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terça-feira, 27 de outubro de 2015

REINALDO AZEVEDO CONFESSA QUE ENTROU EM SURTO COM O FAVORITISMO DE LULA!


A pesquisa do Ibope, mostrando que Lula aparece como favorito para as eleições presidenciais de 2018 caíram como uma bomba na cabeça da Direita golpista. Apesar das distorções de sempre em prejuízo da Esquerda, o levantamento mostra três constatações interessantes ao debate político:
1) É impressionante que 23% dos eleitores consultados declarem seu voto em Lula, muito à frente de Aécio Neves, segundo colocado na eleição passada e, portanto, beneficiário do que os publicitários chamam de "recall" (lembrança do nome or marca depois de uma forte exposição). O discurso de nota única de Aécio, em defesa de um golpe de Estado sob formas judicial ou congressual, mostrou ao povo seu despreparo e total irresponsabilidade política. Sua rejeição aumentou e suas intenções de votos caíram. Fracasso total do discruso de ódio da Direita, sem projetos ou respeito ao Povo;
2) O descrédito crescente da classe política como um todo. Os políticos nunca foram muito amados no Brasil, como exceção, talvez, de Getúlio e Juscelino, mas ambos depois que deixaram o poder e, mais ainda, depois que morreram. Lula foi muito querido durante seus mandatos, e continua a fascinar uma fatia importante dos brasileiros e brasileiras, que demonstram conservar a gratidão pelos avanços sociais produzidos naqueles oito anos.
O espírito crítico sobre a classe política é  positivo, demonstra a vigilância do povo sobre os mandatários, e é a única forma de pressionar os detentores de mandatos a se manterem próximos à vontade popular. Ao contrário do que alguns pensam, a Democracia nunca está pronta; é um processo permanente, e a crítica popular, da mídia e da sociedade organizada em geral, é fator fundamental de aperfeiçoamento.
Porém, a desmoralização dos políticos como um todo, com chavões do tipo "todo político é ladrão", é um suicídio da sociedade. Nada acontece fora da Política, arte e ciência de se organizar a sociedade para proteger os mais fracos, estabelecer metas coletivas, mediar os conflitos de interesse, manter a coesão social, etc.
Alem disso, no vácuo aberto para ausência das lideranças políticas, só pode sobrevir o autoritarismo, o poder pode ser assaltado por um grupo restrito que promete "moralizar" a Nação - e a ditadura da minoria sempre acaba em falta de liberdades, favorecimento aos economicamente mais fortes e atraso cultural, entre outros pontos inevitáveis numa ditadura;

3) A total desmoralização dos maiores órgãos de Comunicação do país, que pregam abertamente um golpe de Estado, 24 horas por dia, no caso de rádio e TV, e em todas as manchetes de Política dos jornais e revistas. Um dos expoentes desta brigada do ódio ao PT, à Lula e à Dilma, Reinaldo Azevedo, que ocupa espaços no panfleto fascista semanal "veja", na Folha de S. Paulo e na rádio Jovem Pan (aquela sustentada pela propaganda do Governo Alckmin), confessou na rádio, nesta terça-feira, que estava "em surto" depois de comentar a pesquisa do Ibope. Cometeu erros primários, como dizer que Natal é a capital brasileira mais ao Oeste (é João Pessoa, como alguns ouvintes corrigiram a tempo). O "Rei do Esgoto" , como é conhecido nos meios jornalísticos e na blogosfera, passou uma hora xingando Lula e Dilma, caluniando vários petistas e insuflando o ódio nos seus eventuais ouvintes.
Era audível, no programa do Rei do Esgoto, a sua imensa frustração pelo fato de que sua pregação incessante, estridente, espumante de ódio, não produz nenhum resultado na opinião pública. Para ele, Lula deveria estar com 0,1% das preferências, e o candidato da Direita (ele deve sonhar com Bolsonaro, mas tem que se contentar com o Aécio Neves, o playboy do Leblon) com uns 80%....
Vamos nos debruçar sobre os dados da pesquisa, sem euforias, mas procurando entender seus múltiplos significados. Esses três, no entando, já nos saltam aos olhos.

(texto A. Barbosa Filho)

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

OPOSIÇÃO SABE QUE PERDE, E QUER IMPEDIR LULA DE DISPUTAR!


    Se Lula está “morto”, por que oposição tenta                 impedi-lo de disputar 2018?


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A menos que o distinto leitor viva em Marte ou Europa – satélite de Júpiter que os exobiólogos julgam ter condições de abrigar vida –, por certo vem ouvindo a oposição e a mídia dizerem que o ex-presidente Lula estaria politicamente “morto” devido à influência negativa que a queda de popularidade da presidente Dilma e do PT estaria exercendo sobre sua imagem.
Recentemente, um dos pistoleiros destacados pelos barões da mídia tucana para atirar todo santo dia contra o ex-presidente escreveu-lhe um “obituário” em artigo que, se não fosse a arrogância, seria simplesmente ridículo, já que se baseia muito mais na vontade do autor do que em fatos, os quais teimam em desmentir esse tipo de previsão fúnebre.
Trecho do texto do indigitado pistoleiro tucano reflete bem o clima que se tenta criar em relação a Lula:
Brinco que Lula é uma espécie de morto-vivo da política, um zumbi. No programa “Os Pingos nos Is”, que comando na Jovem Pan, a cada vez que cito seu nome, toco a música tema de “Walking Dead”. Acho a metáfora perfeita. Sustento que ele já está morto para a política, mas ainda não lhe passaram o recado. Por essa razão, fica perturbando o mundo dos vivos. De qualquer um e de qualquer lugar
Os fatos, porém, revelam que Lula perturba mesmo o mundo dos vivos, mas não o dos viventes. Perturba o mundo de espertalhões – do qual o termo “vivos” é sinônimo – como os que vêm alardeando um passamento que está por provar-se.
Não é por outra razão que oposição demo-tucano-midiática vem articulando medidas para, por via das dúvidas, tirar Lula de uma possível eleição em 2018.
A filha do ex-presidiário Roberto Jefferson (delator do esquema do Mensalão e hoje presidente nacional do PTB), a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), protocolou, recentemente, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 125/2015, que, se aprovada, impediria Lula de se candidatar à sucessão de Dilma Rousseff.
A oposição quer emplacar sistema vigente nos Estados Unidos em relação a ex-presidentes da República. A PEC 125/2015 proíbe reeleição por períodos descontinuados para cargos do Executivo, desde prefeitos até o presidente da República.
Ou seja: um presidente só poderia ser reeleito de maneira seguida, não podendo voltar a disputar uma eleição caso seja substituído. O mesmo aconteceria com governadores e prefeitos.
“O presidente da República, os governadores de Estado e do Distrito Federal, os prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos, poderão ser reeleitos para um único período subsequente, sendo proibida a reeleição por períodos descontínuos”, diz o quinto parágrafo do artigo 14 da proposta.
Assim como Lula, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney também ficariam inelegíveis.
O mais esclarecedor sobre essa “morte” de Lula que a oposição e seus pistoleiros na imprensa alardeiam é que a PEC 125/2015 cita o petista indiretamente: “Ademais, um candidato recorrente possui uma vantagem desproporcional e desleal sobre os seus adversários, visto que este já possui um nome e um legado já conhecido pelo povo”, conclui o texto.
Tem razão a filha de Bob Jeff: Lula possui um nome e um legado já conhecidos pelo povo. Nenhum defensor de Lula escreveria melhor. Claro que um aliado ou defensor declarado dizer isso dele pode parecer mero wishful tinkhing, mas a frase na boca de adversários figadais do ex-presidente denuncia que a tal morte alardeada está longe de acontecer.
E para quem possa pensar que se trata de iniciativa isolada, segundo o portal UOL o plano para impedir que Lula dispute a eleição presidencial de 2018 “une a oposição”. Ou seja, os políticos assumidos de oposição não dão um tostão furado pela análise do pitbull da Veja e da Folha de São Paulo sobre a tal “morte” do ex-presidente.
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Nesse aspecto, comparar Lula com os zumbis da série de TV ianque “Walking Dead” também faz algum sentido, mas não pelo que diz o reaça esquisito de Veja/Folha. É porque os “vivos”, ou melhor, os espertalhões da oposição e da mídia têm tanto medo de Lula quanto os mocinhos da série televisiva têm dos mortos-vivos, que podem ser pisoteados, fuzilados, espancados, mas não morrem nem a pau.
Contudo, segundo a Constituição Cidadã de 1988 a proposta da tal Cristiane Brasil – não parece nome de chacrete ou bailarina do Faustão? – não parece ter lá muitas chances de ser aprovada.
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é uma atualização, um emendo à Constituição Federal. É uma das propostas que exige mais tempo para preparo, elaboração e votação, uma vez que modifica a Constituição Federal. Em função disso, requer quórum quase máximo e dois turnos de votação em cada uma das Casas legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Quando uma PEC chega ou é criada na Câmara dos Deputados, ela deve ser enviada, antes de tudo, para a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJ). É nesse ponto que começa seu caminho pela Câmara, a chamada tramitação, rumo à aprovação.
Aprovada a proposta na CCJ, o presidente da Câmara cria uma Comissão Especial para o chamado exame de mérito, ou seja, a análise de seu conteúdo, que tem prazo de 40 sessões ordinárias para analisar o texto.
Aprovada na comissão, a PEC está pronta para votação em plenário. Entretanto, há algumas regras a serem seguidas. É necessária a aprovação em dois turnos, com espaço de pelo menos cinco sessões entre um turno e outro. Esse prazo é chamado de interstício.
Para ser aprovada, a proposta deverá obter os votos de três quintos, no mínimo, do número total de deputados da Câmara em cada turno da votação. Ou seja, aprovação de 308 dos 513 deputados.
O Presidente da Câmara mandará a proposta aprovada para o Senado onde tramitará segundo as regras de seu Regimento Interno que é diferente do da Câmara. No Senado, a proposta irá apenas para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), que dará parecer sobre todos os seus aspectos. O Regimento do Senado não distingue admissibilidade e mérito. A comissão tem prazo de 30 dias para dar o parecer.
Aprovada na CCJ, a proposta segue diretamente para o plenário, que abre prazo de cinco sessões para discussão. A aprovação também se dá em dois turnos, com votação favorável mínima de 60% dos senadores em cada um dos turnos. É necessário, na legislatura atual, aprovação de 49 dos 81 senadores.
Caso a PEC que saiu da Câmara não tenha sido alterada pelo Senado, o texto é promulgado em sessão no Congresso pelo Presidente da República. Se tiver sido alterada, o processo recomeça inteirinho.
Convenhamos, é muito trabalho a ser feito por quem escreve ou fala, aparentando toda a “convicção” do mundo, que o alvo de tudo isso está “morto”.
Lula, porém, não está morto coisa nenhuma. Como diz a PEC que visa impedi-lo de disputar a eleição presidencial de 2018, o ex-presidente “possui uma vantagem desproporcional e desleal sobre os seus adversários, visto que este já possui um nome e um legado já conhecido pelo povo”. Queiram os pistoleiros da mídia tucana ou não.

http://www.brasil247.com/pt/colunistas/eduardoguimaraes/197082/Se-Lula-est%C3%A1-%E2%80%9Cmorto%E2%80%9D-por-que-oposi%C3%A7%C3%A3o-tenta-impedi-lo-de-disputar-2018.htm


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

DIREITA CHORA, MAS HADDAD MELHOROU O TRÂNSITO EM S. PAULO!


'Paradoxo Haddad' ampliou velocidade nas marginais

O prefeito Fernando Haddad com o meu livro "O Brasil na 'era dos imbecis' - o discurso de ódio da Direita"
Alguns grandes portais têm, nos últimos dias, divulgado informações interessantes a respeito dos primeiros resultados concretos referentes à redução da velocidade máxima permitida nas avenidas marginais, em São Paulo, medida polêmica instituída pelo prefeito Fernando Haddad, do PT. Assim que Haddad anunciou que a velocidade máxima nas principais vias da cidade (especialmente nas marginais) seria reduzida, teve início uma autêntica cruzada contra o prefeito. Não faltaram as acusações de "incentivo à indústria das multas" e, no campo das críticas mais racionais, cidadãos alegaram que não haveria sentido em se fazer os motoristas demorarem ainda mais em seus deslocamentos diários. Foram feitas contestações a essas críticas por meio da divulgação de estudos empíricos realizados em outras cidades do mundo, estudos que provavam que não haveria redução significativa no tempo de deslocamento com a redução da velocidade máxima na proporção que se propunha para São Paulo, mas sempre a tréplica era algo como "não se pode comparar essa cidade com São Paulo". Contas simples demonstravam, ainda, que, na maior parte dos deslocamentos, o motorista eventualmente poderia demorar apenas alguns minutos a mais, o que certamente não seria relevante diante da provável redução do número de acidentes e de mortes, mas mesmo este argumento não teve receptividade.
Pois bem. O que os números divulgados mostram é que, após seis semanas do início da redução da velocidade, os acidentes com vítimas caíram 27%, acidentes com mortes diminuíram 50%, e, o que é mais surpreendente, a lentidão caiu 22% no pico da tarde e, na cidade como um todo, a lentidão no período vespertino caiu 19%. Quanto à redução dos acidentes em geral e dos acidentes com vítimas em particular, parece difícil que se questione os dados: é até mesmo intuitiva a relação inversa entre velocidade e probabilidade de ocorrência de acidentes e da provável gravidade desses eventos. Já com relação à redução da lentidão, a dúvida pode ser efetivamente mais legítima: como é possível que a redução da velocidade máxima gere redução da lentidão, se o lógico a se esperar seria exatamente o oposto? Este é o "paradoxo de Haddad", e tem duas explicações.
Em primeiro lugar, a redução do número de acidentes influi positivamente na fluidez do trânsito. Quem conhece a dinâmica das marginais paulistanas sabe que um acidente, mesmo que bastante simples e sem maiores consequências materiais ou humanas, e ainda que os veículos envolvidos permaneçam apenas alguns minutos parados em uma das pistas do leito carroçável, costuma provocar lentidão e mesmo congestionamentos de vários quilômetros, e que, mesmo após a remoção dos veículos e normalização da passagem, essa lentidão demora muito a se dissipar. É claro, portanto, que quanto menos acidentes (especialmente os mais graves, que chegam a fechar uma ou mais pistas das marginais por algumas horas) maior a fluidez. Além disso, há outro aspecto interessante, publicado e demonstrado por engenheiros de trânsito brasileiros e de outros países. Sob determinados parâmetros (e ao que tudo indica a redução nas marginais se enquadra neles), a redução da velocidade máxima, abstraída a questão dos acidentes, tende a aumentar a velocidade média, pois mais veículos podem ocupar a mesma área da avenida ao mesmo tempo.
De qualquer forma, deixando-se de lado os elementos teóricos, o fato é que os números demonstram que efetivamente a redução da velocidade máxima aumentou a velocidade média nas marginais. É claro que é perfeitamente legítimo o debate a respeito de questões pontuais da medida (por exemplo, se a velocidade máxima em uma ou outra pista é a adequada ou se poderia ser ligeiramente maior, etc.) - me parece cristalino que nenhuma medida administrativa como esta é um "pacote fechado", imune a reavaliações e ajustes. O que salta aos olhos em São Paulo, porém, é a má vontade de significativa parcela da população com relação ao prefeito Haddad, má vontade esta que obstrui a racionalidade e torna a discussão meramente emocional, quase sempre vinculada a paixões políticas e não a uma genuína preocupação com os problemas da cidade. Talvez o maior "paradoxo de Haddad" seja o fato de ele ser sistematicamente apedrejado mesmo quando, inquestionavelmente, ele acerta.


Site 24/7

quinta-feira, 30 de julho de 2015

ALCKMIN COMPRA A JOVEM PAN E A CBN, MAS NÃO O CHARLIE HEBDO...

Charlie Hebdo aborda tema tabu da mídia brasileira


(do site da ABRAJI, reproduzido no GGN, de Luis Nassif)9
Charlie Hebdo publica reportagem ilustrada sobre crise da água em São Paulo 


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O cartunista Riss, diretor do Charlie Hebdo, fez um pedido aos organizadores do 10º Congresso da Abraji: durante sua passagem pelo Brasil, queria cobrir a escassez de água em São Paulo e entender como os 11 milhões de moradores estavam se adaptando à estiagem.
A equipe da Abraji acompanhou o jornalista em visitas a comércios e residências na zona Oeste da cidade e articulou uma excursão à represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira. A viagem de 150 km foi feita em viaturas blindadas da Polícia Federal e em companhia do grafiteiro Thiago Mundano, um dos artistas que têm acompanhado e retratado a crise de abastecimento. É dele o famoso grafite que dá as boas-vindas ao "deserto da Cantareira".
Riss pretendia visitar uma favela para saber exatamente como a crise de abastecimento tem afetado a população mais pobre da cidade. Por segurança, os agentes da Polícia Federal excluíram essa possibilidade.
A reportagem em quadrinhos, publicada na edição nº 1.200 do jornal, descreve técnicas usadas por moradores para reaproveitar água, menciona o uso de copos descartáveis em lanchonetes e nota que, com as torneiras secas, São Paulo é cortada por grandes rios – transformados em esgoto a céu aberto.
O cartunista também menciona que a Sabesp tem papéis negociados na bolsa de Nova York e pergunta, observando o famoso relógio de água do Shopping Iguatemi, se a água será em breve um produto de luxo.
Riss esteve no Brasil para participar do 10º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado pela Abraji no começo do mês.
Abaixo, a reprodução da reportagem em quadrinhos. Clique neste link para fazer o download da imagem em tamanho grande:

quarta-feira, 15 de julho de 2015

VERGONHA - JOVEM PAN RECEBE $$$ PARA FAZER POLÍTICA FASCISTA!

Nos últimos anos, sinto vergonha de lembrar que trabalhei na rádio Jovem Pan. Ela transformou-se numa emissora particular da direita política mais atrasada e cheia de ódio. Sua "linha editorial" é o golpe de Estado, defendido abertamente por gente como Sheherazade, Reinaldo Azevedo e Marco Antonio Villa. Todas as pessoas entrevistadas têm que criticar a Dilma, o Lula, o PT ou o Haddad - ou a entrevista não vai ao ar. Isso chama-se censura, e é proibido no Brasil, por lei. Agora surge a revelação comprovada de que a rádio recebe "por fora" para fazer sua campanha golpista e fascista, e que até repórteres ganham uma "caixinha" quando fazem matérias contra o PT. Além de protegerem tudo que seja do PSDB, começando pelo governo Alckmin e sua falta d'água. Uma vergonha!

O jabá e o “jornalismo” da Jovem Pan. 

Por Kiko Nogueira




Ela
Ela

A Piauí conta que a Jovem Pan veicula propaganda do governo Alckmin disfarçada de reportagem. O ouvinte é premiado com “publieditoriais” sem qualquer aviso. O Metrô, lê-se na revista, investiu 235 mil reais na Pan neste ano. Em 2014, esse valor chegou a um milhão de reais.
O valor pago pela Sabesp não é revelado. Mas a emissora cobre a crise de falta d’água em São Paulo de uma maneira original: só boas notícias, como se pode verificar no site oficial da rádio.
Em abril, o jornalista Luiz Antonio Cintra publicou no Viomundo um relato didático de como as coisas funcionam. Cintra estava ajudando a dar sustentação aos comentários do publicitário Mauro Motoryn (mais conhecido por servir de escada para Marco Antonio Villa num programa em que os dois debatem).
Ele lembra que Motoryn acatou uma sugestão de falar dos problemas no Sistema Cantareira. Não foi muito longe. Um “supervisor” da Pan entrou no estúdio. “Mauro, aí não… aí não, Mauro. desse jeito fica ruim pra gente… Melhor não falar de água por enquanto, a Sabesp está colocando uma grana na rádio. Não tem outro assunto, não?”, disse o funcionário, de acordo com Cintra.
Providenciou-se outro assunto.
A Piauí cita também um dinheiro desembolsado pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, atual ministro das Cidades. Durante sua gestão, jornalistas recebiam até 10 mil reais a mais por “matérias” favoráveis.
Uma fonte do DCM que trabalhou na Câmara Municipal na época me diz que Kassab dava aos vereadores da base aliada um “mensalinho” para bancar programas radiofônicos. Além da Pan, Tupi e Capital também entravam no bolo.
Quem conhece um pouco a Jovem Pan pode tudo, menos se surpreender. Isso é o clássico jabá, uma especialidade do meio que a empresa de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o “Tutinha”, elevou ao estatuto de arte.
Jabá é, pura e simplesmente, um suborno. No mundo do FM, serve para gravadoras promoverem artistas. Ou se paga, ou a música não toca.
Tutinha sempre carregou a fama nacional de “jabazeiro”. Numa entrevista à Playboy, ele declarou que não se importava com o rótulo e que fazia, na verdade, “acordos comerciais”.
“Hoje chegam 30 artistas novos por dia. Por que eu vou tocar? Eu seleciono dez, mas não tenho espaço para tocar os dez. Aí eu vou nas gravadoras e para aquela que me dá alguma vantagem eu dou preferência”, disse. “Eu tocava, mas queria alguma coisa. Promoção, dinheiro.”
O “extra” para o reportariado elogiar o governo também é uma prática antiga. André Midani, ex-presidente da extinta CBS e da Warner, responsável por lançar boa parte das bandas dos anos 80, explicou o mecanismo para a Folha. 
“O que aconteceu é que os funcionários de rádio não ganhavam e não ganham muito dinheiro. São salários modestos. Então no início o disc-jóquei encontrou nessa manobra um meio de ganhar um pouco mais”, disse. Os donos, prossegue Midani, “ficavam contentes, pois não tinham que aumentar os salários. Mas, na medida em que a soma de dinheiro foi ficando maior, começaram a pensar: ‘E eu nessa história?’”.
Para Midani, Tutinha fazia isso de “forma profissional”. “Armava-se quase uma operação de marketing genuína”, definiu.
Não existe quase genuíno, como não existe semi virgem. O modus operandi da emissora de Tutinha no jornalismo é o mesmo da música — área em que acumulou know how ao longo de décadas. Foi ali que Tutinha, filho do fundador, cresceu. Entre suas criações está o Pânico. Na Wikipedia, ficamos sabendo que ele “lançou do anonimato à fama os apresentadores Luciano Huck e Adriane Galisteu”. Desde junho de 2014, é o presidente do grupo.
Com a derrocada da indústria fonográfica, Tutinha e sua Jovem Pan tiveram de buscar outras fontes de receita, mas o método não difere. Ele já chegou a falar que queria “ser menos dinheirista” à revista Trip. “Parece demagogia, mas é verdade”, disse. “Caceta, que é que eu tô fazendo pros outros? Grande merda tudo dar certo e não fazer nada pros outros!”.
Bem, o que ele fez pelos outros é uma usina de ódio partidário, em que propaganda é travestida de jornalismo. O jabá a serviço do combate à corrupção.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-jaba-e-o-jornalismo-da-jovem-pan-por-kiko-nogueira/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

CONCESSÃO PÚBLICA, JOVEM PAN VIROU APARELHO GOLPISTA!

A Jovem Pan se transformou numa célula de propaganda da direita raivosa


A Jovem Pan deixou de ser uma rádio. É, hoje, um centro de propaganda de ideias terrivelmente reacionárias.
Os ouvintes são bombardeados com comentários de extrema direita produzidos por Joseval Peixoto, Reinaldo Azevedo, Rachel Sheherazade e José Neumanne, para citar alguns.
Por trás disso está o dono, um eterno adolescente conhecido como Tutinha, ao qual se atribui a autoria da infame foto em que um herdeiro do Estadão, numa passeata pró-Aécio, erguia uma placa na qual mandava a Venezuela “se foder”. Se agiram em dupla, Debi e Loide não fariam coisa melhor.
Rádio é uma concessão pública, assim como tevê. Mas ao longo dos anos, no Brasil, emissoras de rádio e tevê foram sendo usadas para defender as ideias, e sobretudo os interesses econômicos, de seus donos, como é o caso da Jovem Pan.
Quando falo em concessão pública, entenda: o negócio caiu no colo de amigos do poder. Ganharam de graça a concessão, e com ela anúncios, financiamentos – tudo aquilo, enfim, que deriva do dinheiro do contribuinte.
O caso clássico é Roberto Marinho.
Nas memórias da Globo, o atual diretor geral do grupo, Carlos Shroeder, se derrama em bajulações ao companheiro Roberto Marinho. Nas palavras maravilhadas de Schroeder, Marinho construiu a Globo depois dos 60 anos.
Um dia essa história terá que ser contada direito.
Até um macaco faria a Globo, com as mamatas que Roberto Marinho recebeu da ditadura militar em troca de, para usar as palavras dele mesmo, ser o “melhor amigo” dela na imprensa.
Concessão, publicidade federal copiosa, financiamentos a juros maternos, certeza de impunidade em qualquer problema jurídico ou tributário: quem não faria uma emissora nestas condições?
Enquanto não dispôs de privilégios de ditadores, Roberto Marinho foi o que foi realmente: o dono de um jornal secundário no Rio, uma caricatura diante do líder Jornal do Brasil.
De volta à Jovem Pan.
Seus ouvintes são bombardeados por mensagens raivosas ultraconservadoras. Quem anuncia? O dinheiro público marca, como sempre, presença. No site, vi a Sabesp – de bolso raspado para dar água ao paulista, mas com recursos para colocar na Jovem Pan – e a Câmara Municipal de São Paulo.
Imagino que a publicidade da Câmara seja inercial, e tenha vindo dos dias de Serra e Kassab.
Mas hoje o presidente é José Américo, do PT. Ele já viu como o PT é tratado na rádio que ajuda a bancar?
“A gestão de Haddad é uma piada”, peguei ao acaso no site da rádio. O autor é Reinaldo Azevedo.
Joseval Peixoto, aos 78 anos o decano dos arquidireitistas, lamenta num comentário que não se fale no Congresso em impeachment pelo “crime de responsabilidade fiscal” de Dilma.
Foi ele que apresentou, num vídeo, Rachel Sheherazade como o grande reforço do jornalismo da Jovem Pan, em novembro passado.
Sheherazade, na Jovem Pan, logo mostrou a mesma graça que exibia no SBT. Num comentário recente, recriminou os brasileiros por terem perdido a capacidade de se indignar.
Isso porque uma pesquisa do Datafolha dizia que para os entrevistados Dilma é quem mais combate a corrupção entre os presidentes brasileiros.
Querida Rachel, ouso discordar de você.
Foi exatamente pela indignação em massa que Silvio Santos transformou você numa morta viva no SBT depois do histórico apoio aos justiceiros.
Zumbi no SBT, Sheherazade, para suas viúvas, pode ser ouvida agora na Jovem Pan.
Como sempre, sob o patrocínio do dinheiro público – e de donos de concessão que usam o presente que receberam para defender os interesses deles, deles e ainda deles.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-jovem-pan-se-transformou-numa-celula-de-propaganda-da-ultradireita/

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

FAZ PARTE DO GOLPE DOS DERROTADOS CALUNIAR O LULA

A má fé obtusa com que o Globo noticiou o apartamento de Lula


Lula não é Mujica, sabemos todos.
Mas quem é? Francisco, o papa. E vamos parando por aí.
Isto posto, é absolutamente canalha o destaque dado pelo Globo à informação de que Lula tem um tríplex no Guarujá.
É o tipo de coisa que, editada desonestamente, só serve para alimentar a ignorância estridente dos analfabetos políticos de direita.
Vamos começar pelo seguinte: Lula tem condições para comprar um apartamento avaliado em 1,5 milhão de reais?
Ora, Lula é um dos palestrantes mais bem remunerados do mundo. Palestras de estrelas do circuito mundial giram em torno de 100 mil dólares.
Isso quer dizer o seguinte: com um punhado de palestras, não mais que isso, ele pode comprar um apartamento como o que o Globo, com a Veja na esteira, noticiou com alarde.
Fora isso, Lula tem sua pensão presidencial. Finalmente: 67 anos é uma idade em que pessoas bem sucedidas como ele, ou muito menos que ele, podem já ter acumulado um respeitável patrimônio legítimo.
Muito mais estranho, para ficar em imóveis e na Globo, foi a notícia de que a apresentadora Patrícia Poeta estava comprando, aos 38 anos, um apartamento 15 vezes mais caro na avenida Atlântica, no Rio.
Ainda no campo imobiliário, por que o apartamento de Lula é notícia, para o Globo, e o de Joaquim Barbosa em Miami não?
O valor é mais ou menos o mesmo, segundo se noticiou. Com o detalhe de que, para fazer a compra em Miami, Joaquim Barbosa inventou uma pessoa jurídica que lhe permitiu fugir de impostos americanos.
Este tipo de comportamento – denúncia é contra aqueles de quem não gostamos – ajuda a entender a imensa rejeição que tantos brasileiros têm pelas grandes empresas jornalísticas.
O Globo ludibria seus leitores ao não colocar a informação do apartamento sob o devido contexto.
A Veja, ao reproduzir o Globo, faz o que sempre faz: panfletagem, em vez de jornalismo. E o resto, bem, é o resto. Na Jovem Pan — que vai se tornando reduto do que há de mais reacionário na mídia — Rachel Sheherazade falou sobre o “chiquérrimo” apartamento de Lula, e conseguiu citar seu irmão de alma Rodrigo Constantino.
Constantino escreveu, segundo Sheherazade, que se Boulos, do MSTS, souber do triplex, pode ter a ideia de colocar lá várias famílias de sem teto. Bem, o tamanho do imóvel, segundo o Globo: 297 metros quadrados. A sala de Roberto Marinho, na sede da Globo, na qual estive mais de uma vez, tinha mais que isso.
Lula é uma saudade para milhões de brasileiros e para a mídia, que não se conforma com isso, uma obsessão.
A tal ponto chega tal obsessão que hoje no site da Folha Ronaldo ‘Quem?’ Caiado ficou por várias horas na primeira página.
O que ele fez para merecer a honraria?
Disse, do alto de sua clarividência, que Lula não tem “a menor chance” em 2018. O morto-vivo Caiado descobriu que para ser objeto dos holofotes basta falar mal de Lula.
Fazer previsões sobre 2018 agora, quando Dilma sequer iniciou o segundo mandato, remete a uma frase clássica de Keynes. “A longo prazo estaremos todos mortos.”
As grandes empresas de jornalismo, com sua obtusidade desonesta, provavelmente estarão mortas em prazo mais breve, para o bem da sociedade.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-ma-fe-obtusa-com-que-o-globo-noticiou-o-apartamento-de-lula/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

OUVINTES DO REI DO ESGOTO PEDEM IMPEACHMENT: ERAM 30!!!!

Manifestação pedindo impeachment de Dilma reúne 30 pessoas na Zona Oeste de SP

Ato na região do Largo da Batata teve a confirmação de 30 mil pessoas nas redes sociais

POR 


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

DILMA, ACLAMADA NA BAHIA, DÁ IMPORTANTE ENTREVISTA

Na campanha, em Feira de Santana, com Rui Costa, recorde de povo.

Dilma agradece do povo baiano em entrevista de rádio
 Escrito por Daniel Pearl Bezerra


A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, concedeu entrevista para um pool de rádios baianas, nesta quinta-feira (09). A entrevista foi conduzida pelo comunicador Mário Kertesz, durante o Jornal Bahia no Ar, e foi transmitida ao vivo pelas emissoras de rádio Líder FM (Irecê), Sociedade AM (Feira de Santana), Grupo Lomes, Regional e Morena (Serrinha), Rede Real (Lauro de Freiras), Digital (Alagoinhas), Jovem Pan e Eldorado (Feira de Santana), Liderança (Cruz das Almas), Pataxos (Itabela), Planalto (Euclides da Cunha), Litoral (Ituberá), Ubatã FM (Ubatã), Cidade (Itapetinga), Regional (Camaca).
Na Bahia, a presidenta recebeu um dos maiores percentuais de votos no primeiro turno, 61,44%, o equivalente a mais de 4,2 milhões de votos válidos. “Isso me prova que o que a Bahia e o Nordeste precisavam era de oportunidades. Nós fizemos um investimento importante em infraestrutura nessa região. Fico muito feliz em ver que a Linha 1 do metrô, da Estação Lapa até Retiro, está funcionando. Mas, eu vou ficar mais feliz ainda quando eu vier aqui inaugurar a Linha 2, até o aeroporto. Eu também acho que a Linha Expressa foi uma grande conquista pra cidade porque ela alivia o trânsito pesado, mas também beneficia todo o transporte de carga até o porto”, citou Dilma.
A presidenta disse que um dos investimentos mais importantes de seu governo no Nordeste foi em relação à segurança hídrica, não só em relação à Transposição do São Francisco, mas obras como a Adutora do Algodão e Sistemas Adutores de Jacobina, na Bahia. “Eu acho que vai ser fundamental para mudar a realidade da região inteira. Nós queremos tornar perenes 1 mil km de rios em todo o Nordeste”, afirmou.
Em Salvador, aclamação popular.

Sobre a reta final das eleições presidenciais, Dilma afirmou estar tranquila, pois confia no voto da população. “Acredito que vão pensar no que é bom pro futuro do País, no que vai conduzir o Brasil para o caminho da prosperidade. Vão fazer um balanço do que foi conquistado nos últimos anos”, disse. “Sempre lutamos pelas conquistas, mas é absolutamente necessário que se lute por mais diretos, mais oportunidades, mais políticas sociais, mais empregos. Estamos chegando aos patamares mais baixos de desemprego nos últimos anos”, continuou.
“Temos que lutar pelas nossas conquistas”, afirmou Dilma, que vê na eleição uma discussão fundamental. “Defendo a apresentação de propostas políticas. Agora, discordo da discussão feita no baixo nível, destilando ódio, que às vezes aparecem. Essa história de dizer que nossos votos são de pessoas ignorantes, mostra simplesmente o preconceito e o desconhecimento. As pessoas não são ignorantes. O povo brasileiro é esperto informado e tem ideias próprias”, defendeu, dizendo que essa é uma visão absolutamente preconceituosa e elitista. “É um desrespeito com a população, é uma fórmula velha que eles têm de tratar a questão. Como não andam no meio do povo, querem desqualificar a qualidade de povo”, continuou.
Mais Educação
Uma das grandes conquistas do Governo Federal nos últimos anos foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Em oito anos de governo, o PSDB fez apenas 11 escolas técnicas. Em meu período de governo fiz 208 e no do Lula, foram 214. Acabamos com essa lei anterior de que não se podia construir escola técnica federal. Somando os 12 anos, são 420 escolas técnicas no Brasil todo”, disse a presidenta.
Isso possibilitou a exitosa parceria com Sistema S, para a realização do Pronatec, que fornece, de forma totalmente gratuita, cursos de ensino técnico e qualificação técnica. A proposta de Dilma para o próximo governo é colocar à disposição da população mais 14 milhões de vagas no programa, como uma importante alternativa para o brasileiro poder concluir o ensino médio já com melhores possibilidades de ingressar no mercado de trabalho e de se qualificar para o emprego.
Segundo a presidenta, a Bahia bate recordes no Pronatec, foram 462 mil matrículas. “Beneficia também a classe média, o microempreendedor individual, todo mundo. Além disso, o PROUNI e o FIES garantem o acesso ao ensino superior para milhares de jovens que nunca puderam sonhar em entrar em uma faculdade privada”, afirmou. “Temos foco nos mais pobres, mas fizemos políticas para a classe média ascendente que nós mesmos criamos. Nos governos anteriores o ensino federal foi sucateado”, disse Dilma.
Dilma também defende que o Governo Federal passe a ter corresponsabilidade em relação à segurança pública. “O crime organizado age no Brasil de forma coordenada nacionalmente. Ainda agimos de forma fragmentada. Tivemos um grande êxito na Copa do Mundo, com a criação dos Centro de Controle e Comando, que nos permitiu atuar integradamente, com policias federais, estaduais e as Forças Armadas. Achamos que isso tem que ser mantido, alterando a Constituição, para o governo federal possa se mobilizar solidariamente aos Estados”, ponderou.
Segundo a presidente, essa ação coordenada vai garantir maior proteção nas fronteiras dos estados, que hoje limitam a ação das policias. Integração é essencial. “Acredito que essa coordenação integrada das polícias é imprescindível, única forma de ação forte e consistente contra o crime. Antes do Lul, o Governo Federal lavava as mãos, nós não. Aprendemos com um exemplo extremamente positivo, que foi na Copa. O Brasil pode se livrar do crime organizado”, exaltou Dilma.


Mais Cultura
“Acredito que Cultura é uma das áreas estratégicas para uma nação que está em processo de consolidação de desenvolvimento, se transformando em nação mais rica, com necessidade de olhar para si mesmo”, disse Dilma, que defende a implementação de políticas que incentivem pontos de cultura e que explorem criatividade e capacidade do Brasil.
Para a presidenta, é importante combinar os pontos de cultura com políticas que dizem respeito ao estímulo da produção cultural, como o Brasil de Todas as Telas, que beneficia o setor audiovisual. Com o programa, as TVs a cabo passaram a ter cota mínima para comprar e divulgar a produção nacional. “Há também ações de incentivo à recuperação de cinemas, dos locais de projeção de filmes no interior do País, que tinham praticamente desparecidos. Essa ação é importante não apenas para a projeção de filmes, mas para o convívio da população, que pode usar o espaço para várias atividades culturais”, disse Dilma.
Outra importante aposta do Governo Federal no âmbito da Cultura, foi a criação do PAC Cidades Históricas, que propicia a recuperação de construções com importância histórica no País, como, por exemplo, a Igreja do Bonfim, na Bahia. “Foram R$ 200 milhões investidos só em Salvador dentro dessa linha. O turismo religioso é importante para o Brasil, como o santuário da Irmã Dulce, que atrai milhões de fiéis que reconhecem nela um exemplo e padrão de moralidade, dedicação aos pobres e fraternidade, valores que queremos ver cultivados na sociedade brasileira”, exaltou a presidenta.
Autor: Equipe Dilma Rousseff
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