneno na veia no governo Dilma Rousseff. Um Ministro pode e deve ser criticado. Quando a crítica se torna agressão verbal, quase agressão física, se cometida contra um Ministro, é crime. Não coibir esse crime é sinal indesculpável de fraqueza.
Se o cidadão José Eduardo Cardozo não se mostra apto a defender a dignidade do cargo de Ministro da Justiça, que largue o cargo e se contente em ser professor de cursos de educação à distância.
E quanto a isso?



terça-feira, 18 de agosto de 2015

PUBLICITÁRIO OLIVETTO - HADDAD ESTÁ CERTO AO LIMITAR VELOCIDADE

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

HOJE É DIA DE S. PAULO ABRAÇAR O INSTITUTO LULA, CONTRA O TERRORISMO!

Abraçar o instituto Lula nesta 6ª feira é obrigação de todo democrata

bomba capa

Chegou o momento de todos os brasileiros que acreditam em nossa jovem democracia – e que estão dispostos a defende-la – apoiarem, como puderem, uma iniciativa do PT, do movimento sindical e dos movimentos sociais.
Esses entes organizaram manifestações contra a intolerância e em repúdio ao atentado a bomba contra a sede do Instituto Lula, ocorrido na noite de quinta-feira 30.
Nesta sexta-feira, ao meio dia, ocorrerá a primeira de uma série de manifestações contra os ataques a petistas. Será ao meio-dia desta sexta-feira (7 de agosto) em frente ao Instituto Lula, no bairro paulistano do Ipiranga.
A ideia é fazer um abraço simbólico ao prédio do Instituto.
A gestão desses atos é de uma frente plural formada por movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos, entidades religiosas, intelectuais, jornalistas etc. Essa frente intitula-se #TodosPelaDemocracia.
CUT, CTB, CSB, CMP, Consulta Popular, FLM, UMM e os partidos políticos PT, PCdo B, PCO e PDT integram a frente.
A iniciativa reveste-se de rara importância diante de sua causa. O atentado a bomba contra o Instituto Lula, na noite de 30 de julho último, introduziu, em definitivo, o componente da violência na crise política que o país atravessa.
O ato de repúdio ao recente ataque a bomba ao Instituto Lula não será ato partidário ou, tampouco, de apoio a políticos. Repudiar a inserção da violência na política em um país que padeceu por vinte anos por conta justamente dessa mistura explosiva, é o mínimo que se espera de um cidadão responsável.
Muitos se perguntam o que podem fazer para ajudar a combater a ascensão do fascismo em nosso país. Eis a chance. Se você é de São Paulo ou adjacências, se tiver condição de estar na capital paulista ao meio dia desta 6ª feira e de ir ao abraço ao Instituto Lula, não deixe de fazê-lo.
A chance de defender a democracia com um ato simples como o de comparecer a um ato público, é imperdível. Fará você sentir-se útil ao seu pais, ao futuro de seus filhos e netos, ameaçados pelos delírios de ódio, violência e intolerância de um tipo de gente que massacrou este povo durante uma ditadura de vinte anos.
Além disso, esse ato marca o início de uma reação concreta ao avanço do fascismo. No dia 16 de agosto, também em São Paulo, os golpistas farão novo ato pela ruptura democrática em consonância com aquele odioso atentado a bomba. Nesse dia, haverá novo abraço ao Instituto Lula.
Não se duvida da possibilidade de grupos fascistas terem ideias violentas em relação ao Instituto Lula no dia em que tais grupos pretendem dominar a cidade. Até, inclusive, estimulados pela leniência com que as autoridades estão tratando um claro ataque político literalmente violento.
Se tiveram essa ideia, encontrarão uma couraça.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse que “jogar uma bomba caseira na sede do Instituto Lula é uma atitude que não condiz com a cultura de tolerância e de respeito à diversidade do povo brasileiro”. O PT, por meio de nota, classificou o atentado como “intolerável”.
Para o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, o atentado “É uma violência inútil, de perdedores. De quem não tem a responsabilidade com a democracia. De gente que não suporta os avanços sociais dos governos Lula e Dilma. O Brasil só perde com isso”.
Também enviaram mensagens de apoio e solidariedade ao Instituto, entre outros, o ex-presidente espanhol Felipe González; Neil Watkins, da Fundação Bill e Melinda Gates; o Partido Democrático da Itália e o Podemos, da Espanha; Enrique Garcia, presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF); a Confederação Israelita do Brasil e a Federação Israelita do Estado de São Paulo, entre outros.
Outros políticos e personalidades brasileiras também manifestaram repúdio ao atentado, entre eles o ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner; o governador do Piauí, Wellington Dias; o diretor-geral da FAO, José Graziano; o cientista e pesquisador Miguel Nicolelis; a empresária Eleonora Rosset e o jornalista e escritor Fernando Morais.
“A partir de agora, nós, dirigentes, vamos construir, em nossas bases, essa grande mobilização em defesa do Brasil, dos empregos e dos avanços sociais. E tudo isso se traduz, também, na defesa do presidente Lula”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
Para o dirigente, o atentado é “inadmissível”. E acrescentou: “É um tipo de atitude que aconteceu poucas vezes na história do nosso País e repudiamos fortemente. É um comportamento de gente pequena, atormentada, pessoas que, com certeza, não deram um centésimo da contribuição que o presidente Lula deu ao Brasil e ao mundo”.
Na terça-feira (3), prefeitos da região do ABC paulista, reunidos no Consórcio Intermunicipal, também aprovaram nota de protesto contra o ataque a bomba.
“O que aconteceu com o Instituto Lula foi um ataque fascista e de extrema-direita. Querem criar uma instabilidade no País quando atacam o presidente Lula”, disse o deputado estadual Teonílio Barba (PT). “A intolerância ultrapassou todos os limites. Cada dia se amplia o ódio no país”, acrescentou o deputado estadual Luiz Turco (PT).
“Terrorista.” Foi assim que o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), chamou o ataque contra o Instituto Lula. “Se houvesse uma pessoa perto de onde jogaram a bomba, sofreria ferimentos gravíssimos”, protestou o prefeito.
O atentado contra a sede do Instituto Lula foi o mais recente de uma série de ataques contra militantes e dirigentes petistas que começaram ainda na campanha eleitoral do ano passado.
Em geral, os atentados – entre os quais assassinato de militante do PT em Curitiba, no Paraná – tiveram pouca ou nenhuma cobertura da chamada grande imprensa.
Após a reeleição da presidente Dilma, esses mesmos setores mantiveram os ataques e articulações para, primeiro, barrar a posse de seu novo mandato e, depois, impedir que seu governo tivesse um mínimo de estabilidade.
Em manifestações contra Dilma e o PT, já em 2015, os ataques voltaram. Além de violências físicas, ex-ministros de Dilma, como Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Padilha (Saúde), foram vítimas de agressões verbais em locais públicos.
A 17ª. Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, aprovou moção de repúdio contra o atentado, assinada por delegados e delegadas do encontro.
“Repudiamos o atentado sofrido pelo Instituto Lula no último dia 30 de julho, quando uma bomba foi lançada em suas dependências. Este ano, muito além da tentativa de atingir este instituto, configura-se na materialização da atual difusão do ódio de classe pelos órgãos da grande mídia e pelas redes sociais”, diz o documento.
Todas essas são medidas de reação, medidas de defesa da democracia. Estão sendo empreendidas. Há pessoas dispostas a enfrentar o ataque à democracia. A cada um de nós cabe sair da lamentação e tomar uma atitude ou nos omitir.
Não há quem não tenha ciência da grave crise política que se abate sobre o país e sobre os riscos que ela representa a cada brasileiro, seja na economia ou em seu direito à liberdade de expressão e pensamento. Que cada um escolha o que quer para sua vida.
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/08/abracar-o-instituto-lula-nesta-6a-feira-e-obrigacao-de-todo-democrata/

quinta-feira, 30 de julho de 2015

ALCKMIN COMPRA A JOVEM PAN E A CBN, MAS NÃO O CHARLIE HEBDO...

Charlie Hebdo aborda tema tabu da mídia brasileira


(do site da ABRAJI, reproduzido no GGN, de Luis Nassif)9
Charlie Hebdo publica reportagem ilustrada sobre crise da água em São Paulo 


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O cartunista Riss, diretor do Charlie Hebdo, fez um pedido aos organizadores do 10º Congresso da Abraji: durante sua passagem pelo Brasil, queria cobrir a escassez de água em São Paulo e entender como os 11 milhões de moradores estavam se adaptando à estiagem.
A equipe da Abraji acompanhou o jornalista em visitas a comércios e residências na zona Oeste da cidade e articulou uma excursão à represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira. A viagem de 150 km foi feita em viaturas blindadas da Polícia Federal e em companhia do grafiteiro Thiago Mundano, um dos artistas que têm acompanhado e retratado a crise de abastecimento. É dele o famoso grafite que dá as boas-vindas ao "deserto da Cantareira".
Riss pretendia visitar uma favela para saber exatamente como a crise de abastecimento tem afetado a população mais pobre da cidade. Por segurança, os agentes da Polícia Federal excluíram essa possibilidade.
A reportagem em quadrinhos, publicada na edição nº 1.200 do jornal, descreve técnicas usadas por moradores para reaproveitar água, menciona o uso de copos descartáveis em lanchonetes e nota que, com as torneiras secas, São Paulo é cortada por grandes rios – transformados em esgoto a céu aberto.
O cartunista também menciona que a Sabesp tem papéis negociados na bolsa de Nova York e pergunta, observando o famoso relógio de água do Shopping Iguatemi, se a água será em breve um produto de luxo.
Riss esteve no Brasil para participar do 10º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado pela Abraji no começo do mês.
Abaixo, a reprodução da reportagem em quadrinhos. Clique neste link para fazer o download da imagem em tamanho grande:

segunda-feira, 27 de julho de 2015

JORNALISTAS EM TORNO DE AUDÁLIO DANTAS - AS FOTOS!

 Jornalistas Sérgio Gomes, Luis Nassif e Audálio Dantas.

 Com meu amigo Audálio, o aniversariante.

 Audálio, Mara Kotscho, eu (em pé), Ricardo Kotscho e Mariana (filha de Audálio)

 Nassif dá uma canja no bandolim (chorinhsode primeira!) e Audálio ajuda no ritmo...

 Autografando meu livro para o dono da casa, o amigo Sineval.

 Chorinho da melhor qualidade, com Luis Nassif ao bandolim.

 Momento muito feliz, foi conhecer o sanitarista José Ruben de Alcântara Bonfim, e saber que tivemos e temos grandes amigos em comum, como os falecidos médicos Arnaldo Ferreira dos Santos e Davi Capistrano Filho, e a querida Ana Maria Lacerda. Uma simpatia e muita competência na luta pela Saúde Pública.


Sineval, eu, Nassif, Audálio e sua mulher, a jornalista e querida amiga Vanira Kunc.

Vanira, Audálio, Mara Kotscho, Marianne Lemmen e Ricardo Kotscho.

sábado, 25 de julho de 2015

HADDAD PREPARADO PARA ENFRENTAR A MÍDIA MENTIROSA

Em entrevista a blogueiros, Haddad mostra como o PT pode reagir

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Na última quinta-feira, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reuniu-se com blogueiros e ativistas digitais na sede do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé. Durante a entrevista, manifestou profundo inconformismo com o que considera uma “guerra” da mídia contra sua administração e demonstrou confiança na possibilidade de se reeleger.
Haddad também elencou medidas de sua administração que considera exitosas e até “revolucionárias”, citou falhas da administração tucana do Estado de São Paulo e reclamou da perda de recursos de sua administração por conta das “jornadas de junho” (de 2013) e da falta de apoio do governo federal.
O prefeito ironizou a mídia. Diz que só parou de bater incessantemente nos corredores de ônibus após ele começar a construir as ciclovias, que considerou imprescindíveis para uma metrópole como São Paulo, a exemplo do que ocorre em outras grandes cidades europeias e norte-americanas.
Ainda ironizando os adversários midiáticos, Haddad respondeu a críticas que fazem às ciclovias, de que são pouco usadas e de que custaram 33 milhões de reais; afirmou que são muito mais usadas do que, por exemplo, a ponte Estaiada, inaugurada em 2008 pelo então prefeito Gilberto Kassab, e que custou 184 milhões de reais.
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O prefeito lembra que a mídia cita o custo de 33 milhões de reais das ciclovias como se fosse alto sem fazer comparações com obras como a de uma simples ponte, que diz que beneficia pouco uma única região e custou quase seis vezes mais, enquanto que as ciclovias se estendem por toda a capital paulista, beneficiando muito mais pessoas gastando muito menos recursos.
Lembrou, ainda, que o monotrilho que o governo Alckmin está construindo em São Paulo, chamado de “Linha 15 – Prata”, percorre um trecho de menos de três quilômetros entre as estações Vila Prudente e Oratório, funciona só cinco horas por dia e permanece bastante ocioso, pois os trens saem das estações com intervalos médios de 10 minutos e circulam praticamente vazios.
A informação mais impressionante que Haddad deu sobre o monotrilho de Alckmin é o custo, que já ultrapassa 6 bilhões de reais e que está em testes há cerca de um ano. Segundo o prefeito, se ele gastasse essa fortuna em uma obra de três quilômetros, que só funciona 5 horas por dia, não poderia nem sair à rua sem ser linchado, pois a mídia estaria falando do assunto todo santo dia.
Sobre a mídia, Haddad explicou que os piores e mais incessantes ataques à sua administração ocorrem via rádio, sobretudo CBN e Jovem Pan. Deu a entender que fazem uma lavagem cerebral na população mais humilde.
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Sobre a redução da velocidade nas marginais do Tietê e de Pinheiros, o prefeito manifestou inconformismo com a ação civil pública impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo na última segunda-feira. Disse que telefonou para o presidente da OAB-SP para reclamar de não ter sido sequer consultado pela entidade antes de ela entrar com a ação.
Haddad manifestou inconformismo com o nível de desinformação da mídia, da OAB e de parcela da população com uma medida adotada em grandes metrópoles dos países desenvolvidos e que garante que irá produzir efeito oposto do que pensam.
O prefeito afirma que a redução da velocidade nas marginais irá aumentar a velocidade porque trafegar a 50 km por hora reduzirá o índice de acidentes. A teoria é a de que com menos acidentes, não haverá interrupção do tráfego e, assim, a velocidade média irá aumentar.
Haddad ainda manifestou perplexidade com a gritaria contra uma medida que, segundo afirma, reduzirá em apenas 4 minutos o tempo de percurso de um veículo pela marginal do rio Pinheiros estando o tráfego livre.
A parte mais interessante da entrevista, porém, foi no aspecto político. Haddad tratou da eleição de 2016 e demonstrou confiança em que é possível, sim, reeleger-se apesar do massacre midiático e dos seus baixos índices de popularidade, que atribui ao bombardeio que começou nos primeiros meses de sua administração com as manifestações do Movimento Passe Livre em junho de 2013, que passou a atacá-lo por elevar as tarifas de ônibus em 20 centavos.
O prefeito diz que suas dificuldades políticas poderiam ser menores se recebesse mais apoio do governo federal. Diz que tem recebido muito menos recursos do PAC do que o Rio de Janeiro, por exemplo.
Ainda assim, Haddad acredita que sua popularidade está baixa hoje porque ele não tem condições de mostrar suas obras para a população e, assim, o discurso contra sua administração predomina sem contraditório.
Como exemplo, diz que o programa “Braços Abertos” reduziu em 80% o número de usuários na Cracolândia paulistana e que, apesar de ser um programa que está sendo copiado no mundo inteiro e de nunca ter havido uma administração da capital paulista que logrou tal redução, o programa é criticado pela mídia por não ter conseguido redução de 100%.
Para Haddad, quando tiver oportunidade de ir à TV, no horário eleitoral, ano que vem, será capaz de fazer a população paulistana “refletir” e acredita que quando isso acontecer será quebrado o monopólio da informação.
O prefeito lembra que o julgamento do mensalão foi marcado, em 2012, para coincidir com as eleições municipais e que, apesar do forte antipetismo de São Paulo, foi possível dialogar com a população.
Haddad acha que a possibilidade de a cidade voltar às mãos da direita, com reversão de programas sociais e adoção de agenda conservadora, fará com que mesmo a oposição de esquerda se aglutine em torno de sua administração para evitar retrocessos na capital paulista.
Este blogueiro ficou surpreso com o nível de confiança do prefeito de São Paulo na possibilidade que tem de se reeleger e, sobretudo, com sua disposição para travar o debate político no ano que vem, pois esperava encontrar um Haddad combalido diante do massacre que o PT e suas administrações em todos os níveis vêm sofrendo.
Contudo, não se pode ignorar que Haddad é um grande debatedor. Fala extremamente bem, tem dados na ponta da língua e é um político extremamente carismático, apesar de iniciante.
Em fevereiro deste ano, em debate na Rádio Jovem Pan com o proto historiador Marco Antonio Villa, o prefeito saiu-se extremamente bem, como pode ser conferido no post Haddad ensina como o PT deve travar a guerra da comunicação.
Este blogueiro perguntou ao prefeito se pretende fazer sua campanha à reeleição na ofensiva contra seus críticos e a resposta foi positiva. Haddad está animado, pronto para o embate e, ao longo das duas horas em que se deixou entrevistar, demonstrou que tem recursos intelectuais e realizações a exibir. Quem o subestima certamente irá se surpreender.
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/07/em-entrevista-a-blogueiros-haddad-mostra-como-o-pt-pode-reagir/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A DIFÍCIL SITUAÇÃO DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO

Não é fácil não ser professor no estado de São Paulo

Esse problema há anos vem se arrastando, sem que o governo consiga equacionar e muito menos solucionar a questão
Por Bia Pardi

Todo final de ano a secretaria da Educação do Estado de São Paulo se vê diante de um problema crônico que interfere na organização das unidades escolares. Trata-se da falta de professores, tragédia anunciada com antecipação ao processo de escolha de aulas pelos profissionais. Esse problema há anos vem se arrastando, sem que o governo consiga equacionar e muito menos solucionar a questão.

Ainda que o número de efetivos cresça, não tem suprido a necessidade da rede. São 251.906 o total de professores e, destes, 55,31% são efetivos, 22,76% são temporários e 21,93% são estáveis. Embora não tenham passado por concurso, tornaram-se estáveis por legislação constitucional.

Os temporários estão espalhados pelo Estado todo num total de 57.329. São 28 mil no interior, 29 mil na Grande São Paulo e 10.700 na capital. Esses números representam mais de 20% de carência de professores, o que provoca uma instabilidade geral no início das aulas.

Vários são os motivos que geram essa situação como, por exemplo, o número de concursados que foram chamados a se efetivar e a resposta de apenas 1.500 que assumiram as aulas. Ou, nesse ano, a chamada para 56 mil profissionais, dos quais somente 29 mil responderam afirmativamente. Resta anunciar duas condições altamente desestimuladoras ao exercício do magistério: a longa maratona dos concursos e as péssimas condições de trabalho e salário a que são submetidos os docentes da rede pública estadual da Educação Básica.


*Bia Pardi é assessora de Educação da Liderança do PT na Assembleia Legislativa de SP

sábado, 13 de dezembro de 2014

ESCÂNDALO TUCANO DESVIOU 418 MILHÕES, EM SÃO PAULO!!!

sábado, 6 de dezembro de 2014

ESSE É O CARA QUE VAI "DEFENDER" SÃO PAULO NO SENADO?